Faltando três dias para o Natal, as vendas do comércio mantêm ritmo aquecido neste fim de ano. Além do crescimento na oferta de empregos no setor de varejo, outra característica da época é a vendas de bebidas, impulsionada pelos vinhos, espumantes e até mesmo cachaças regionais. A previsão é que somente os espumantes sejam responsáveis por um crescimento de até 20% nas vendas.
O espumante é um tipo de vinho que está disponível o ano inteiro nas adegas, mas é para as festas de fim de ano que ele é mais requisitado. Encontrado por preços que variam de R$ 13 a R$ 200, cai muito bem nos períodos quentes, por seu frescor, e com a alegria das comemorações de Natal e do réveillon.
Uma rede de supermercado oferece cerca de 30 rótulos (entre frisantes e espumantes), com destaque para os nacionais que, custam, em média, R$ 30 e possuem o melhor custo x beneficio. Outra rede apresenta uma linha de espumantes nacionais produzida pelo mesmo método da Champagne, na qual a segunda fermentação ocorre na própria garrafa. O preço sugerido para essa linha é de R$ 24 e o consumidor pode encontrá-la nas lojas da rede em Teresina.
Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), 2011 deve fechar com aumento de 10% na venda de vinhos e espumantes, alcançando 272 milhões de litros comercializados entre os meses de janeiro e dezembro. O segmento das bebidas destiladas também espera uma alta nessa época.
O aumento na comercialização de bebidas também provoca um crescimento na geração de empregos no setor. De acordo com informações da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), haverá a abertura de 147 mil vagas em todo o país até dezembro, 5% a mais que no mesmo período do ano passado. Desse total, o segmento de bebidas juntamente com as indústrias de bens de consumo, alimentos, brinquedos, eletrônicos, vestuário e papel serão responsáveis por cerca de 30% dos novos postos de trabalho abertos temporariamente.
