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COVID-19: qual é a diferença entre quarentena e isolamento?

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Impedir a propagação do vírus que causa a COVID-19 é essencial para retardar a pandemia. Pessoas com sintomas ou suspeitas, ou exposição conhecida ao vírus devem praticar auto-quarentena ou auto-isolamento. Mas, o que os termos significam e o que você deve fazer?

Dr. Clayton T. Cowl, pneumologista diz que os termos são diferentes, e as pessoas devem saber qual é a melhor opção para sua situação.

"Os termos 'quarentena' e 'isolamento' se referem ao ato de separar uma pessoa com uma doença das outras pessoas", diz o Dr. Cowl. "Mas os termos são diferentes. A quarentena é usada para alguém que não apresenta sintomas e o isolamento é usado quando alguém tem a doença confirmada. O isolamento é tipicamente mais agudo que a quarentena".

Quarentena

"Quarentena é quando pegamos alguém que é completamente assintomático e mantemos essa pessoa afastada das outras caso possam desenvolver a doença", diz o Dr. Cowl. "Geralmente, existem algumas razões pelas quais fazemos isso. Em outras palavras, essa pessoa viajou para uma área com uma prevalência muito alta de uma doença ou condição".

Cowl diz que a quarentena também é adequada para alguém que esteve perto de alguém com exposição conhecida.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, por sua sigla em inglês) nos Estados Unidos afirma que as pessoas devem ficar em quarentena por 14 dias a partir do momento da exposição, caso tenham viajado para áreas geográficas onde há um grande número de casos do COVID-19.

Enquanto em quarentena, o Dr. Cowl sugere que as pessoas realizem ações que incluem:

Manter-se a uma distância de pelo menos 2 m (6 pés) de outras pessoas na casa.
Se possível, fique em um compartimento separado.
Lave as mãos regularmente com água e sabão. Se isso não for possível, use desinfetante para as mãos ou lenços desinfetantes.
Lave as superfícies da casa regularmente.
Evite tocar seu rosto.
Monitore diariamente sintomas como febre, tosse e falta de ar.
Se os sintomas se desenvolverem, ligue para o seu médico ou hospital local para saber se você deve fazer o teste para a COVID-19.


Isolação

"Quarentena é diferente de isolamento", diz o Dr. Cowl. "O isolamento é quando pegamos alguém que testou positivo para a doença e mantemos essa pessoa longe de todos os outros. Se você estiver isolado e estiver em casa, você deve ficar isolado dos membros da sua família o máximo possível. Se você tiver acesso a uma máscara cirúrgica básica, deve usar esse tipo de equipamento de proteção individual."

"Às vezes você pode não ter outros compartimentos nos quais os membros da sua família possam se isolar, mas se puder, mantenha uma distância de 2 m (6 pés)", diz Cowl. "Não respire próximo do rosto deles. Se for um parceiro ou cônjuge, eles não devem dormir juntos na mesma cama durante um período de isolamento até serem retirados desse período de isolamento".

"Lembre-se, ele é espalhado por gotículas; portanto, se você lavar as mãos antes de entrar e sair, provavelmente minimizará a maior parte da oportunidade do vírus se espalhar".

Durante a isolação, o Dr. Cowl sugere que as pessoas realizem ações que incluem:

Fique em um quarto separado. Se isso não for possível, mantenha um espaço de pelo menos 2 m (6 pés) de distância.
Use uma máscara quando estiver no mesmo compartimento que as outras pessoas.
Use uma máscara quando alguém entregar a você comida ou outras necessidades.
Lave as mãos após interagir com outras pessoas. Use água e sabão. Se isso não for possível, use desinfetante para as mãos ou lenços desinfetantes.
Limpe superfícies como maçanetas, celulares, bancadas e outras áreas tocadas.
Veja o site do CDC e o site da Organização Mundial da Saúde para atualizações adicionais sobre a COVID-19.

