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Produtores no Piauí poderão escoar grãos durante lockdown parcial

Produtores no Piauí poderão escoar a produção de grãos durante o lockdown parcial deste fim de semana. Pelo decreto estavam permitidos apenas a circulação de veículos relacionados ao serviço de saúde. Contudo, o  presidente da Associação de Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja), Alzir Neto, declarou que o o Governo do Estado recuou da decisão e liberou a circulação de caminhões carregados de grãos. 

"Após várias tratativas com o Governo do Estado recebemos a grata notícia do governador que vai voltar atrás do decreto colocando o setor agropecuário como essencial, colocando a essencialidade e a prioridade que temos para não gerar uma crise de desabastecimento e um problema ainda maior. Estamos em plena colheita de safra e não temos como parar", reforça Alzir Neto. 

O decreto com as alterações ainda não foi publicado. 

 

Com informações Notícia da Manhã
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Oxford já prevê concluir pesquisa de vacina até agosto

Fonte: Estadão Conteúdo

O grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford que está na corrida para desenvolver uma vacina contra o coronavírus prometeu finalizar em agosto os testes clínicos da vacina, que já foi aplicada em 1,1 mil voluntários no fim de abril. Mas a Agência Europeia de Medicamentos se mostrou cética quanto à promessa de ter uma cura para a covid-19 no mercado ainda neste ano, pois o desenvolvimento e o licenciamento desse tipo de medicamento leva mais tempo, e, no cenário mais otimista, isso aconteceria no prazo de um ano.

Em entrevista à Rádio 4 da BBC, nesta quinta-feira, o professor de Medicina da universidade e diretor não executivo da farmacêutica Roche, Sir John Bell, disse que, se as etapas da pesquisa de Oxford continuarem a dar certo, o governo britânico terá aprovado a vacina no começo de setembro e começado a fabricá-la para a população. Agora, o grupo precisa avaliar se as pessoas que receberam a dose contra o coronavírus foram infectadas ou não - para ver se encontraram uma vacina com potencial para acabar com a pandemia.

Em 23 de abril, os pesquisadores injetaram nos 320 primeiros voluntários a vacina ChAdOx1 nCoV-19, que é a combinação do adenovírus de chimpanzé e do material genético de uma proteína encontrada na superfície do coronavírus - usada para infectar células humanas. Outro grupo recebeu uma vacina para meningite, pois os efeitos colaterais são similares aos causados pela ChAdOx1 nCoV-19: elevação da temperatura corporal, dor de cabeça e nos braços. Assim, os pacientes não teriam como saber qual das duas vacinas receberam.

Para descobrir se a vacina funciona, é preciso olhar nas estatísticas o nível de infecção dos dois grupos. E, para isso, é necessário que um pequeno grupo desenvolva a Covid-19. E é nesta etapa que os pesquisadores se encontram. "A rapidez com que nosso time tenha os números necessários (para a avaliação) depende do nível de transmissão do vírus na população. Se a transmissão permanecer alta, poderemos ter dados suficientes em dois meses. Caso a transmissão caia, isso pode levar seis meses", diz um post de 23 de abril da Oxford. "Até junho, devemos ter o número suficiente de pessoas com a doença. E, se eles não tiverem sido infectados, é bola para frente", afirmou Bell à BBC.

Processo longo

Já o chefe do departamento de vacinas da Agência Europeia de Medicamentos, Marco Cavaleri, disse em conferência virtual que "são muito poucas as vacinas que chegam até o processo final de licença e, em muitos casos se requer provas adicionais para confirmar que não provocam nenhum efeito colateral grave".

Ele ainda pontuou que não é possível descartar uma terceira etapa do processo de desenvolvimento da vacina, na qual o nível de proteção e os efeitos colaterais são investigados mediante provas em milhares de pessoas fora dos laboratórios - o que leva a determinar, entre outros fatores, se a vacina faz com que as pessoas se tornem mais suscetíveis ao contágio.

