Cidadeverde.com

Preso na operação Delivery testa positivo para Covid e é isolado em penitenciária

Um detento da penitenciária Irmão Guido testou positivo para a Covid-19. Ele foi preso na última terça-feira(12), na operação Delivery, da Polícia Federal, sobre desvio de verbas para comprar livros didáticos no município de União. 

No ato da prisão pela PF, foram feitos dois testes para Covid-19, no primeiro testou negativo, mas depois foi feito um segundo que testou positivo. Ele foi entregue ao sistema penitenciário e deu entrada na Irmão Guido, onde teria ficado isolado e ontem(14) foi encaminhado ao hospital penitenciário, que fica ao lado da Major César. 

Em função de um possível contato que este preso teve com servidores e outros detentos, está sendo feito um protocolo de investigação para suspeita da Covid. Até a viatura teria passado por uma sanitização.  

Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, este é o primeiro caso no sistema, já que os exames médicos feitos nos presos da Cadeia Pública de Altos testaram negativo. Eles haviam realizado os testes no dia 8 de maio, em decorrência de um quadro de insuficiência renal. Os laudos foram emitidos pelo Lacen. 

A Sejus reitera que todas as medidas de prevenção serão reforçadas para que a doença não chegue nas suas 17 unidades penais.

Nota da Sejus

A Secretaria de Estado da Justiça informa que um dos presos na Operação Delivery, executada pela Polícia Federal, no último dia 12, no município de União, e que foi encaminhado para o Sistema Penitenciário, testou positivo para Covid-19. Ao dar entrada, o detento foi mantido em local isolado, a fim de evitar o contágio com os demais presos e servidores.


Caroline Oliveira com informações de Tiago Melo
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Ceará supera Rio em número de casos do novo coronavírus

O estado do Ceará superou o Rio de Janeiro e tornou-se o segundo estado com mais casos confirmados do novo coronavírus, atrás apenas de São Paulo.

Ao todo, o Ceará registrou até esta quinta-feira (14) um total de 21.077 casos do novo coronavírus. O Rio de Janeiro tem 19.467.

No número de mortes por Covid-19, contudo, ainda é maior no Rio de Janeiro. São 2.247 óbitos registrados no Rio contra 1.413 no Ceará

Os dados apontam para uma maior capacidade de testagem do Ceará, que realizou 55.035 testes para o novo coronavírus.

O estado começou a realizar testes para a doença no dia 15 de março e adotou uma política de testar o máximo de pessoas possível durante a pandemia.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Nelson Teich pede demissão após ultimato de Bolsonaro sobre cloroquina

 

Atualizada às 16h20


O ex-ministro da Saúde Nelson Teich afirmou nesta sexta-feira (15), em entrevista no Ministério da Saúde, que "escolheu" deixar a pasta.  O médico, no entanto, não explicou o motivo de sua saída.

"A vida é feita de escolhas. E hoje eu escolhi sair", afirmou o ex-ministro. Ele disse que não aceitou o convite pelo cargo. "Eu aceitei que achava que poderia ajudar o Brasil e ajudar as pessoas", afirmou.

Ele fez a afirmação durante rápido pronunciamento no Ministério da Saúde, ao lado do secretário-executivo, general Eduardo Pazuello, e de técnicos da pasta.

"A missão da saúde é tripartite, e isso é uma coisa importante de deixar claro. O Ministério da Saúde vê isso como verdadeiro e essencial. É um momento em que o país inteiro luta pela saúde", disse.

Teich citou ainda deixar um plano com diretrizes que indica diferentes níveis de isolamento social para serem adotados por estados e municípios.

"Traçamos aqui um plano estratégico que foi iniciado e deve ser seguido. Temos o foco total na Covid, e temos todo um sistema que envolve a população e deve ser cuidado. Todo o sistema é pensado em paralelo. Nesse período, auxiliamos estados e municípios a passar por essas dificuldades", afirmou.

