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Mais de 25 mil pais de alunos já receberam o auxílio Bolsa Merenda; saiba como ter o benefício

Foto: Roberta Aline

Dados divulgados na manhã desta segunda-feira (20) pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afirmam que 25 mil estudantes já receberam o crédito de R$ 60 referente ao auxílio Merenda em Casa.

O programa Auxílio Merenda em Casa tem como meta beneficiar 59 mil estudantes da rede estadual em situação de vulnerabilidade que não podem ter acesso à alimentação escolar, em virtude da suspensão das aulas por causa da pandemia de Covid-19.

O auxílio de R$60 é pago por meio do aplicativo Carteira bB, disponível para download AQUI. Têm direito as famílias beneficiárias do Bolsa Família, com filhos matriculados na rede estadual de ensino.

O secretário estadual de Educação,Ellen Gera, faz um apelo para que as famílias dos estudantes que ainda não fizeram o cadastro, façam o download do Carteira Bb. Desde o dia 16 de abril os beneficiários já podem realizar a movimentação financeira do benefício. 

“Tivemos um número de 50% das famílias beneficiárias que conseguiram fazer o processo de download e cadastro e temos mais um número de 50% que tem a disposição desse beneficio Nesse momento é muito importante que a família busque o beneficio para  contribuir com a merenda do nosso estudante que encontra-se recluso em casa sem a possiblidade de ter acesso ao direito da alimentação escolar por conta das medidas de isolamento social nesse objetivo de manter baixo contágio do coronavírus no estado”,declarou o secretário.

O secretário Ellen Gera orienta que, em caso de dúvidas, as famílias entrem em contato com a Seduc através do e-mail [email protected] ou WhatsApp (86) 98858-7137.

A Seduc também divulgou uma cartilha para tirar dúvidas. VEJA AQUI..

Para saber se tem direito, basta acessar o site da Seduc, com o CPF do responsável por receber o Bolsa Família. ACESSE AQUI

A Seduc explica que  cadastro no aplicativo deve ser realizado no nome do responsável pela família de cada estudante com direito ao subsídio e cada aluno tem direito ao valor de R$ 60 mensais de auxílio.

COMO RESGATAR O BENEFÍCIO NO APLICATIVO:
1- Baixe e instale o aplicativo da Carteira bB no seu celular. CLIQUE AQUI
2- Complete o seu cadastro. Lembre que você deve ser o beneficiário.
3- A carteira vai avisar que você tem um benefício. Se não, toque em RECEBER.
4- Na tela seguinte, é só tocar na opção do seu benefício.
5- Agora, você preenche as informações e vá em CONFIRMAR.
6- Pronto! O dinheiro já está na sua Carteira BB.


Izabella Pimentel
[email protected]

Uefa quer fim de campeonatos: 'É melhor jogar sem torcida do que não haver jogos'

Na semana em que a Uefa espera acertar com todos os seus membros associados como e quando acontecerá a volta do futebol na maioria dos países europeus, o presidente da entidade, o esloveno Aleksander Ceferin, deseja ver o final dos campeonatos nacionais, mesmo que isso aconteça sem a presença de torcida nos estádios.

"Há opções que permitem retomar e completar as ligas. As pessoas verão como normal o fato de só poderem ver futebol pela televisão, mas é melhor do que não se jogar. As medidas serão por tempo limitado e voltaremos à normalidade com estádios cheios, tenho a certeza disso", afirmou Ceferin, nesta segunda-feira, em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera.

"Ainda é muito cedo para dizer que não podemos terminar a temporada, pois o impacto seria terrível para clubes e ligas, mas devemos respeitar as autoridades e aguardar permissão para voltar a jogar", explicou o dirigente esloveno.

Quanto à data limite para terminar os campeonatos e copas nacionais, Ceferin esclareceu que "não há prazo estipulado. Estamos explorando uma vasta variedade de opções para ver quando as competições podem terminar, sempre com base nas datas da temporada seguinte".

O presidente da Uefa prevê que os jogos das seleções nacionais, que não terão mais a Eurocopa neste ano - foi adiada para 2021 - possam regressar em setembro deste ano e admite que se a temporada dos clubes terminar neste mês ou em outubro "trará um grande impacto no calendário da próxima temporada".

Fonte: Estadão Conteúdo

'Espero que essa seja a última semana de quarentena', diz Bolsonaro

Foto: Júlio Nascimento/PR

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (20) que espera chegar ao fim da quarentena em razão do novo coronavírus já nesta semana. O presidente voltou a citar as medidas de isolamento social adotados por governadores e prefeitos como ações "excessivas" em alguns Estados e que "não atingiram seu objetivo".

Na semana passada, o governo de São Paulo, Estado mais afetado pela doença, prorrogou as restrições ao comércio até 10 de maio. A determinação vale para todos os 645 municípios do Estado. Pernambuco também prorrogou as medidas de distanciamento até 30 de abril. Já o governo do Distrito Federal estuda uma reabertura do comércio a partir do dia 3 de maio, mas deve manter as escolas fechadas até 31 de maio.

