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Brasil é segundo país a passar da marca de 1 milhão de casos de covid-19

Foto: Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo

O Brasil tornou-se nesta sexta-feira, 19, o segundo país do mundo a superar a marca de 1 milhão de casos da covid-19. Antes, os Estados Unidos já tinham chegado a este número, no dia 28 de abril. Atualmente, são 2,1 milhões de casos nos Estados Unidos e 1.009.699 no Brasil, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa brasileiros.

O primeiro milhão de infectados pelo coronavírus no Brasil acontece 35 dias depois que Nelson Teich deixou o cargo de ministro da Saúde, hoje ocupado interinamente por Eduardo Pazuello. O Brasil é o segundo país com mais casos da covid-19 e também o segundo com mais vítimas fatais da doença, com 48.427 vidas perdidas.

Brasil e Estados Unidos estão longe de terem seus números alcançados por outros países. Na compilação de dados feita pela universidade americana Johns Hopkins, a Rússia, em terceiro lugar no número casos, conta até o momento 568 mil casos, seguida da Índia, com 380 mil. Globalmente, a Johns Hopkins conta 8,5 milhões de casos e 456 mil mortes em decorrência da covid-19.

Fonte: Estadão Conteúdo

Isolamento social em Teresina ficou entre 42,1% e 50,33% na quinta-feira

Foto: PMT

Teresina registrou, na quinta-feira (18), índices de isolamento social entre 42,1% e 50,33%, segundo as duas bases de dados utilizadas pela Prefeitura de Teresina, a startup InLoco e as operadoras de telefonia celular. O percentual continua abaixo dos 73%, mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde para conter a disseminação do novo coronavírus.

A InLoco também disponibiliza dados por regiões e, na última segunda-feira, a zona leste de Teresina foi que a que apresentou os maiores índices de isolamento social da cidade, com 43,01%; seguida da zona centro-norte, com 41,82%; da zona sudeste, com 40,80%. Por último, ficou a zona sul, com 40,74%. Esta última lidera no número de casos de Covid-19, com 42% dos moradores positivados para a Covid-19, segundo resultado da nona etapa da pesquisa sorológica realizada na última semana pela Prefeitura de Teresina.

Quando se avalia por bairros, os que mais respeitaram as determinações de isolamento social foram a região da Frei Serafim (54,30%), Parque Jacinta (47,80%), Olarias (47,45%), Aeroporto (47,40%) e Morada do Sol (47,05%). Os que apresentaram os menores percentuais foram Socopo (32,10%), Parque São João (33,45% ), Aroeiras (34,04%), Vale Quem Tem (34,30%) e Angélica (34,50%).

Equanto o isolamento social apresenta índices abaixo do desejado, os números de Covid-19 avançam em Teresina. A capital registrou ontem (18) mais 183 casos da doença, segundo dados do Painel Epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS), que notificou também seis novos óbitos causados pelo novo coronavírus. No total, a capital contabilizou desde o início da pandemia 5.237 casos e 244 óbitos pelo novo coronavírus, com 1.207 recuperados.

Da Redação
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Trabalhadores da Saúde decidem deflagrar greve no Piauí

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Ampliada às 19h10

Trabalhadores de diversas categorias da saúde pública do Piauí (exceto médicos) decidiram em Assembleia Geral, nesta sexta-feira (19), decretar greve por tempo indeterminado nos hospitais do estado, a partir das 07h30 da próxima quinta-feira (25).

A assembleia foi realizada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI), juntamente com o Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Piauí (SENATEPI), com participação do Sinfito, Sinttearpi, Crefito e Coren-PI, representando fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, enfermeiros  e radiologistas que apoiam o movimento grevista.

Geane Sousa, presidente do Sindespi, explica que as categorias seguirão os trâmites legais com notificações e ofícios para que os hospitais façam escalas com apenas 30% dos trabalhadores. 

“Vamos preparar documentação e comunicação do resultado da assembleia, seguir o prazo de 72 horas, e na quinta-feira a gente inicia o movimento grevista em frente ao Hospital Getúlio Vargas saindo em caminhada para a frente do Palácio de Karnak”, adianta Geane.

Os trabalhadores reclamam do não pagamento de insalubridade de 40% e da baixa qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual fornecidos a eles. Alegam ainda que mais de mil profissionais de saúde já testaram positivo para a doença no Piauí, segundo o Conselho Estadual de Saúde.

