Cidadeverde.com

Isolamento social em Teresina fica entre 42,9% e 53,1% na terça-feira (16)


Segundo os dados da startup InLoco, que se baseia em informações de localização de 217 mil aparelhos de celular na cidade, o índice de isolamento social em Teresina continua caindo. Nesta terça-feira (16), a taxa registrada foi de 42,9%, o que configura uma queda de mais de dez pontos se comparado ao do domingo (14), que foi de 53,1%, o maior registrado nos últimos dias.

O monitoramento apontou também que a zona Sudeste apresentou pior desempenho, com apenas 41,40% da população ficando em casa. Em seguida, a região Sul aparece no ranking com índice de 41,50%. As zonas Leste e Centro-Norte ocupam as duas melhores posições na tabela, com taxas de isolamento de 43,35% e 43,99%, respectivamente.

Os índices de isolamento social também estão sendo acompanhados pela Prefeitura de Teresina através de informações geradas pelas operadoras de telefonia celular. Segundo essa outra base de dados, que disponibiliza informações de mais de 1 milhão de telefones, 52,24% dos teresinenses não descumpriram as regras de distanciamento e permaneceram em casa.

Mesmo com o aumento nos números de casos, a capital continua com índices de isolamento abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, que é de 73%. Dados do Painel Epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde (FMS), divulgados na última terça-feira (16), revelam que Teresina já registra 4.877 casos confirmados de COVID-19. Nas últimas 24 horas foram mais 253 casos da doença, com cinco óbitos, o que totaliza 222 pacientes que morreram em função da doença na capital.

“É preciso que a população tenha consciência que sairemos mais rápido dessa crise com a colaboração de todos. Continuo pedindo que fiquem em casa e só saiam em caso de extrema necessidade, para que possamos melhorar os índices de isolamento e diminuir a propagação do vírus na cidade”, reforçou o prefeito Firmino Filho.


Da Redação
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PF alerta para golpes no Auxílio Emergencial e diz que vítima deve procurar Caixa

Foto: Cidadeverde.com

A Polícia Federal alertou nesta quarta-feira (17) que os beneficiários do Auxílio Emergencial que identificaram saques, transferências bancárias ou pagamentos de contas e boletos realizados por terceiros sem o seu consentimento, devem procurar a Caixa e não a PF.

Segundo a PF, ao procurar o banco será feito o processo de contestação de movimentação em conta e, desta forma, a vítima receberá eventual ressarcimento.

"As informações desse processo de contestação serão oportunamente compartilhadas com a Polícia Federal para fins de investigação de eventuais crimes ocorridos. Caso haja necessidade de esclarecimentos adicionais, a Polícia Federal entrará em contato com o beneficiário através dos dados informados no processo de contestação realizado pela Caixa", informa a PF em comunicado.

Ainda de acordo com a PF, o procedimento de procurar o banco, além de evitar deslocamentos desnecessários e aglomerações para os registros, não causa nenhum prejuízo às investigações, uma vez que as informações necessárias para identificação dos autores de eventual conduta criminosa serão compartilhadas entre a Caixa e a Polícia Federal.

Auxílio Emergencial - Como denunciar recebimentos indevidos?

* Denúncias sobre possíveis fraudes no recebimento do Auxílio Emergencial Coronavírus poderão ser feitas sem sair de casa, de forma anônima, acessando o formulário. Clique aqui

"Seus dados pessoais estarão protegidos, nos termos da Lei 13.460/2017". (Desde que opte pela opção: Continuar sem me identificar)

* Também é possível consultar os beneficiários do auxílio emergencial de sua cidade acessando o link :

https://portaltransparencia.gov.br/beneficios/auxilio-emergencial

* Se o beneficiário tiver recebido o crédito indevidamente, o Governo Federal disponibilizou um endereço eletrônico para a devolução da quantia recebida para evitar possíveis transtornos e questionamentos futuros, inclusive com a Justiça. O formulário para devolução da quantia recebida está disponível no link abaixo:

https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/devolucao 

Da Redação
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Benito Di Paula radicaliza e raspa cabelo e bigode para se proteger da Covid-19

Fotos: Reprodução/instagram/@benitodipaulabr

O cantor Benito de Paula, 78, resolveu radicalizar no seu visual para se proteger do novo coronavírus, já que faz pate do grupo de risco. Ele deu adeus aos fios compridos e agora está com a cabeça raspada.

