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Veja ministros da Saúde demitidos pelo mundo durante a pandemia

Foto: Anderson Riedel/PR

Desde o início da pandemia de coronavírus, autoridades de saúde de todo o mundo ficaram em evidência.

O período, contudo, serviu para expor divergências com líderes de diversos países que resultaram em exonerações e pedidos de demissão.

O caso mais recente é do Brasil. O agora ex-ministro da Saúde Nelson Teich pediu demissão nesta sexta-feira (15), a dois dias de completar um mês no cargo.

Teich foi pressionado por Jair Bolsonaro para ampliar o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com quadros leves da Covid-19, apesar da falta de evidências científicas sobre a eficácia do medicamento. Ele também foi informado pela imprensa da decisão do presidente de aumentar a lista de atividades essenciais.

Antes de Teich, Luiz Henrique Mandetta foi demitido por Bolsonaro em 16 de abril, após um longo embate entre eles diante das ações de combate ao coronavírus.

Em um dos conflitos, por exemplo, o presidente disse que estava "faltando humildade" a Mandetta e ameaçou usar a caneta contra ministros que "viraram estrelas".

Pelo mundo, situações semelhantes ocorreram em pelo menos oito países. Os motivos variam entre violações da quarentena, divergências políticas, exaustão física e questões pessoais.

DAVID CLARK - NOVA ZELÂNDIA

Clark pediu demissão depois de ter sido flagrado em viagem com a família para ir à praia enquanto a Nova Zelândia vivia seu nível mais restrito de isolamento.

"No momento em que pedimos aos neozelandeses que façam sacrifícios históricos, decepcionei a equipe. Eu fui um idiota e entendo por que as pessoas ficam com raiva de mim", afirmou em um comunicado.

A primeira-ministra Jacinda Ardern, frequentemente elogiada por sua postura de enfrentamento à pandemia, disse que, em circunstâncias normais, aceitaria o pedido de demissão, mas, para evitar perturbações, rebaixou Clark a um cargo menor no governo.

A Nova Zelândia registrou, até esta sexta (15), 1.498 casos e 21 mortes por Covid-19.

CATHERINE CALDERWOOD - ESCÓCIA

A chefe da Saúde da Escócia pediu demissão em 5 de abril, depois de sofrer uma série de críticas por furar a quarentena para viajar com a família duas vezes.

Ela se desculpou e foi mantida pela primeira-ministra, Nicola Sturgeon. Mas as críticas e um aviso formal da polícia escocesa de que as orientações de isolamento se aplicavam a todos tornaram a permanência de Calderwood no cargo insustentável.

A Escócia registrou mais de 14 mil casos e 2.053 mortes até esta sexta (15).

BRUNO BRUINS - HOLANDA

Bruins pediu demissão do cargo em 19 de março, depois de sofrer um colapso por exaustão na noite anterior.

O ex-ministro comparou a luta contra o coronavírus à demanda física de esportes de alto nível e disse que seu corpo não estava preparado para a tarefa.

A Holanda confirmou, até esta sexta (15), mais de 43 mil casos e 5.662 mortes.

CATALINA ANDRAMUÑO - EQUADOR

Depois de pouco mais de nove meses como ministra da Saúde, Andramuño pediu demissão em 21 de março, acusando o governo de não levar a sério as orientações médicas e técnicas para enfrentar o coronavírus.

Ela também apontou, em sua carta de demissão, a falta de recursos e de insumos médicos para hospitais e profissionais de saúde.

O Equador é, de acordo com o índice de mortos por 1 milhão de habitantes, o país mais atingido pela pandemia na América Latina e registra mais de 30 mil casos e 2.338 mortes.

ELIZABETH HINOSTROZA - PERU

A renúncia de Hinostroza foi oficializada pelo presidente do Peru, Martín Vizcarra, em 20 de março. Médica, ela foi substituída pelo atual ministro, Víctor Zamora.