Ele evitou comentar sobre atritos que levaram a sua saída do cargo e agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro, dizendo que "seria muito ruim" para sua carreira não ter tido a oportunidade de atuar no Ministério da Saúde.

"Não aceitei o convite pelo cargo, mas porque achava que poderia ajudar o Brasil e as pessoas".

Teich pediu demissão na manhã desta sexta, após ouvir um ultimato do presidente a respeito da mudança do protocolo para a administração de cloroquina. Bolsonaro quer a mudança no protocolo para que o medicamento seja ministrado também para os casos leves da Covid-19.

Em teleconferência com empresários, na quinta (14), o presidente disse que o protocolo "pode e vai mudar".

Teich, por sua vez, vinha defendendo que uma eventual mudança na recomendação do ministério só ocorreria após a conclusão de estudos científicos.

"Cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Houve estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário", disse o ministro, em 29 de abril.

Na última segunda (11), em mais um episódio deixou clara a falta de sintonia durante entrevista coletiva no Planalto, Teich foi surpreendido ao vivo com a notícia de que o presidente ampliara o número de atividades consideradas essenciais durante a pandemia, para incluir barbearias, salões de beleza e academias esportivas. O ex-ministro se mostrou surpreso e virou motivo de memes difundidos na internet.

Em outro ponto de discórdia, o ministro da Saúde afirmou recentemente que um lockdown –política mais rígida de isolamento social, que proíbe a livre locomoção das pessoas– poderia ser aplicado para os locais onde a situação da covid-19 se mostra mais grave.

Já Bolsonaro defende a imediata retomada do comércio e demais atividades, para evitar maiores danos para a economia.

Foto: Júlio Nascimento/PR

Matéria original

O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu demissão do cargo, informou o próprio ministério.

Uma coletiva de imprensa será marcada nesta tarde, de acordo com a pasta.

Há menos de um mês no cargo, Teich teve poder como ministro minimizado pelo presidente Jair Bolsonaro. Na segunda, foi informado pela imprensa de decisão do presidente de aumentar a lista de atividades essenciais com salões de beleza, academias e barbearias e se mostrou surpreso.

Também foi enquadrado por Bolsonaro a ampliar o uso da cloroquina para pacientes com quadros leves da Covid-19, apesar da falta de evidências científicas do medicamento para o novo coronavírus. Estudos recentes internacionais, publicados em revistas científicas de prestígio, não mostraram benefícios da droga em reduzir internações e mortes e mostraram riscos cardíacos.

Em uma teleconferência com grandes empresários organizada a quinta-feira (14) pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, Bolsonaro afirmou que o protocolo "pode e vai mudar".

"Agora votaram em mim para eu decidir e essa questão da cloroquina passa por mim. Está tudo bem com o ministro da Saúde [Nelson Teich], sem problema nenhum, acredito no trabalho dele. Mas essa questão da cloroquina vamos resolver. Não pode o protocolo —de 31 de março agora, quando estava o ministro da saúde anterior [Luiz Henrique Mandetta]— dizendo que só pode usar em caso grave... Não pode mudar o protocolo agora? Pode mudar e vai mudar", declarou Bolsonaro.

Teich é o segundo ministro a deixar a Saúde em meio à pandemia. Juntamente com o impasse sobre o isolamento social, divergências sobre a aplicação da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes da Covid-19 foram um dos principais pontos que levaram à demissão de Mandetta, em 16 de abril.

"Cloroquina hoje ainda é uma incerteza. Houve estudos iniciais que sugeriram benefícios, mas existem estudos hoje que falam o contrário", afirmou o ministro, em 29 de abril. "Os dados preliminares da China é que teve mortalidade alta e que o remédio não vai ser divisor de águas em relação à doença."

Internamente, o governo estuda que a pasta seja assumida pelo secretário-executivo, general Eduardo Pazuello.