"Não vamos perder a fé. Agora vamos cada segundo alimentar a nossa fé em Jesus. Mesmo se você não crê, ele te ama, imensamente", escreveu o músico em uma das suas publicações no Instagram. O cantor de "Retalhos de Cetim" surpreendeu o público ao surgir sem bigode e cavanhaque.

"Ficou muito bem mais jovem", comentou uma seguidora do artista em sua rede social. "Visual diferente mas conteúdo humano e artístico é o mesmo", brincou outra admiradora do cantor.

Vale lembrar que não há recomendação técnica sobre o assunto, dizem infectologistas ouvidos pela reportagem. A orientação deles é que os homens mantenham a barbar curta e redobrem os cuidados com a higienização.

O tema em torno a contaminação da Covid-19 por meio da barba e cabelo se tornou um assunto popular na internet no início da pandemia. Levantamento do Google mostraram que o interesse de busca pelos termos "barba coronavírus" saltou 1.200% em apenas uma semana (do dia 18 ao dia 24 de março), enquanto a dúvida "tem que tirar a barba por causa do coronavírus?" cresceu mais de 5.000% no mesmo período.

Benito é reconhecido é conhecido pelo seu estilo musical chamado "samba-jóia", ao mesclar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos.


Rodrigo e o pai Benito de Paula farão live nesta sexta-feira

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Live 19/06 a?s 17 horas #La?grimasNoMeuSorriso

Uma publicação compartilhada por Benito Di Paula [Oficial] (@benitodipaulabr) em

 

Fonte: Folhapress

Secretário Osmar Junior testa positivo para a covid-19 e se isola em casa

Foto: Roberta Aline

O secretário de governo do Piauí, Osmar Junior, anunciou na tarde desta quarta-feira (17) que está com diagnóstico clínico de covid-19. Segundo ele, os sintomas são leves e a recomendação é o isolamento.

“Comunico a todos que ficarei afastado por alguns dias de minhas atividades públicas. Estou com diagnóstico clínico de COVID-19. Embora esteja bem, com sintomas leves, os médicos indicaram o isolamento”, afirmou o gestor em nota.

Osmar Junior afirmou ainda que cumprirá rigorosamente as prescrições médicas. “Esperando logo voltar ao trabalho e ao convívio, no novo normal, com todos”, declarou.

Veja a nota na íntegra:

Comunico a todos que ficarei afastado por alguns dias de minhas atividades públicas. Estou com diagnóstico clínico de COVID-19. Embora esteja bem, com sintomas leves, os médicos indicaram o isolamento. Cumprirei rigorosamente as prescrições médicas, esperando logo voltar ao trabalho e ao convívio, no “novo normal”, com todos.

Abraços 
Osmar Júnior

Hérlon Moraes
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Morre liderança caiapó Paulinho Paiakan, vítima da Covid-19

Foto: Roberta Aline

Após dez dias lutando contra a Covid-19, o líder caiapó Bep'kororoti, o Paulinho Paiakan, morreu nesta quarta-feira (17), no Hospital Regional de Redenção, no sul do Pará. Ele foi uma das vozes mais importantes do movimento indígena no período da redemocratização, mas caiu no ostracismo após envolvimento em um rumoroso caso de estupro.

Ao lado de nomes como Mario Juruna, Tuíra Kayapó, Ailton Krenak, Álvaro Tukano e Raoni Metuktire, Paiakan atuou como árduo defensor da demarcação das terras indígenas e da expulsão de garimpeiros e madeireiros. Essas lideranças tiveram papel decisivo no processo da Constituição de 1988, que consagrou aos povos indígenas o direito ao território.

Levado por missionários a Altamira quando era adolescente, Paiakan se tornou um dos primeiros caiapós a aprender português e a conhecer o mundo dos brancos. Em 1972, o jovem foi contratado pela Funai (Fundação Nacional do Índio) para ajudar na aproximação com indígenas que estavam no caminho da construção da Transamazônica.