“Sobre o Adicional de Insalubridade, o governo diz que paga 5, 10 e 20%, mas não é verdade. Nossa insalubridade está congelada desde 2007. O governo alega que não tem uma regulamentação e nós exigimos que se providencie, que regulamente a insalubridade dos servidores do Estado. Outra grande denúncia é o assédio que os servidores estão sofrendo nos hospitais. Não dá para esperar mais. Nós reconhecemos a dificuldade do momento com essa pandemia, mas o governo massacra o servidor há muito tempo, não dá mais para aguentar. Então todos os sindicatos estão unidos, pedindo respeito, valorização e equipamentos de proteção de qualidade e em quantidade adequada”, ressalta Geane Sousa.

Falta de transporte

A presidenta do SINDESPI ressalta ainda que os servidores estão sem transporte público, tendo que pagar para poder ir trabalhar. “Os ônibus estão há mais de 30 dias parados, não tem transporte público. O governo não faz nada e os servidores estão tendo que pagar transporte particular, diminuindo ainda mais seus salários que já estão defasados. Praticamente estão pagando para trabalhar”, denuncia Geane Sousa.

Governo se manifesta

O Governo do Piauí divulgou a seguinte nota sobre a greve:

O Governo do Estado lamenta a decisão do Sindicato dos Enfermeiros de deflagar uma greve em meio ao maior desafio de saúde pública dos últimos 100 anos. Tal decisão pode trazer prejuízos vitais para a sociedade. Ressaltamos que todos os profissionais estão com salários em dia, que o adicional de insalubridade é pago normalmente, conforme determina a legislação estadual, e que não há falta de EPIs em nenhuma unidade de saúde, não havendo, assim, motivos para paralisação.

Ressaltamos ainda que, caso o movimento se concretize, o Governo irá tomar as medidas cabíveis por meio judicial e administrativo para garantir o atendimento pleno da população.

Da Redação
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Governo volta a decretar medidas rígidas de isolamento no fim de semana; veja o que abre e fecha

O governador Wellington Dias (PT) voltou a decretar nesta sexta-feira (19) medidas restritivas mais rígidas para aumentar a taxa de isolamento social duranteb o fim de semana. As medidas valem para sábado (21) e domingo (22). Veja aqui o decreto.

No sábado (20) ficam garantidos o funcionamento de:

– farmácias e drogarias;
– serviços de saúde;
– mercados e supermercados;
– panificadoras e padarias;
– atividades de distribuição e comercialização de combustíveis, biocombustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;
– borracharias;
–serviços de delivery;
– serviços de segurança e vigilância;
– pontos de alimentação localizados às margens de rodovias;
– serviços de transporte de cargas;
– serviços bancários exclusivamente para pagamento de auxílio emergencial e benefícios sociais e autoatendimento;
– atividades agrícolas e agroindustriais, incluindo colheita, ordenha, armazenagem e secagem, entre outras atividades sob risco de perecimento;
– atividades de obras de infraestrutura de transportes e para a produção de energia realizadas em parques situados na zona rural;
– casas lotéricas;
- concessionárias de veículos, exclusivamente o setor de oficina, para serviços de manutenção e conserto de veículos.

No domingo (21) poderão funcionar apenas:

– farmácias e drogarias;
– serviços de saúde;
– imprensa;
– serviços de segurança e vigilância;
– serviços de delivery exclusivamente para alimentação;
– serviços de autoatendimento bancário;
– borracharias, postos de combustíveis e pontos de alimentação localizados às margens de rodovias e serviços de transporte de cargas;
– atividades agrícolas e agroindustriais, incluindo colheita, ordenha, armazenagem e secagem, entre outras atividades sob risco de perecimento.

Serviços Públicos
Os serviços públicos tais como energia elétrica, saneamento básico, funerários, segurança pública, telecomunicações e radiodifusão, deverão funcionar entre os dias 20 e 21 de junho respeitando as determinações sanitárias expedidas para a contenção do novo coronavírus, inclusive quanto aos atendimentos emergenciais.

Ficarão suspensos, a partir das 24 horas do dia 19 de junho até as 24 horas do dia 21 de junho, os serviços de transporte intermunicipal de passageiros na modalidade rodoviário, classificados como Serviço Convencional, Alternativo, Semi-Urbano ou Fretado. Fica ressalvado da suspensão, o serviço de transporte intermunicipal fretado de pacientes para realização de serviços de saúde. O descumprimento da suspensão determinada sujeitará o infrator à penalidade de retenção do veículo pelo período que durar a suspensão.

