Cidadeverde.com

Adriana quebra jejum de 44 anos no boxe e garante medalha

Imprimir

Depois de 44 anos, o boxe brasileiro novamente pode comemorar a medalha de um atleta nos Jogos Olímpicos de Londres. Após Servílio de Oliveira levar o bronze na Cidade do México, em 1968, Adriana Araújo retornará ao País com, no mínimo, a mesma premiação. Nesta segunda-feira, a pugilista derrotou a marroquina Mahjouba Oubtil por 16 a 12 e garantiu um lugar na semifinal da divisão dos leves (até 60 kg) - como não há disputa pelo terceiro posto, a atleta subirá ao pódio mesmo com uma derrota no próximo combate, na próxima quarta-feira.


Favorita para conseguir um lugar na semifinal, Adriana Araújo assumiu o controle do ringue durante os dois primeiros rounds. Atenta dentro do combate, postura diferente da qual assumiu na estreia, a pugilista, pupila de Luiz Dórea (ex-treinador de Popó e atual do campeão dos pesos pesados do UFC, Junior "Cigano" dos Santos), abriu três pontos de diferença ao se impor diante da adversária marroquina.
 

A grande vantagem nos dois primeiros rounds confortou (até demais) a boxeadora na parcial seguinte. Diferentemente da postura agressiva e extremamente eficiente, Adriana se retraiu e abdicou por muitas vezes de contra-atacar, apesar da guarda falha da africana. Sendo assim, a lutadora marroquina conseguiu marcar 3 a 2 e diminuir a desvantagem para apenas dois pontos, pressionando a favorita brasileira no round final.
 

Na quarta parcial, Adriana voltou a se soltar. Mais agressiva, porém, sofreu com a postura de Oubtil, que encontrou a distância e encaixou o jogo nos minutos finais. Bem na guarda e na movimentação, a brasileira conseguiu escapar da blitz armada pela rival e assegurar o resultado positivo, que garantiu a primeira medalha do País no boxe desde 1968.
 

Fonte: Terra

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais