Sobre definição da equipe de governo, a deputada comenta em seu site: "Wilson Martins ainda não bateu o martelo sobre a escalação do time. Em muitos casos haverá uma conversa paciente com os partidos para criar um clima harmônico desejável em benefício da população e de um governo democrático que sabe muito bem qual será seu foco de atuação."

"O processo está em andamento, o compromisso maior do governante é com o bem comum. É um desafio ímpar. O resto é consequência", conclui a deputada.

Na reunião da bancada do Partido dos Trabalhadores desta quinta-feira, 18, em Brasília, ficou decidido que o PMDB indicará a Presidência da Casa - por ser a maior legenda - e o PT, que tem a segunda maior bancada, fica com a primeira secretaria, que cuida da administração do Senado, indicando para a disputa os senadores eleitos Wellington Dias (PI), José Pimentel (CE) e Jorge Viana (AC). O próximo passo é buscar acordo com os outros partidos com representação no Senado.

O presidente da executiva estadual do PMDB piauiense, Marcelo Castro, promete reunir a direção do partido no inicío de dezembro. Além de avaliar o desempenho dos peemedebistas nas eleições de outubro, os dirigentes começam a tratar da presença do PMDB  no governo do Estado, a partir de janeiro. Marcelo Castro defende mudanças nas indicações para cargos no governo. O presidente quer discussão e aprovação de todos os nomes pela direção estadual. "É  uma forma transparente, participativa e responsável para definir a presença  do partido no governo", defende Marcelo Castro. 

A princípio, o presidente Marcelo Castro considerou positiva a presença do PMDB nas eleições piauienses. "No segundo turno, o partido retomou sua plena unidade, perdida nas últimas eleições no Piauí", disse Marcelo, que anuncia um PMDB mais forte nos próximos anos.

Com a reação da presidente eleita, Dilma Rousseff, à formação do bloco PMDB/PP/PTB/PR e PSC, o projeto perdeu fôlego nacional e foi abortado nos Estados em que os partidos são aliados, como no Piauí.

Sobre possível indicação para assumir a secretaria de Saúde, Marcelo Castro afirma que não foi convidado. A preferência do deputado é continuar em  Brasília, no Congresso Nacional. Mas nada foi decidido ainda.

O vereador Renato Berger (PSDB) não abre mão da candidatura à reeleição na presidência da Câmara de Teresina. Dos 21 parlamentares, Renato acha que  conta com 11 votos: os seis da bancada tucana, incluindo o dissidente José Ferreira, mais R. Silva, Paulo Roberto, Teresa Britto, Luis Lobão e Olésio Coutinho. Se a privisão não falhar, a reeleição está garantida.

O vereador Décio Solano, candidato a presidente da Câmara Municipal de Teresina, assegura que há uma aliança com o colega de bancada e também disposto a presidir o parlamento da capital, Edvaldo Marques(PSB). "Quem conseguir mais adesões terá o apoio do outro", anunciou Décio, que partiu em busca do aval do prefeito Elmano Férrer.