Por outro lado, a agência também tem 115 ensaios clínicos pendentes para os sintomas causados pelo coronavírus. Cavaleri afirmou que alguns desses ensaios poderiam ser aprovados na Europa ainda neste ano, mas não especificou qual método seria.

 

Fonte: Estadão Conteúdo com agências internacionais

Como começar a empreender durante a crise do coronavírus

Foto: Roberta Aline

Mesmo durante a pandemia de coronavírus, o número de registros de MEI (microempreendedor individual) continuam subindo e, em abril, esse contingente ultrapassou a casa de 10 milhões em todo o país -um crescimento de 1,2% sobre março. Só no estado de São Paulo são mais de 2,7 milhões de MEIs.

Para ser MEI, é preciso desempenhar uma das mais de 500 atividades previstas para essa forma jurídica (a lista completa está no Portal do Empreendedor). O MEI pode faturar até R$ 81 mil durante o ano, pagando mensalmente um valor fixo relativo ao Simples Nacional, que já inclui o INSS.

Com o desemprego em alta, mais gente se vê forçada a abrir um negócio. É o que os especialistas chamam de empreendedorismo por necessidade. "É diferente da pessoa que percebe uma oportunidade e, para investir nela, até deixa o emprego", diz Wilson Poit, diretor superintendente do Sebrae em São Paulo.

Começar a empreender durante uma crise econômica não é a situação ideal, mas pode dar certo se forem tomados vários cuidados. "O primeiro deles é cruzar o que eu sei fazer e amo com aquilo que o consumidor necessita", aconselha Pedro Superti, consultor de marketing de diferenciação.

O empreendedor precisa estudar o mercado, conversar com possíveis clientes e perceber as carências da região onde está instalado ou vai se instalar.

"Qualquer setor tem oportunidades, desde que se ofereça algo a mais do que os concorrentes já estão fazendo", afirma Edgard Barki, coordenador do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Eaesp-FGV (Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas).

Para usar um jargão do empreendedorismo, em geral se sai bem quem entende a dor do cliente, quem percebe o problema que ele tem e não está conseguindo resolver, como diz Edgard. "Por exemplo, pode haver um monte de salões de cabeleireiro em um bairro, mas nenhum focado em cabelos crespos. Se houver uma grande população negra na região, ela pode sentir falta desse serviço especializado."

Muitas vezes, o algo a mais a ser oferecido é o toque pessoal do dono, aquilo que leva o consumidor a escolher um fornecedor entre tantos outros. Outra estratégia é envolver o cliente, trazê-lo para o dia a dia do negócio, compartilhar decisões.

Pedro Superti exemplifica com a história de uma doceria que, para o último Dia das Mães, convidou o público a escrever frases para as mães e usou essas mesmas frases em um kit a ser presenteado pelos filhos. "Foi o melhor Dia das Mães em todos os tempos para essa empresa."

Sem diferenciais, o negócio corre o risco de cair na condição de commodity e competir apenas pelo preço. Para se distinguir, principalmente no início, os especialistas sugerem ações simples e simpáticas para mimar o cliente, como oferecer uma entrega mais rápida ou uma embalagem diferente, mandar uma mensagem ou um bombom junto com o pedido ou entrar em contato para saber a opinião sobre a compra.

"É preciso surpreender o consumidor, dar algo que ele não espera, considerando sempre que a qualidade do produto e do serviço é o mínimo esperado, não é nada a mais", fala Edgard. Mas faz um alerta: "O custo do mimo tem de estar embutido no preço; do contrário, o empresário quebra".

Preparar-se para gerir o negócio é outro aspecto fundamental, tão importante quanto decidir o ramo de atuação. Por isso, ambos precisam acontecer ao mesmo tempo ou, se possível, a capacitação deve vir antes, a fim de que o empreendedor tenha um plano de negócios redondo, acompanhado de um planejamento financeiro eficiente.

