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Em 2016, produtividade no Judiciário será por juiz e não tribunal, diz CNJ

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Juízes de Teresina e entorno se reuniram hoje (28), no plenário do Tribunal de Justiça do Piauí, com o conselheiro do CNJ, Norberto Campelo. Esta é a primeira reunião entre magistrados piauienses e o representante do Conselho Nacional de Justiça que visa à melhoria da prestação de serviços judiciais no Estado. Estão previstos outros dois encontros, com  magistrados que atuam em comarcas das regiões Norte e Sul do Piauí.


 
Na ocasião, técnicos do CNJ explanaram a metodologia do relatório Justiça em Números e como o Piauí pode melhorar seus indicadores de produtividade.
 
"Estamos fazendo algo inédito, aproximando os primeiro e segundo graus com o objetivo de buscar melhores indicadores para o Piauí no Justiça em Números já em 2016. Quero ser um porta voz dos magistrados piauienses no CNJ para que possamos rapidamente reverter esses números e o Piauí figure com melhores resultados no relatório do Conselho", diz Norberto Campelo.
 
Para 2016, Norberto Campelo já aponta uma novidade no relatório.  "Hoje a produtividade é feita por Tribunal. Já os dados do próximo ano trarão os desempenhos de cada juiz, individualmente", explica o conselheiro.
 
Como resultado do apoio do CNJ para o trabalho dos magistrados piauienses, está previsto que o Conselho forneça o banco de dados para que o Processo Judicial Eletrônico seja, de fato, implantado no Piauí. Inicialmente este trabalho será feito na Vara de Execuções Penais da capital.
 
Para o presidente da Associação dos Magistrados Piauienses, Leonardo Trigueiro, a reunião é importante, pois sela uma parceria do Conselho com os juízes piauienses, que tiveram a oportunidade de repassar ao novo conselheiro ideias e sugestões para o aperfeiçoamento do Poder Judiciário.
 
"É uma conversa que tem por objetivo colher sugestões e ouvir as dificuldades dos juízes. Dessa forma, pudemos averiguar como o CNJ poderá cooperar na melhoria das condições de trabalho de juízes e servidores, bem como garantir maior celeridade no julgamento dos processos no Estado”, diz Trigueiro.
 
Dentre os pontos elencados como primordiais pelos magistrados estão a equalização das forças de trabalho entre os primeiro e segundo graus; o projeto de Resolução que tramita no CNJ que prioriza o primeiro grau de jurisdição; a regulamentação da remoção de servidores; a definição de critérios objetivos para remoção e promoção por antiguidade e merecimento; maior número de juízes e servidores; bem como maiores investimentos em informatização, com a consequente implantação do PJe.

Da Redação
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Tags: CNJ