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

Os órgãos envolvidos na fiscalização deverão solicitar a colaboração da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e da Guarda Municipal de Teresina e devem reforçar a fiscalização em relação às aglomeração de pessoas ou consumo de bebidas em locais públicos e direção sob efeito de bebida alcoólica. 

Os pontos de alimentação localizados nas rodovias destinam-se exclusivamente para atendimento de motoristas em trânsito e só funcionarão se devidamente autorizados pelos municípios. Nos escritórios vinculados às transportadoras só funcionarão as atividades indispensáveis ao transporte de cargas, carga e recarga. 

As casas lotéricas poderão funcionar, respeitando o controle do fluxo de pessoas, distanciamento mínimo, uso de máscaras de proteção facial, higienização. Nenhuma atividade ou estabelecimento poderá funcionar desrespeitando as medidas sanitárias de combate à Covid-19.

Com as medidas, o governo quer alcançar um índice de isolamento social na casa dos 55%, o que reduz a propagação do novo coronavírus e, por consequência, evita o colapso do sistema de saúde do Piauí.

Com informações da Ccom
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Vigilância Sanitária pede retirada do túnel de desinfecção do Maracanã

Foto: Alexandre Vidal / Flamengo

 

A Vigilância Sanitária do Município do Rio de Janeiro esteve na quinta-feira (18) no Maracanã para uma inspeção e determinou a retirada imediata do túnel de desinfecção. O estádio recebeu o confronto entre Flamengo e Bangu, pela Taça Rio, partida que marcou o retorno do Campeonato Carioca após a paralisação devido à pandemia de coronavírus.

No protocolo, elaborado especificamente para a retomada das atividades desportivas e publicado no Diário Oficial do último dia 4, a Vigilância Sanitária não prevê a implementação de tal equipamento.

Alguns clubes também instalaram a peça nos respectivos locais de treinamento, como foi o caso de Botafogo, Flamengo e Vasco.

A partida de quinta não teve presença de público, como previsto na fase 2 do projeto de flexibilização do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos). Na próxima etapa do plano, que começa em cerca de 15 dias, há um indicativo de que os jogos podem voltar a ter torcida, mas com os estádios com apenas 1/3 da ocupação

O Campeonato Carioca voltou em meio a uma polêmica. Botafogo e Fluminense, contrários ao retorno imediato, acionaram o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) para solicitar um período de treinamentos e entrar em campo só em julho. Com o pleito negado, prometem ir ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

O Fluminense volta a realizar treinamento presencial nesta sexta (19), no CT Carlos Castilho, na Zona Oeste do Rio. O Botafogo planeja retornar no sábado (20). Flamengo e Vasco já haviam retomado as atividades.

Fonte: UOL/FOLHAPRESS

 

Com 129 anos de pena, Correia Lima pede prisão domiciliar devido à pandemia

Foto: Arquivo Cidadeverde.com

Atualizada às 13h30

A defesa do ex-coronel José Viriato Correia Lima, de 68 anos, solicitou à 1ª Vara Criminal de Parnaíba prisão domiciliar, devido a pandemia do novo coronavírus. Correia Lima é condenado a 129 anos de prisão, em regime fechado, por liderar o crime organizado no Piauí, na década de 1990. 

A juíza Maria do Perpetuo Socorro solicitou a atualização do domicílio, já que o endereço que consta ainda é o de Teresina. Veja despacho

De acordo com a defesa do ex-PM, Wendell Oliveira, como ele não tem mais familiares no Piauí, o endereço dado deve ser o de sua cidade natal, Iguatu-Ce. 

Correia Lima está há 11 anos cumprindo pena na Penitenciária Mista de Parnaíba e depois que perdeu a patente foi para o convívio dos presos comuns. Ele já quem quase 20 anos de prisão e deveria ir para o regime semi-aberto no próximo mês de agosto. 

O pedido para retirar o ex-PM da penitenciária, segundo o advogado, se deve a recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a pandemia, por ele apresentar diversas comorbidades e pelo presídio já possuir dezenas de presos infectados com a doença. “É uma questão até humanitária”, argumentou. 