"Quem está começando deve procurar ajuda para saber mais sobre vendas e gestão financeira. Há muito conteúdo online sobre isso", diz Poit, lembrando que o próprio Sebrae disponibiliza vários cursos gratuitos em sua página na internet, além de consultorias.

Uma característica comum entre empresários inexperientes é a falta de disciplina financeira, que leva a confundir os custos da empresa com os custos pessoais.

"O grande problema de misturar os caixas está em não ter controle sobre as saídas e entradas. Aí, definir o preço, que já é uma tarefa difícil, torna-se impossível, e o empreendedor pode acabar não tendo lucro nenhum e quebrar", explica Edgard, da Eaesp-FGV.

NOVAS DEMANDAS DO MERCADO INDICAM ÁREAS PARA EMPREENDER

A pandemia causada pelo novo coronavírus mudou os hábitos da população e fez surgir, ou reforçou, novas tendências de consumo. Observar esse movimento é a melhor forma de escolher uma área para atuar. As dicas são dos especialistas ouvidos para esta reportagem.

Minirreforma doméstica
Poit acredita que o home office veio para ficar, o que levará as pessoas a fazerem pequenas adaptações em suas casas a fim de melhorar as condições de trabalho. "É uma bancada mais adequada, a instalação de mais tomadas, conexões melhores para a internet", diz.

Vendas a distância
A pandemia serviu para muitos brasileiros que nunca tinham comprado pela internet experimentarem esse serviço e gostarem. Não é preciso nem investir em um ecommerce próprio, podendo-se aderir a um marketplace. Sem contar que o WhatsApp se tornou uma das melhores ferramentas de venda para os pequenos negócios.

Delivery de tudo, mas principalmente de comida
Espera-se que, passada a fase de isolamento social, muita gente vai preferir ficar mais em casa e precisará de coisas que tornem a vida mais prática, como receber refeições prontas, pães artesanais, cestas de frutas e verduras etc.

Produtos e serviços relacionados a saúde e bem-estar
Tudo o que sugere uma vida mais saudável tende a ter mais procura. Por isso, além de serviços médicos, entram aqui os alimentos orgânicos, exercícios físicos e tratamentos como fisioterapia e limpeza de pele. Aparecem, ainda, os seguros de saúde.

Tecnologias low touch
Quando adquire algo pela internet, o consumidor está se valendo de uma tecnologia low touch, ou seja, a automação permite a transação sem que comprador e vendedor interajam fisicamente.


Neste momento, em que apertos de mão e outros toques representam risco para a saúde, os brasileiros descobriram outros benefícios trazidos pelo low touch, como o pagamento por aproximação do telefone celular e os assistentes virtuais acionados por voz, que configuram alarmes, ligam para um determinado número, executam músicas, entre outras tarefas simples.

 

Fonte: Folhapress

Ricky Martin fala sobre depressão na quarentena e se diz ansioso pelo 'novo normal'

Foto: Reprodução/instagram/@ricky_martin

O cantor Ricky Martin, 48, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (14) para desabafar sobre o período de pandemia do novo coronavírus e como ele se sentiu depressivo e sobrecarregado no início do isolamento social. Ele afirma que passou por negação, raiva, tristeza, aceitação e depois negação de novo.

O artista disse, em um texto postado em sua conta no Instagram, que não pretendia compartilhar os detalhes da quarentena que tem vivido ao lado do marido e dos filhos, em Los Angeles, mas achou melhor devido à falta de discussões sobre saúde mental nesse período tão delicado na vida das pessoas.

"Como o foco, na televisão, em relação a esse vírus, parece estar apenas na importância de manter seu sistema imunológico forte, evitando falar sobre saúde mental em tempos de crise e as lutas que a acompanham, decidi me abrir para mostrar que você não está sozinho", afirmou o cantor.

Ricky Martins afirmou que os momentos mais críticos foram nas duas primeiras de confinamento, quando viveu uma "montanha-russa de emoções" e chegou a se sentir paralisado, apesar de tentar se mostrar forte diante da família. Ele destacou, no entanto, que essa sensação mudou e hoje se sente muito melhor.