"Por que estão fazendo uma estrada aqui? Por que tenho de facilitar o contato com outros índios? Perguntava sem parar, mas ninguém sabia me explicar nada", disse Paiakan, em entrevista para o livro "Caminhos de Liberdade", do escritor espanhol Javier Moro, que narra seu período de formação.

Depois dessa experiência, Paiakan voltou à sua aldeia, Aukre, onde escreveu o primeiro livro publicado por um caiapó, sobre o que viu na Transamazônica. Era o começo de seu papel de intermediário entre o mundo branco e indígena.
Como liderança, uma de suas ações mais importantes foi a expulsão de 5.000 garimpeiros concentrados no garimpo Maria Bonita, em 1985. Mesmo contando com apenas cem guerreiros, Paiakan marchou com seu grupo até o local pintado para a guerra.

Para criar a ilusão de que havia mais guerreiros, Paiakan orientou que o grupo se postasse parado sobre um morro antes de negociar com os garimpeiros e um pequeno contingente da Polícia Federal. "Somos milhares. Se não fizermos algo, haverá uma matança", blefou o líder, conforme o relato de Moro.

A estratégia deu certo e, ao longo dos próximos dias, todos os garimpeiros deixaram Maria Bonita. Até então, foi um dos raros episódios em que os indígenas conseguiram expulsar tantos invasores de suas terras.

Outro marco importante da trajetória de Paiakan foi a luta contra a construção de usinas hidrelétricas no rio Xingu. Em 1988, ele e Kube-i, outra liderança caiapó, estiveram em Washington, onde se reuniram com representantes do Banco Mundial, da Casa Branca e do Congresso.

Acompanhados do antropólogo Darrell Posey, eles denunciaram que o projeto estava sendo tocado sem a consulta aos povos indígenas que teriam suas terras inundadas. O resultado foi o congelamento do empréstimo do Banco Mundial para o projeto, só retomado no governo Dilma Rousseff (PT), com a construção da usina Belo Monte.

Furioso com a repercussão da visita, o governo José Sarney reagiu. Na volta ao Brasil, Posey e os caiapós foram detidos e interrogados pela Polícia Federal, sob a acusação de terem causado danos à imagem do país no exterior.

Meses depois, os três foram indiciados pelo Estatuto do Estrangeiro, legislação criada pela ditadura militar. "Nunca antes, em quase 500 anos de história de relações entre brancos e índios no Brasil, os ameríndios haviam sido processados como estrangeiros em sua própria terra", escreveu Posey à época.

A repercussão negativa contra o governo foi imediata. Mesmo assim, o processo prosseguiu. Em 1989, todos foram absolvidos pelo Supremo Tribunal Federal.

As maiores conquistas da luta de Paiakan, Raoni e de outras lideranças caiapós foram a homologação, em 1991, da Terra Indígena Kayapó, com 3,3 milhões de hectares, e da Terra Indigena Baú, em 2008, com 1,5 milhão de hectares. Os caiapós somem hoje cerca de 12 mil pessoas.

A trajetória de liderança acabou abreviada em 1992, quando foi acusado de estupro pela estudante Sílvia Letícia Ferreira, à época com 18 anos, em Redenção. O depoimento foi revelado pela revista Veja, que estampou na capa a foto de Paiakan com o título: "O Selvagem".

A notícia saiu durante a realização da ECO-92, Conferência Mundial sobre Meio Ambiente, no Rio, e acabando tendo grande repercussão internacional.

O processo judicial gerou uma acirrada batalha judicial em torno da imputabilidade do indígena. Ele acabou condenado a seis anos de prisão em regime fechado, mas ficou apenas dois anos e quatro meses em prisão domiciliar em sua aldeia, para onde se mudou de volta após o crime.

Paiakan morreu com cerca de 68 anos -ele não tinha registro de nascimento. Deixa a viúva, Irekran, e três filhas.

