Os servidores estaduais da Saúde realizam um ato público em frente ao Hospital Getúlio Vargas contra a reabertura da urgência e emergência e em favor de um novo pronto-socorro estadual.

Bartolomeu Gaspar, uma das lideranças sindicais presentes, afirmou que os servidores estão iniciando uma campanha pela construção e funcionamento de um novo pronto-socorro. "A urgência e emergência em Teresina está saturada. O Estado não consegue ter hospital com resolutividade", declarou.

O sindicalista disse que vai buscar apoio da sociedade e do dos conselhos estadual e municipal de Saúde.

A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde do Estado, Edna Martins, ressaltou que está unificando a luta em favor do pronto-socorro estadual e em defesa da contratação de novos servidores. 

"O que o governo está fazendo é uma gambiarra. Só destinar leitos de retaguarda não resolve o problema. Nossa luta era para não fechar o pronto-socorro do HGV. Agora, como não tem estrutura, nossa batalha é para a abertura de um novo pronto-socorro. Há uma necessidade urgente para resolver essa situação que cada dia fica mais crítica", acrescentou a presidente do sindicato.

O secretário estadual de Saúde, Mirocles Veras, já se posicionou contra a reabertura do pronto-socorro do HGV. Para ele, a medida não será possível a curto prazo. Para amenizar o problema, o gestor anunciou a criação de 150 novos leitos de retaguarda, que incluem vagas no HU, HPM e no HGV.