"Dá para recuperar o Brasil ainda. Eu espero que essa seja a última semana dessa quarentena, dessa maneira de combater o vírus, todo mundo em casa. A massa não tem como ficar em casa, porque a geladeira está vazia", afirmou o presidente.

Como tem repetido nos últimos dias, Bolsonaro destacou que 70% da população será contaminada pelo vírus. Ele também voltou a destacar os efeitos da pandemia na economia brasileira.

"A situação econômica do Brasil está se agravando, cada ponto porcentual de decrescimento para o Brasil, ou cada ponto porcentual de mais desemprego, a consequência é a violência, o caos, são mortes, a fome, a desgraça, tudo que está aí", declarou na manhã desta segunda-feira ao sair do Palácio do Alvorada.

O presidente disse ainda que conduz o País de acordo com os interesses da população e fez menção à demissão de Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Saúde, que defendia as ações de isolamento. "Se tiver que demitir qualquer ministro, demito", disse. E acrescentou que a fala não era uma ameaça: "não tem ameaça da minha parte, mas se ele desviar daquilo que eu prometi durante a pré-campanha e a campanha, lamentavelmente, ele está no governo errado, vai para outro barco, vai tentar em 22 (2022, ano de eleição)."

Bolsonaro afirmou que foi contrário a editar decreto com a previsão de multa para quem estivesse na rua contrariando orientações sanitárias. Segundo ele, as pessoas continuam nas ruas pois estão em busca de trabalho. O chefe do Executivo enfatizou ainda ser a favor da liberdade do povo brasileiro e da liberdade de expressão.

Por Emilly Behnke, Marlla Sabino e Dida Sampaio
Estadão Conteúdo

0800 em Teresina e App Monitora Covid-19 atendem público; saiba como acioná-los

Foto: Roberta Aline

 

A Prefeitura de Teresina e a Secretaria Estadual de Saúde disponibilizaram atendimentos as pessoas com suspeitas da covid-19 ou com outros problemas básicos de saúde.

A Fundação Municipal de Saúde divulgou nesta segunda-feira (20) o serviço "Alô Saúde Teresina", que oferece o telefone 0800 291 0084 para atendimento ao público. O serviço vai funcionar de segunda-feira a sexta-feira, nos horários de 8h às 20h.

De acordo com o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Manoel Moura, o objetivo é ampliar o acesso à saúde, diminuindo a circulação de pessoas na cidade e evitando a exposição dessas pessoas ao vírus. 

“Estamos utilizando a tecnologia para beneficiar a população. Assim, os pacientes poderão ter contato com um grupo de médicos, sem precisar sair de casa".

Médicos que estão isolados por estarem em grupo de risco farão atendimento as pessoas. São 22 profissionais da Atenção Básica, distribuídos em escalas de serviço.

“Contamos com médicos que estão isolados por fazerem parte do grupo de risco para a Covid-19.  Eles foram devidamente qualificados para esse atendimento e estão aptos a atenderem os teresinenses”, disse o diretor de Atenção Básica, Kledson Batista.

Ao ligar para o 0800, a população é atendida por uma Unidade de Resposta Automática, que redireciona a ligação ao Call Center “Covid-19” ou “Saúde da Família”. Em seguida, um operador repassa todas as orientações sobre a Covid-19 e coleta dados do paciente para atender as suas necessidades de saúde. Durante a ligação, é  preenchido o prontuário de atendimento.

“Se houver necessidade, a ligação é imediatamente transferida para um médico, para prosseguir com o atendimento. É possível, inclusive, fazer vídeo conferência para que a equipe médica possa ver o usuário. Todos os procedimentos feitos são atualizados no prontuário do paciente”, ressalta o diretor técnico da Prodater, Câncio Junior.

O serviço, da OPT Sistema e implantado pela Prodater, tem possibilidade de atender, inicialmente, até 4.900 ligações por dia. “A gestão também tem a opção de visualizar as ligações de outros municípios e poderá ter acesso aos relatórios diários das demandas atendidas. Isso contribuirá com a tomada de decisões e criação de políticas públicas”, diz Câncio Jpunior.

Monitora Covid-19

A Secretaria Estadual de Saúde disponibilizou o aplicativo - batizado de "Monitora Covid-19" - para permitir consultas médicas via celular. O App pode ser baixado em qualquer aparelho e após o usuário responder questionamentos, um médico ligará para o paciente para tirar suas dúvidas e auxilia-los nos procedimentos médicos.   

Uma equipe de 62 profissionais de diferentes áreas da Medicina foi treinada para o atendimento online.