O músico afirmou que foi seu marido, o artista plástico Jwan Yosef, 36, que o ajudou a ver a pandemia do novo coronavírus e a quarentena de outra forma. Segundo ele, esse foi um jeito de a natureza mostrar que a humanidade estava seguindo um caminho ruim e que estava na hora de focarmos em nós.

"Meu marido me mostrou algumas fotos do que estava acontecendo ao redor do mundo sem nós (a população). O mundo começou a se curar", afirmou Martin, que disse ter ficado menos ansioso e aproveitou para mergulhar no trabalho. Com sua equipe em Miami e Nova York, ele voltou a fazer música.

Martin terminou sua reflexão afirmando estar ansioso agora para mostrar ao público o que ele tem feito "nesse período extraordinário" e que espera pelo retorno do "novo normal", como ele chamou o normal pós-quarentena.

Fonte: Folha Press

 

Lockdown parcial no Piauí proíbe mercadinhos, padarias e consumo de bebida alcoólica na rua

Foto: Fábio Lima/Cidadeverde.com

O decreto sobre o primeiro fim de semana lockdown parcial no Piauí, dias 16 e 17, gerou muito dúvidas. Entre essas se será ou não liberada a venda de bebida alcoólica. Segundo o secretário de Estado de Administração e Previdência do Piauí (Seadprev), não está proibida a venda do produto, mas  o consumo em locais públicos como praças e ruas. 

"Desde o primeiro decreto que atividades presenciais de fornecimento de consumo de bebidas e até mesmo de alimentos em bares e restaurantes estão vetadas. Isso continua! o que se acrescenta agora é a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em locais públicos porque não tendo bares, muitas pessoas estavam comprando e indo beber em praças, numa calçada. Isso agora está vetado. Não está vetada a venda, mas o consumo em locais públicos. Assim como os órgãos de controle estão orientados a aumentar a fiscalização sobre o trânsito de pessoas que têm consumido álcool na nossa cidade", esclarece Solano. 

Sobre a proibição de aglomeração em festas privadas, o secretário explica que o decreto não "abarca esta medida. Até  o momento, estamos dependendo da conscientização e sensibilização. Não queremos chegar como está o Ceará ou Pernambuco que passaram de 1 mil mortos, muito menos com está em Manaus de pessoas sendo enterradas em valas coletivas, pessoas se acumulando para conseguir leitos e serem atendidas. Lembro que já chegamos ao Piauí a 50% de ocupação de leitos de UTis e quem precisa de UTI está numa grave situação de risco", alerta  secretário. 

MEDIDAS MAIS RESTRITIVAS NO DOMINGO

Domingo será o dia de lockdown parcial mais restrito quando será proibido o funcionamento de supermercados, padarias, mercadinhos, postos de combustíveis, exceto postos e pontos de alimentação às margens de rodovias. Sobre o serviço de delivery, exclusivamente para alimentação, está liberado. 

"Os mercadinhos estavam permitidos no decreto anterior, mas para este fim de semana estão vetados pelo decreto. Os supermercados abrem amanhã, mas não abrirão no domingo. Percebemos uma elevação na curva de contaminação. Saímos de uma média de 74 casos confirmados por dia para 143 nos últimos quatro dias. Tivemos também a elevação do número de mortos: levamos 30 dias para chegar a 20 mortos e mais 18 dias chegamos a 60 mortos, também chegamos a 50% de ocupação dos leitos de UTIs. Por conta disso, a necessidade de endurecer as regras para aumentar o isolamento social", explica o secretário. 


RODÍZIO DE CARROS

Questionado sobre um possível rodízio de carros, o secretário explica que ainda não há nenhuma medida, mas frisa que os casos de coronavírus no Piauí estão sendo monitorados diariamente. 

"O Governo não hesitará em tomar medidas mais duras se forem necessárias", reitera. 