 

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Em artigo cientifico, Mandetta consolida posição por isolamento social

Foto: Marcos Corrêa/ PR

"Ciência, ciência. Não vamos perder o foco. Ciência, disciplina, planejamento, foco", disse, enfaticamente, Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, em entrevista coletiva na noite de segunda (6). Mandetta colocou no papel suas palavras e assinou, com sete cientistas, um relatório técnico no qual consolida sua posição em defesa do isolamento social contra a Covid-19, medida que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contesta, sem apresentar fundamentos científicos.

"O isolamento social é a medida que precisa ser sugerida logo de início para que seja possível achatar a curva epidemiológica com o menor impacto econômico possível", diz o artigo, publicado nesta terça (7), na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.

Caso o plano funcione e o isolamento seja efetivo, com as pessoas com acesso somente a serviços essenciais, o impacto econômico pode ser mitigado, dizem os autores.

Segundo o relatório, o Brasil tem seguido as recomendações da OMS e deve dar atenção a adaptações que sejam necessárias para a realidade do país. Um exemplo seria a estrutura populacional composta principalmente por jovens adultos, sem se esquecer, porém, da prevalência de doenças como obesidade, tuberculose, diabetes e hipertensão.

"Portante, é potencialmente importante que a população jovem com doenças e coinfecções não seja negligenciada", afirmam os autores, que são pesquisadores da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, da Fundação Oswaldo Cruz, Universidade do Estado do Amazonas, Fundação de Medicina Tropical Doutor Heitor Vieira Dourado e profissionais do Ministério da Saúde.

O texto também não descarta, inclusive, a decretação de "lockdown" em determinadas áreas do país, medida que permitira o uso de forças de segurança para evitar a circulação de pessoas.

Ao determinar a importância de políticas de distanciamento, inclusive, se necessário, com medidas mais severas, o documento assinado pelo ministro se distancia da visão que Bolsonaro tem sobre o assunto.

O presidente defende o que chama de "isolamento vertical", distanciamento que seria direcionado somente aos grupos de risco da Covid-19 (idosos e pessoas com doenças crônicas). A medida, contudo, não encontra respaldo nos desafios que a pandemia apresenta e ideia semelhante foi abandonada no Reino Unido, que, algumas semanas após tal aposta, tem mais de 50 mil casos e um número de mortes que ultrapassa 5.000.

Bolsonaro também tem desobedecido as orientações de distanciamento social. No último domingo (5), ele se reuniu com grupos religiosos que estavam em frente ao Palácio da Alvorada para o dia do jejum nacional convocado por ele mesmo. O presidente abraçou, apertou as mãos e posou para fotos ao lado dos simpatizantes.
Mas, com tais atitudes, Bolsonaro contraria a própria regra que quer aplicar. O presidente tem 65 anos, ou seja, faz parte do grupo de risco que deveria ter ainda mais cuidado com o contato com outras pessoas.

Um dos problemas na ideia de que se deve isolar somente grupo de risco está no fato de que, mesmo que a doença mate poucos jovens, eles mesmo assim são afetados e, potencialmente, necessitam de ajuda de aparelhos para respirar. Dependendo da quantidade de pessoas, independente da idade, que precise ao mesmo tempo da ajuda de respiradores, o sistema de saúde pode entrar em colapso, o que, por sua vez, eleva o número de mortes evitáveis.

Assim, distanciamentos mais abrangentes buscam diminuir a quantidade de pessoas que precisam, ao mesmo tempo, do sistema de saúde.

Mesmo defendendo o distanciamento social, o ministério já elabora um plano de transição para uma fase mais branda de isolamento destinado a estados e municípios cuja quantidade de casos confirmados do coronavírus não tenha causado impacto severo no sistema de saúde. A mudança está programada para começar no dia 13 de abril.

No meio do documento, há uma crítica a um erro de avaliação da OMS (Organização Mundial da Saúde) no risco representado pelo novo coronavírus. "É importante notar que em 27 de janeiro a OMS admitiu um erro significativo relacionado à classificação de risco da Covid-19."

Nesse dia, a organização passou a considerar que o novo coronavírus representava risco global "alto". Contudo, nos dias anteriores, o risco era considerando como "moderado".

"Isso pode ter impedido intervenções internacionais específicas em tempo hábil e pode ter resultado em um aumento do número de casos na China e na expansão da doença para outros países, como o Brasil", afirmam os autores.

