Familiares de Josélia do Nascimento Fontinele vão realizar um protesto na tarde deste sábado, a partir de 13h, na avenida Raul Lopes, para tentar acelerar as investigações em torno da misteriosa morte da funcionária de um supermercado de Teresina. Ela desapareceu no dia 29 de abril e só foi encontrada no dia 3 de maio, no município de Buriti de Inácia Vaz, interior do Maranhão, 170 quilômetros distante da capital piauiense.

 

Josélia, 31 anos, trabalhava no supermercado Bom Preço e não foi vista desde o dia 29. Mãe de uma menina de 8 anos e um garoto de 12, ela também completava a renda vendendo jóias de ouro. Depois de levar o caso à polícia, os parentes só localizaram a vítima depois de tomarem conhecimento de um corpo encontrado no interior do Maranhão, e já enterrado como indigente. Um vídeo gravado por moradores ajudou no reconhecimento.

 

A irmã Clara de Assis Fontinele disse ao Cidadeverde.com que já existem indícios que levam ao marido de Josélia, última pessoa a ver a vítima. Ele teria dito em depoimento que a esposa saiu para comprar ouro, mas vizinhos teriam desmentido essa versão negando que ela tivesse saído de casa naquele dia. A família reclama de demora da polícia na investigação do caso, ainda que o laudo do Instituto Médico Legal não tenha sido concluído.

 

O caso foi levado para a Delegacia da Mulher do bairro Itararé, no conjunto Dirceu Arcoverde I, zona sudeste, e o prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias. Buscando celeridade, os parentes prometem sair com faixas e carros do Teresina Shopping, passando pelo Planalto Uruguai, onde Josélia morava, e chegando até o distrito policial que apura a ocorrência.