Flash Yala Sena (Com informações da Prefeitura de Teresina)
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Djokovic revela ser contra vacinas e não quer abrir exceção com coronavírus

O tênis está neste momento, como todos os esportes, parado e sem data para voltar - um 2020 sem tênis não está fora de hipótese com a pandemia do novo coronavírus. A questão da segurança de tenistas e torcedores é essencial para quem comanda a modalidade sem uma cura para a covid-19 haverá sempre riscos. Número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic revelou na noite de domingo que vive um dilema com esse assunto.

Durante uma conversa em vídeo com outros esportistas sérvios em uma "live" nas redes sociais, Djokovic disse que é contra as vacinas e que isso poderá ser um problema se uma contra a covid-19 se tornar obrigatória para os atletas voltarem às competições. "Sou contra as vacinas e não gostaria de ser forçado por alguém a tomar uma vacina como condição para poder viajar", afirmou.

"Hipoteticamente, se a temporada começar em julho, agosto ou setembro, embora seja altamente improvável, percebo que a vacina poderá ser obrigatória porque estaremos saindo de uma quarentena estrita. Mas a verdade é que ainda não há (vacina) nenhuma", prosseguiu o líder do ranking da ATP, que admitiu não saber ainda o que fazer caso a questão da vacinação obrigatória seja colocada em questão.

"Se for obrigatório terei de tomar uma decisão. Tenho as minhas convicções sobre o assunto e essas convicções podem mudar, não sei", ressalvou o sérvio, que nesta temporada conquistou o título do Aberto da Austrália, em Melbourne.

APOIO - Durante a paralisação por conta da pandemia, Djokovic tem sido bastante ativo para ajudar que precisa mais. Presidente do Conselho dos Jogadores da ATP, o sérvio revelou neste final de semana a ideia de ajudar os tenistas que passam por mais dificuldade em se manterem na ativa durante essa crise. Ele propôs aos atletas que estão no Top 100 uma proposta financeira de ajuda para o recém criado fundo de amparo ao tênis para quem tem ranking inferior.

O fundo, que tem o nome de "Player Relief", tem por objetivo fazer um pagamento para jogadores de ranking inferior que dependem das premiações financeiras de torneios, que neste momento não estão sendo disputados.

A proposta do sérvio conta com o apoio do espanhol Rafael Nadal, número 2 do mundo, e do suíço Roger Federer, o quarto colocado. Nela está descrita uma tabela em que gradativamente os tenistas do Top 100 de simples e Top 20 de duplas da ATP contribuam com doações que arrecadarão US$ 1,05 milhão (R$ 5,5 milhões).

Além disso, a ATP entraria com uma doação no mesmo valor dos tenistas e contaria com a doação de US$ 500 mil (R$ 2,61 milhões) de cada um dos torneios do Grand Slam - Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open.

No total, a campanha arrecadaria entre US$ 4 milhões (quase R$ 21 milhões) e US$ 4,5 milhões (R$ 23,5 milhões), colocando em prática o objetivo de pagar US$ 10 mil (R$ 52,3 mil) aos tenistas que forem assistidos pelo programa.

Fonte: Estadão Conteúdo

Padre Nilton visita hospitais e leva palavra de fé aos trabalhadores de saúde

  • padreniltons-hospitais.jpg Nei Costa/Missa da Misericórdia
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  • Untitled-2.jpg Nei Costa/Missa da Misericórdia

Neste domingo (19) o padre Nilton Pereira, que lidera a Missa da Misericórdia, percorreu a cidade com a imagem do Jesus Misericordioso e passou por hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAS) de Teresina. A data é comemorado o segundo domingo da Páscoa, o dia da Divina Misericórdia.

Da calçada em frente a esses estabelecimentos, ele levou uma palavra de fé e esperança aos profissionais de saúde que estão trabalhando na linha de frente contra o coronavírus.

A peregrinação durou mais de seis horas, visitando 28 unidades de saúde e foi transmitida por meio de live nas redes sociais do padre.

“Infelizmente, esse vírus tem nos causado muita dor, mas Deus sabe transformar o que é ruim em algo bom. Eu agradeço muito a Deus por estar em Teresina, porque em nenhum lugar do Brasil eu vi gestos de tanta afeição e tanto amor”, afirmou.

De acordo com Ana Cléia, diretora do Hospital Mariano Castelo Branco, localizado no bairro Santa Maria da Codipi, a visita comoveu toda a equipe de colaboradores. “Ficamos todos emocionados e após esse ato de fé nos renovamos 100%. Ele nos mostrou que Deus está no comando de tudo, reavivou nos nossos corações a esperança da cura e de que dias melhores virão”, pontuou a gestora.

 

 

Caroline Oliveira
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O momento atual na visão de líderes religiosos

Como os líderes religiosos estão avaliando esse momento de pandemia? Ouvimos sete deles, que falam que essa época ensina a valorizar o que há de mais imprescindível: o amor e a solidariedade. Abaixo, estão depoimentos de Dom Odilo Scherer, do rabino Michel Schlesinger e do lama Segyu Choepel Rinpoche, entre outros.

