Cidadeverde.com

Osmar Terra volta a dizer que 'quarentena está quebrando o País'

Apesar de o Ministério da Saúde, cientistas de todo o mundo, médicos e governos terem comprovado que o isolamento social é a melhor medida preventiva para segurar a explosão da pandemia e exatamente no dia em que o Brasil deve superar o número oficial de mortos anunciados pela China, com mais de 4 600 vítimas fatais do coronavírus, o ex-ministro da Cidadania Osmar Terra voltou a criticar nesta terça-feira, 28, as quarentenas em vigor no País.

Numa rede social, Terra voltou a dizer que o isolamento social não tem ajudado a segurar o aumento explosivo de pacientes de covid-19 em hospitais. "Para que era mesmo a quarentena imposta pelos governadores? P achatar a curva de progressão do coronavírus? Pois é..não aconteceu.A quarentena não reduziu um caso da doença e está quebrando o país, inutilmente! Vejam progressão da curva no Brasil em 45 dias. Parece achatada? Não".

Na segunda, 27, já sob a gestão do ministro Nelson Teich, o próprio Ministério da Saúde reafirmou que a medida é necessária para manter o controle da situação.

Isolado dentro do próprio governo, Osmar Terra tem insistido em suas teorias, as quais, dia após dia, são esvaziadas pelos fatos Três semanas atrás, no dia 9 de abril, foi flagrado pela CNN em uma conversa com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, na qual dizia que o coronavírus deve fazer "entre 3 mil e 4 mil mortos", o que classificou como "menos do que uma gripe sazonal"

Ontem, o Brasil registrou 4.543 mortes e 66.501 casos confirmados em todas as unidades federativas, de acordo com o Ministério da Saúde. Mais de 300 mortes têm sido registradas diariamente e o próprio governo admite que o pico da doença ainda não chegou nas maiores cidades do País.

Fonte: Estadão Conteúdo

#Mundoempausa: fotógrafa do Cidadeverde.com retrata rotina de famílias no isolamento social

  • vendas_de_mascaras_-9.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-67.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-65.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-64.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-63.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-62.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-57.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-56.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-55.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-54.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-51.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-50.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-49.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-47.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-46.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-45.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-42.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-41.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-38.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-35.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-34.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-31.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-27.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-26.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-24.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-22.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-21.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-20.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-15.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-14.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-12.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-11.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-4.jpg Roberta Aline / Cidade Verde
  • vendas_de_mascaras_-3.jpg Roberta Aline / Cidade Verde

A mudança na rotina de diferentes famílias teresinenses com o isolamento social durante a pandemia da covid-19 foi registrada em projeto documental da fotógrafa do portal Cidadeverde.com, Roberta Aline com texto da jornalista Déborah Radassi. Gerações passaram a ter que conviver com um momento de confinamento social que atingiu todo o planeta e desacelerou o ritmo de grandes cidades.

“Querendo ou não, a gente mudou nossa rotina, aprendeu a amar, aprendeu a ter mais tempo pros filhos, para a família. Aprendeu que a gente sempre precisa de alguém ao nosso redor, e alguém sempre precisa da gente”, contou Roberta Aline que flagrou momentos de carinho entre familiares que passaram a conviver mais tempo durante o isolamento.

Para a fotógrafa, a mudança na rotina modificou a percepção das pessoas sobre as relações familiares e a noção de tempo. “A gente percebeu que o mundo não era como a gente via. Diante dessa pandemia a gente pode perceber que sozinho a gente não consegue, que a gente tem tempo sim para trabalho, para brincar para amar”, disse Roberta 

A jornalista Déborah Radassi aponta que o olhar para outras realidades sociais traz uma melhor compreensão sobre a situação.

“Essa pandemia, esse momento vai muito além do que eu penso, vai muito além da minha realidade, do que eu imagino. Quando a gente se abre para ver outras histórias e outras pessoas, é o momento que a gente se coloca no lugar delas, é o momento em que a nossa sensibilidade está presente, é o momento em que a gente pensa no outro”, disse. 

