Cidadeverde.com

Renato Aragão pede otimismo e avisa que filme foi adiado

Reprodução/Instagram

Usando uma garrafa d'água como peso para os braços, o humorista Renato Aragão, 85, mostrou aos seus fãs que está se exercitando durante a quarentena. Esse momento foi registrado no Instagram do artista, enquanto ele respondia a perguntas enviadas por seus seguidores.

Aragão tenta se ocupar enquanto não pode rodar o seu próximo filme. "Já estava quase pronto com a Globo Filmes pra fazer novo filme do Didi, mas aconteceu esse problema aqui. Mas vai ficar pra daqui a pouco", diz o artista se referindo à crise do coronavírus.

Longe da TV, o último filme dele foi "Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood" (2017), que teve participação de seu ex-colega de Os Trapalhões, Dedé Santana, 84. O próximo filme também terá a dupla no elenco.

Sobre a quarentena, ela pediu otimismo. "Tudo isso vai passar", disse ele. "Estou me exercitando todos os dias, me alimentando bem, exercício toda hora. De manhã e um pouco à tarde, cuido da minha hortinha, escrevo coisas pro futuro", disse Aragão.

Ele está aproveitando o tempo livre para pedir perguntas aos seguidores e responder com bom humor. "Vou pensar", quando alguém quis saber se ele participaria do Big Brother Brasil.

Fonte: FOLHAPRESS

 

Queda do gás de cozinha nas refinarias não chega ao consumidor

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O preço do gás de cozinha despencou nas refinarias da Petrobras no fim de março, mas o consumidor ainda não sentiu o alívio no bolso. Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o repasse está sendo represado tanto na etapa da distribuição quanto na revenda.

A Petrobras já promoveu quatro cortes no preço do gás de cozinha em 2020, um deles (de 3%) em fevereiro e três (dois de 5% e um de 10%) no fim de março, já em meio aos efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre as cotações do petróleo. No ano, o valor de venda do combustível pelas refinarias da estatal acumula queda de 21%.

Nas revendas, porém, não houve alteração. De acordo com a ANP, o preço médio de venda do botijão no país era na semana passada apenas 0,24% inferior ao praticado na segunda quinzena de março, a última antes dos cortes mais profundos nas refinarias.

Segundo a Petrobras, o preço de refinaria do gás de cozinha equivale a cerca de 30% do valor final de venda do botijão -o restante é composto impostos e margens de distribuidoras e revendedores. Assim, um corte de 20% nas refinarias levaria a uma queda de ao menos 6% no preço final.

Os preços nas distribuidoras, porém, caíram apenas 2,13% no período, para uma média nacional de R$ 51,97 por botijão. A margem dos revendedores subiu 5,68%, para R$ 17,84 por botijão. A pesquisa é feita em cerca de 4,3 mil pontos de revenda no país.

O mercado de gás de botijão vem enfrentando turbulências desde o início das medidas de isolamento, que levaram os brasileiros a comer mais em casa e, em algumas regiões, provocaram corrida para estocar o produto. Com a alta do consumo, houve problemas de entrega do produto em diversos estados.

O cenário levou a denúncias por aumentos injustificados. Em São Paulo, por exemplo, o governador João Dória (PSDB) determinou que o Procon fiscalizasse as vendas do produto em busca de práticas abusivas. Nesta terça (28), o Procon-SP disse à reportagem que os preços no estado estão caindo.

Os dados da ANP mostram, porém, que só houve queda superior a 1% em quatro estados: Ceará, Amapá, Maranhão e Piauí. O Ceará é o que teve a maior redução, de 2,43%, considerando a variação entre a segunda semana de março e a semana passada.

Em outras 22 unidades da federação, o preço ficou praticamente estável, com pequenas variações para cima ou para baixo. No Espírito Santo, por outro lado, houve alta de 6,83%.

Os revendedores reclamam de que o corte dos preços nas refinarias não está sendo repassado pelas distribuidoras. "Infelizmente, a concentração no setor de GLP [gás liquefeito de petróleo, o gás de cozinha] é desproporcional", disse, em nota, a Abragás (Associação Brasileira das Entidades de Classe das Revendas de GLP).