"Em virtude da pandemia e a recomendação do CNJ, na qual o coronel se enquadra perfeitamente, o promotor de maneira muito sensível emitiu parecer favorável. Além do coronel pertencer ao grupo de risco, ele possui comorbidades: só tem um rim, é hipertenso, cardiopata. Essa prisão domiciliar é extremamente humanitária. Não é nada demais, está sendo comum"

Oliveira acredita que assim que for emitida a guia de prisão e uma precatória para a justiça do Ceará, Correia Lima deixará a prisão, já que o Ministério Público já deu parecer favorável. A expectativa que isso aconteça ainda hoje. 

"A juíza nos intimidou a dar somente o endereço. Apresentamos o endereço na comarca de Iguatu (CE) com cópias e comprovantes de endereço, por ser a cidade natal do coronel. Agora, a juíza vai enviar uma carta precatória para lá para que o juiz de execução de lá tome conta da fiscalização do coronel em prisão domiciliar".  Sobre a tornozeleira eletrônica, fica a critério do juiz, o coronel não se opõe, acrescenta o advogado. As regras de prisão domiciliar serão cumpridas, reforça. 

O ex-coronel está preso há 20 anos. Ele é condenado a 129 anos de prisão pela prática de diversos crimes. Em agosto de 2020, a defesa diz que o condenado cumpre todos os critérios necessários para a mudança de regime semi-aberto. 

 

 

Caroline Oliveira
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Com volta sugerida para 19 de julho, Gaúcho deve ter uso limitado do vestiário

Após participar de uma reunião com o governo do Rio Grande do Sul com a intenção de apresentar o protocolo para a retomada do Campeonato Estadual, a Federação Gaúcha de Futebol tornou público o documento, com a previsão de volta do torneio em 19 de julho. O manual inclui recomendações como o pedido de utilização mínima dos vestiários.

O documento prevê que o Campeonato Gaúcho seja concluído em 9 de agosto, com a rodada de retomada sendo marcada pela disputa de três clássicos: Grêmio x Internacional, Caxias x Juventude e Brasil x Pelotas.

Além disso, seriam utilizados apenas nove estádios, embora o torneio conte com 12 times. São eles: Arena do Grêmio, Beira-Rio e Passo D'Areia (Porto Alegre), Cristo Rei (São Leopoldo), Estádio do Vale (Novo Hamburgo), Alfredo Jaconi e Estádio Centenário (Caxias do Sul), Montanha dos Vinhedos (Bento Gonçalves) e Boca do Lobo (Pelotas).

Se recomenda que os jogadores cheguem uniformizados aos estádios e façam uso limitado dos vestiários. "Sugere-se chegar ao estádio pré-fardado (calções e camisas) para diminuir o tempo de permanência nos vestiários", afirma o documento. "Somente deverão utilizar o vestiário no intervalo atletas e membros da comissão técnica, mantendo a distância recomendada. Durante o tempo de permanência nos vestiários, seguir as recomendações de distanciamento e utilização da máscara. A hidratação dos atletas deverá ser de forma individualizada, utilizando-se de garrafas ou copo descartável", acrescenta.

O protocolo também determina a realização de duas baterias de testes para coronavírus antes da volta do Campeonato Gaúcho, sendo o primeiro logo na retomada dos treinamentos. Com a conclusão da segunda fase de exames, os times entrariam em sistema de concentração para as três rodadas finais do segundo turno do torneio. Esse processo se repetirá para as semifinais e finais dessa etapa do Gaúcho, assim como para a eventual decisão

Todos os profissionais envolvido nas partidas precisarão passar pelo processo de testagem, o que inclui a imprensa, os gandulas e maqueiros. As delegações estarão limitadas a 31 pessoas por equipe, que deverá se deslocar ao estádio em dois ônibus. E cada jogo terá no máximo 25 profissionais nas áreas de competição e mais 25 nas áreas administrativas do estádio, com exceção do Gre-Nal.

O Campeonato Gaúcho foi paralisado em 16 de março e tem o Caxias garantido na decisão por ter vencido o primeiro turno - se também levar o segundo, será o campeão estadual sem a necessidade de realização de uma final.