Na publicação oficial que assinalou a mudança no ministério peruano, Vizcarra agradeceu a Hinostroza pelo seu trabalho, realizado durante cerca de cinco meses, e disse que uma "avaliação rigorosa" obrigou o país a tomar a decisão de substituí-la.
Dias depois, Hinostroza foi nomeada assessora do gabinete do ministro do Interior com a tarefa de monitorar as ações da Polícia Nacional do Peru no âmbito do combate à pandemia.

Até esta sexta (15), o Peru registrou mais de 80 mil casos de coronavírus e 2.267 mortes, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins.

VICTOR COSTACHE - ROMÊNIA

Costache pediu demissão do cargo de ministro da Saúde em 26 de março, depois de cinco meses no governo. De acordo com o primeiro-ministro, Ludovic Orban, a saída se deu devido a razões pessoais.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa romena, entretanto, Orban pediu que o ministro renunciasse depois de ele ter dito que faria testes de coronavírus em toda a população de Bucareste, em meio a preocupações com a logística necessária para os exames e sob críticas de falta de equipamentos de proteção para profissionais da saúde.

A Romênia confirmou mais de 16 mil casos e 1.070 mortes por Covid-19.

RAFAEL RODRÍGUEZ - PORTO RICO

O ex-secretário de Saúde de Porto Rico pediu demissão depois de confirmados os três primeiros casos de coronavírus no território que pertence aos Estados Unidos.

A governadora, Wanda Vázquez, aceitou o pedido sob a justificativa de que estava insatisfeita com o trabalho do secretário.
Porto Rico confirmou 2.427 casos e 117 mortes por coronavírus até esta sexta (15).

ANÍBAL CRUZ - BOLÍVIA


Cruz apresentou sua renúncia à presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, alegando "motivos pessoais" no dia 8 de abril.
Ele ocupava o cargo de ministro desde que o atual governo tomou posse após a queda de Evo Morales.

A Bolívia registrou 3.372 casos e 152 mortes por coronavírus até esta sexta.

 


Fonte: Folhapress 

Isolamento social represa pedidos de falência e recuperação judicial

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Os relatos de empresas e setores em dificuldades financeiras em meio à pandemia de coronavírus são numerosos e permeiam quase todos os setores da economia. O número de pedidos de falências e recuperações judiciais, contudo, ainda não reflete essa situação. O volume de processos caiu em abril.

Para especialistas, é cedo para mensurar os efeitos da pandemia na quebradeira de empresas, mas há consenso de que o número de casos de insolvência aumentará.

Empresas maiores, segundo advogados, esperam a tramitação na Câmara de um projeto de lei que daria fôlego a devedores por meio de uma espécie de moratória. Já os credores têm buscado a negociação para reaver parte das dívidas de maneira menos burocrática.

No mês passado, foram registrados 75 pedidos de falência, 43% a menos que no mesmo período de 2018, segundo levantamento mensal feito pelo Serasa Experian.

Nos pedidos de recuperação judicial, a retração foi de 3%. Na homologação dos pedidos de proteção judicial contra falência, 47%.

Para o economista-chefe do birô de crédito, Luiz Rabi, há um represamento temporário nas estatísticas de insolvência. "Essa crise provocada pela pandemia tem diferenças grandes em relação às anteriores. Há uma quarentena, com os cartórios e o Poder Judiciário sem funcionar normalmente. Isso atrasa protesto de dívidas ou o processamento de um pedido de recuperação judicial", afirma.

Além disso, segundo ele, os próprios credores têm buscado acordos com os devedores para evitar a judicialização neste momento.
"As empresas têm conseguido refinanciar as dívidas, os credores sabem que está ruim para todo o mundo. Não sabemos por quanto tempo essa situação vai se manter, mas certamente o número de pedidos seria maior se não houvesse quarentena", diz Rabin.

Existe uma correlação entre a retração do PIB e o número de processos de insolvência, segundo o advogado Marcelo Guedes Nunes, professor da PUC-SP, que estuda pesquisa sobre o tema.