O Sindigás (Sindicato das Empresas Distribuidoras de GLP) disse que não se manifesta sobre preços em nenhum dos elos, mas defendeu que os dados da ANP mostram que não houve aumento mesmo em um período de escassez de oferta.

Com o aumento das importações do produto e a regularização da procura, apenas Paraná e Rio Grande do Sul enfrentam atualmente dificuldades de abastecimento, segundo o Ministério de Minas e Energia. Há duas semanas, a lista do ministério tinha sete estados com problemas.

Desde o mês passado, a Petrobras passou a reforçar as importações para compensar a queda na produção em suas refinarias e ajustar a oferta de gasolina à queda da demanda após o início da pandemia. O gás de cozinha é extraído do petróleo nas mesmas unidades de refino que produzem gasolina.

No início do mês, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, disse que a empresa vem se esforçando para garantir o abastecimento e criticou empresários que retardam o repasse da queda de preços nas refinarias para o consumidor.

NICOLA PAMPLONA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) 

 

Membros do Comitê recomendam governador a prorrogar quarentena no Piauí

Foto: Assessoria Sesapi

Membros do Comitê de Operações Emergenciais (COE) para o coronavírus recomendaram ao governador Wellington Dias a prorrogar os decretos de isolamento social que vence amanhã(30).

O secretário Estadual da Saúde, Florentino Neto, defendeu que seja prorrogado a quarentena devido os números preocupantes, segundo ele, existe hoje um número de casos e de óbitos crescentes. A previsão é que aumente 10% ao dia, registrando 40 casos confirmados por dia. 

"Tendo probabilidade de crescer mais ainda, podendo chegar a 100 casos por dia", disse o secretário. 

Os membros do comitê aconselham que o retorno gradual das atividades só seja feito depois do pico da pandemia da Covid-19, prevista para acontecer no início da segunda quinzena de maio.

O decreto do governador do dia 19 de março será prorrogado pela segunda vez e dispõe sobre suspensão de todas as atividades comerciais, educacionais, religiosas, eventos e demais determinações sobre o distanciamento social.

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
[email protected]

 

Bolsonaro se defende do 'e daí' e volta a atacar governadores

Foto: Marcos Corrêa/PR

 

Um dia depois de reagir com um "e daí" ao número recorde de mortos pelo novo coronavírus no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu sua tropa de choque e, em uma tumultuada entrevista na porta do Palácio do Alvorada, passou para os governadores e prefeitos o aumento da crise no país.

Bolsonaro reuniu 25 deputados dos PSL nesta quarta-feira (29) para um café da manhã. Ao sair do Alvorada, trouxe junto parte dos parlamentares e passou, com ajuda deles, a criticar as notícias que relatam sua entrevista na noite anterior, quando, questionado sobre as 5.017 mortes registradas pelo Ministério da Saúde na terça-feira (28), reagiu dizendo: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

"As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o Doria porque tem mais gente perdendo a vida em São Paulo. Perguntar para ele que tomou todas as medidas restritivas que ele achava que devia tomar", disse Bolsonaro em menção ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu virtual adversário em 2022.

"Não adianta a imprensa querer botar na minha conta estas questões que não cabem a mim. Não adianta a Folha de S.Paulo, O Globo, que fez uma manchete mentirosa, tendenciosa", continuou Bolsonaro.

Indagado pelos jornalistas se não havia dito a frase do "e daí?", Bolsonaro demonstrou impaciência.

"Você não botou o complemento! Você não botou o complemento!", afirmou.

Os jornalistas perguntaram qual seria o complemento.

"A Globo não tem moral. Vocês não têm moral. Você é um mentiroso, a Globo é mentirosa", reagiu o presidente.

Os repórteres insistiram na pergunta.

"O complemento é que que eu lamento. Está lá. Falei aqui. Perguntei, tinha pelo menos duas TVs ao vivo. Mesmo ao vivo... A Globo tem que se definir. Eu não vou pagar para vocês falarem a verdade nem bem de mim. Não vou pagar para a Globo escrever a verdade ou falar bem de mim. Perguntem para o Doria a questão de óbitos que estão acontecendo", disse Bolsonaro.

Na entrevista de terça à noite, Bolsonaro disse que "as mortes de hoje, a princípio, essas pessoas foram infectadas há duas semanas. É o que eu digo para vocês: o vírus vai atingir 70% da população, infelizmente é a realidade. Mortes vão haver. Ninguém nunca negou que haveria mortes".