1. Dom Odilo Pedro Scherer, cardeal-Arcebispo de São Paulo

‘A pandemia nos dá a ocasião de revermos prioridades’

"As reflexões feitas em nome da Igreja Católica são numerosas e aquelas do papa Francisco são as mais expressivas e representativas. Ele fala pela Igreja Católica como um todo.

Pessoalmente, vivo como a maioria das pessoas a apreensão diante dos riscos de contágio com o vírus e me preocupo com a saúde de todo o povo. Faço votos e rezo para que os pesquisadores e cientistas encontrem o quanto antes uma vacina para a prevenção contra o vírus e uma medicação eficaz para combater os efeitos dessa virose. Enquanto isso não acontece, uno minha voz à das autoridades sanitárias que recomendam medidas e comportamentos que ajudem a evitar o contágio.

Foto: Reprodução/Instagram@domodiloscherer

Em relação às ações da própria Igreja, nós suspendemos temporariamente as celebrações da liturgia católica e outros encontros e reuniões das nossas comunidades e paróquias, para evitar aglomerações e o risco do contágio. Mantemos uma rede de organizações de ajuda solidária às pessoas doentes ou necessitadas de alimento e outras ajudas, como aos pobres, de maneira geral.

Nossa preocupação também é alimentar a fé religiosa das pessoas, pois ela tem grande importância nessas horas difíceis. Quando experimentamos e reconhecemos nosso limite, nós damos espaço para que Deus possa agir em nós e através de nós. A fé religiosa não é mera resignação diante dos fatos e situações, mas uma luz que dá um sentido mais profundo às realidades que vivemos.

A pandemia do coronavírus nos traz muitos questionamentos. Antes de tudo, devemos reconhecer que, apesar de todos os recursos de segurança pessoal e coletiva que possamos ter (dinheiro, poder, boa organização econômica e social), continuamos frágeis e expostos a riscos imprevisíveis e, aparentemente, insignificantes, como no caso de um vírus. Isso nos deve levar a ser humildes e a renunciar a qualquer delírio de onipotência ou superioridade.

Penso que a pandemia nos dá a ocasião de revermos valores e prioridades na vida e nossas atitudes diante desses valores e prioridades. A vida e a saúde, a família, cada pessoa e a companhia das pessoas, a sensibilidade diante do sofrimento alheio e a solidariedade, o afeto, o amor gratuito e a ternura, a natureza, nossa ‘casa comum’, a arte e a cultura, como construção de nosso convívio... Todos esses valores ajudam a expressar o melhor que trazemos dentro de nós: nossa humanidade

Por outro lado, a pandemia nos obriga a rever os modos de vida muito acelerados que levamos, arrastados por uma economia que visa ao acúmulo mais que à satisfação das necessidades básicas. A pandemia oferece uma boa ocasião para refletirmos juntos sobre questões cruciais que movem imensas somas de dinheiro e, ao mesmo tempo, causam imensos sofrimentos pelo mundo: as guerras, as ideologias que semeiam o ódio e a divisão, o consumo desenfreado e o acúmulo de riquezas, que colocam em risco até mesmo a sustentabilidade da vida no nosso planeta. Existe algo de muito errado em tudo isso!

Em vez de investir em armamentos, bens supérfluos e consumo de vaidades, por que não investir mais em saúde, educação, moradia, saneamento básico e bem-estar essencial para todos? Por que não sentar em torno de uma mesa e tomar decisões eficazes para erradicar doenças endêmicas, miséria e fome, que ainda existem e matam milhões de pessoas no mundo a cada ano? Por que duvidar em fazer isso, quando existem os recursos para fazê-lo?

Como vamos sair dessa pandemia? Antes de tudo, espero sairmos vivos e com muitas lições aprendidas. E que essas lições não sejam logo esquecidas. Sinceramente, espero sairmos mais solidários e atenciosos uns com os outros; mais humildes e gratos por tantos bens da natureza e da cultura, que temos à nossa disposição. E que também saiamos com a fé religiosa reencontrada, ou renovada."

2. Roberto Watanabe, presidente da Federação Espírita do Estado de SP

‘Que possamos refletir sobre o que nos traz paz’

"Periodicamente a Terra vivencia grandes desafios, sejam os provocados pelo homem ou aqueles que independem de nossa vontade, como as epidemias e os flagelos naturais. E que sem dúvida trazem muita dor. Pandemias como esta, deste momento, revelam a fragilidade do homem diante da própria natureza, servem de doloroso auxílio para o despertar consciencial e o consequente exercício da solidariedade, da oração, da busca de Deus e da revisão de nossa escala de valores.