O artigo, em suma, faz um balanço do que foi feito até o momento pelo governo, reafirma posições já declaradas pelo ministro e aponta o que se espera para os próximos meses de epidemia.

"Apesar de o Brasil estar tentando implementar medidas para reduzir o número de casos, principalmente com o uso de isolamento social, é esperado o aumento nos casos nos próximos meses", diz o documento, citando modelos matemáticos segundo os quais o vírus pode continuar a circular pelo país até o meio de setembro, com picos de casos em abril e maio.

O texto também ressalta que o outono está chegando e que nessa estação e no inverno a incidência de doenças respiratórias aumenta, lista a qual se deve adicionar a Covid-19, que pode ter o risco de transmissão elevado graças ao ar seco e às baixas temperaturas.

O H1N1 e a zika também são lembradas no documento como um "legado de como lidar com epidemias".

Por fim, o texto ainda fala sobre a rede descentralizada de Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) responsáveis por resultados de testes para coronavírus e sobre os laboratórios que produzem tais exames.

As preocupações com a falta de testes, de leitos de UTI e de respiradores, e com uso de máscaras pela população também são declaradas. Os autores afirmam que a capacidade de testagem pode aumentar em breve devido a contribuição de iniciativas privadas e da academia.

Fontr: Folhapress

NY planeja 'enterros temporários' em parques; EUA chegam a 10 mil mortes

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress


Os EUA ultrapassaram na segunda-feira, 6, a marca de 10 mil mortes pelo coronavírus, cerca da metade no Estado de Nova York. O país é agora o terceiro com mais óbitos no mundo, atrás apenas de Itália e Espanha. Com relação ao número de contaminados, os americanos estão na frente, com 350 mil casos, que crescem a um ritmo alucinante de 30 mil por dia, em média.

Nova York é o Estado com maior número de casos e mortes pelo coronavírus. A situação na cidade de Nova York é tão grave que o prefeito da cidade, Bill de Blasio, anunciou ontem um plano de contingência para realizar "funerais temporários" em locais "provisórios". "Trataremos todos com dignidade", disse De Blasio

O prefeito evitou dar detalhes, mas o vereador Mark Levine, presidente do Conselho Municipal, foi mais explícito. Ele disse que o plano prevê enterrar temporariamente os mortos em parques, já que os necrotérios e os cemitérios estão lotados. A ideia é que os corpos sejam facilmente rastreados para que possam ser transferidos para cemitérios depois da pandemia.

"Em breve começaremos os enterros temporários. Provavelmente, serão feitos usando um parque de Nova York", disse Levine. "Serão cavadas covas para dez caixões em fileiras. Será feito de maneira digna, ordenada e temporária."

Ontem, o governador do Estado, Andrew Cuomo, disse que o número de internações e de admissões em UTIs diminuiu, o que pode indicar um "possível achatamento" da curva de contaminações. Cuomo, porém, se queixou do fato de muitos terem saído às ruas no fim de semana e dobrou o valor da multa para quem descumprir as regras estaduais de isolamento.

Quem infringir as diretrizes do Estado será multado em US$ 1 mil (R$ 5,2 mil). O pico da crise em Nova York é previsto para ocorrer na quinta-feira, quando a estimativa é de que 878 pessoas morram em um único dia.

"Temos de continuar o distanciamento social. Escolas e serviços não essenciais continuarão fechados até 29 de abril. Eu não vou escolher entre a saúde pública e a atividade econômica. A saúde pública ainda exige que continuemos parados", disse o governador

Navio

Ontem, o presidente Donald Trump aceitou um pedido de Cuomo para que o navio-hospital das Forças Armadas, que está ancorado em Nova York, mude de função. O governador pediu para que a embarcação fosse usada para tratar pacientes infectados pelo coronavírus. Até agora, o USNS Comfort, com 750 leitos, era destinado a atender casos urgentes que não tinham relação com o vírus.

Protocolos militares e entraves burocráticos, porém, impediram o navio de receber muitos pacientes e a embarcação tem ficado praticamente vazia.