"Quanto maior a recessão, mais casos, mas costuma haver um lapso temporal de 90 a 120 dias para que as causas sejam observadas. No caso da pandemia, espera-se ver um aumento de processos entre meados de junho e o mês de julho", afirma ele.
A relação é mais pronunciada e direta nos processos de falência, segundo Nunes.

Para a advogada Victoria Villela, do escritório Cascione, o número de casos reduzido em abril pode ser interpretado como a calmaria da maré que precede um tsunami. "Quem move processos de recuperação judicial em geral são empresas com porte e estrutura maiores, e que têm mais caixa para aguentar uma crise por certo tempo. Os primeiros impactos econômicos da recessão são sentidos em empresas menores que não têm fôlego para mover um processo do tipo", diz ela.

"Por enquanto, vejo os bancos mais compreensivos, e de fato está mais difícil cobrar as dívidas. Já os devedores estão mais em uma posição de apagar mais incêndios, de negociar dívidas mais prementes, e há expectativa quanto a mudanças na lei de falências", afirma Villela.

"Juridicamente, o coronavírus é claramente um evento de força maior. Em geral, os contratos dizem que em casos como esses pode-se adiar ou extinguir a obrigação [dívida]. Ocorre que, se todos buscarem resolver isso em juízo, haverá apagão judiciário", diz Thomas Felsberg, advogado especializado em insolvência.

"Uma série de empresas que vinham bem tiveram dificuldades. No geral, têm conseguido boa vontade dos credores, mas nosso sistema é furado porque, se um banco credor entra na Justiça, os demais entram também e dificultam a situação do devedor", afirma Felsberg.

Ele defende a aprovação de um projeto de lei de autoria do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) que tramita em regime de urgência na Câmara. O texto prevê a concessão de 60 dias de mora automática nas dívidas das empresas vencidas a partir de 20 de março.
"Essa suspensão legal é polêmica, mas não é correto chamá-la de moratória. A ideia do projeto é estimular a negociação entre as partes para evitar judicialização, já que muitas empresas poderão morrer antes de terem seu casos apreciados pelo Judiciário", afirma o deputado.

Para Ronaldo Vasconcellos, professor de insolvência do Mackenzie, contudo, o sistema poderia criar problemas para credores com menor fôlego financeiro.

"A recuperação judicial não foi criada para resolver crises sistêmicas. É provável que o número de pedidos de insolvência aumente, mas o mecanismo não resolve o problema", afirma ele.

Para Vasconcellos, a solução deveria vir com financiamentos, linhas de crédito. "O texto do projeto pode matar devedores que tenham eventualmente função social maior que a do credor", diz.

 

Fonte: Ivan Martínez-Vargas, Folhapress

Piauí chega a 65 mortes e mais de 2 mil casos confirmados do novo coronavírus

Foto: Sesapi

Nesta sexta-feira (15), o Piauí confirmou mais cinco óbitos de pacientes infectados pelo novo coronavírus. O número de óbitos chegou a 65, e o de casos confirmados ultrapassou a marca de 2 mil, de acordo com os números divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).

Dos cinco pacientes que faleceram, três são de Teresina: um idoso de 80 anos, diabético e hipertenso; um senhor de 62 anos e uma idosa de 84 anos - os dois últimos sem comorbidades - doença ou outra condição que torne a pessoa grupo de risco para a covid-19. 

As outras duas vítimas são um idoso de 90 anos, do município de Água Branca, sem comorbidades, e uma mulher de 80 anos de São Gonçalo do Piauí, que tinha hipertensão arterial. 

São 65 mortes de pacientes de 28 municípios do Piauí com a Covid-19:

ÓBITOS POR MUNICÍPIO
- Teresina: 29
- Parnaíba: 04
- Picos e Água Branca: 03
- Piracuruca e Júlio Borges: 02
- Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Cocal, Colônia do Gurgueia, Itaueira, Ilha Grande, Luzilândia, Manoel Emídio, Monsenhor Hipólito, Pedro II, Valença, Rio Grande do Piauí, Santa Luz, São Francisco do Piauí, São Gonçalo do Piauí, Uruçuí, Piripiri, Socorro do Piauí, Elesbão Veloso e São José do Divino: 01

Casos confirmados
Há 10 dias, o Piauí ultrapassou a marca de 1.000 casos de Covid-19. Com os 180 novos testes positivos desta sexta-feira (15), novo recorde diário desde o início da pandemia, o estado agora contabiliza 2.085 pessoas que foram infectadas pelo coronavírus - seja curados ou ainda em tratamento. 