Desde sexta-feira (15), feriado antecipado do Dia do Piauí, até o domingo (17) está proibida a circulação intermunicipal de ônibus (convencional, alternativo, semi-Urbano e fretado), sendo liberado apenas veículos fretados para serviços de saúde. 

Ele destaca que as medidas restritivas são necessárias para evitar que "profissionais de saúde tenha que escolher quem salvar". 

"Se chegarmos a 100% de ocupação dos leitos de UTI, os nossos profissionais de saúde vão ter que se confrontar com a decisão quem vive e quem morre. Não queremos a família chorando seu morto, nem o profissional tendo que tomar uma decisão tão difícil como essa", concluiu Merlong Solano. 


Graciane Sousa
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Hidroxicloroquina não elimina novo coronavírus em pacientes leves a moderados, mostra estudo

Foto: Folhapress

Dois novos estudos, publicados na respeitada revista científica britânica The BMJ, novamente não encontraram evidências de que o uso de hidroxicloroquina traga benefícios para pacientes com a Covid-19, inclusive para aqueles com casos leves e moderados.

Além disso, também mais uma vez, os pesquisadores encontraram efeitos adversos no uso da droga.

Uma das pesquisas publicadas nesta quinta (14) foi feita na China com 150 pacientes com a Covid-19 (dos quais somente dois eram casos graves), entre 11 e 29 de fevereiro, em 16 unidades de saúde do país espalhadas pelas províncias de Hubei (ponto inicial da pandemia), Henan e Anhui. Os autores afirmam que se trata do primeiro estudo randomizado e com grupo controle a analisar o uso de hidroxicloroquina contra a Covid-19.

A pesquisa, porém, é aberta -não há grupos "cegos" que não sabem se estão tomando o remédio de fato ou um placebo, para evitar possíveis vieses.

Entre os pacientes, 75 receberam hidroxicloroquina (1.200 mg por três dias e 800 mg diárias por até três semanas, dependendo do caso) mais o tratamento padrão, sintomático. Os outros 75 foram submetidos somente ao tratamento padrão.

Os pesquisadores avaliaram se o Sars-CoV-2 persistia nos pacientes. Para isso, faziam uso de exames PCR na avaliação dos pacientes e depois nos dias 4, 7, 10, 14, 21 e 28. Quando dois exames seguidos, com 24h de diferença, davam negativo e nenhum seguinte vinha positivo, considerava-se que o vírus não estava mais presente. Além disso, também eram coletados dados vitais dos pacientes.

Foi observado que 109 pacientes tiveram resultado negativo para Sars-CoV-2 bem antes dos 28 dias determinados no estudo. Destes, 56 faziam parte do grupo controle (o que recebeu tratamento padrão) e 53 haviam recebido hidroxicloroquina além dos cuidados normais.

Com isso, segundo os cientistas, a probabilidade de em até 28 dias a pessoas ter resultado negativo para o vírus era 85% no grupo que recebeu hidroxicloroquina e 81% no grupo de tratamento padrão, ou seja, um resultado similar.

Segundo os pesquisadores chineses, os resultados não apontaram que a hidroxicloroquina, aliada ao tratamento padrão, traga benefícios na eliminação do vírus do corpo da pessoa.

Eles perceberam também mais eventos adversos gastrointestinais nos pacientes que receberam a droga.

PHILLIPPE WATANABE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

 

Brasil ultrapassa 200 mil casos de Covid-19 sem perspectiva de estabilização

Foto: MAURO SCROBOGNA/LA PRESSE/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

O Brasil registrou 844 novas mortes por coronavírus e passou de 200 mil casos confirmados de Covid-19 sem uma perspectiva de estabilização na curva, segundo o Ministério da Saúde.

O total de óbitos desde o início da pandemia é 13.993.

Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, em Brasília, o secretário substituto de vigilância em saúde da pasta, Eduardo Macário, disse que o país vive uma situação de alerta por conta da alta nos casos confirmados da Covid-19 e também dos óbitos.