Enquanto o vírus dá pequenos sinais de desaceleração na Europa, os EUA se preparam para a semana mais crítica desde o primeiro caso registrado no país, em janeiro. Pesquisadores projetam mais de 3 mil mortes em 24 horas quando a pandemia atingir o pico, no dia 16.

Os dados, compilados pela Universidade de Washington, em um modelo estatístico que tem fundamentado as diretrizes da Casa Branca, toma como base um cenário otimista, considerando que os americanos seguirão todas as políticas de isolamento estabelecidas até agora.

Mesmo assim, a equipe do presidente Trump estima que pelo menos 100 mil americanos podem morrer em razão do coronavírus.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Apenas fluxo de trabalhadores e pacientes está liberado, diz BPRE

Começou a valer nesta terça-feira (7) o decreto que proíbe a circulação de ônibus intermunicipais no Piauí. O tenente coronel Francisco Ramos, do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRE), falou que alguns veículos de transporte de trabalhadores e de pacientes são liberados com exceções previstas na lei.

“O mesmo decreto que proibiu a circulação dos ônibus, ele traz essas duas hipóteses, então estão liberados aqueles trabalhadores, aquelas empresas que contratam veículos para transportar os trabalhadores. Os trabalhadores estão liberados”, afirmou o tenente coronel. 

Pessoas que fazem tratamento de saúde em Teresina e precisam se deslocar para a capital também estão liberados, desde que em veículo apropriado e locado pelas prefeituras.

O comandante do BPRE também informou que a fiscalização vai se dar principalmente nas três rodovias estaduais em Teresina. Os ônibus não podem circular de forma alguma

Quem usar carros de passeios para transporte remunerado também estão sujeitoe à multa e retenção. 

Policiais nas divisas

Ontem foram deslocados 42 policiais militares do BPRE para sete pontos de apoio nas divisas entre o Piauí e o Ceará. O trabalho vai durar nos próximos 15 dias e envolve, além da Polícia Militar, profissionais da Sesapi (Saúde), Vigilância Sanitária e Adapi (Agropecuária). 

Valmir Macêdo
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Presidente do TJ diz que Justiça não para e pede que população fique em casa

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

Devido a pandemia do coronavírus, as atividades do Tribunal de Justiça do Piauí deixaram de ser presenciais e são realizadas de forma virtual. O presidente do Tribunal, desembargador Sebastião Ribeiro Martins, fez um pronunciamento informando que os serviços da Justiça continuam em pleno funcionamento, mesmo que de forma virtual. 

Sebastião Ribeiro Martins aproveitou para reforçar o pedido das autoridades do estado para que a população não saia de casa. Durante o período de pandemia, o Tribunal de Justiça já realizou 250 mil atos processuais. 

“Neste período da epidemia do coronavírus, Pode Judiciário  trabalha em regime de tele trabalho. Quero dizer  que o Poder Judiciário não parou. Todos os juízes, servidores e desembargadores estão trabalhando no sistema de home office, das suas casas. É importante salientar que já foram praticados, neste período, mais  de 250 mil atos processuais entre  despachos,  decisões,  sentenças e  decisões interlocutórias que são as liminares. Também funcionamos em regime de plantão nos finais de semanas inclusive a noite”, explicou. 

O presidente destacou a importância da tecnologia e o esforço dos membros do Tribunal para que as atividades sigam funcionando normalmente. 

“É importante  destacar que tudo isso é possível graças  ao processo judicial eletrônico. Temos na área jurisdicional o PJE e na área administrativa o Processo eletrônico de informação. Todos trabalhando de casa por meio de seus computadores e internet. O importante é que a população saiba disso, que o judiciário encontra-se de plantão, aguardando as manifestações das partes. O habeas corpus são despachados normalmente. Queremos tranquilizar o povo do estado e pedimos para que todos fiquem em casa, para que possamos superar essa questão”, afirmou.