Fonte: Folhapress (Fábiano Maisonnave)
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Covid: em 45 dias, Hospital de Floriano já deu alta em 100 pacientes graves, diz diretor

Antes da publicação dos estudos pelos pesquisadores ingleses nesta terça-feira (17), o uso de corticóide para tratar os sintomas avançados da Covid-19 já era feito em Floriano, desde o mês de maio, pela equipe médica do Hospital Regional Tibério Nunes. Cerca de 100 pacientes passaram pelo protocolo e tiveram sucesso no tratamento, feito na segunda fase da doença.  

Na época, o tratamento era considerado experimental e não havia estudos publicados comprovando a eficácia. Por isso, houve uma divergência entre os médicos entre seguir ou não esse protocolo a partir do momento em que os sintomas inflamatórios eram agravados. 

"Desde abril que nós recebemos a informação de que o corticóide seria importante na fase inflamatória, que se desenvolve em sete dias de sintoma dessa doença. Nós estamos aplicando com sucesso desde o começo de maio.  Temos uma experiência de mais de 45 dias, na qual, realmente, ocorreu uma rápida recuperação dos doentes, que usam essa medicação de 3 a 5 dias. Eles usaram na pesquisa outro corticóide em doses menores, porém nós temos usando o injetável com sucesso", comentou o diretor do hospital, o médico Justino Moreira. 

Justino explica que o corticóide reduziu o tempo de internação dos pacientes, conseguindo liberar os leitos mais rapidamente para tratamento de outros doentes.  "Tanto é que hoje eu tenho menos de 25% dos leitos ocupados. Só temos um paciente em ventilação mecânica". O médico ressalta que é no momento inflamatórios que muitos pacientes recorrem ao atendimento hospitalar. 

Uso orientado

O diretor ressalta que a adoção desse protocolo foi adotado a partir da liberação dos conselhos de saúde para que os médicos pudessem exercer a Medicina sem intervenções, com a possibilidade de prescrever o que julgavam ser o melhor tratamento aos pacientes. Além disso, ele esclarece que a população não deve se automedicar. Justino Moreira destaca que a medicação deve ocorrer por meio de orientação médica. Os pacientes que passaram pelo tratamento com corticóide teve acompanhamento médico e hospitar. O médico deve avaliar o paciente, recomendar a dosagem e tempo de uso correto, para evitar qualquer agravamento. Por isso, as pessoas ao sentirem sintomas  da Covid-19 devem procurar orientação médica. 

 


Foto: Ascom/TibperioNunes

Da Itália para o Piauí

Justino Moreira comenta como o protocolo, que saiu da Itália, chegou até Floriano. 

"Com a experiência que começou na Itália, percebeu-se que nessa doença os pulmões vão ficando duros com dificuldade de ventilação, depois da inflamação ocorria o processo de fibrose. Eles perceberam que usando corticóide havia a melhora em alguns pacientes. Isso foi sendo adaptado: as doses inicialmente eram altas e foram diminuindo até as doses que se usam hoje. Então, essa experiência da Itália passou pra Espanha. A gente recebeu essa informação de uma médica florianense que mora na Espanha".

O diretor acrescenta que a equipe médica fica feliz por ter a coragem de ter adotado um procedimento experimental, agora comprovado com estudos. "A gente percebeu a melhora muito rápida a beira leito usando essas medicações. Então, foi muito fácil ganhar a equipe para que adotasse essas medicações. Agora, a ciência conseguiu documentar  isso por meio dessa pesquisa que ocorreu em Oxford. A gente está feliz porque nesse período já foi quase 30 pacientes tratados, que se beneficiaram desse tratamento. Foi importante a gente ter a coragem de (adotar esse protocolo e) fazer apesar dos estudos não terem na época conseguido documentar. Agora sim conseguimos comprovar o benefício do corticóide nessa doença". 

Em nota, o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Clóvis Arns da Cunha, comemorou a divulgação do tratamento. "Temos o primeiro tratamento farmacológico para COVID-19 que mostrou impacto em reduzir a mortalidade! Finalmente temos uma boa nova. Como temos insistido desde o início da pandemia de COVID-19, os estudos clínicos randomizados e com grupo controle é que devem nortear nossa conduta de como tratar COVID-19”. diz a nota.