Confira as datas-base da retomada do Gaúcho:

Fase classificatória: 3 rodadas, 6 jogos por rodada - 19/07 (domingo), 22/07 (quarta) e 26/07 (domingo)

Semifinal do 2º turno: 2 jogos - 29/07 (quarta)

Final do turno: 1 jogo - 02/08 (domingo)

Grande final: 2 jogos - 05/08 (quarta) e 09/08 (domingo)

Confira como ficou a divisão dos jogos por sedes:

Porto Alegre - 5 jogos:

Passo D'Areia: São José x Novo Hamburgo (22/07)

Beira-Rio: Inter x Grêmio (19/07) e Inter x Aimoré (26/07)

Arena do Gremio: Grêmio x Ypiranga (22/07) e São Luiz x Brasil-Pel (26/07)

São Leopoldo - 2 jogos

Cristo Rei: São Luiz x São José (19/07) e Aimoré x São Luiz (22/07)

Novo Hamburgo - 3 jogos

Estádio do Vale: Novo Hamburgo x Aimoré (19/07), Brasil de Pelotas x Juventude (22/07) e Novo Hamburgo x Grêmio (26/07)

Caxias do Sul - 5 jogos

Centenário: Ypiranga x Esportivo (19/07), Caxias x Pelotas (22/07) e Pelotas x São José (26/07)

Alfredo Jaconi: Juventude x Caxias (19/07) e Juventude x Esportivo (26/07)

Bento Gonçalves - 2 jogos

Montanha dos Vinhedos: Esportivo x Inter (22/07) e Ypiranga x Caxias (26/07)

Pelotas - 1 jogo

Boca do Lobo: Pelotas x Brasil de Pelotas (19/07)

Fonte: Estadão Conteúdo

Ministério da Saúde divulga orientações para retomada segura de atividades

Foto: Divulgação / Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde publicou, na edição desta sexta-feira (19) do "Diário Oficial", uma portaria com orientações para a retomada segura das atividades e do convívio social em meio à pandemia do novo coronavírus.

A pasta, porém, reconhece no texto que cabe às autoridades locais -prefeituras e governos estaduais- decidir sobre esta retomada, levando em consideração cenário epidemiológico e capacidade de resposta de suas redes de saúde. Indicando querer contribuir com as ações de volta à normalidade, o ministério indica medidas como distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfecção de ambientes e isolamento domiciliar de casos suspeitos e confirmados.

De acordo com a portaria, assinada pelo ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, estas medidas "devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de prevenir o adoecimento e controlar a transmissão da Covid-19, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos vários setores e o retorno seguro do convívio social".

A portaria afirma que a volta das atividades e do convívio são também fatores de promoção da saúde mental das pessoas, uma vez que o confinamento, o medo do adoecimento e da perda de pessoas próximas, a incerteza sobre o futuro, o desemprego e a diminuição da renda, são efeitos colaterais da pandemia e têm produzido adoecimento mental em todo o mundo.
"Porém, a retomada das atividades deve ocorrer de forma segura, gradativa, planejada, regionalizada, monitorada e dinâmica, considerando as especificidades de cada setor e dos territórios, de forma a preservar a saúde e a vida das pessoas", diz o texto assinado por Pazuello.

Para o ministério, setores de atividades precisam elaborar e divulgar protocolos específicos de acordo com os riscos de cada área, levando em consideração não só os ambientes e os processos produtivos, como também os trabalhadores, consumidores, usuários e população em geral.

A pasta destaca a necessidade de que cada estabelecimento desenvolva seu plano de ação para reabertura gradativa da atividade, incluindo a possibilidade de desmobilizar o processo de abertura, em função de mudanças no contexto local de transmissão da Covid-19.

Como cuidados gerais, o texto recomenda a lavagem das mãos com água e sabão ou com álcool em gel a 70% e o uso de máscaras em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social. Orienta que não se toque a máscara, como também olhos, nariz e boca.

As máscaras cirúrgicas devem ser trocadas a cada quatro horas de uso. As de tecido, a cada três horas de uso ou quando estiverem sujas ou úmidas. Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço de papel e descartá-los adequadamente. Na indisponibilidade dos lenços, cobrir com a parte interna do cotovelo, nunca com as mãos.

Também não se deve compartilhar objetos de uso pessoal, como aparelhos telefones celulares, máscaras, copos e talheres. O Ministério da Saúde recomenda que se evite aglomerações e que se mantenha uma distância mínima de 1 metro entre as pessoas. Os ambientes devem ser mantidos limpos e ventilados.

Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a Covid-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, a pessoa deve evitar contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, buscar orientações de saúde e permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias.

Para os setores de atividades há recomendações como elaboração de um plano para a volta dessas atividades, o estabelecimento e divulgação de orientações, a disponibilização de estrutura adequada para a higienização das mãos, de álcool 70% para higienização de superfícies.