 

Lídia Brito
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Mandetta diz que fica no cargo e pede "paz" para continuar o trabalho

Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que continuará à frente da pasta, mas pediu "paz" para continuar a trabalhar. Em conversa com jornalistas, transmitida ao vivo em redes sociais, Mandetta reclamou de críticas que trazem dificuldade ao ambiente da sua equipe, mas disse que reunião desta segunda-feira, 6, com o presidente Jair Bolsonaro e outros ministros trouxe mais "união" ao governo. "Começamos a semana com mais um solavanco, esperamos que possamos seguir em paz", disse.

Mandetta afirmou que muitas vezes o trabalho da pasta sofre interferências de forma "constante". "Temos dificuldade quando, em determinadas situações, por determinadas impressões, críticas não vêm para construir, mas para trazer dificuldade no ambiente de trabalho", disse o ministro. "E isso vem uma constante, o Ministério da Saúde adotar determinada linha, situação e termos que voltar, fazermos determinados contrapontos para poder reorganizar a equipe", declarou.

Mandetta afirmou, ainda, que esta segunda-feira foi pouco produtiva no Ministério da Saúde por causa dos boatos de que poderia ser demitido. Ele sinalizou que, caso isso acontecesse, toda a equipe também pediria para sair. Mandetta falou ao lado de todos os secretários e com a presença de outros membros da equipe, que o aplaudiram ao chegar.

"Hoje foi um dia que rendeu muito pouco o trabalho do ministério Muitos não sabiam o que ia acontecer, chegaram a limpar as gavetas, até a minha gaveta", declarou.

Mandetta reforçou que o seu trabalho é "técnico", baseado na ciência, e que ele atua como "porta-voz do trabalho" da equipe. "O que faço é dar alguns pequenos palpites às medidas", afirmou.

Por Julia Lindner e Gustavo Porto
Estadão Conteúdo

Onyx diz que primeiros pagamentos de auxílio emergencial começam nesta terça (7)

Foto: Alan Santos/PR

 

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse nesta segunda-feira, 6, em entrevista à Rádio Gaúcha, que os primeiros pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 destinados a profissionais autônomos vão começar a acontecer nesta terça-feira, 7, para quem está no Cadastro Único do governo e tem conta na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. Segundo o ministro, estes trabalhadores, que são entre 10 e 18 milhões de pessoas, devem receber o valor até, no máximo, a manhã de quarta-feira, 8, quando também serão encaminhados os depósitos para os elegíveis ao auxílio emergencial que têm contas em outros bancos.

Para quem recebe Bolsa Família, os depósitos devem cair no próximo dia 16, informou Onyx, "conforme calendário que já é praticado" pelo programa. O titular da Cidadania disse que o governo está preocupado em incluir também os brasileiros que podem receber o auxílio emergencial, mas que não estão no Cadastro Único. Para estes, será necessário fazer um registro em um aplicativo que deve começar a funcionar também a partir de amanhã.

"A gente calcula entre 15 e 20 milhões de pessoas que não têm nenhum registro e estamos bolando um aplicativo bem fácil. A pessoa entra lá e coloca o CPF dela, a composição familiar e responde um questionário bem curtinho. Aí, em 24 horas a gente roda isso e na quarta começam os primeiros pagamentos para o informal que não tem apoio nenhum", explicou o ministro.

Por Gregory Prudenciano
Estadão Conteúdo

Mulher de 53 anos testa positivo em Piracuruca, e Piauí chega a 26 casos do novo coronavírus

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) confirmou, nesta segunda-feira (6), mais dois casos de pacientes infectados pelo coronavírus. Um homem de 56 anos, de Teresina, e uma mulher de 53 anos, de Piracuruca, testaram positivo para a Covid-19. 

Com os dois novos casos, o número de testes positivos no Piauí chega a 26, em cinco municípios do estado. Foi o primeiro caso de Piracuruca, que se junta a São José do Divino, Parnaíba, Campo Maior e Teresina no mapa da pandemia. 

Desde o início do registro de casos no Piauí, quatro pacientes morreram: dois de Teresina, um de Parnaíba e outro de São José do Divino - o prefeito Antonio Felícia (PT), que buscou atendimento em Piracuruca após sentir os primeiros sintomas da Covid-19. 

