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Consumo de energia para produzir criptomoedas

Crédito: Karolina Grabowska 

Bitcoin, Ethereum, Dogecoin, Binance, Ravencoin, Cardano, Litecoin. Enquanto investidores comemoram a disparada das criptomoedas, um outro tema está sob os holofotes: o alto consumo de energia no processo de mineração das moedas digitais. Para se criarem novas unidades é necessário que os supercomputadores dos chamados ‘mineradores’ fiquem ligados 24 horas por dia. A finalidade é resolver enigmas matemáticos na maior velocidade possível. Conforme os enigmas são completados, as operações feitas na rede do bitcoin são aprovadas e assim criam-se moedas virtuais.

Mas conforme a rede aumenta e consequentemente o bitcoin aumenta seu valor, mais complexos vão ficando esses enigmas, exigindo máquinas com um maior poder de processamento. Só que a consequência disso é o aumento do consumo de energia elétrica. Segundo um levantamento feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, hoje, o bitcoin consome mais energia do que toda a Argentina. Segundo os pesquisadores, a mineração da criptomoeda consome cerca de 130,9 terawatt-horas por ano. Enquanto a Argentina consome 125 terawatt-horas por ano. Para se ter uma ideia, um terawatt equivale a 1 bilhão de kilowatts.

Mas a questão é que esse consumo de energia durante a mineração das moedas tende a aumentar, já que a expectativa não é apenas que os preços do bitcoin aumentem ao longo dos próximos anos, mas também que cada vez aumente mais o número de criptomoedas em circulação.

Fonte: Investe News.

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