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Presidente do Schalke oferece testes necessários para conclusão do Alemão

O Campeonato Alemão é a liga nacional europeia que parece mais próxima de retornar às atividades após a paralisação provocada pela pandemia do novo coronavírus, com os clubes já tendo retomados os treinos (embora, em pequenos grupos de atletas). Para que o plano seja colocado em prática, o presidente do Schalke 04, Clemens Tönnies, se ofereceu para bancar os testes de covid-19 necessários em atletas e funcionários dos clubes.

A estimativa da força-tarefa do Campeonato Alemão, presidida por Tim Meyer (diretor médico do Instituto de Esportes e Medicina Preventiva da Universidade do Sarre, além de médico da seleção nacional), é de que 20 mil testes serão necessários nas nove rodadas que faltam para o fim do torneio. Empresário do setor alimentício, Tönnies ofereceu o seu laboratório para produzir os exames.

Segundo o mandatário do Schalke, o local teria condição de produzir entre 180 mil e 200 mil testes por mês, e não será preciso adaptá-lo, pois já avalia porcos para a produção de carne suína. Tönnies garante que não tem intenção de lucrar, sendo apenas uma forma de ajudar o torneio, e que a decisão depende agora da Bundesliga, a organizadora do torneio.

Um porta-voz do Campeonato Alemão afirmou ao jornal Westfalen-Blatt que a entidade está fazendo considerações iniciais sobre a proposta. A intenção da liga é a de realizar testes a cada três dias em todos os jogadores, membros das comissões técnicas e demais funcionários envolvidos, o que demandaria também conseguir os resultados o mais rápido possível

O Schalke cortou 15% dos salários de todos os jogadores e funcionários, mas, ainda assim, o clube poderia sofrer um "potencial problema de existência econômica nas próximas semanas", caso as receitas caiam ainda mais, segundo um dos diretores. Por isso, é um dos maiores interessados em retomar o Campeonato Alemão, para manter as fontes de recursos relacionados aos direitos de transmissão para televisão.

A proposta foi criticada por alguns movimentos de torcedores que questionam porque tamanho esforço apenas para o futebol ser reiniciado e afirmam que tantos testes serem direcionados aos profissionais do futebol prejudica o restante da população.

Fonte: Estadão Conteúdo

Fluminense ganha moral nos bastidores e surge como liderança entre cariocas

Os últimos dias elevaram o Fluminense nos bastidores. Em meio a grande discussão sobre a volta do futebol, o clube tricolor firmou posição antes de todos e, aos poucos, viu os coirmãos se juntarem. A decisão é por não se apressar e esperar pela liberação das autoridades de saúde antes de retomar as atividades.

Tanto que o Fluminense foi o primeiro clube do Rio de Janeiro a conceder férias aos atletas até o fim de abril. A medida aponta que o time tricolor não tinha nenhuma pressa para voltar às atividades. Enquanto isso, alguns clubes pequenos do estado pressionavam à Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) para a volta do Carioca em meio à pandemia do novo coronavírus.

Os demais grandes inicialmente optaram por esperar para se posicionar. Nos bastidores, o primeiro a aderir o movimento do Fluminense foi o Botafogo. Carlos Augusto Montenegro, presidente do comitê executivo de futebol do clube, inclusive, deu declarações fortes sobre o Flamengo, que, segundo ele, queria voltar aos treinamentos o quanto antes possível para retomar a temporada.

Não demorou para o Vasco também se juntar à dupla e conceder férias aos atletas até o fim de abril. O Flamengo, por sua vez, foi o último a aderir, o que aconteceu na noite da última sexta-feira (17).

Vale ressaltar ainda que a Ferj tem o interesse de retomar o futebol o quanto antes, mas desde que a situação seja o mais segura possível para jogadores e demais envolvidos. É grande a possibilidade de não haver torcida nas primeiras partidas quando os campeonatos voltarem, o que só acontecerá com liberação das autoridades sanitárias.

Com todo esse cenário, o Fluminense ganhou moral nos bastidores e surge como uma liderança intelectual nas tomadas de decisões que serão necessárias nos próximos dias.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

 

Jogadores da Roma abrem mão dos salários por quatro meses

O elenco da Roma e o treinador português Paulo Fonseca decidiram abrir mão de quatro meses de salário para ajudar o clube, sem receitas por causa da pandemia de coronavírus.