Outros casos
Entre os casos confirmados estão Cleanio da Luz Lima, professor de Física da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e Maurílio Melo, ex-deputado estadual, ambos internados em Teresina (PI). 

Mais testes
O boletim desta segunda-feira registrou um aumento no número de resultados de testes: foram 65 no total, sendo 63 casos descartados. 

Na semana passada, o Piauí divulgou entre 40 e 50 resultados de testes por dia. Para aumentar a realização de exames, o Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI) passou a funcionar durante 24 horas por dia

A demanda deve crescer com a chegada dos testes rápidos enviados pelo Ministério da Saúde. Quatorze hospitais farão os exames. Em caso positivo, o Lacen-PI fará a contraprova. 

Com o aumento no número de testes, a fila de casos suspeitos diminuiu para 251. Foram descartados 674 pacientes desde o início das ações para conter o avanço do novo coronavírus no Piauí.

 

Casos curados
Depois de iniciar a divulgação do número de pacientes curados, a Sesapi deixou de informar esses dados no seu boletim.  

O superintendente de Atenção a Saúde, Herlon Guimarães, explicou que a secretaria aguarda definição de protocolo do Ministério da Saúde para informar sobre o número de pacientes curados - dado que ainda não é divulgado pelo próprio Governo Federal no boletim nacional. 

Fábio Lima
[email protected]

Margareth Menezes chancela gritos de "Faraó" durante quarentena

Foto: Reprodução/instagram/@margarethmenezes

Em tempos de quarentena, os brasileiros têm se mostrado cada vez mais criativos na hora de se conectar uns com os outros. Na Bahia, a canção "Faraó" tornou-se base para uma nova forma de comunicação para aqueles que já não aguentam mais ficar isolados sozinhos em casa. A técnica consiste em se aproximar da janela, cantar e/ou gritar "Eu falei Faraó!" e torcer para o vizinho responder com um "Ê, Faraó!".

A brincadeira fez tanto sucesso que virou meme nas redes sociais e conquistou até a chancela de Margareth Menezes, cuja voz imortalizou o hit de axé composto em 1987. Em postagem do jornal Correio sobre a nova tendência, a cantora celebrou: "Que bom saber que nosso povo tá animado. EU FALEI FARAÓ!".

 

Fonte: Folha Press

Lacen começa funcionar 24 horas para ampliar diagnóstico da covid-19 no Piauí

Foto: Sesapi

O secretário de saúde do estado, Florentino Neto, anunciou nesta segunda-feira (6) que o Laboratório Central do Piauí, o Lacen, passa a funcionar 24 horas a partir de hoje. A medida tem como objetivo ampliar o diagnóstico da covid-19 no Piauí.

“O Lacen, a partir de hoje, passa a funcionar 24 horas em turnos ininterruptos. Nós sabemos que o ministério vinha enviando uma quantidade de exames que era insuficiente para a nossa quantidade de amostras, mas com a quantidade que recebemos hoje já nos permite com o grande esforço da equipe do Lacen poder ampliar o horário de funcionamento e assim dar uma resposta mais rápida a população, que é essa a nossa pretensão”, disse o secretário de saúde.

O Piauí começou a receber na quinta-feira (2) os primeiros testes rápidos do Ministério da Saúde, totalizando 7.400. Outros 27 mil foram adquiridos pelo governo do Estado. Quatorze hospitais do estado vão passar a realizar testes rápidos. Em caso de positivo, a contraprova será feita no Lacen.

Os testes recebidos pela Sesapi também foram entregues para a Fundação Municipal de Saúde de Teresina e dois hospitais conveniados com a rede de saúde pública (Hospital Universitário e Hospital São Marcos). 

Com resultado em até 20 minutos, os testes rápidos são indicados apenas para os profissionais dos serviços de saúde e da segurança. Os testes são feitos apenas após o sétimo dia do início dos sintomas de síndrome respiratória, como tosse, dificuldade para respirar, congestão nasal e dor de garganta, para detectar a presença de anticorpos (IgG e IgM), que são defesas produzidas pelo corpo humano contra o vírus SARS-CoV-2, que causa a Covid-19. 

Hérlon Moraes (Com informações da Saúde)
[email protected] 

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