Diante da nossa impotência, temporária, no controle e combate deste vírus, façamos o possível para ser úteis na construção de uma atmosfera psíquica mais saudável no planeta, utilizando os recursos poderosos da prece, que nos coloca em sintonia com Deus e nos proporciona sustentação, coragem e esperança, orarmos pelos nossos irmãos que partem para a Pátria Espiritual e seus familiares, pelas equipes médicas e pesquisadores que se empenham na busca de soluções para este inimigo invisível, valorizarmos a convivência fraterna dentro do lar, o exercício dos bons pensamentos, da confiança de que tudo está sob absoluto controle de Deus e das Leis Divinas e da certeza de dias melhores, que sempre chegam.

Que saibamos aproveitar o momento para rever nossos conceitos sobre a vida, sobre as pessoas, auxiliar nossos irmãos em necessidade, dentro de nossas possibilidades, respeitando as orientações da ciência e das autoridades sanitárias, ter contato com bons livros e atividades que nos estimulem na elevação de nossos pensamentos, enfim, refletir sobre aquilo que realmente é perene e que nos traz a tão almejada paz."

3. Michel Schlesinger, rabino da Congregação Israelita Paulista e representante da Confederação Israelita do Brasil para o diálogo inter-religioso

‘Único caminho para superar essa crise é darmos as mãos uns aos outros’

"Vivemos um momento de inflexão, muito especial, repleto de desafios e com oportunidades proporcionais a esses desafios. Minha esperança como religioso é que possamos identificar as oportunidades que existem em meio a esses desafios e nos fortalecermos como indivíduo e como sociedade. Se existe uma coisa que o coronavírus ensinou de forma inequívoca é que estamos todos no mesmo barco. O coronavírus não escolheu nacionalidade, idioma, religião, cor de pele, preferência sexual O coronavírus ameaça a todos da mesma forma. Isso significa que a solução também deverá ser coletiva e a partir da cooperação entre todos. Não existe outro caminho para superar essa crise que não seja darmos as mãos uns aos outros e fazermos juntos essa travessia.

Falo de travessia porque estamos justamente na festa da nossa travessia do Mar Vermelho, o Pessach, quando os judeus lembram o momento de terem saído do Egito e da escravidão, atravessado o Mar Vermelho e conquistado a liberdade. Penso que essa liberdade ainda não é absoluta. A liberdade absoluta só vai acontecer quando ela for para todo mundo, universal, para todos os homens e mulheres.

Os que se sentem mais livres estão equivocados. Eles precisam olhar para trás e ver que a travessia ainda não foi realizada por todos e estender a mão para que todos possam fazer essa travessia. E o coronavírus acentua esse sentimento de que estamos todos no mesmo barco, de que somos afetados da mesma forma e que, portanto, temos de buscar coletivamente uma solução

Se apenas esse aprendizado for conquistado, já vejo uma enorme evolução. Quando olho por uma perspectiva histórica mais recente, depois da Segunda Guerra Mundial, quando seis milhões de judeus e tantos outros milhões de não judeus foram assassinados, o mundo parecia ter aprendido alguma lição. Foi criada a Organização das Nações Unidas, foi feita a Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Havia um sentimento de que nossos destinos estão interligados e que nós temos de cooperar e trabalhar em conjunto. Nos últimos anos, eu identifico um retrocesso nesse processo. Voltou a existir no mundo um discurso ultranacionalista e xenófobo, e o coronavírus é a oportunidade de interrompermos esse processo e voltarmos a entender o quanto somos parte da mesma raça, que é a raça humana, antes de qualquer coisa - antes de religião, de nacionalidade -, e como humanos temos de defender uns aos outros, respeitar uns aos outros, e temos de ver na nossa diversidade a oportunidade de aprendizado e crescimento."

4. Pastor Marcos Botelho, da Igreja Presbiteriana Comunidade da Vila

‘Aproveite o momento para olhar para onde estamos caminhando’

"A pandemia é um tempo para a humanidade dar dois passos para trás e repensar atitudes em relação ao consumismo desenfreado, à religião e à família. É uma oportunidade para olharmos para a sociedade doentia em que vivemos e para onde estamos caminhando. Também para os pais e as mães darem mais atenção aos filhos e para os cônjuges estarem mais juntos.

Do ponto de vista bíblico, Deus não perde o controle de nada. Mas isso não quer dizer que Ele mandou fazer a pandemia. É uma consequência do que a gente está fazendo na natureza nos últimos anos. As coisas erradas vão ter consequências, o que a gente planta, a gente colhe. Porém, Deus ensinou os filhos a serem corajosos e a enfrentarem as situações.

É uma chance para agirmos de forma diferente, mas isso não significa que realmente as pessoas vão mudar. Muitas vezes, os seres humanos não aprendem: estamos vendo por aí lutas por máscaras e respiradores, que evidenciam o egoísmo. Mas há sempre a opção também de agir pensando no próximo, com amor e solidariedade.

É um momento em que Deus nos colocou para pensar obrigatoriamente. É hora de mudar. O que você quer da sua vida? É um xeque-mate.

Não se isole. Fique em casa, mas não isole a alma. Aproveite o momento para olhar para sua casa, para a família, para a sociedade e para onde estamos encaminhando."

