A deputada estadual e vice-governadora eleita Margarete Coelho (PP) demonstrou preocupação com a PEC que regulamenta o subteto dos auditores fiscais do Estado e município e quer uma revisão do texto. 

Wilson Filho/Cidade Verde

Segundo Margarete, a quebra do subteto pode ter consequências para o próximo governo, já que outras categorias já manifestam a intenção de brigar para também ter o seu teto salarial equiparado não ao do governador, mas ao de desembargadores e ministros do Supremo.

"Olhando pelo prisma da administração, a gente vê com muita preocupação. Não se tratou de meramente de regularizar uma verba, tratou de quebrar um subteto. A partir de agora ele passa a se limitar pelo vencimento do desembargador. Quebramos o subteto para uma categoria. A preocupação é que, aberto esse precedente, outras categorias podem, como já estão vindo procurar parlamentares para reivindicar", disse.

A deputada afirma que a segunda votação será feita na próxima terça e até lá a intenção é convencer os deputados de que a PEC é danosa ao Estado. 

Já o deputado Mauro Tapety (PMDB) esclarece que o projeto apenas regulamenta uma verba que já é paga. "Simplesmente regulamentamos aquilo que eles já recebiam. Injustiça é o salário do governador ser o que é. É uma prática dos governos não darem aumento salarial ao governador para não dar aumento aos servidores", disse.

Elivaldo Barbosa (da TV Cidade Verde)
Leilane Nunes (da Redação)
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