Afetividade

Roberta Aline acredita que compartilhar esses momentos de afeto é uma saída otimista para enfrentar o tédio e desespero diante das incertezas. “Quis tocar as pessoas nesse olhar. Apesar da pandemia estar sendo uma coisa muito triste, que ela também tem um pouco de alegria dentro da sua casa, que a gente pode chegar e ter o amor do filho, da mãe, quis tocar nesse lado da rotina”, revela.

Isolamento e classes sociais

A fotógrafa também revela suas impressões diante do contraste de realidades sociais das famílias retratadas.

“Tem muitas pessoas que são felizes no isolamento com internet, com seu brinquedo, com celular, com filmes, com tudo. Mas tem pessoas que não têm isso. Quis também passar esse contraste de diferença. Enquanto muitas pessoas reclamam tendo tudo, tem pessoas que não reclamam e não tem nada e mesmo assim elas são felizes”.

Valmir Macêdo
[email protected]

Adiamento da eleição altera prazos do calendário eleitoral, diz advogado

A pandemia causada pelo novo coronavírus mudou a rotina do mundo em 2020, causando o adiamento ou cancelamento de vários eventos, celebrações e atos, dentre outros. No Brasil, um dos pontos em questão é em relação as eleições deste ano, marcadas para 4 de outubro. Até o momento, o Congresso Nacional não se posicionou sobre a possibilidade de adiamento. Caso isso ocorra, segundo juristas, todo o calendário sofrerá alterações, inclusive o prazo de desimcompatibilização, que varia de 6 a 3 meses antes do pleito.

“Um eventual adiamento de eleição vai impactar em todos os prazos da justiça eleitoral. Esses prazos são definidos tendo como ponto base a eleição. A desimcompatibilização pode ocorrer 6 meses antes do pleito ou então 3 meses antes - que é o do servidor público comum”, explicou o advogado e especialista em direito eleitoral, Emanoel Fonseca.

Quem ocupa cargo que se enquadra na desimcompatilibilização de 6 meses antes do pleito, como por exemplo advogado, dirigentes de autarquias, policiais e secretários municipais – teve que se afastar no último dia 4 de abril.

Segundo o advogado, o adiamento da data da eleição depende exclusivamente do Congresso, já que é preciso uma emenda à Constituição.

“Com adiamento, os prazos vão contar da data nova da eleição. Não é necessário o entendimento do TSE, é necessária uma emenda à Constituição que vai alterar o artigo 77”, explicou Barbosa.

Foto: Reprodução/ TV Cidade Verde

Hérlon Moraes
[email protected]

Canto do Buriti registra primeira morte por Covid-19 e Piauí contabiliza 22 óbitos

Foto: Izabella Pimentel/Cidadeverde.com
 

O Piauí contabilizou no início da tarde desta terça-feira(28), a 22 morte por Covid-19. Uma mulher, de 83 anos, natural de Canto do Buriti, faleceu no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano (a 240 km de Teresina).  

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), a idosa tinha histórico de problema cardíaco e hipertensão. Com a morte, o estado passa a contabilizar 420 confirmações da doença.  

A divulgação é extraordinária, já que rotineiramente, a Sesapi tem divulgado seus boletins durante a noite, foi feita para esclarecer dados equivocados que saíram no boletim epidemiológico desta segunda-feira(27). 

No primeiro boletim, havia apresentado 60 casos confirmados em um único dia, chamando atenção para 35 somente em São Raimundo Nonato (a 523 km de Teresina), além de 52 municípios com contaminação. Na atualização feita nesta tarde, o número casos em São Raimundo foi de 19 e depois subiu para 22 (com dados já de hoje) e 50 cidades estão na lista. 

Foram retiradas as cidades de Monsenhor Gil (a 56 km de Teresina) e Corrente (a 900 km da capital) que não aparecem mais na lista desta tarde.  

A Sesapi esclarece que o erro foi nacional no Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) que apresentou duplicidade de dados nos casos registrados no município do sul do estado. 