Depois de questionar e ser informado de que sua entrevista estava sendo transmitida ao vivo em redes de televisão, Bolsonaro buscou dar uma uma declaração mais amena sobre o assunto.

"Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás", disse o presidente, conforme registrado nas matérias jornalísticas.

Nesta manhã, Bolsonaro escalou vários deputados do PSL para defendê-lo, o que gerou um bate-boca. Apoiadores do presidente xingaram repórteres.

Ao fim, o presidente voltou a ser questionado sobre o número de mortes e, novamente, passou a responsabilidade para os governadores e prefeitos.

"Essa conta tem que ser perguntada para os governadores. Perguntem ao senhor João Doria, ao senhor [Bruno] Covas [PSDB, prefeito de São Paulo], de o porquê terem tomado medidas tão restritivas e continua morrendo gente. Eles têm que responder. Vocês não colocar no meu colo essa conta."

Indagado sobre qual seria a sua responsabilidade, não respondeu e criticou a pergunta.

"A pergunta é tão idiota que eu não vou te responder", disse o presidente da República.

DANIEL CARVALHO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

 

MotoGP anuncia o cancelamento das etapas da Alemanha, Holanda e Finlândia

A indefinição sobre quando as competições esportivas poderão ser retomadas por conta da pandemia do novo coronavírus causou nesta quarta-feira uma decisão inusitada para a MotoGP. Depois de seguidos adiamentos, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo, na sigla em inglês) e a Dorna, empresa promotora da categoria, anunciaram de uma vez só o cancelamento de três etapas da temporada de 2020: Alemanha, Holanda e Finlândia.

A corrida na Alemanha, no circuito de Sachsenring, estava previsto para 21 de junho, com a prova em Assen, na Holanda, agendada para o domingo seguinte. A prova da Finlândia, em KymiRing, por sua vez, debutaria no Mundial em 12 de julho.

"É com muita tristeza que anunciamos o cancelamento desses três importantes GPs no calendário da MotoGP", disse Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna. "O GP da Alemanha é disputado é uma pista verdadeiramente única, com uma história incrível, e o KymiRing é uma empolgante nova praça que deveria acolher as corridas de moto de volta à Finlândia pela primeira vez desde 1982. O icônico Assen tinha a honra única de ser a única praça a receber uma etapa do Mundial de Motovelocidade todos os anos, ininterruptamente, desde que o campeonato começou, em 1949", lembrou.

Carmelo Ezpeleta completa a nota oficial agradecendo a compreensão de todos os envolvidos. "Em nome da Dorna, eu gostaria de agradecer todos os fãs pela compreensão e paciência enquanto esperamos a melhora da situação. Nós estamos muito ansiosos para voltar à Sachsenring e Assen em 2021 e também esperamos a estreia do KymiRing na próxima temporada", finalizou

Até agora, apenas a etapa do Catar, em 8 de março, tinha sido cancelada para a MotoGP. As provas de Tailândia, Austin (Estados Unidos), Argentina, Espanha, França, Itália e Catalunha já tinha sido adiadas pela FIM e pela Dorna.

O calendário da temporada de 2020 segue em aberto e a Dorna espera pela evolução da pandemia do novo coronavírus para poder reagendar as etapas.

Fonte: Estadão Conteúdo

Novo decreto prorroga suspensão de aulas em Teresina até o fim de maio

Fotos: PMT

O prefeito Firmino Filho assinou um novo decreto que estende a suspensão das atividades educacionais nas escolas da rede municipal de Teresina até o dia 31 de maio. As aulas estão paralisadas desde o dia 19 de março, quando foi estabelecido o estado de calamidade pública devido à pandemia da covid-19.

A medida foi adotada em razão da manutenção das ações preventivas no combate à disseminação do novo coronavírus, atendendo as recomendações das autoridades de saúde, com o objetivo de proteger a coletividade. 

Diante do agravamento da crise sanitária nos estados e municípios, a prefeitura de Teresina vem intensificando as ações de enfrentamento em várias áreas, inclusive na Educação, reforçando o isolamento social de alunos, professores e equipes escolares. 