O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta fez um post no twitter, minutos depois da divulgação da saída de Teich da Saúde. "Oremos. Força SUS. Ciência. Paciência. Fé! #FicaEmCasa"

 

 

Quatro nomes estão cotado 

Fica na pasta interinamente o general Eduardo Pazuello, que já era o secretário executivo e foi indicado pelo próprio Bolsonaro. A efetivação dele é uma possibilidade.

Mas o nome forte também o nome da médica Nise Yamaguchi, que foi chamada ao Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira (15/05), antes mesmo da efetivação da demissão de Teich.

Os nomes do ex-ministro da Cidadania Osmar Terra e o médico Claudio Lottenberg, presidente do conselho deliberativo do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, também são cotados.  

 


Com informações do Estadão Conteúdo e Folhapress
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Bolsonaro diz que altera nesta sexta o protocolo de uso da cloroquina



O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira, 15, que mudará hoje o protocolo de uso da cloroquina adotado no sistema de saúde. Nos últimos dias, o presidente já havia comentado sobre a mudança. A declaração foi dada após apoiadores questionarem o presidente sobre o assunto no Palácio da Alvorada

Atualmente, a recomendação é que medicamento seja usado no tratamento de pacientes em casos graves da covid-19. A indicação está prevista em protocolo do Ministério da Saúde publicado ainda na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

O chefe do Executivo, contudo, argumenta que "é direito do paciente" decidir sobre o seu tratamento. A droga ainda não tem eficácia comprovada contra o novo coronavírus. O Conselho Federal de Medicina publicou nota técnica permitindo a prescrição do medicamento mesmo em casos leves da doença, com as ressalvas dos riscos.

"O protocolo deve ser mudado hoje porque o Conselho Federal de Medicina diz que pode usar desde o começo", afirmou. "O médico na ponta da linha é escravo do protocolo. Se ele usa algo diferente do que está ali e o paciente tem alguma complicação, ele pode ser processado", explicou.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Murilo Benício diz que cenas de beijo vão demorar a voltar a acontecer nas novelas

Fotos: Reprodução/instagram/@murilobeniciooficial

Murilo Benício, que interpreta Raul em "Amor de Mãe", novela das nove da Globo que teve de ser interrompida por causa da pandemia do novo coronavírus, disse acreditar que as cenas de beijo vão demorar a voltar a acontecer nas produções televisivas.

Em entrevista ao programa Cinejornal do Canal Brasil, ele afirmou também que foi pego de surpresa com as paralisações da trama de Manuela Dias. "Para mim foi um susto muito grande. Para fazer a Globo parar, é uma coisa muito séria. Vamos ver quando voltar. Eu ouvi dizer 1º de agosto, depois 1º de junho, mas com alguns protocolos de segurança, talvez colocar um grupo de atores em quarentena em um hotel. É tudo que eu ouvi falar. Cena de beijo, nem pensar".

Na conversa com Simone Zuccolotto, Murilo disse que, mesmo na quarentena, não é muito hábil em cuidar da casa e tomar à frente dos afazeres domésticos: "Eu tenho a função de ficar reclamando! Tem um funcionário que não quis ir para casa, ele mora com a gente e está aqui. Mas eu fico reclamando com os filhos para ajudar na casa e tal. Ainda não cheguei àquele momento de cozinhar pros filhos", revela.

Benício fala também sobre "Pérola", seu segundo longa como diretor. Ele conta que já terminou a montagem e que as etapas de sonorização e finalização estão suspensas por enquanto.

A entrevista vai ao ar neste sábado (16), às 18h.

Fonte: Folha Press

Governo divulga datas da 2ª parcela do auxílio emergencial; veja calendário

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

A Caixa Econômica Federal começa a pagar, na próxima segunda-feira (18), a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600. O benefício é liberado a informais que se enquadram nas regras definidas por lei e pode chegar a R$ 1.200 no caso das mães chefes de família.