De acordo com a Sesapi, ainda na noite de segunda-feira, a equipe do CIEVS entrou em contato com a secretaria municipal de saúde, informando sobre o erro no sistema, sendo solicitado, na ocasião, um prazo para que o boletim fosse fornecido de forma correta. Agora, após o diagnóstico concluído, a Sesapi está emitindo um novo boletim com os dados analisados. 

“Na noite de ontem o próprio ministro da Saúde, Nelson Teich, em rede nacional, comunicou que já havia acontecido esse problema no sistema durante toda a segunda-feira, dia 27/04”, declara a Sesapi em nota.

Mudanças nos municípios

Além da saída de Monsenhor Gil e de Corrente da lista, o novo boletim traz um aumento de casos para Nazária, de 1 para 2; Picos de 7 para 12; São Raimundo Nonato saiu e 35 para 19 e agora foi 22 casos. Teresina apresentou um aumento de 217 para 277.

A paciente de Canto do Buriti é o único caso confirmado do município até o momento. Até a noite de ontem, os quatro leitos de UTI destinados para pacientes com Covid-19 no Hospital Tibério Nunes estavam lotados.

Dos 22 óbitos confirmados de Covid-19 no Piauí, três foram no hospital Tibério Nunes. Além da idosa de Canto do Buriti, faleceram também um paciente de Itaueira e outro de São Francisco do Piauí.

Monsenhor Gil  e Corrente 

A secretaria municipal de Saúde de Monsenhor Gil emitiu nota informando que conseguiu reverter o equívoco na manhã desta terça-feira(28) após localizar o paciente internado em Teresina. Segundo a nota, o paciente é do Conjunto Monsenhor Chaves em Teresina e a guia teria sido preenchida errada. 

“A Secretaria de Saúde procurou o hospital onde o paciente está internado em Teresina e falou com assistente social e familiares e foi desfeito o mal entendido. A prefeitura também informou o erro à Sesapi para retirar o nome de Monsenhor Gil da lista”, destaca a nota. 

Sobre o fato, a Sesapi ressalta que “apenas coletam dados que são repassados enquanto Centro de Informação. Esses dados são digitados pela fonte notificadora. Quando um exame é notificado por uma unidade de saúde ou por um laboratório, esses dados são de inteira responsabilidade dessas fontes notificadoras. Caso aconteça um erro nessa notificação, isso poderá ir para o banco de dados, podendo, na hora da coleta, o CIEVS repassar essa informação”, explica. 

E enfatiza: “A Sesapi usa de muita cautela e cuidado para avaliar esses dados para que não aconteçam erros, trabalhando com transparência e responsabilidade, sempre tentando levar a informação correta para todos os piauienses. Neste sentido, o cuidado se redobra para evitar inconsistências nos dados apresentados”.

Já sobre Corrente, em nota a Prefeitura informou que um paciente, internado no sábado (25), fez teste rápido positivo para o novo coronavírus, mas teve resultado negativo nos dois testes seguintes. Uma amostra foi enviada para realização da contraprova em Teresina.

Um novo boletim deve ser divulgado no final do dia de hoje como ocorre rotineiramente. 

 

 

Caroline Oliveira e Fabio Lima
[email protected]

Estudo estima que 61% da população do Piauí está apta para auxílio emergencial

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Pouco mais de dois milhões de pessoas, cerca de 61% da população do Piauí, estão aptas para receber o auxílio emergencial do Governo Federal, concedido para amparar economicamente os brasileiros durante a pandemia da Covid-19. 

O dado consta no boletim "O Mercado de Trabalho Piauiense no Contexto do Coronavírus", um levantamento feito pela Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais - antiga Fundação Cepro - da Secretaria de Estado do Planejamento do Piauí.

O estudo estima o número de desocupados, empregados informais e trabalhadores por conta própria, grupos abraçados pelo auxílio emergencial, de acordo com a Lei 13.982. No total, seriam 2.014.018, de um total de 3.273.227 habitantes em todo o Piauí. 