Em casa, os estudantes estão recebendo sugestões de atividades pela internet. Os professores utilizam as principais ferramentas online para enviar exercícios, leituras e até vídeos com conteúdos das aulas. O desafio é manter as crianças ocupadas e trabalhando a mente, mesmo à distância.

Após o retorno das aulas, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) ficará responsável por organizar a reposição das aulas  para o cumprimento da carga horária mínima anual obrigatória para o ano letivo de 2020, de acordo com a legislação federal.  


Graciane Sousa
[email protected]

Cerca de 15 mil profissionais de saúde em Teresina serão testados para coronavírus

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Cerca de 15 mil profissionais de saúde serão testados para covid-19 em Teresina. Os testes rápidos têm início nesta quarta-feira (29) na maternidade do Promorar e nas três unidades de Pronto Atendimento (UPAs), localizadas no Renascença, Promorar e Satélite.

Segundo Jesus Mousinho, diretora de assistência especializada da Fundação Municipal de Saúde de Teresina, a ideia é ter um diagnóstico desses profissionais.

“São pessoas que estão na linha de frente. A prefeitura adquiriu os testes e eles serão feitos em todos os profissionais, estabelecendo um cronograma por unidade de saúde. Não precisa que eles fiquem apreensivos. Os testes serão realizados em todos”, garantiu Mousinho. 

Os testes obedecem a um cronograma até chegar nos profissionais de toda rede pública municipal de saúde. Não há informações de quantos profissionais de saúde já foram infectados pela doença em Teresina. 

Por causa da pandemia, a Fundação Municipal de Saúde (FMS)  baixou uma portaria que permitia o afastamento dos profissionais que possuíam alguma comorbidade que o colocasse na classificação dos grupos de riscos da doença. A ideia era evitar uma super exposição dos servidores. Dessa forma, alguns ficaram trabalhando em homeoffice.

Além da testagem em massa dos profissionais de saúde, a prefeitura de Teresina também realizou testagens por amostragem em uma pesquisa do mapeamento do comportamento do vírus na capital. Os resultados da pesquisa estão sendo tabulados e deverão ser divulgados em breve pela administração municipal.

Graciane Sousa
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Diretor médico da Fifa diz que partidas não devem ser jogadas até setembro

Foto: Heuler Andrey / MOWA PRESS

A Fifa continua monitorando a situação da pandemia do novo coronavírus e a maior autoridade médica da entidade não vê boas perspectivas em um futuro próximo com relação à retomada das partidas. O diretor do Comitê Médico, Michel D’Hooghe, afirmou que o futebol não deve ser disputado até o início de setembro para limitar a propagação da covid-19 e, uma vez retomado, orientou que cartões amarelos sejam aplicados caso jogadores cuspam em campo.

"Se há um momento onde prioridades absolutas deveriam ser dadas a assuntos médicos, é agora. Não é questão de dinheiro, mas de vida ou morte", disse D’Hooghe ao canal inglês Sky Sports News. "Essa é a situação mais dramática que já vivemos desde a Segunda Guerra Mundial. Nós não deveríamos subestimá-la, precisamos ser realistas", acrescentou.

Já há movimentos em alguns países da Europa pela retomada em breve de seus campeonatos nacionais. Esses são os casos de Alemanha, que pensa na volta dos jogos já em maio, e na Inglaterra, com previsão parta junho. Ao contrário do que já fizeram Holanda e França, onde seus governos já determinaram que eventos esportivos não podem ser realizados até setembro.

No Brasil, o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos da Costa, destacou na última segunda-feira o futebol como um setor que deve voltar em breve, com a realização de jogos a portões fechados. No mesmo dia, o ministro da Saúde, Nelson Teich, disse que será avaliado um pedido para o retorno das competições no país.

D’Hooghe disse que ainda é muito cedo para que jogadores estejam em contato próximo, pelo menos enquanto as regras de distanciamento social estejam em vigor. "O mundo não está pronto para o futebol competitivo, eu espero que isso possa mudar muito rapidamente e espero sinceramente. Hoje precisamos de mais paciência", afirmou.

"O futebol só pode ser possível se o contato for possível novamente. O futebol continua sendo um esporte de contato e contato é uma das primeiras coisas que todos dizem que precisamos evitar", completou o médico da Fifa.