O Campeonato Italiano está paralisado desde 9 de março, quando todas as atividades esportivas foram suspensas no país.

Pelo acordo, os jogadores e o técnico não vão receber os vencimentos de março a junho. Se a temporada atual for reiniciada, haverá uma negociação com a diretoria para o pagamento de bonificações atreladas a resultados em campo.

Os salários dos funcionários que não fazem parte da comissão técnica serão pagos pelo elenco e pela comissão técnica.

"O capitão do time, Edin Dzeko, todos os jogadores e Paulo demonstraram que compreendem de verdade o que significa este clube e agradecemos também por seu gesto magnífico a favor de nossos funcionários", disse o diretor da Roma Guido Fienga.

Pelos números oficiais, a Itália é o país europeu com maior número de mortos causados pelo coronavírus. São mais de 23 mil vítimas.

Fonte: FOLHAPRESS

 

Em uma semana, 800 pacientes com gripe leve foram atendidos em Teresina

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Em uma semana, mais de 800 pacientes com sintomas gripais leves foram atendidos em Unidades Básicas de Saúde (UBS de Teresina. 

Devido à pandemia houve reorganização no funcionamento das UBS. Em Teresina 20 foram definidas exclusivamente para os casos de síndrome gripal. 

 

CONFIRA LISTA DE UBS POR BAIRRO

SUL
UBS Portal da Alegria
UBS Irmã Dulce
UBS Dagmar Mazza
UBS Parque Piauí
UBS Monte Castelo
UBS Promorar

SUDESTE
UBS Todos os Santos
UBS Novo Horizonte
UBS Carlos Alberto Cordeiro

NORTE
UBS Poty Velho
UBS Santa Maria da Codipi
UBS Real Copagre
UBS Karla Ivana
UBS Mocambinho

LESTE
UBS Taquari
UBS Planalto Uruguai
UBS Cidade Jardim
UBS Satélite
UBS Santa Isabel
UBS São João

 

Com informações Notícia da Manhã
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Quatro estados têm ocupação de mais de 90% dos leitos de UTI

Foto:Arquivo/Cidadeverde.com

Em meio ao avanço da pandemia do novo coronavírus no Brasil, quatro das 27 unidades da federação do país -Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco- já registram uma ocupação acima de 90% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao tratamento da Covid-19.

A situação também preocupa no Rio Grande do Sul, em São Paulo e no Amapá, onde a ocupação dos leitos de UTI por pacientes com a doença está acima de 50%. O Rio de Janeiro, que está com 74% do total dos leitos de terapia intensiva ocupados, não informou o percentual relativo aos leitos destinados especificamente ao novo coronavírus.

Com hospitais atingindo o limite ou chegando nele, governos estaduais trabalham para abrir novos leitos com ampliações, hospitais de campanha e com o remanejamento interno dentro das próprias unidades de saúde.

Com 2.747 casos registrados do novo coronavírus e 155 mortes, o Ceará já atingiu a ocupação de 100% dos leitos de UTI da rede pública específicos para Covid-19.

Nesta sexta-feira (17), o estado tinha 260 leitos de terapia intensiva ocupados por pacientes infectados pelo novo coronavírus e outros 38 pacientes aguardando por um leito de terapia intensiva.

O estado tem ampliado o número de leitos emergenciais destinados à Covid-19 a partir da reorganização de unidades hospitalares e da abertura de novos leitos.

O Ceará ainda prevê a implantação de pelo menos 560 novos leitos de UTI nos próximos meses. Para isso, aguarda a chegada de um lote de respiradores comprados de um fornecedor da China.

No Amazonas, a ocupação dos leitos para Covid-19 também chegou a 100%. O governador Wilson Lima (PSC) disse nesta sexta (17), em entrevista à Rádio Tiradentes, que todos os 118 leitos de UTI da rede pública estão ocupados.

Os hospitais estão superlotados em Manaus, única cidade do estado com leitos de terapia intensiva. Um vídeo gravado no hospital estadual João Lúcio, em Manaus, mostra corredores e salas com corpos à espera de remoção ao lado de pacientes e macas no chão.

Em Pernambuco, a ocupação média dos 256 leitos de UTI destinados aos pacientes com a Covid-19 chegou a 90%, com pico de 94,3%, nesta quinta-feira (16). O estado registrou 2.006 casos de pacientes infectados e 186 mortos.