O levantamento leva em conta dados do Ministério da Cidadania, que em dezembro de 2019 contabilizava 1.933.851 pessoas que integram famílias cadastradas no CadÚnico - 59,1% da população do estado é beneficiada por programas sociais do Governo Federal.

Além disso, 80.167 pessoas no Piauí eram cadastradas como Microempreendedores Individuais (MEI), até abril de 2020 - número obtido no cadastro do Simples Nacional na Receita Federal. 


Arte: Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais

Auxílio no lugar do Bolsa Família
O boletim da Cepro também aponta que 97% das famílias cadastradas no Bolsa Família no Piauí tiveram o benefício suspenso e passaram a receber o auxílio emergencial, cujo valor de R$ 600 supera o pago pelo programa federal. 

Até abril de 2020, eram 453.230 famílias piauienses inscritas no programa. Dessas, 440.555 passaram a receber o auxílio emergencial, segundo o boletim da Cepro - um total de 1.347.846 milhões de pessoas. 


Arte: Superintendência de Pesquisas Econômicas e Sociais

Fábio Lima
[email protected]

Governo da França suspende jogos até setembro; decisão pressiona futebol europeu

O futebol francês recebeu nesta terça-feira (28) um sinal vermelho com relação à possibilidade de encerrar, no campo, as temporadas das duas principais divisões do país, suspensas desde março pela pandemia do novo coronavírus.

Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, afirmou que eventos esportivos, mesmo que com portões fechados, não poderão acontecer até o mês de setembro.

"A temporada 2019/2020 de esportes profissionais, especialmente a do futebol, não poderá ser retomada. [Também] Não será possível praticar esportes em locais fechados e que sejam em equipe ou tenham contato físico", afirmou Philippe nesta terça.

Dessa forma, a atual temporada do futebol nacional não poderia ser finalizada. A LFP (Liga de Futebol Profissional) esperava retomar o calendário em 17 de junho e encerrar a competição no dia 25 de julho.

O Paris Saint-Germain, campeão de 6 das últimas 7 edições da Ligue 1, lidera o campeonato com 68 pontos, 8 a mais do que o segundo colocado, o Olympique de Marseille. A equipe parisiense ainda tem um jogo a menos.

A proibição de jogos de futebol até setembro não implica somente o término da temporada 2019/2020, mas força a federação do país a pensar em uma readequação da próxima temporada, que estava prevista para começar em 23 de agosto deste ano.

Com o adiamento da Eurocopa para 2021, as federações nacionais europeias não terão muita folga para iniciarem seus campeonatos. No caso francês, se de fato os eventos esportivos continuarem proibidos até setembro, o calendário precisaria ser achatado a fim de encaixar as rodadas das ligas, as duas copas do país e a disputa de torneios internacionais, como a Champions League e a Europa League.

A Uefa, que comanda o futebol europeu, recomendou há algumas semanas que as federações encerrassem suas ligas no campo. A intenção da entidade é que tanto a Champions como a Europa League também sejam retomadas.

No caso francês, por exemplo, o Paris Saint-Germain se classificou para as quartas de final da Champions. O Lyon, que venceu a Juventus no jogo de ida das oitavas, não conseguiu disputar a partida de volta devido à paralisação do torneio em razão da pandemia. Diante da proibição por parte do governo, como prosseguir?

A França não foi o único país que determinou o veto a competições esportivas.

Depois que o governo da Holanda anunciou na última terça-feira (21) a proibição de eventos até setembro, a federação de futebol holandesa informou, na sexta (24), o encerramento dos torneios nacionais.

BRUNO RODRIGUES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

 

Empresários criam tecnologia para permitir reabertura das lojas com segurança

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Uma plataforma onde empresários, funcionários e clientes poderão voltar às lojas obedecendo a todas as normas sanitárias, de distanciamento e de saúde, é o que empresários estão desenvolvendo, para o retorno gradual das atividades econômicas em Teresina. O sistema foi batizado de “Atende Aí”, uma solução tecnológica que foi apresentada à Prefeitura para ajudar na volta do comércio. 