"A principal mensagem é que ainda estamos em um momento de crescimento de casos. Não há nenhuma perspectiva nesse momento de estabilização ou até mesmo de diminuição", disse Macário.

"O que nós temos talvez seja a redução da dinâmica da infecção, quando a gente compara, por exemplo, com os Estados Unidos, que teve um crescimento linear muito elevado", completou.

 

Os cinco países com mais casos de Covid-19 são EUA (1,4 milhão), Rússia (252 mil), Reino Unido (234 mil), Espanha (229 mil) e Itália (223 mil). O Brasil vem em seguida, na sexta posição, com 202.918 casos no total.

Nos últimos dias, a média diária de mortes no país tem apresentado aumento. O recorde é de 881 mortes registradas em apenas um dia, de terça (12). Na sexta (8) foram 751 novas mortes por Covid-19 e, no sábado (9), 730 novos óbitos.

O número oficial de mortes cresce mais no Brasil do que na Europa. No Brasil, essa alta foi de 6,5% ao dia na sexta-feira (8), por exemplo. Em dia equivalente da epidemia na Itália, crescia a 3,1%. Há duas semanas, os ritmos dos dois países eram similares.

Representantes do Ministério da Saúde atribuem a situação tanto a uma maior transmissão da doença quanto a uma redução no número de testes represados.

Nesta quinta (14), o mundo ultrapassou a marca de 300 mil mortes pelo novo coronavírus em quatro meses -a primeira morte foi anunciada pelas autoridades da China, de onde o vírus é oriundo, em 11 de janeiro.

Arte: Ministério da Saúde

RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Sem novos óbitos por Covid, Piauí ultrapassa 1.900 casos e tem 50% das UTIs ocupadas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

No primeiro dia sem registro de óbitos em mais de uma semana, o Piauí continua a registrar aumento de casos de infecção pelo novo coronavírus, acompanhado também do aumento de internações. Nesta quinta-feira (14), o estado ultrapassou a marca dos 1.900 casos e viu sua taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) chegar a 50%. 

É o primeiro dia sem confirmação de novos óbitos desde 3 de maio. Desde a última sexta-feira (8), o boletim da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) confirmava pelo menos três mortes diárias - a data do resultado do teste não coincide necessariamente com a do falecimento do paciente. 

Por outro lado, outros 121 novos testes deram positivo nas últimas 24 horas - 1.905 no total desde o registro dos primeiros casos, em 19 de março. 

Casos confirmados
Dos novos casos, 64 são mulheres e 57 são homens. O mais novo tem 3 anos de idade, e o mais velho, 82 anos. 

Monsenhor Gil, Pau D’ arco e Sigefredo Pacheco registraram os primeiros casos. Com isso, 100 municípios já tiveram testes positivos para Covid-19, 44,64% do total do estado. 

Óbitos
São 60 mortes de pacientes de 27 municípios do Piauí com a Covid-19:

ÓBITOS POR MUNICÍPIO
- Teresina: 26
- Parnaíba: 04
- Picos: 03
- Piracuruca, Júlio Borges e Água Branca: 02
- Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Cocal, Colônia do Gurgueia, Itaueira, Ilha Grande, Luzilândia, Manoel Emídio, Monsenhor Hipólito, Pedro II, Valença, Rio Grande do Piauí, Santa Luz, São Francisco do Piauí, Uruçuí, Piripiri, Socorro do Piauí, Elesbão Veloso e São José do Divino: 01

 

Metade das vagas de UTIs ocupadas
Mesmo com mais 10 pacientes tendo alta médica nas últimas 24 horas - 268 no total - o número de internações continua a crescer. Eram 337 leitos ocupados até o final da tarde desta quinta-feira (14). 

O maior crescimento se deu nos leitos de UTI, que recebeu mais nove pacientes e chegou a 118, o que equivale a 50% das vagas destinadas na rede hospitalar para pacientes suspeitos ou confirmados com covid-19. 