O secretário da Saúde estadual, André Longo, tem feito alertas reiterados sobre a possibilidade de fila para garantir vagas em UTI.
No início da crise, o governador Paulo Câmara (PSB) prometeu como meta a abertura de 400 leitos para cuidados intensivos. Nesta quinta, o governo reabriu um hospital privado que estava desativado desde 2018 com 20 novos leitos de UTI e outros 20 de enfermaria.

Perto de chegar a 100% de ocupação dos leitos públicos, o governo vai editar portaria para obrigar hospitais privados a informar corretamente o número de vagas disponíveis. Caso eles se neguem, a secretaria de Saúde poderá acionar a polícia para a tarefa.
Em São Paulo, são cerca de 1.800 leitos de UTI na rede estadual para Covid-19. Mas o estado, se necessário, teria capacidade de transformar outros 2.000 leitos clínicos em UTI, segundo o secretário da Saúde José Henrique Germann, da gestão João Doria (PSDB).

Até as 13h de sexta-feira, havia 1.039 pacientes com diagnóstico da doença internados em UTIs do estado, quase 58% do total. Pela segunda vez na semana, a UTI do Instituto Emílio Ribas, na região central, principal referência em tratamento de Covid-19, chegou a 100% da capacidade.

O Pará tem 94% dos leitos da rede estadual ocupados, segundo o governo Helder Barbalho (MDB).

No Rio, 74% dos 214 leitos de UTI da rede estadual estão ocupados, o que inclui pacientes com outras doenças. O índice era de 63% há 12 dias.

Já na rede municipal da capital, 80% dos 70 leitos de UTI e 97% dos 110 leitos de enfermaria reservados para Covid-19 estavam sendo usados até quarta (15), mas ainda há capacidade para ativar mais vagas conforme a demanda no hospital de referência.
No Rio Grande do Sul, o governo de Eduardo Leite (PSDB) informou na sexta-feira que 53,9% dos leitos 1.819 leitos para Covid-19 estão ocupados por pacientes com a doença confirmada ou sob investigação. O número inclui leitos públicos e privados.
Com 362 casos confirmados e dez mortes, o Amapá tem 104 leitos de UTI, dos quais 13 exclusivos para Covid-19. Na quinta (16), oito desses estavam ocupados (61,5%). Outros 13 leitos já estão instalados e devem ser abertos em Macapá, além de oito no interior.

Nos outros 17 estados que responderam à reportagem, a ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 ainda está abaixo de um patamar abaixo de 40%. Mesmo assim, o cenário preocupa os governadores, que atuam para ampliar a oferta de leitos.

Com 1.064 casos registrados, a Bahia possui 299 leitos de UTI específicos para Covid-19 e outros 52 leitos de terapia intensiva de retaguarda, que podem ser acionados. Na sexta-feira, 38 pacientes do novo coronavírus estavam em UTIs -o dado não inclui aqueles com suspeita da doença e que ocupam leitos de terapia intensiva.

O governo do estado junto com prefeituras trabalha para abrir 868 novos leitos de UTI com hospitais de campanha, parcerias e ampliação das unidades públicas. Para isso, também aguarda a chegada de respiradores da China.

O Maranhão, quarto estado do Nordeste com mais casos do coronavírus, está com uma ocupação de 37,87% nos 132 leitos de UTI específicos para o tratamento da doença.

O estado vai expandir o número de leitos exclusivos para pacientes moderados e graves. Para isso, o governo precisou montar uma espécie operação de guerra com custo de R$ 6 milhões para importar 107 respiradores da China por meio de uma rota pela África.
Em Minas Gerais, a média de ocupação dos leitos de UTI no estado era de 45% nesta semana. Segundo o governo, 73 pessoas estão internadas com confirmação ou suspeita de Covid-19, o que corresponde a cerca de 4% dos leitos.

O governo Romeu Zema (Novo) diz que o estado precisaria de outros 2.000 leitos -540 já estão quase prontos, enquanto os demais dependem de ajustes como recursos humanos, ventiladores e respiradores. O estado ressalta que a política de ampliação de leitos tem dado preferência à utilização de vagas já disponíveis em hospitais.