A proposta é de um grupo de empresários do Clube Negócios e consiste num sistema online que permitirá ao empresário comprovar o atendimento aos critérios sanitários definidos pelo poder público para receber clientes e controlar a quantidade de pessoas no interior de seu estabelecimento para evitar aglomeração. 

Os consumidores usarão o celular para ler um QR Code, disponível nos acessos dos estabelecimentos, informando se a empresa está cumprindo as medidas de contenção de acordo com o ramo de atividade. Com o aplicativo, os consumidores poderão ainda agendar a intenção de visita ao estabelecimento, visualizar a lotação do espaço em tempo real, além de receber informações oficiais da Prefeitura.

Alguns detalhes da plataforma

Após se cadastrar na plataforma e ter acesso à lista de exigências sanitárias para reabertura, as empresas deverão informar o cumprimento dessas medidas por meio de checklists e, caso solicitado, envio da documentação comprobatória.

Os consumidores poderão dar notas positivas e negativas ao atendimento dos critérios sanitários, auxiliando as empresas a construírem uma boa reputação perante a sociedade. Essas informações também poderão orientar a Prefeitura de Teresina na fiscalização dos estabelecimentos.

O “Atende aí” permitirá ainda que os funcionários das empresas informem, pelo aplicativo/site, seus dados de saúde, para mapear casos suspeitos da Covid19 e indicar quais colaboradores devem realizar testes. O trabalhador deverá informar, por exemplo, se faz parte do grupo de risco (idosos, hipertensos, diabéticos, etc), se possui sintomas suspeitos e quais são, e se teve contato com pessoas diagnosticadas com o vírus. Isso facilitará também ao Município monitorar a saúde dos trabalhadores.

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O comércio está fechado desde o dia 21 de março

O programa foi ideia do empresário do ramo de TI Luckas Santos e conta com apoio do empresário Paulo Petit e do advogado Manoel Oliveira. Eles integram o Clube de Negócios (CDN), um grupo de empresários piauienses criado há cinco anos para debater e discutir assuntos relacionados à economia local.

“Com essa plataforma eletrônica estamos cumprindo nosso papel de buscar o diálogo e levar alternativas seguras para a reabertura gradual das atividades comerciais.  Fazendo isso de forma planejada e tomando os cuidados necessários para preservar a saúde das pessoas e a sobrevivência dos empregos.”, afirma Luckas. Ele concorda que foi necessária a interrupção das atividades econômicas no Piauí desde a segunda quinzena de março como forma de evitar a propagação da Covid-19 na população, e por isso lembra que é preciso uma reabertura das lojas de forma responsável e segura.

Segundo os empresários do CDN, a Prefeitura de Teresina se interessou pelo projeto e pediu alguns ajustes. Nos próximos dias, deve haver uma reunião entre representantes do grupo e os membros do Comitê Gestor de Medidas para Enfrentamento da Pandemia Coronavírus-COVID-19 do município. Caso adote o projeto, o Município ficará responsável por fornecer a infraestrutura que permitirá a execução do software, sua implantação, divulgação e ainda o monitoramento.


Da Redação 
Com informações do site Piauí Negócios
[email protected]

Manaus corre risco de ficar sem caixões e fazer sepultamentos em sacos plásticos

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Caso a média de 130 mortes causadas pelo coronavírus por dia seja mantida, Manaus poderá ser obrigada a sepultar as vítimas em sacos plásticos nas próximas semanas. A avaliação é da Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif), que solicitou ao governo federal um avião de carga para o transporte de 2 mil urnas para a capital do Amazonas. Segundo a entidade, existem apenas mil urnas no estoque da cidade, uma das mais afetadas pela pandemia.