Carlienne Carpaso
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Depois do Sisu, MEC também adia cronograma de ProUni e Fies

Foto: Roberta Aline / Cidadeverde.com

O MEC (Ministério da Educação) anunciou nesta quarta-feira (17) alterações nos cronogramas de dois dos principais mecanismos de acesso ao ensino superior, com adiamento das inscrições do ProUni (Programa Universidade para Todos) e do Fies (Financiamento Estudantil).

As datas do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) já haviam sido adiadas na terça-feira (16). Todos os programas utilizam as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como forma de seleção.

O ProUni fornece bolsas integrais e parciais em instituições particulares de ensino superior, e o Fies, contratos de financiamento das mensalidades. Já o Sisu é o sistema de acesso para universidades públicas, e praticamente todas as federais escolhem seus alunos por ele.

As mudanças nos cronogramas ocorrem, segundo o MEC, por causa da "suspensão de algumas atividades acadêmicas e administrativas nas universidades ocorridas em consequência da pandemia do novo coronavírus".

O edital que oficializa os calendários do ProUni e do Fies ainda não havia sido publicado até o fim da manhã desta quarta.
Segundo a assessoria de imprensa do MEC, as inscrições do ProUni vão de 14 a 17 de julho. Antes, o prazo seria entre 23 e 26 de julho. O Fies, que teria inscrições de 30 de junho a 3 de julho, teve a data transferida para o período entre 21 e 24 de julho.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já havia anunciado na terça que as inscrições do Sisu do 2º semestre serão abertas somente em julho–o anúncio ocorreu no dia em que estava prevista a abertura do sistema.

O fechamento de escolas e universidades por causa da pandemia do novo coronavírus tem levado instituições a reavaliarem a abertura de processo seletivo neste segundo semestre. O MEC chegou a estender o prazo para as universidades aderirem ao sistema.

A pasta afirma que serão oferecidas 51 mil vagas na seleção. Na edição do 2º semestre do ano passado, foram disponibilizadas 58 mil vagas.

As inscrições para o Sisu vão de 7 a 10 de julho. O MEC divulgou o edital com o novo calendário do sistema nesta quarta, onde consta que os resultados serão conhecidos no dia 14 de julho.

Confira os cronogramas divulgados até agora:

Sisu
Inscrições: 7 a 10 de julho
Resultados: 14 de julho
Período de matrícula: 16 a 21 de julho
Inscrições para lista de espera: 14 a 21 de julho

ProUni:
Inscrições: 14 a 17 de julho
Consulta de vagas no sistema: a partir de 7 de julho (previsão)

Fies:
Inscrições: 21 a 24 de julho
Consulta de vagas no sistema: a partir de 14 de julho (previsão)

Fonte: Folhapress

OMS: covid-19 pode voltar a ganhar força no Brasil e momento é de extrema cautela

Foto: Reprodução OMS


Diretor executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan foi questionado em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 17, sobre se a pandemia da covid-19 pode ter estabilizado no Brasil. Segundo ele, o quadro "ainda é muito severo" no País. "Certamente, o aumento do número de casos não está tão exponencial quanto antes. Há alguns sinais de estabilização", afirmou.

Ryan advertiu, porém, que ocorreram momentos similares em outras nações. "Já vimos isso acontecer antes. Pode haver sinais de estabilização por uns dias e a doença voltar a decolar", ressaltou, dizendo que o Brasil vive agora um momento de "extrema cautela".

O diretor executivo da OMS recomendou que o País mantenha um foco em medidas como distância física, reforço na higiene, evitar a aglomeração de pessoas e o apoio à população, sobretudo a mais vulnerável e que enfrenta dificuldades para manter as medidas recomendadas a fim de evitar a propagação do novo coronavírus.

"O momento é de se concentrar nas medidas", enfatizou Ryan, citando também que deve haver um trabalho para garantir que o sistema de saúde continue a suportar o número de pacientes.

Ele ainda terminou por expressar otimismo sobre a capacidade do País para superar essa crise.