No Distrito Federal, dos 90 leitos de UTI reservados para o coronavírus, 28 estão ocupadas, o equivalente a 31%. Por outro lado, todos os demais 410 leitos de terapia intensiva da rede estadual estão atualmente ocupados, dificultando a possibilidade de um remanejamento interno de leitos.

Os estados de Goiás e Mato Grosso não respondera os questionamentos da reportagem sobre o índice de ocupação dos leitos para o novo coronavírus.

Fonte: Folhapress

Nick Cordero tem perna amputada devido a complicações do coronavírus

Fotos: Reprodução/instagram/@nickcordero1

Nick Cordero, 41, teve a perna direita amputada em um hospital dos EUA, devido a complicações causadas após ter sido contagiado pelo coronavírus. A notícia foi compartilhada por Amanda Kloots, mulher do astro da Broadway, também conhecido por papéis na TV americana - como no seriado Law & Order - neste sábado (18).

"Tivemos problemas com a perna direita de Nick, cujo sangue coagulou logo abaixo de seus dedos. Não deu certo uma cirurgia. Deixaram-no em aparelhos anticoagulantes, mas novas complicações surgiram, como aumento da pressão e hemorragia interna nos seus intestinos, [...] a coagulação sanguínea tomou a perna direita dele. Portanto, foi necessário optar pela amputação", contou Kloots em vídeos no Instagram.

O artista está na UTI desde o dia 1º de abril, conforme informou sua mulher em outra postagem. À época, ela e o marido desconfiavam que o ator havia sido diagonosticado erroneamente com pneumonia, o que se confirmou quando ele testou positivo para o covid-19. "Meu marido está lutando como um campeão, mas isso é sério. Por favor, fiquem em casa todos. Obrigado a todos que nos ajudaram até agora, sabem quem são e são todos anjos", postou a dançarina.

Cordero e Kloots casaram-se em setembro de 2017. O casal tem um filho, Elvis, de 10 meses.

 

Fonte: Folha Press

Datafolha:para 89%, uso da cloroquina é decisão de médicos

 

Foto:Folhapress

Larga maioria da população brasileira avalia que a decisão sobre o uso da cloroquina no tratamento contra a Covid-19 deve ser tomada por médicos, não por políticos, mostra pesquisa Datafolha.

O levantamento foi feito na sexta-feira (17) com 1.606 pessoas ouvidas por telefone, para evitar contato pessoal, em todas as regiões do país. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Entre os entrevistados, 89% avaliam que os políticos devem deixar para os médicos a definição sobre o uso do medicamento. Outros 7% acham melhor os políticos incentivarem o uso da cloroquina, e 4% dizem não saber.

Usadas contra lúpus, malária, artrite reumatoide e doenças inflamatórias, a cloroquina e a hidroxicloroquina têm sido testadas e ministradas em pacientes infectados pelo novo coronavírus. As pesquisas sobre a eficácia e a segurança das duas substâncias contra a doença, no entanto, ainda são inconclusivas.

A cloroquina entrou no centro do debate político ao se tornar uma bandeira do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que seguiu o discurso de Donald Trump, nos Estados Unidos.

Bolsonaro tem divulgado o medicamento como grande esperança contra a Covid-19, defendendo sua utilização inclusive para o estágio inicial da doença.

Atualmente, o protocolo do Ministério da Saúde indica que somente pacientes hospitalizados com quadros graves e críticos de Covid-19 devem ser tratados com cloroquina ou hidroxicloroquina.

Isso não impede que médicos prescrevam os medicamentos em outras condições, como afirmou o então ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta antes de ser demitido, na última quinta-feira (16). Ele ressaltou, porém, que devem ser levados em conta os riscos do medicamento, especialmente os associados ao coração.

A pesquisa Datafolha mostra que a visão de que o uso da cloroquina deve ser uma decisão médica é majoritária, sem grandes variações, em todos quase todos os estratos do levantamento, como os de gênero, renda, idade, escolaridade, ocupação e localização do município.

Já o apoio a que políticos incentivem o uso do medicamento sobe, ainda que permaneça minoritário, entre os que querem acabar com o isolamento social (15%), entre os que pensam que Bolsonaro agiu bem ao demitir Mandetta (18%), entre os que avaliam a gestão Mandetta no combate ao coronavírus como ruim/péssima (21%) e entre os que avaliam o governo estadual como ruim/péssimo em relação ao vírus (15%).

