Nesta quinta-feira (7), dia mundial da Saúde, estudantes e médicos do Piauí realizam uma manifestação reivindicando direitos e sobretudo, contra a Medida Provisória 520, que segundo eles, pode ser o início da privatização dos Hospitais Universitários de todo o país. Munidos de faixas e panfletos, eles ficaram na entrada da Universidade Federal do Piauí.
Os manifestantes alertaram à população sobre os perigos da auto-medicação e defenderam melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS), entretanto o ponto principal do protesto era a possível privatização dos HUs. “Queremos que o hospital universitário seja financiado e tenha uma gerencia pública”, diz Inácio Schuck presidente dos Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais da Saúde e Previdência Social (Sindsprevs).
Ele se refere à Medida Provisória 520 que prevê a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares que Administraria todos os 46 HUs do Brasil. “A administração é uma forma de privatização. É o início da privatização do SUS”, reitera. O Sindsprevs reivindica ainda a realização de concurso público para 1.111 vagas para o Hospital Universitário de Teresina.
União
O Presidente da Associação Piauense de Medicina (Aspimed), Felipe Pádua, Associação, também está no movimento defendendo que seja criado um contrato entre médicos e planos de saúde para que um reajuste do preço pago pela consulta dos pacientes. Os médicos pararam os atendimentos aos planos de saúde nesta quinta e realizam apenas procedimentos de urgência.
UFPI
A Universidade Federal do Piauí por meio de sua assessoria informou que a Medida Provisória 520 ainda está em pauta para votação e que a Empresa de Serviços só será criada após esta votação. A realização de concursos públicos deve depender da criação desta entidade.
Flash de Aline Carvalho