A entidade enviou uma carta à Secretaria de Articulação Social do governo federal, no último fim de semana, alertando para a gravidade do problema. De acordo com o presidente da associação, Lourival Panhozzi, há a necessidade imediata de reforço no estoque. "Se o governo não oferecer um avião para o transporte de urnas, poderemos chegar ao ponto de termos corpos jogados nas esquinas. O transporte rodoviário demora dias e a necessidade é imediata", afirma.

O colapso no setor funerário descrito pela entidade está sendo vivido pelo Equador. Após vídeos que mostram cadáveres pelas ruas de Guayaquil, no sudoeste do país, a cidade sofre com a falta de caixões. As vítimas são enterradas em caixas de papelão, desobedecendo normas sanitárias do governo.

A rotina de 120 enterros por dia exige o uso de valas coletivas no Cemitério Parque Tarumã, na zona norte da capital do Amazonas A prefeitura alega que a metodologia de "abertura de trincheira" é internacional. Diferentemente do que se convencionou chamar de vala comum, uma área de enterros sem identificações, essa medida "preserva a identidade dos corpos e os laços familiares, com o distanciamento entre caixões e identificação de sepultura". O Amazonas já registrou 304 mortes por covid-19.

Quando todos os cuidados necessários são tomados e o manuseio correto é praticado, não há razão para temer a disseminação da covid-19 por cadáveres, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Só podem ser (infecciosos) os pulmões dos pacientes com gripe pandêmica se forem manipulados de forma incorreta durante uma necropsia", acrescenta a entidade, em nota Isso não significa que o vírus morra com a vítima. No caso de doenças respiratórias agudas, os pulmões e outros órgãos "podem continuar a abrigar vírus vivos". Mas eles só são liberados, em geral, nas necropsias.

A associação das empresas funerárias questiona ainda a falta de protocolo nacional durante as principais fases da atividade funerária, como a remoção dos falecidos, preparação dos corpos, velório, sepultamento e cremação. "Somos os responsáveis pela remoção e preparação dos corpos das vítimas do coronavírus e, assim como os profissionais da saúde, necessitamos de equipamentos de proteção e um protocolo unificado", argumenta Panhozzi.

Equipamentos

Além das dificuldades para o sepultamento dos corpos de vítimas do coronavírus, o Estado enfrenta ainda escassez de itens de proteção. Ontem, profissionais do Hospital 28 de Agosto, em Manaus, fizeram um protesto contra a falta de equipamentos. O governo do Amazonas vem informando que investe na distribuição de insumos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Por Gonçalo Junior
Estadão Conteúdo

Anvisa dá aval a aplicação de teste rápido para Covid-19 em farmácias

Foto:Sesapi

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta terça-feira (28) uma proposta que autoriza a aplicação de testes rápidos em farmácias para diagnóstico do novo coronavírus.

A medida deve valer apenas durante o período de emergência em saúde pública devido à pandemia.

Com a aprovação, estabelecimentos poderão aplicar testes sorológicos para diagnóstico da Covid-19.

Em geral, esse tipo de teste, conhecido como teste rápido, usa uma pequena amostra de sangue, inserida em uma plataforma, para detecção de anticorpos para o Sars-Cov-2. O resultado leva em torno de 10 a 30 minutos.

Especialistas e a própria Anvisa, porém, têm apontado limitações neste tipo de teste, como o risco de resultado falso negativo.

Protocolo usado pelo Ministério da Saúde para uso desses testes em profissionais de saúde, por exemplo, prevê que esse tipo de exame seja usado apenas após o o dia de sintomas, e como ferramenta complementar de diagnóstico, sem que ele seja definitivo. Para isso, é indicado outro tipo de teste, caso do que usa a técnica de RT-PCR, voltado à análise de material genético do vírus.

Ao defender a proposta, o diretor-presidente substituto da agência, Antonio Barra, frisou que resultados negativos de testes rápidos não excluem a infecção.

Ele defendeu, porém, a aprovação da medida como forma de ampliar o acesso à testagem no país e diminuir a procura por serviços de saúde na rede pública.