Todos esses estratos também são minoritários. Como a Folha de SP mostrou na quinta-feira, 64% dos ouvidos pelo Datafolha reprovam a demissão de Mandetta.

Na semana passada, os entusiastas da cloroquina usaram como argumento a favor de sua posição um estudo da operadora de saúde Prevent Senior, ainda não publicado em periódicos científicos, que afirma que o uso combinado de hidroxicloroquina e azitromicina reduz as internações em pacientes com Covid-19.

O próprio autor do estudo, no entanto, disse à Folha de S.Paulo que a forma como a pesquisa foi feita impede que sejam tiradas conclusões sobre o uso das drogas contra o novo coronavírus. Entre as limitações, está o fato de que não se sabe se os pacientes pesquisados estavam mesmo infectados pelo novo coronavírus.

Recentemente, outra pesquisa, conduzida por profissionais de instituições como a Fundação de Medicina Tropical (FMT), de Manaus, a Fiocruz e a USP, concluiu a cloroquina em alta dose, como ministrada na China, resultava em mais efeitos colaterais e não deveria ser usada nessa quantidade.

Parte dos pacientes que receberam a dosagem maior morreram, e os pesquisadores passaram a receber ameaças. "O debate não apenas está tendo forte viés ideológico, mas também prejudicando a reputação de pesquisadores com forte tradição de pesquisa no Brasil e no mundo, o que pode ser um efeito deletério grave em momentos como o que estamos vivendo", afirmaram os autores da pesquisa em comunicado.
PESQUISA FOI FEITA POR TELEFONE PARA EVITAR CONTATO
A pesquisa telefônica, utilizada neste estudo, procura representar o total da população adulta do país, mas não se compara à eficácia das pesquisas presenciais feitas nas ruas ou nos domicílios.

Por isso, apesar de aproximadamente 90% dos brasileiros possuírem acesso pelo menos à telefonia celular, o Datafolha não adota o método em pesquisas eleitorais, por exemplo.

O método telefônico exige questionários rápidos, sem utilização de estímulos visuais, como cartão com nomes de candidatos. Além disso, torna mais difícil o contato com os que não podem atender ligações durante determinados períodos do dia, especialmente os de estratos de baixa classificação econômica.

Assim, mesmo com a distribuição da amostra seguindo cotas de sexo e idade dentro de cada macrorregião, e da posterior ponderação dos resultados segundo escolaridade, os dados devem ser analisados com alguma cautela.

Nesta pesquisa, feita dessa forma para evitar o contato pessoal entre pesquisadores e respondentes, o Datafolha adotou as recomendações técnicas necessárias para que os resultados se aproximem ao máximo do universo que se pretende representar.
Todos os profissionais do Datafolha trabalharam em casa, incluídos os entrevistadores, que aplicaram os questionários de suas casas através de central telefônica remota.

Os limites impostos pela técnica telefônica não prejudicam as conclusões pela amplitude dos resultados apurados e pelos cuidados adotados.


Fonte: Folhapress

Live de Wesley Safadão ultrapassa dez horas entre músicas inéditas e polêmicas

Foto:Reprodução/YouTube

Na noite deste sábado (18) teve início a live de Wesley Safadão que durou mais de dez horas, chegando ao fim na manhã do domingo (19). O show será transformado em um novo álbum do artista, chamado "WS em Casa 2". O projeto musical acontece quatro anos depois do lançamento da primeira versão. A gravação do DVD deveria ter ocorrido em São Paulo, no último dia 31 de março, mas foi alterada devido às medidas de isolamento social impostas pelo coronavírus.

A apresentação - que aconteceu em Porto das Dunas, no Ceará, e teve pico de 1,8 milhão de visualizações simultâneas –contou com sucessos do cantor, mas também músicas inéditas. Porém, não foram apeas os hits de Safadão que chamaram a atenção, mas também reclamações trabalhistas e desrespeito às recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) no que tange os cuidados na prevenção ao coronavírus.

De acordo com informação da coluna de Fábia Oliveira, ex-funcionários da Ricardo Eletro, patrocinadora do show, aproveitaram para cobrar a empresa durante a live. Devido a pandemia, a rede de varejos teve que fechar algumas de suas lojas e, com isso, demitir funcionários. Como alguns deles não haviam recebido o dinheiro acordado no momento da rescisão, aproveitaram a live de Safadão para cobrar a empresa, pedindo, inclusive, que o artista interviesse em favor deles.