5. Ali Zoghbi, vice-presidente da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil

‘Essa doença uniformizou a diferença de classe: todos estamos sofrendo’

"Neste momento devemos agir para preservar a vida, porque ela é essencial e prioritária. O Islã é uma religião que acredita e aceita a ciência, e sempre a teve como um suporte e um sinal da misericórdia divina.

A visão do Islã é de que Deus é onisciente: nenhuma folha cai de uma árvore sem a ciência do Criador. Acreditamos no livre-arbítrio, e também que a sociedade cria suas próprias armadilhas no decorrer da história. Como muçulmano, entendo que nós somos responsáveis por esse tipo de epidemia que está nos assolando, por conta da maneira como estamos lidando com o alimento, com o meio ambiente, com uma série de fatores da nossa trajetória.

Entendemos essa pandemia com súplicas de que esse momento, tão difícil e delicado, que tem provocado mortes de seres humanos, possa ser um prenúncio de uma sociedade mais adequada, mais harmoniosa e mais justa no futuro. A pandemia vem no sentido de demonstrar que os caminhos que estão sendo adotados estão provocando sofrimento e morte e, portanto, precisam ser revistos

Em tudo na história, quando estamos no meio do processo, não conseguimos fazer uma avaliação precisa, nem do que está acontecendo nem do que está por vir. O tempo vai mostrar para nós com mais clareza quais serão os resultados. Imagino que nada será como antes. Teremos reflexões muito profundas em diversos setores, desde o sistema econômico até o de relacionamento humano. Essa doença praticamente uniformizou a diferença de classe: todos somos seres humanos que estão sofrendo com a situação.

A pandemia demonstrou o quanto somos insignificantes, é uma lição de humildade. Existe uma arrogância do ser humano em entender que talvez ele poderia suplantar as coisas da natureza e suplantar um pequeno vírus como esse. Mas essa doença deixou os seres humanos de joelhos."

6. Lama Segyu Choepel Rinpoche, brasileiro, fundador da Fundação Juniper, centro de meditação localizado na Califórnia, nos Estados Unidos

‘Momento atual é uma tragédia e também uma chance para transformação interior’

"O mundo está passando por uma transformação e existe muita dor pela perda. É um momento em que a morte está na nossa casa, está na nossa visão o tempo todo. É uma tragédia, sim, mas também uma grande oportunidade para transformação interior.

Um dos ensinamentos do Budismo é que a morte é certa: todos nós vamos morrer, só não sabemos quando. E a morte chega sem aviso. Muitas pessoas vivem como se nunca pensassem que fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido. Quando a morte chegar e eu tiver um minuto ou um segundo para fazer um panorama da minha vida, como é que eu vivi? Como é que foi minha vivência? A vida em certo ponto é respirar, comer, beber, defecar e urinar. Mas a vivência depende da mente.

A vida tem problemas, eles estão aí. Ela é como se fosse uma bolha d’água: a morte chega sem aviso em uma situação como essa que estamos vivendo. Mas como eu reajo a esses problemas? Como eu posso aproveitar esse momento para fortalecer meu pensamento e para mudar os meus padrões internos negativos em padrões que sejam de felicidade, alegria e bem-estar? É por isso que nesta hora é preciso ter um sistema que me conduz a ter uma paz interior, uma serenidade interior, uma harmonia interior. Isso vai ajudar nesses momentos difíceis.

É como diz um provérbio budista: ‘A felicidade e o sofrimento dependem da nossa mente e da nossa interpretação. Eles não vêm de fora, nem tampouco dos outros. Toda felicidade e todo sofrimento são criados por nós mesmos, pela nossa própria mente’ Já parou para pensar por que tanta gente tem ojeriza a barata? Muitas pessoas dizem que é nojento, mas quantos animais são nojentos e a gente gosta? Então de onde vem o nojento, da barata ou da cabeça? A barata pode remeter a enfermidades por causa de onde ela anda, mas não é preciso ter pânico dela. A barata não é o problema, o problema é meu estado mental: a barata simplesmente é um gatilho para esse estado mental que eu tenho.

A pandemia nos alerta que precisamos trabalhar nossa mente para situações como essa. Esse vírus não tem uma explicação, tudo acontece, as coisas estão aí. Tem muita teoria em volta disso, mas é uma coisa que acontece no mundo como muitas outras coisas já aconteceram. Perdemos muito tempo criando histórias. Não gosto de dogmas. É um grande momento para a humanidade porque afetou a todos: não é só um país, é o planeta Terra. O mundo todo está afetado e condicionado ao tratamento dessa enfermidade Se a humanidade encarar esses dois meses em casa não como sacrifício mas como oportunidade de crescimento, acredito que muitas pessoas vão mudar. Não sei se será uma medicina mental para todos, mas acredito que muitas pessoas vão começar a ter uma visão melhor da própria vivência.