Mais da metade dos casos são de Teresina - 1.146. 

Nesta sexta-feira, duas cidades ultrapassaram a marca dos 100 casos: Parnaíba (111) e Picos (102). 

Na lista de municípios com maior número de testes positivos, em números absolutos, aparecem Campo Maior (68), Piripiri (44) e Esperantina (42). 

O novo coronavírus já infectou pacientes de 105 municípios. Nesta sexta-feira, foram registrados os primeiros casos de Bela Vista, Campo Grande do Piauí, Landri Sales, Pavussu e São João da Canabrava.

 

Situação hospitalar
O Piauí conta hoje com 358 pacientes internados, sendo 231 em leitos clínicos, 123 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 4 em leitos de estabilização. 

Novas vagas em UTIs foram adicionadas. Com isso, o percentual de ocupação agora é de 49% - no dia anterior, havia chegado a 50%. 

Os leitos ocupados de terapia intensiva e estabilização, que contam com respiradores - 127 - representam 45% da capacidade atual destinada para pacientes com covid-19. 

Mais sete pacientes tiveram altas médicas - 275 no total. 

 

Fábio Lima
[email protected]

Brasil tem 824 novas mortes por coronavírus e 15 mil novos casos confirmados

Foto: JORGE HELY/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

 

O Brasil registrou nesta sexta-feira (15) 15.305 novos casos confirmados de coronavírus em 24 horas, um número recorde, segundo o Ministério da Saúde. Até então o maior número diário era 13.944, na quinta (14).

Também foram registradas 824 novas mortes por Covid-19. O total de óbitos é de 14.817, e de casos confirmados, 218.223.

 

Os cinco países com mais casos de Covid-19 são EUA (1,4 milhão), Rússia (262 mil), Reino Unido (238 mil), Espanha (230 mil) e Itália (223 mil). O Brasil vem em seguida na sexta posição, mas, nesse ritmo, logo deve ultrapassar a Itália.

O Brasil também é o sexto país com mais mortes no mundo. Os cinco primeiros são EUA (86 mil), Reino Unido (34 mil), Itália (31 mil), França (27.532) e Espanha (27.459).

Na quinta, o secretário substituto de vigilância em saúde da pasta, Eduardo Macário, disse que o país vive uma situação de alerta por conta da alta nos casos e nas mortes de Covid-19.

"A principal mensagem é que ainda estamos em um momento de crescimento de casos. Não há nenhuma perspectiva nesse momento de estabilização ou até mesmo de diminuição", disse Macário. "O que nós temos talvez seja a redução da dinâmica da infecção, quando a gente compara, por exemplo, com os Estados Unidos, que teve um crescimento linear muito elevado", completou.

O recorde é de 881 mortes registradas em apenas um dia, de terça (12). Na quinta, foram 844 novos óbitos.

Arte: Ministério da Saúde

RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Justiça dá 48 horas para governo detalhar compras de cloroquina e testes da Covid-19

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

A Justiça do Piauí determinou o prazo de 48 horas para que o Governo do Piauí apresente toda a documentação do quantitativo de cloroquina e hidroxicloroquina adquirido pelo Estado e recebido do Ministério da Saúde. 

A documentação é um pedido do Ministério Público Estadual, em Ação Cautelar de Exibição de Documentos, no qual o juiz da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, Aderson Antônio Brito Nogueira, aceitou e determinou o prazo.

A cloroquina e hidroxicloroquina são medicamentos autorizados, a critério médico, para uso de curto prazo, em pacientes graves hospitalizados devido ao coronavírus.