Para Barra, a aplicação recente desse tipo de exame em alguns municípios por meio de postos volantes, como em sistema drive-thru, abre espaço também para aplicação em farmácias.

Ele citou leis atuais que trazem regras para farmácias no país, como necessidade de haver a presença de farmacêutico no estabelecimento em todo o horário de funcionamento.

Barra não detalhou, no entanto, quais devem ser os requisitos mínimos para aplicação dos testes nestes locais e quais medidas devem ser adotadas para evitar o risco de transmissão.

Questionada, a Anvisa informou que irá publicar duas notas técnicas com orientações às farmácias. A ideia é organizar um fluxo específico para atendimento desses casos.

O diretor nega riscos. "Fazemos hoje inclusive testes em via pública. Portanto não há que se considerar riscos de fazer testes em ambiente protegido e sobre regramento sanitário", disse.

Apesar de autorizada, a aplicação de testes rápidos em farmácias não será obrigatória. A medida entrará em vigor após ser publicada no Diário Oficial da União. A previsão é que isso ocorra até a próxima semana. A proposta foi aprovada por quatro diretores da agência -uma diretora não estava presente.O órgão tem atuado com três diretores substitutos devido ao fim do mandato de diretores anteriores.

Para o diretor Marcus Miranda, a autorização pode aumentar a concorrência entre empresas e reduzir os preços desses produtos.
Até o momento, a agência já aprovou o registro de ao menos 33 testes rápidos de diferentes empresas, a maioria produtos importados.


Fonte: Folhapress

Sem Fórmula 1, Hamilton faz desabafo: 'Eu sinto falta de correr todos os dias'

Foto: Motorsport Images/Pirelli

 

Hexacampeão mundial de Fórmula 1 e vencedor em todas as categorias do automobilismo na carreira, o inglês Lewis Hamilton fez um desabafo nesta segunda-feira em suas redes sociais. Confinado em sua casa na Inglaterra por conta da pandemia do novo coronavírus, o piloto da Mercedes relatou que sente muita falta de estar nas pistas, coisa que ele não deixou de fazer desde que sentou em um carro de kart aos oito anos de idade.

"Eu sinto falta de correr todos os dias. É a primeira vez desde os 8 anos que não inicio uma temporada. Quando você vive e respira algo que ama, quando desaparece, definitivamente existe um grande vazio. Mas sempre há pontos positivos a serem tirados desses tempos. No momento, todos temos tempo no mundo para refletir sobre a vida, nossas decisões, nossos objetivos, as pessoas que temos ao nosso redor, nossas carreiras. Hoje, vemos céus mais claros em todo o mundo, menos animais sendo abatidos para o nosso prazer, simplesmente porque nossas demandas são muito menores e todos ficam", escreveu Hamilton em seu Instagram

Mesmo triste por não poder competir, o hexacampeão mundial destacou que esse período de quarentena tem servido para o mundo fazer um balanço para que, após o controle da pandemia, as atividades sejam retomadas da melhor forma.

"Não vamos voltar da mesma forma que passamos neste momento difícil, vamos sair com isso melhor conhecimento do nosso mundo, mudando nossas escolhas e hábitos pessoais. Vamos sair disso como um novo nós, um novo revigorado, mais apto, mais saudável e mais focado, mas, acima de tudo, mais gentil, mais generoso e gracioso, e cuidar do nosso mundo e das pessoas nele. Espero que todos façamos", completou.

Hamilton tem sido muito ativo em suas redes sociais neste período de quarentena em quase todo o planeta. Ele sempre faz alertas aos seus fãs sobre a necessidade de se obedecer as recomendações das autoridades de saúde e ainda destaca a importância da lavagem correta das mãos, segundo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com a Fórmula 1, o plano é realizar entre 15 e 18 corridas na temporada de 2020, com começo previsto para o dia 5 de julho, na Áustria. Na sequência, o campeonato passaria por outros países da Europa e se deslocaria para Ásia, Américas e Oriente Médio, terminando em dezembro.

Fonte: Estadão Conteúdo

Posts anteriores