Foi esse percentual que o governador Wellington Dias afirmou ter sido estabelecido, em conjunto com a equipe técnica, para decretar medidas de bloqueio total no estado. O chamado "lockdown" acabou sendo decretado de forma parcial, com apenas farmácias funcionando no próximo domingo (17). 

Somados leitos de UTI e estabilização, que contam com respiradores, 120 estão ocupados - 43,64% da capacidade atual. 

Outros 217 pacientes estão em leitos clínicos - 27,75% de ocupação. 

 

Fábio Lima
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Maisa Silva fará live beneficente para comemorar aniversário de 18 anos

Maisa Silva anunciou que fará uma live para comemorar seu aniversário de 18 anos no próximo dia 22 de maio.

Segundo as redes sociais da atriz e apresentadora do SBT, a ideia é realizar um evento virtual beneficente.

"O presente vai ser a presença de todos vocês e suas doações pra AACD [Associação de Assistência à Criança Deficiente], entre outras instituições que vamos ajudar. Não poderia comemorar de outro jeito".

A live com a 'festa' de Maisa será virtual por conta das medidas de isolamento social causadas pela pandemia do novo coronavírus.

Fonte: Folha Press

Em dia com dólar buscando R$ 6,00, crise política arrefece e divisa recua

A sessão de negócios no mercado de câmbio desta quinta-feira, 14, foi marcada pela alta volatilidade. O dia teve início com a escalada do dólar em direção à marca histórica dos R$ 6,00 em um movimento onde estavam impressos fatores externos, mas principalmente domésticos, estes, ligados ao cenário político e à possibilidade de desarranjo das contas públicas no pós-pandemia.

A cotação da divisa americana frente ao real oscilou entre R$ 5,9718, na máxima, e R$ 5,8098, na mínima entrada, para encerrar as negociações a R$ 5,8193 (-1,38%), em meio à reaproximação do presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No fim da tarde, pouco antes do encerramento da sessão no segmento à vista, Bolsonaro afirmou que ele e Maia "voltaram a namorar". A fala foi feita no mesmo momento em que Maia concedia uma entrevista na Câmara e após encontro entre ambos na sede do Executivo.

Ainda assim, Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, ressalta que o cenário atual reflete muito mais fatores jogando mais contra a moeda brasileira do que a favor. Antes mesmo da crise que estamos vivendo, diz, já vinha ficando claro que as medidas que serviriam como base para a retomada mais forte do crescimento iam demorar mais. "Aí veio a pandemia, o desarranjo político entre os Poderes e agora o temor de que, em meio à falta de crescimento, volte o problema fiscal, que parecia ter sido encaminhado no ano passado com a reforma da Previdência", ressalta.

Nesta quinta, o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, ressaltou que o déficit público neste ano pode chegar a R$ 700 bilhões (9% do PIB), mas afirmou que a preocupação em 2020 não é com ajuste fiscal, mas com as pessoas. "O importante é que os investidores confiem na capacidade do País em pagar a dívida", completou.

É em um contexto com dúvidas sobre a capacidade do governo, segue Cruz, que os investidores estrangeiros olham o Brasil como um lugar mais desinteressante para aportes. "Não há algo que possa olhar para a semana que vem ou até para o fim do ano que seja bom. A agenda está totalmente escanteada."

Do ponto de vista do Produto Interno Bruto (PIB), a cada dia, as instituições alargam ainda mais o potencial de queda da atividade, o que também afasta os investidores. Hoje o banco HSBC revisou a projeção e espera contração de 7,3% em 2020 ante queda de 2,7% da estimativa anterior. Também o Asa Bank projeta recuo de 6,7% no PIB.

Nesta quinta, o Banco Central fez duas operações para injetar novos recursos no mercado de câmbio e tentar modular o ritmo de alta do dólar. Na primeira, vendeu 17.800 contratos de swap cambial (US$ 890,0 milhões), e, à tarde, colocou US$ 520,0 milhões em leilão à vista de dólares.

Por Simone Cavalcanti
Estadão Conteúdo

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