O magistrado também determina que o Governo Estadual apresente os documentos que comprovem a aquisição e recebimento de equipamentos de UTI, especialmente respiradores e sua destinação; a aquisição de testes da Covid-19, do fornecimento de testes do Ministério da Saúde, além de doações; bem como se deu a distribuição dos testes da Covid-19 no Estado, separando os que foram comprados pela Secretaria de Estado da Saúde dos que foram doados.

O juiz Aderson Nogueira ressalta na decisão que "todas as informações acerca das providências adotadas pelo Poder Público para enfrentar a pandemia devem ser disponibilizadas aos órgãos de controle, em observância ao princípio da legalidade e transparência, uma vez que com a flexibilização das normas de controle, a atuação dos órgãos de fiscalização deve ser mais eficaz e, para tanto, devem dispor de todas as informações possíveis".

Além de informações sobres os testes da covid-19 e medicação, o magistrado fixa que devem ser fornecidos os documentos acerca da aquisição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) com recursos do Tesouro Estadual, dos fornecidos pelo Ministério da Saúde, de doações, além da dispensação desses equipamentos aos profissionais de saúde.

Também deverão ser apresentados pelo Governo do Estado os contratos de leitos clínicos e de UTI firmados com a iniciativa privada; bem como a relação dos profissionais de saúde aprovados no último Chamamento Público da Sesapi, os que foram nomeados e os respectivos locais de lotação. As atas e áudios das reuniões virtuais da Comissão Intergestores Bipartites (CIB); os pareceres do Comitê de Operações Especiais; e o normativo que determina a função do Comitê de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) também devem ser fornecidos.

 

Da Redação
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Covid-19: Amapá decreta "lockdown" por dez dias

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), ao lado do prefeito de Macapá, Clécio Luis (Rede), anunciou na manhã desta sexta (15) o "lockdown" em todo o estado por dez dias. A medida começa a valer na terça (19). Além disso, a capital, Macapá, terá também rodízio de veículos, como em São Paulo, com distinção entre placas pares e ímpares.

Os serviços essenciais continuam funcionando, mas aqueles que burlarem a nova lei, se deslocando sem motivos relacionados a tais serviços, podem ser multados. O estado já havia adotado medidas de restrição desde 18 de março. No dia 30 de abril, o Amapá tinha registrado 34 mortes; até esta sexta (15), são 101.

Pará 

O governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB), anunciou nesta sexta-feira, 15, a prorrogação do "lockdown" imposto sobre dez cidades do Estado, incluindo a capital Belém. O "lockdown" vale nesses municípios desde o dia 7 de maio e se encerraria no domingo, 17. Agora, valerá até o domingo seguinte, dia 24 de maio.

"A gente precisa fazer um pouco mais de esforço, isso ainda não é o suficiente. E por isso eu queria informar que nós teremos que ampliar o 'lockdown' nestes dez municípios até o dia 24 de maio, mais uma semana de um esforço que eu sei que é muito sofrido, mas é necessário. Com esse esforço vamos diminuir o número de mortos e a pressão sobre o sistema de saúde público e privado. Por isso eu te peço, fica em casa", disse Barbalho em vídeo publicado nas redes sociais.

As medidas valem para as cidades de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara, Santa Izabel do Pará, Castanhal, Santo Antônio do Tauá, Vigia de Nazaré e Breves.

Segundo o Ministério da Saúde, 10.867 casos de covid-19 já foram identificados no Pará, sendo que 1.063 pessoas morreram por causa da doença. No monitor do jornal O Estado de S. Paulo sobre isolamento social, o Pará está no quarto lugar no ranking entre as unidades federativas brasileiras, com índice de isolamento de 49,11%.

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Folhapress 

Pagamento da 2ª parcela será feito para quem recebeu 1ª até 30/4

Foto: Roberta Aline / Cidadeverde.com

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse nesta sexta, 15, que o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 começará a ser feito na próxima segunda-feira (18) para quem recebeu a primeira parcela do benefício até 30 de abril. Guimarães admitiu que é possível haver filas, mas orientou os cidadãos a procurarem as agências apenas no seu dia de resgate, conforme o mês de nascimento.