Também deve ser incentivada a lavagem das mãos antes de iniciar as atividades, de manusear alimentos, de manusear objetos compartilhados; antes e após a colocação da máscara; após tossir, espirrar, usar o banheiro, tocar em dinheiro e manusear resíduos.

Há ainda orientações para que se evite aglomerações, inclusive o estímulo à adoção do trabalho remoto.

No uso de transporte individual, o ministério orienta a higiene frequente do veículo, a manutenção das janelas abertas e a manutenção de álcool em gel 70% e lenços ou toalhas de papel.
No transporte coletivo, a orientação é para que se evite aglomeração no embarque e no desembarque, que se adapte o número máximo de pessoas por unidade de transporte para manter a segurança e a distância mínima entre os passageiros.

Confira a lista completa com todas as orientações do Ministério da Saúde:
1. Cuidados Gerais a serem adotados individualmente pela população
1.1 Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou, alternativamente, higienizar as mãos com álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
1.2 Usar máscaras em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social.
1.3 Evitar tocar na máscara, nos olhos, no nariz e na boca.
1.4 Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e boca com lenço de papel e descartá-los adequadamente. Na indisponibilidade dos lenços, cobrir com a parte interna do cotovelo, nunca com as mãos.
1.5 Não compartilhar objetos de uso pessoal, como aparelhos telefones celulares, máscaras, copos e talheres, entre outros.
1.6 Evitar situações de aglomeração.
1.7 Manter distância mínima de um metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social.
1.8 Manter os ambientes limpos e ventilados.
1.9 Se estiver doente, com sintomas compatíveis com a Covid-19, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, evitar contato físico com outras pessoas, incluindo os familiares, principalmente, idosos e doentes crônicos, buscar orientações de saúde e permanecer em isolamento domiciliar por 14 dias.

2. Cuidados Gerais e Medidas de Higiene a serem adotadas por todos os setores de atividades
2.1. Elaborar plano de ação para retomada das atividades.
2.2. Estabelecer e divulgar orientações para a prevenção, o controle e a mitigação da transmissão da Covid-19 com informações sobre a doença, higiene das mãos, etiqueta respiratória e medidas de proteção individuais e coletivas.
2.3. Disponibilizar estrutura adequada para a higienização das mãos, incluindo lavatório, água, sabão líquido, álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, toalha de papel descartável e lixeira de acionamento não manual.
2.4. Disponibilizar álcool 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, para higienização de superfícies.
2.5. Incentivar a lavagem das mãos ou higienização com álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa:
2.5.1. antes de iniciar as atividades, de manusear alimentos, de manusear objetos compartilhados;
2.5.2. antes e após a colocação da máscara; e
2.5.3. após tossir, espirrar, usar o banheiro, tocar em dinheiro e manusear resíduos.
2.6. Estimular o uso de máscaras e/ou protetores faciais em todos os ambientes, incluindo lugares públicos e de convívio social.

3. Medidas de Distanciamento Social a serem adotadas individualmente e por todos os setores de atividades
3.1. Adotar procedimentos que permitam a manutenção da distância mínima de um metro entre pessoas em todos os ambientes, internos e externos, ressalvadas as exceções em razão da especificidade da atividade ou para pessoas que dependam de acompanhamento ou cuidados especiais, como crianças, idosos e pessoas com deficiência.
3.2. Demarcar e reorganizar os locais e espaços para filas e esperas, respeitando o distanciamento de segurança.
3.3. Implementar barreiras físicas, como divisórias, quando a distância mínima entre as pessoas não puder ser mantida.
3.4. Limitar a ocupação de elevadores, escadas e ambientes restritos.
3.5. Para atividades que permitam atendimento com horário programado, disponibilizar mecanismos online ou por telefone para possibilitar o agendamento, evitando as filas e aglomerações. Sempre que possível, definir horários diferenciados para o atendimento preferencial, para pessoas do grupo de risco.
3.6. Adotar medidas para distribuir a movimentação de pessoas ao longo do dia nos ambientes de grande circulação e espaços públicos evitando concentrações e aglomerações. Utilizar como alternativa, a abertura de serviços em horários específicos para atendimento.
3.7. Evitar aglomeração na entrada, na saída e durante a utilização dos espaços de uso comum.
3.8. Demarcar áreas que não deverão ser utilizadas e indicar visualmente a limitação máxima de pessoas nos ambientes.
3.9. Adotar, sempre que possível, reorganização dos processos de trabalho, incluindo o trabalho remoto, especialmente para quem faça parte ou conviva com pessoas do grupo de risco.
3.10. Estimular e implementar atividades de forma virtual, priorizando canais digitais para atendimento ao público, sempre que possível.