Fonte: Estadão Conteúdo

Mestre em Educação aposta em ensino que mescla online com offline pós-pandemia

O  novo coronavírus tem mudado a forma como as pessoas são educadas. Claudio Sassaki, mestre em Educação pela  Stanford University, aposta no ensino híbrido, modalidade que integra as melhores prática educacionais offline e online, como um dos legados na Educação pós-pandemia.

"Nessa metodologia há momentos em que o aluno estuda sozinho, aproveitando ferramentas online, em outros a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre eles e com os professores. Por inserir essas ferramentas digitais no processo de aprendizagem do estudante, essa estratégia tem se mostrado muito mais coerente, o que significa os alunos aprenderem mais", disse o mestre em Educação. 

Em vídeo para o Notícia da Manhã, Claudio Sassaki destaca que os alunos deste século já nasceram imersos no mundo digital. 

"O ensino híbrido traz para a sala de aula uma realidade muito mais conectada com o dia a dia dessa nova geração. Essa metodologia  tem sido disseminada em redes de ensino ao redor do mundo, países desenvolvidos e nos quais a inserção da tecnologia na sala de aula não é mais uma questão a ser debatida", disse Sassaki.

O especialista ressalta ainda que produtividade é um conceito questionável no atual momento e que o importante é manter crianças e jovens aprendendo. 

"Estamos em um momento de exceção. Manter nossas crianças e jovens aprendendo é o mais sensato a fazer no momento. Nessa perspectiva, produtividade é um conceito bem questionável pois deve ser vista com os olhos do momento e varia muito contexto de cada jovem e cada família", disse o especialista. 

Claudio Sassaki explica que o ensino remoto é uma alternativa durante a pandemia e que é necessário preparo. 

"Nesse cenário de exceção, a tecnologia, o ensino remoto à distância, se tornou a única alternativa para que crianças e jovens permaneçam, de alguma forma, conectados aos estudos. Entretanto, os pais, os educadores e responsáveis devem saber que educação online implementada em um contexto como o da quarentena tem algumas peculiaridades. Sair temporariamente da escola física para a digital requer um preparo que muitas soluções não oferecem. Não é só dar aula por videoconferência, não é só disponibilizar um conteúdo. É necessário usar a tecnologia com intencionalidade pedagógica, uma forma de educar e se conectar com os jovens que dialoga com as demandas do século XXI", disse Claudio Sassaki. 

 

Graciane Sousa
[email protected]

Prefeitura obriga hospitais informar sobre pacientes com síndrome gripal

Foto:Roberta Aline

A prefeitura de Teresina informa que, a partir de hoje (29), os hospitais da rede pública municipal, estadual, federal e privada da capital são obrigados a fornecer informações diárias sobre pacientes com síndromes gripal e respiratória aguda grave ao Centro de Operações de Emergência em Saúde, sob a coordenação da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

A medida tem como objetivo garantir informações atualizadas sobre atendimentos e sobre a disponibilidade de leitos, permitindo uma melhor gestão dos serviços de saúde durante a pandemia do novo Coronavírus.

“Nossa intenção é melhor orientar os gestores, a fim de que se evite o colapso dos serviços de saúde na nossa cidade”, explica o prefeito. O decreto determina que os hospitais preencham o censo hospitalar diário, informando o quantitativo de atendimento das últimas 24h de pacientes atendidos com síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG), além do número de leitos de observação, estabilização, internação e Unidade de Terapia Intensiva e Semi-Intesiva. A determinação também deve ser cumprida por clínicas privadas.

A prefeitura afirma que a obrigatoriedade consta em decreto assinado pelo prefeito Firmino Filho.

As informações deverão, de forma obrigatória, ser fornecidas diariamente às 13h. “A situação ainda demanda o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. Portanto, esse decreto é mais um esforço da administração municipal no enfrentamento à crise sanitária causada por esta pandemia”, ressalta o prefeito Firmino Filho.

As informações devem ser lançadas na plataforma online disponibilizada pela Prefeitura de Teresina, denominada “Sistema de Controle e Notificações Virais”, por meio do site http://conv.fms.pmt.pi.gov.br, observadas as especificações do formulário próprio.


Da redação
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