"Começamos na segunda-feira, e faremos toda a questão via mês de nascimento, exatamente para que nós tenhamos uma tranquilidade maior no pagamento", disse Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal. 

O calendário do pagamento da 2ª parcela do Auxílio Emergencial foi publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (15). O cronograma seguirá até 13 de junho. 

No calendário há datas para quem tem poupança digital, beneficiários do Bolsa Família e demais públicos. 

 

CONFIRA CALENDÁRIO

 

PRIMEIRA PARCELA

Neste sábado (16), a  Caixa disponibilizará R$ 246 milhões do auxílio emergencial do Governo Federal para 405.163 mil pessoas. O banco recebeu da Dataprev o novo lote de beneficiários nesta quinta-feira (14). No total, serão realizados 311.637 créditos em contas da Caixa e 93.526 em contas de outros bancos.

 


Com informações Folhapress
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Bolsonaro barra motoristas, artistas e agricultores em vetos à ampliação do auxílio emergencial

Foto: Roberta Aline

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou diversos trechos do projeto de lei que amplia o auxílio emergencial de R$ 600 para informais impactados pela crise do novo coronavírus. O projeto agora convertido em lei foi aprovado pelo Congresso em 22 de abril e aguardava a sanção de Bolsonaro, que foi parcial.

O presidente barrou dispositivo que estendia a ajuda emergencial para uma lista de categorias específicas. A lista incluía pescadores artesanais, agricultores familiares, assentados de reforma agrária; artistas e técnicos de espetáculo, cooperados de catadores de materiais recicláveis; taxistas, motoristas e entregadores de aplicativo, entre outras.

A justificativa para o veto foi que a ampliação cria despesas sem que estejam indicadas as fontes de recurso e que ela fere o princípio da isonomia, uma vez que específica determinadas categorias beneficiadas em detrimento de outras.

Outro trecho vetado por Bolsonaro - e que atende o pleito do ministro Paulo Guedes (Economia) - abria a possibilidade que beneficiários do Bolsa Família que tivessem direito ao auxílio emergencial acumulassem os dois benefícios.

Os vetos de Bolsonaro precisarão ser confirmados ou derrubados pelo Congresso Nacional.

O presidente barrou ainda um item que abria brecha para que empregados formais com contrato de trabalho intermitente e renda mensal inferior a um salário mínimo tivessem direito ao auxílio.

Pela redação dada pelo Legislativo, pescadores artesanais poderiam fazer jus ao benefício nos meses em que não recebem o seguro-defeso, mas essa redação também foi suprimida pelo presidente.

Ficou de fora ainda a redação final um trecho incluído pelo Congresso que ampliava o benefício de duas cotas do auxílio também para pais solteiros que fossem os provedores da família –a lei que criou o auxílio estabelece o pagamento em dobro para as mães solteiras chefes de família.

Apesar dos vetos, Bolsoanaro manteve no texto dispositivo que permite a suspensão de parcelas de empréstimos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para contratos que estavam em dia antes do início do estado de calamidade pública.

 

Fonte: Folhapress

Pesquisador diz que o uso da cloroquina se transformou em debate político

O uso da cloroquina  no tratamento da Covid-19 continua gerando polêmica. Para o neurocientista Miguel Nicolelis, um dos cientistas mais respeitados do mundo, a opção pelo medicamento se transformou em um debate político. Ele destaca que, até o momento, não há evidências científicas ou  médicas sobre os efeitos positivos do protocolo à base da medicação para combater o novo coronavírus. 

"A opção da cloroquina se transformou agora em um debate político. Tem pessoas que estão querendo forçar o uso da cloroquina no Brasil. Mesmo nos EUA, no começo, o presidente de lá também queria impor isso, mas o maior instituto de pesquisa do mundo já basicamente decretou que não há evidência científica nenhuma que a cloroquina possa ajudar. Então esse protocolo, até prove contrário, não tem validade nenhuma científica ou médica", disse o professor e pesquisador na Universidade Duke, nos Estados Unidos. 