4. Medidas de Higiene, Ventilação, Limpeza e Desinfecção a serem adotadas individualmente e por todos os setores de atividades
4.1. Reforçar os procedimentos de limpeza e desinfecção com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, em todos os ambientes, superfícies e equipamentos, minimamente no início e término das atividades.
4.2. Aumentar a frequência da limpeza e desinfecção com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, de áreas comuns e de grande circulação de pessoas durante o período de funcionamento, com controle do registro da efetivação nos horários pré-definidos.
4.3. Privilegiar a ventilação natural ou adotar medidas para aumentar ao máximo o número de trocas de ar dos recintos.
4.4. Em ambiente climatizado, evitar a recirculação de ar e realizar manutenções preventivas seguindo os parâmetros devidamente aprovados pela Anvisa.

5. Medidas de Triagem e Monitoramento de Saúde a serem adotadas por todos os setores de atividades
5.1 Implementar medidas de triagem antes da entrada nos estabelecimentos, como aferição de temperatura corporal e aplicação de questionários, de forma a recomendar que pessoas, com aumento da temperatura e outros sintomas gripais, não adentrem no local e busquem atendimento nos serviços de saúde.
5.2. Estabelecer procedimentos para acompanhamento e relato de casos suspeitos e confirmados da doença, incluindo o monitoramento das pessoas que tiveram contato com casos. Pessoas suspeitas de Covid-19 devem buscar orientações nos serviços de saúde e manterem-se afastadas do convívio social por 14 dias.
5.3. Definir procedimentos para comunicação eficiente com o público e os órgãos competentes sobre informações, medidas e ações desenvolvidas para garantir a segurança dos clientes e trabalhadores.
5.4. Adotar as recomendações dos órgãos competentes sobre implementação de medidas adicionais de prevenção e controle da Covid-19.

6. Medidas para o Uso de Equipamentos de Proteção
6.1. Adotar rigorosamente os procedimentos de uso, higienização, acondicionamento e descarte dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI e outros equipamentos de proteção, de acordo com cada atividade, considerando também os riscos gerados pela Covid-19.
6.2. Substituir as máscaras cirúrgicas, a cada quatro horas de uso, ou de tecido, a cada três horas de uso, ou quando estiverem sujas ou úmidas.
6.3. Confeccionar e higienizar as máscaras de tecido de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.
6.4. Não compartilhar os EPI e outros equipamentos de proteção durante as atividades.
6.5. Cabe ressaltar que, nos termos definidos na Norma Regulamentadora nº 6 - Equipamentos de Proteção Individual - da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, as máscaras cirúrgicas e de tecido não são consideradas EPI e não os substituem para a proteção respiratória, quando indicado seu uso em normas específicas.

7. Uso de Transporte Individual
7.1. Higienizar, com frequência, o interior do veículo e os pontos de maior contato.
7.2. Manter as janelas abertas, sempre que possível.
7.3. Manter álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, e lenços ou toalhas de papel disponíveis e com fácil acesso.

8. Uso de Transporte Coletivo
8.1. Manter o distanciamento social e evitar a formação de aglomerações e filas, no embarque e no desembarque de passageiros.
8.2. Adaptar o número máximo de pessoas por unidade de transporte para manter a segurança e a distância mínima entre os passageiros.
8.3. Estimular o uso de máscaras de proteção para todos que utilizem o transporte coletivo.
8.4 Manter preferencialmente a ventilação natural dentro dos veículos e, quando for necessária a utilização do sistema de ar condicionado, deve-se evitar a recirculação do ar e realizar rigorosamente a manutenção preventiva.
8.5. Realizar regularmente a limpeza e desinfecção do veículo com produtos desinfetantes, devidamente aprovados pela Anvisa, em particular os assentos e demais superfícies de contato com os passageiros, nos veículos e nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, com controle do registro da efetivação nos horários pré-definidos.
8.6. Fornecer e estimular o uso frequente de álcool em gel 70% ou outro produto, devidamente aprovado pela Anvisa, para higienização das mãos de condutores e passageiros, nos veículos e nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.