"Só vai entrar na fila quem puder receber", avisou Guimarães. "Filas existirão, mas não é preciso chegar de madrugada." Segundo o presidente da Caixa, na primeira parcela, mais da metade das pessoas nas filas não tinham direito ao auxílio. O banco firmou parcerias com prefeituras para ajudar na organização do entorno das agências. VEJA CALENDÁRIO

Guimarães ressaltou ainda que, na segunda parcela, não será possível fazer TED ou DOC para outra conta a partir das poupanças digitais. Segundo ele, na primeira parcela foi identificado que os beneficiários estavam transferindo os recursos para conhecidos para driblar o calendário do saque em espécie e antecipar o resgate dos recursos. "Virou o caos", afirmou.

A partir de 19 de maio, também haverá uma nova rodada de pagamentos da primeira parcela para quem teve a concessão do auxílio emergencial no mês de maio. Guimarães esclareceu ainda que não há qualquer restrição para a destinação dos recursos pelas famílias, que podem usar o dinheiro como bem entenderem. "O dinheiro é seu, e você decide como gastar ou não gastar. Isso é muito importante, não tenham receio de como gastar", garantiu o presidente da Caixa.

No pagamento da terceira parcela, Guimarães afirmou que haverá uma "novidade". Sem antecipar detalhes, o presidente da Caixa disse apenas que vem conversando com as adquirentes para trabalhar na ação.


Fonte: Estadão Conteúdo 

Cruzeiro de Roberto Carlos é adiado para 2022 por causa da pandemia

O tradicional cruzeiro do cantor Roberto Carlos, Emoções em Alto Mar, foi adiado para 2022. O evento aconteceria entre 6 e 10 de fevereiro do ano que vem, mas agora ocorrerá no verão do ano seguinte.

Segundo a assessoria de imprensa de Roberto Carlos, o motivo é a pandemia do novo coronavírus. Como não é possível saber como a situação estará até fevereiro de 2021, a decisão de adiar agora foi a mais prudente para evitar cancelamentos mais perto do embarque no cruzeiro.

Segundo a assessoria, os passageiros chegam de muitos lugares tanto do Brasil como do mundo, e a aglomeração seria inevitável. Por prudência, portanto, foi tomada a medida de adiamento. Quem já comprou terá de esperar mais um tempo.

Porém, o projeto Emoções na Praia do Forte (BA), apresentação similar à que ocorre no cruzeiro, segue marcado para o segundo semestre de 2021. Este, em terra firme.

HISTÓRICO

Desde 2005, Roberto Carlos sai em um cruzeiro de cinco dias lotado de fãs e canta seus grandes sucessos em um supernavio que singra pela costa brasileira. Em fevereiro de 2020, aconteceu a 16ª edição desse projeto, chamado Emoções em Alto Mar, e veja bem, bicho: foi mesmo um mar de altas emoções ter feito parte do grupo de cerca de 70 jornalistas que subiu a bordo no dia 16.

Houve uma inesperada trombada do nosso barquinho ao chegar no navio, vaias épicas na entrevista coletiva e um show de primeira com o rei desfiando um repertório excelente. Tudo isso no barco MSC Fantasia, com capacidade para 4.300 pessoas e ancorado a cerca de 500 metros da costa de Búzios.

Pouco antes das 23h, Roberto iniciou o segundo show dos três que faria na viagem. Como o teatro não comporta todos os passageiros, eles são divididos em três grupos. A apresentação foi excelente. É um teatro mais intimista do que os estádios ou casas de shows em que canta normalmente. Isso traz uma proximidade muito grande do público com seu rei.

Até demais: dos camarotes superiores próximos ao palco, era possível ver a tela, como a de uma TV, que ficava aos seus pés com as letras das canções. Piadinhas, cacos e interações com o público também estavam todas lá, previamente redigidas.