Fonte: Estadão Conteúdo

Com 24 leitos, Hospital de Campanha do HUT precisa de médicos para funcionar

Foto: HUT

O Hospital de Campanha anexo ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) já conta com 24 leitos de Unidades de Terapia Intensiva prontos para receber pacientes com Covid-19 em estado grave. Agora, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) aguarda a apresentação de médicos do processo seletivo para garantir o pleno funcionamento das unidades.

“Fizemos a vistoria dos leitos e estamos ajustando os últimos detalhes junto à empresa responsável pela obra para garantir a segurança dos pacientes e equipes de saúde que serão recebidas nestas estruturas. Concluímos dois módulos do total de 5 que vamos entregar no hospital de campanha do HUT, onde serão instalados 60 leitos de UTIs”, explica o diretor geral do HUT, Rodrigo Martins. 

Segundo ele, o desafio agora é garantir o funcionamento pleno do hospital de campanha, que aguarda a apresentação de médicos aprovados no Processo Seletivo de nº 01/2020 e que tenham experiência em terapia intensiva. “Para recebermos pacientes aqui, é preciso que tenhamos médicos com experiência em UTI. Por isso, mais uma vez, faço um apelo para que esses profissionais se apresentem no HUT para que possamos montar escalas e disponibilizar leitos o quanto antes para a população que sofre com o novo Coronavírus”, destaca Rodrigo. 

Os médicos interessados devem se apresentar na Gerência de Recursos Humanos do HUT, até 19/06/2020, no horário de 8 às 15 horas, com a documentação indicada no Edital. A contratação será feita mediante assinatura de Termo de Opção e Anuência em que se afirme adequação às normas da Resolução da ANVISA de nº 7/2010 e da Resolução CFM nº 2.271/2020.

Da Redação
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Infectologista alerta que dexametasona não deve ser usado preventivamente

O mundo foi surpreendido positivamente nesta terça-feira (16) com os resultados de testes, onde ficou comprovado que o corticoide conhecido como dexametasona foi capaz de reduzir as taxas de mortalidade em cerca de um terço entre os casos mais graves de infecção por covid-19. Os resultados foram divulgados por pesquisadores da Universidade de Oxford, na Inglaterra. A novidade pode gerar uma corrida às farmácias, no entanto, o infectologista Carlos Henrique Nery alerta: o medicamento é só para uso em casos de internação.

“O remédio não tem uso preventivo. Temos evidências que para doenças leves ele pode é piorar o quadro. Se a pessoa tiver qualquer infecção por covid e quiser usar esse remédio pode piorar. Só temos evidencia que o remédio é útil para pacientes internados. O medicamento é endovenoso. Não está disponível para ser usado por via oral não. Nenhum paciente pode comprar para usar”, disse em entrevista à TV Cidade Verde.

Para o infectologista, a redução das mortes causadas pelo medicamento é substancial. 

“É uma redução que para nós médicos é substancial. Está de forma bastante clara esse medicamento para a sobrevida dos pacientes, fora isso não existe nada mais que traga algum benefício para os pacientes com covid-19. Ele só pode ser usado depois de internação e com avaliação médica”, afirmou.

A droga foi aplicada em doses de 6 mg uma vez por dia em 2.104 pacientes no Reino Unido, que fizeram parte de um estudo clínico randômico que recebeu o nome de "Recovery". Eles receberam a medição por dez dias e tiveram seu desempenho comparado com 4.321 pacientes que receberam apenas os cuidados habituais.

O grupo de Oxford informou que, entre os pacientes que receberam a medicação, houve redução de um terço das mortes dos pacientes ventilados e de um quinto em outros pacientes recebendo apenas oxigênio. Não houve benefício para os pacientes que não necessitaram de suporte respiratório.

Já entre os pacientes que receberam os cuidados usuais isoladamente, a mortalidade em 28 dias foi mais alta naqueles que necessitaram de ventilação (41%), intermediária nos pacientes que precisaram apenas de oxigênio (25%) e menor entre aqueles que não necessitaram de intervenção respiratória (13%). Com base nesses resultados, os pesquisadores apontam que, com o tratamento, uma morte seria evitada entre cada oito pacientes ventilados ou para cada 25 pacientes que necessitem apenas de oxigênio.

Hérlon Moraes (Com informações do Estadão Conteúdo)
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