 

Fonte: Folhapress 

Premonição, não: livro "Os Olhos da Escuridão" não previu o coronavírus, diz autor

Foto: divulgação


Assim que a covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, começou a se alastrar pelo mundo, no começo do ano, um dos boatos mais curiosos que tomaram as redes sociais e os aplicativos de mensagem instantânea sobre a origem da pandemia falava a respeito de um suposto livro que teria previsto o surgimento do vírus em Wuhan, na China, no século 21, como sendo fruto de um laboratório.

Os Olhos da Escuridão, de Dean Koontz, publicado em 1981, é um thriller sobre o desaparecimento de uma criança e a busca empreendida por sua mãe, guiada por mensagens paranormais. E, sim, o romance também fala sobre um vírus surgido em Wuhan, embora esse não seja o tema principal do enredo literário.

Trechos do livro viralizaram na internet, alavancados por notícias falsas e teorias conspiratórias, e a atenção repentina gerada pela obra fez com que a editora Citadel se interessasse em publicá-la, tanto é que chega agora ao Brasil.

"A nova vida que o livro ganhou por causa da pandemia na vida real é verdadeiramente interessante", comentou o autor sobre esse inusitado sucesso tardio. "A obra foi publicada originalmente sob um pseudônimo quando eu era mais jovem e ainda lutando para construir uma carreira."

Apesar das semelhanças com as situações que o mundo vem enfrentando, Koontz nega ter tentado prever qualquer coisa. "O vírus em Os Olhos da Escuridão é o que Hitchcock chamou de um 'MacGuffin', o objeto que dá início a uma história, mas não é exatamente sobre o que a trama trata. Apesar da desinformação grotesca nas redes sociais, a obra não é sobre pandemias, e eu não previ 2020 como o ano em que aconteceria", afirma o escritor

"No livro, o vírus é uma arma biológica que foi acidentalmente liberada de maneira limitada, e para a qual uma vacina está sendo pesquisada por cientistas a serviço do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Quando eu estava procurando uma origem plausível para esse tipo de arma, minhas pesquisas me levaram aos laboratórios de biologia bélica na China. Naquela época, um deles ficava próximo a Wuhan", explica Koontz, a respeito de como chegou a essa solução para seu enredo. "Nenhuma clarividência foi necessária! Só pesquisa."

Antes da pandemia, o livro já havia sido traduzido para 30 idiomas e vendido mais de 4 milhões de exemplares. Apesar do interesse renovado, Koontz não é um entusiasta da própria obra. "Eu colocaria Os Olhos da Escuridão entre os meus romances menos interessantes. Uma história divertida e cheia de suspense, mas nada além disso", afirma o escritor. "O que eu escrevi desse livro em diante é muito mais ambicioso e complexo."

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Sejus: 50 presos da Penitenciária de Parnaíba testam positivo para Covid-19

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) informou que o sistema prisional do Piauí tem 91 detentos com Covid-19. O balanço, atualizado até  esta quinta-feira (18), revela que quase todos os casos se concentram na Penitenciária Mista de Parnaíba e no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Altos.

Só no presídio de Parnaíba 50 presos estão com coronavírus. No CDP de Altos, 32. Os outros casos de detentos contaminados com coronavírus foram registrados no CDP de São Raimundo Nonato [1] e na Penitenciária Irmão Guido [8]. A secretaria garante que todos eles foram isolados dos demais e estão recebendo acompanhamento médico.

A Sejus também divulgou o número de policiais penais que testaram positivo. Ao  todo, 45 estão com coronavírus.

O balanço revela, ainda, que 15 servidores administrativos foram diagnosticados com Covid-19.

Desde o início da pandemia do coronavírus, a Secretaria de Estado de Justiça afirma que está adotando uma série de medidas para evitar o contágio do vírus no sistema penitenciário. Agora, a Sejus realizará testagens para identificar a Covid-19 em todos os detentos antes destes adentrarem ao sistema prisional.

Segundo o Diretor de Inteligência da Sejus, Charles Pessoa, a medida reforçará as ações de prevenção do coronavírus nas unidades penais. “Inicialmente, os detentos, antes de serem encaminhados às unidades, passavam por um período de acompanhamento, e se apresentassem algum sintoma, eram submetidos ao teste. Porém, o Secretário Carlos Edilson entendeu a necessidade de aprimorarmos os protocolos de saúde nos nossos presídios. Assim, todos os detentos, independentemente de estarem com os sintomas do vírus, realizarão o teste antes de serem incluídos no sistema”, explica.


Izabella Pimentel
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