O corregedor adjunto da Polícia Militar, tenente coronel Ricardo Lima, ouviu os dois policiais que estavam de serviço no Hospital de Urgências de Teresina (HUT) durante a fuga do preso Elisandro Ferreira da Silva, na madrugada desta segunda-feira(25). O soldado F.F.C. e o 2º sargento C.A.A.C, que pertencem ao 6º Batalhão e tiram serviço no HUT, vão responder a um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) na delegacia da área. 

O preso teria aproveitado a falta de energia para se desvencilhar da algema e fugir do hospital. 

De acordo com o tenente coronel Ricardo Lima, os policiais contaram que o preso estava algemado na maca e aproveitou um apagão para escapar. Ele confirmou que os policiais da guarda eram os responsáveis já que em Barro Duro não havia efetivo para vir até Teresina para monitorar o preso.

O corregedor afirmou ainda que por se tratar de um crime comum e de menor potencial ofensivo, eles foram encaminhados para a delegacia da área, para serem enquadrados no artigo 351 do Código Penal, já que o preso era pertencente à Justiça Comum.  

“Eles foram ouvidos, mas como se trata de um crime da justiça comum, eles foram encaminhados até o 13º Distrito Policial (Vila da Paz) onde será lavrado um TCO por fuga ou facilitação de fuga de preso, pois apesar de estarem em serviço, estavam fazendo custódia de um preso da justiça comum. Por essa negligência, a pena pode ser de seis meses a dois anos de detenção”, explicou o coronel Ricardo Lima. 

A PM continua fazendo diligências no sentido de encontrar o preso, que fugiu após fazer uma cirurgia no pé.