É o momento ideal para essa transformação, porque as pessoas estão em reclusão, não têm para onde ir, não há desculpas. Estou em casa há sete semanas aqui na Califórnia, nos Estados Unidos. Para mim é normal ficar recluso, porque eu faço muito retiro. Aqui está lindo, não tem barulho de carro, os passarinhos estão falando melhor. Isso não é maravilhoso? A humanidade poderia aproveitar esse tempo de silêncio não só como um silêncio externo, mas como um silêncio interior. Desse silêncio interior você vai trazer mais amor, mais carinho, mais tranquilidade e mais compaixão para você e para os outros.

Quatro meditações são importantes para as pessoas aproveitarem neste momento: a de acalmar a mente, a de pensamentos positivos, a de cura (fortalecimento do sistema imunológico), e a de compaixão (comigo e com os demais). Toda as sextas-feiras, às 19 horas, estou tornando disponíveis meditações online para os brasileiros, transmitindo também mensagens."

7. Pai Guimarães de Ogum, diretor da Associação Brasileira dos Templos de Umbanda e Candomblé (Abratu)

‘Espiritualmente, é um momento de recolhimento para acolhimento’

"A humanidade sempre vai colher os resultados das suas escolhas. Não tem sagrado e fé que mude aquilo que é uma escolha da humanidade. A humanidade não respeita a natureza, não toma os cuidados necessários e não respeita limites. As escolhas do homem fazem com que de tempos em tempos vivenciemos essa realidade de tristeza e perda de vida.

Não há explicação teológica. É um castigo, mas não é proveniente de Deus, é um castigo da própria conduta que o homem escolheu. É até contraditório Deus, que me abençoa e quer o melhor para mim, resolver castigar pessoas no planeta e punir a humanidade na figura de pessoas inocentes.

Que esse momento possa servir de aprendizado, para que a gente aprenda a cuidar de si e do próximo. A pandemia já está deixando uma mensagem: as pessoas estão ficando mais próximas da família, estão sentindo falta umas das outras e sendo solidárias. Que possamos manter tudo isso quando a doença acabar, e que não precisemos mais de uma pandemia para ser solidário, ser amigo e se preocupar.

Talvez a humanidade aprenda a valorizar coisas a que não está atenta mais. Talvez haja a reflexão de que existe algo maior e mais valioso que o materialismo.

É uma situação oportuna para quem está em família, para cada um dentro da sua fé fazer uma oração, para as pessoas conversarem. Espiritualmente, é um momento de recolhimento para acolhimento, para se aproximar dos parentes. Perdeu-se o costume do almoço em família. As pessoas estão interiorizadas em seus mundos e em suas interligações. Tem muito filho que não conhece a história do próprio pai.

Não podemos perder a crença de que o ser humano quer evoluir. Precisamos dar um jeito de ficar em casa e cuidar da família. Vamos nos amar. E para amar não precisa estar próximo, tem de respeitar."


Fonte: Estadão Conteúdo

"A gente tenta explicar que esse vírus é invisível", diz Felipe Simas aos filhos

Foto: Reprodução/instagram/@felipesimas_fc

Assim que os primeiros sinais do novo coronavírus começaram a aparecer, como dor de cabeça, no corpo e febre, Felipe Simas desconfiou que estava doente. "Na segunda-feira passada, amanheci com dor de cabeça e uma leve dor no corpo. Com o passar do dia, surgiu uma febre alta e a dor de cabeça aumentou. Então, percebi que eram sintomas do coronavírus. Rapidamente me isolei no meu quarto e minha mãe buscou Maria e Joaquim (filhos)", declarou.

O ator, que atualmente está na reprise da novela Totalmente Demais, da TV Globo, falou sobre a covid-19 neste sábado, 18, em entrevista a Patrícia Kogut, de O Globo.

Felipe e Mariana Uhlmann têm três filhos: Maria, Joaquim e Vicente, que nasceu em fevereiro deste ano.

"Depois de uma semana, as crianças voltaram para casa. Eles não entendem muito bem porque percebem que eu já não estou tão ‘doente’ quanto falam. A gente tenta explicar que esse vírus é invisível e que, por isso, eles não podem chegar perto de mim", afirma.

Felipe Simas admite que já sofreu mais no início da doença e se solidariza com aqueles que apresentam quadros graves do coronavírus. "Deixo aqui meus sinceros sentimentos a todos aqueles que perderam pessoas amadas e minha gratidão a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente, prontos para entregar suas vidas em prol da cura de outras pessoas", concluiu.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

20 governadores divulgam carta de apoio a presidentes da Câmara e Senado

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Arraste para o lado e confira a carta na íntegra. Juntos pelo diálogo democrático.

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Uma Cara Aberta à Sociedade Brasileira foi assinada por 20 governadores de estados brasileiros em defesa da democracia. O documento manifesta o apoio dos chefes de executivos estaduais aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara Federal, Rodrigo Maia, pelo que consideram ataques vindos do presidente da República, Jair Bolsonaro, e sua posição que confronta os princípios democráticos.

Neste domingo, o presidente participou de manifestação realizada por apoiadores, descumprindo medidas de isolamento social e ao discursar provocou aglomeração em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, e se dirigiu aos manifestantes do alto de uma caminhonete. "Eu estou aqui porque acredito em vocês, vocês estão aqui porque acreditam no Brasil. Nós não iremos negociar nada", disse, enquanto a multidão pedia o fechamento do Congresso Nacional, a volta do AI-5 e as Forças Armadas nas ruas. No Piauí, também teve carreata anti-isolamento.  

No documento, os governadores se mostraram preocupados com a postura do presidente, sobretudo no delicado momento de crise de saúde e econômica que afeta não só o Brasil como todo o mundo. Eles ressaltam a dedicação de Alcolumbre e Maia têm mostrado em atender as necessidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios a fim de unir forças para combater o verdadeiro inimigo do Brasil: o coronavírus.

A Carta destaca ainda que as decisões nos Estados, Distrito Federal e Municípios têm sido pautadas por indicações da ciência, ouvindo especialistas e levando em consideração a experiência de países que foram atingidos antes do Brasil pela pandemia de Covid-19.

Os governadores declararam sua disposição em encontrar pontos que possam ser conciliadores entre a saúde da população e a proteção da economia nacional e que é preciso superar as diferenças por meio do diálogo e sem vaidades. “A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima dos interesses políticos, em especial nesse momento de crise”, finaliza o documento.

Entre as diversas ações tomadas durante a pandemia, o governador do Piauí, Wellington Dias, segue dialogando com importantes setores e lideranças do estado do Piauí e de todo o Brasil. Na última semana, esteve reunido com prefeitos piauienses, empresários, governadores nordestinos e especialistas em Saúde. 

“Sei que há uma pressão muito grande de alguns setores para que a população volte ao trabalho. Sei também a situação atual não é fácil e muita gente está sendo atingida, mas a estratégia só terá resultado se mantivermos o isolamento. No Ceará, aqui ao lado, já tem fila de doentes esperando UTI”, alertou o governador.

Assinam a Carta:
RENAN FILHO – Governador do Estado de Alagoas
WALDEZ GÓES – Governador do Estado do Amapá
RUI COSTA – Governador do Estado da Bahia
CAMILO SANTANA – Governador do Estado do Ceará
RENATO CASAGRANDE – Governador do Estado do Espírito Santo
RONALDO CAIADO – Governador do Estado de Goiás
FLÁVIO DINO – Governador do Estado do Maranhão
MAURO MENDES – Governador do Estado de Mato Grosso
REINALDO AZAMBUJA – Governador do Estado de Mato Grosso do Sul
HELDER BARBALHO – Governador do Estado do Pará
JOÃO AZEVÊDO – Governador do Estado da Paraíba
PAULO CÂMARA – Governador do Estado de Pernambuco
WELLINGTON DIAS – Governador do Estado do Piauí
WILSON WITZEL – Governador do Estado do Rio de Janeiro
FÁTIMA BEZERRA – Governadora do Estado do Rio Grande do Norte
EDUARDO LEITE – Governador do Estado do Rio Grande do Sul
CARLOS MOISÉS – Governador do Estado de Santa Catarina
JOÃO DORIA – Governador do Estado de São Paulo
BELIVALDO CHAGAS – Governador do Estado de Sergipe
MAURO CARLESSE – Governador do Estado do Tocantins


Da Redação
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Witzel descarta volta de treinos e jogos no Rio de Janeiro: 'Pandemia ainda é grave'

FOTO: Carlos Magno/Divulgação

 

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, descartou neste domingo a retomada do futebol, seja com treinos ou jogos oficiais, durante o período em que vigorar a determinação de isolamento social no Estado. A quarentena no estado fluminense foi prorrogada recentemente até 30 de abril.

"A pandemia ainda é grave e considero que neste momento não é adequado para a saúde e a segurança dos atletas ou de todos aqueles envolvidos nos jogos e treinamentos", disse, por meio de nota, Witzel, que na última semana anunciou ter contraído o coronavírus.

O Campeonato Carioca foi paralisado em 16 de março em função da pandemia da covid-19. Com o intuito de retomá-lo, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro e os clubes formaram na última semana uma comissão médica para preparar um protocolo, denominado "Jogo Seguro", que seria repassado às autoridades públicas para obter o aval que liberaria a continuidade da competição.

Até por isso, na última terça-feira, enquanto 37 dos 40 clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro deram mais dez dias de férias aos elencos, até o fim de abril, Vasco, Botafogo e Flamengo não tomaram a medida de imediato, à espera de uma definição mais clara sobre o Estadual - posteriormente, porém, também ampliaram o período de recesso aos jogadores.

Fonte: Estadão Conteúdo

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