Fonte: Folha Press

Juliana Paes buscou ajuda espiritual para entender a pandemia

Foto: Instagram@julianapaes

Juliana Paes participou de uma live com o jornalista Leo Dias na quinta-feira, 14, e falou sobre sua busca pela espiritualidade para entender a pandemia do novo coronavírus. Ela contou também como foi lidar com a notícia de que sua mãe Regina Paes, de 66 anos, havia se contaminado com a covid-19.

"Andei conversando com um grande líder espiritual. Perguntei para ele se o que estamos vivendo é uma bênção. Se é o momento de a gente se reformular, olhar para dentro e sair de casa diferente. Voltar para a vida reformado espiritualmente. Ou se nós estamos sendo descartados como espécie pela natureza", disse ela, que é adepta da Umbanda.

A mãe de Juliana começou a ter muita diarreia e dor de cabeça. Ela estava isolada com a avó da atriz, de 85 anos, num sítio de Itaboraí, região metropolitana do Rio de Janeiro, e assustou a família com os sintomas da doença. O irmão da artista, Carlos Paes, a levou para o hospital, onde foi registrada a perda de 20% da capacidade pulmonar sem que ela tivesse sentido nenhum sintoma de falta de ar.

"Foi medicada e foi para casa. Se posso dar um recado é: no primeiro sintoma, comuniquem os médicos. Não fiquem esperando, não subestimem uma dor de cabeça, um nariz escorrendo", afirmou a atriz, de 41 anos.

Juliana Paes destacou ainda que a arte é uma prioridade no momento, pois "alimenta a alma e pode iluminar o espírito".


Fonte: Folhapress
 

Sindicato afirma que 100 trabalhadores da rede estadual já contraíram Covid-19

Foto:Reproduçã/MinistériodaSaúde

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (SINDESPI) divulgou, nesta sexta-feira (15), balanço com o número de trabalhadores da rede estadual de saúde que já contraíram Covid-19.

A  entidade, que representa várias categorias da saúde do Estado (exceto médicos), fez um painel para acompanhar os casos de Covid-19 entre trabalhadores dos hospitais estaduais em todo o Piauí. 

Até esta sexta-feira (15), segundo os primeiros levantamentos, pelo menos  101 trabalhadores da saúde pública do Estado já contraíram o novo coronavírus durante a pandemia.  Entre os infextados estão técnicos em enfermagem, maqueiros, enfermeiros, dentre outros. 

A presidente do Sindespi, Geane Sousa, ressalta que os dados são crescentes e mostram o quanto os trabalhadores da Saúde estão vulneráveis. A sindicalista estima que os números podem ser ainda maiores, já que muitos casos não são informados oficialmente.  

“Os trabalhadores da saúde, de vários setores, estão se doando, pondo em risco suas vidas. Ainda em março solicitamos o Adicional de Periculosidade de 40% para todos os trabalhadores da saúde nesse período de pandemia, assim como oferecido aos contratados temporários do edital de Chamamento Público da SESAPI. Esses trabalhadores são heróis e mais do que palmas, precisam de reconhecimento e proteção. Estamos acompanhando os casos e muitos nem são informados oficialmente, buscamos informações entre os colegas e recebemos denúncias de vários municípios”, afirma Geane Sousa.

Casos de Covid-19 entre servidores da Saúde Pública do Piauí, segundo o Sindespi:


Hospital Getúlio Vargas – 34
Lacen - 20
Hospital Regional de Picos – 14
Maternidade Dona Evangelina Rosa - 14
Hospital Regional de Piripiri – 04
Hospital Natan Portela - 04
Hospital Infantil - 04
Hemopi - 03
Hospital da Polícia Militar – 02
Hospital Regional de Bom Jesus – 01
Sesapi – 01

Total: 101


Trabalhadores monitorados

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesapi)  esclarece que em casos de profissionais de saúdes contaminados com a Covid-19, os hospitais fazem a notificação e o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) o acompanhamento. Os profissionais passam por uma triagem para verificar a existência de sintomas respiratórios e é indicado o isolamento domiciliar.

 O ambiente de trabalho onde o profissional atua também passa por sanitização.

 

Izabella Pimentel
Com informações do Sindespi
[email protected]

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