Ontem (14), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, visitou o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, no interior do Piauí, para conhecer o procolo da cloroquina associado a antibióticos e corticóides no combate à doença. 

"Temos acompanhado no mundo todo,  os maiores especialistas, os institutos de pesquisa dos EUA e Europa e não há nenhuma evidência que a cloroquina tenha qualquer tipo de efeito em qualquer fase do tratamento do coronavírus. Inclusive, nesse caso específico do Piauí, aparentemente, um grupo foi visitar esse hospital e não encontrou nenhuma evidência científica até o momento de que há qualquer tipo de efeito positivo no protocolo", reitera Nicolelis que também é coordenador do comitê científico do consórcio nordeste que discute as principais ações de enfrentamento à Covid-19 na região.

Por videochamada à TV Cidade Verde, o  pesquisador citou ainda o exemplo de países como França e Suécia onde a cloroquina foi banida pelo Governo devido aos riscos de morte. 

"Parada cardíaca irreversível, arritmias ventriculares, insuficiência renal, insuficiência hepática. Infelizmente [gostaria de ter boas notícias nesse sentido] mas não existem evidências alguma e não é algo só do Brasil, é algo do mundo", disse Nicolelis. 

 

Graciane Sousa
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Filha de Lilia Cabral ajudará alunos da rede pública em literatura na quarentena

Foto: Reprodução/instagram/@giuliabertolli

Giulia Bertolli, filha da atriz Lilia Cabral, emocionou a mãe nesta quinta-feira, 14, ao oferecer para tirar dúvidas de literatura para alunos da rede pública do 3º ano do ensino médio

Formada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, a jovem está priorizando estudantes que estão sem aula online e não têm estrutura para estudar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

"Me disponibilizo a te ajudar tirando dúvidas de literatura sem nenhum custo. Se você se encontra nessa situação, só me chamar no direct [do Instagram, perfil @giuliabertolli]", escreveu. "Peço que, quem puder e quiser, compartilhe esse post para alcançar o maior número de pessoas."

A iniciativa da filha de Lilia Cabral reflete a realidade de estudantes brasileiros. Conforme apurou o Estadão, alunos pobres estão enfrentando dificuldade para manter os estudos para o vestibular durante a quarentena.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Em SP, um de cada cinco internados em UTI morre

Foto: Folhapress

São Paulo tem 4.315 mortos pelo novo coronavírus e um a cada cinco pacientes com internação em UTI vem a óbito. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Secretaria Estadual da Saúde. A taxa de ocupação de leitos de UTI na Grande São Paulo é de 85,5%. No Estado, esse índice está em 69%. Em todo o Estado, estão internadas em UTI com coronavírus ou com suspeita da doença 3.884 pessoas.

"A taxa de letalidade é de 20% nesses casos. Isso significa que, de cada cinco pacientes que vão para a UTI, um não volta para casa", afirmou Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor técnico do Instituto Emílio Ribas. "Além disso, 40% dos pacientes que vão para a UTI acabam precisando fazer terapia renal", disse.

A taxa de letalidade da doença no Estado é de 7,9%, de acordo com Paulo Menezes, da Coordenadoria do Controle de Doenças do Estado. "Não foi por falta de leito de UTI que as pessoas morreram. É porque, a cada dia que passa, nós entendemos que o vírus é mais agressivo do que parecia no início da pandemia", afirmou. Além disso, o Estado, que é o que concentra os maiores números do País, tem 54.286 casos confirmados da doença, 3.189 confirmados em 24 horas.

Mais hospitais

No dia 20 de maio, São Paulo deve ganhar um novo hospital de campanha, em Heliópolis. Será o quarto na capital paulista e terá 200 leitos, 24 deles de UTI. Já funcionam em São Paulo hospitais de campanha no Estádio do Pacaembu, no Anhembi e no complexo do Ibirapuera.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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