Outro fator que chamou a atenção foi a aglomeração de pessoas no local, muitas delas sem máscaras, e outras dançando abraçadas, descumprindo as orientações da OMS em relação aos cuidados para evitar a transmissão do coronavírus. Segundo a colunista, a assessoria de Safadão informou que a família do cantor não estava no local e que ele está muito preocupado com a pandemia.

Apesar das polêmicas, famosos como Paolla Oliveira, Gabigol e Ronaldo Fenômeno apareceram na live pedindo músicas ao artista. Porém, o grande destaque foi a aparição de Neymar, que usava boné com o símbolo de um de seus patrocinadores, além de ostentar uma garrafa de conhecida marca de vodca, o que iria de encontro às regras divulgadas pelo YouTube na última semana sobre a realização de lives.

 

Fonte: Folha Press

Roberto Carlos faz live sem falar a palavra "coronavírus" para não dar azar

Foto: Reprodução/Globo

Roberto Carlos comemorou 79 anos na noite deste domingo (19) com uma live, direto de seu estúdio, no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. Por quase uma hora, ele cantou um repertório com 11 músicas, dentre elas as cristãs Nossa Senhora, Todos Estão Surdos (com alguns erros na letra) e Jesus Cristo, visivelmente emocionado, e falou dos cuidados que as pessoas têm de ter contra "essa coisa terrível que está aí", mas não quis falar dizer em nenhum momento os nomes pandemia, Covid-19 ou coronavírus. "Não gosto nem de falar o nome", disse, logo depois de chamar a atenção para a importância do uso das máscaras. "É uma defesa muito grande. Fiquem em casa." Ele estava no estúdio apenas ao lado do tecladista Tutuca e do pianista e seu maestro, Eduardo Lages.

Roberto mostrou um forma vocal perfeita para seus 79 anos. De mais surpreendente, cantou duas canções que há muito não mostrava em shows ao vivo: Caminhoneiro, de 1984, e Canzone Per Te, com a qual ganhou o Festival de San Remo, na Itália, em 1968, convertendo sua carreira definitivamente da fase Jovem Guarda para a de cantor romântico. Antes de cantá-la, dedicou a música aos italianos do mundo todo. "Eu tive grandes alegrias na Itália. Canto essa música para todos os italianos e lamento o que está acontecendo." Usou também Caminhoneiro para falar dos médicos e dos profissionais da saúde que trabalham para conter a crise sanitária e lembrou dos profissionais das estradas, essenciais mesmo em tempos de confinamento. "Ofereço essa em especial aos nossos heróis caminhoneiros."

Ao fim da live, enquanto Roberto recebia um bolo no estúdio, 1,442 milhão de seguidores acompanhavam a transmissão por seu canal no YouTube. Ao mesmo tempo, a dupla sertaneja Henrique & Juliano era vista por pouco mais de 1,8 milhão de fãs. Durante toda a transmissão, os sertanejos mantiveram uma diferença de 500 mil internautas a mais.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Hospital de campanha na Ufpi deve funcionar a partir da próxima semana

Equipamentos do hospital de campanha que funcionará no centro de treinamento de badminton da Universidade Federal do Piauí (Ufpi) devem começar a chegar ao local nesta quarta-feira (22) com previsão de funcionamento na última semana de abril e início de maio. 

Segundo Jesus Mousinho, diretora de assistência hospitalar da Fundação Municipal e Saúde (FMS), no momento, está sendo realizada a limpeza e higienização dos espaços e últimos ajustes da obra.

"A partir de quarta a gente começa a trazer os equipamentos para na próxima semana está com o hospital todo pronto", reitera Mousinho. 

Nomeado de Hospital Padre Pedro Balzi, a unidade de campanha tem capacidade para mais de 82 leitos equipados com cama, suporte de soro, sistemas de oxigênio, além de leitos de estabilização com ventiladores pulmonares mecânicos e monitores cardíacos. 

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

"Os pacientes que vão estar no hospital não são para ter instabilidade, mas se tiverem, temos quatro leitos de estabilização até o paciente ser referenciado para outros lugares", conclui Jesus Mousinho. 

Na parte externa do hospital de campanha terá ainda uma central covid-19 que fará a triagem dos pacientes.

 

Graciane Sousa
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