Cidadeverde.com

Teresina registra quase 100 novos casos nas últimas 24 horas

Fotos: Roberta Aline /Cidadeverde.com

Teresina registra 96 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas. A capital chegou à marca dos 1.033 casos confirmados nesta quarta-feira (13), eles equivalem a 57,74% do total de todo o estado. 

A incidência de casos em Teresina chegou a 11,94 para cada grupo de 10 mil habitantes.  Até ontem, 26 pessoas que moravam em Teresina haviam perdido a vida após serem infectadas pelo novo coronavírus.

Situação hospitalar

Em Teresina, 54,6% dos leitos de terapia intensiva destinados a pacientes com Covid-19 estavam ocupados, até o fim da tarde de quarta-feira, de acordo com relatório da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). No interior, o percentual é de 22,6%. 

São 174 vagas de UTI disponibilizadas para tratamento de casos suspeitos de Covid-19. Dessas, 95 estavam ocupadas e outras 79 livres. 

Na capital, estavam internados, até a tarde de ontem, 168 pacientes em leitos clínicos - 35,2% da capacidade atual. 

O relatório da Sesapi já contabiliza 35 leitos livres no hospital de campanha Lar da Fraternidade, ainda não inaugurado oficialmente.

Aumento de 100% em dez dias

Um levantamento realizado pela Prefeitura, em dez dias, o número de confirmado ultrapassou 100%. De 02 a 12 de maio, por exemplo, a quantidade de pessoas infectadas cresceu 104,59%, passando de 458 para 937 casos. Da mesma forma, o número de óbitos teve um acréscimo de 85,71%, passando de 14 a 26 nesse período, de acordo com dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS) e da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi).

Para o prefeito Firmino Filho, os números continuam preocupando. “Temos reforçado o pedido para que as pessoas sigam as orientações. Infelizmente, muitos não estão tratando a situação com a gravidade que ela requer. Temos feito testes, pesquisas, usado a ciência para a tomada das nossas decisões, mas muitos ainda insistem em descumprir as orientações de isolamento social que são recomendadas por todas as autoridades de saúde do mundo”, lamentou o prefeito.

Segundo aponta a quarta etapa da pesquisa de investigação sorológica realizada pela Prefeitura de Teresina em parceria com o Instituto Opinar, a capital deve apresentar 17.297 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A quantidade é 36 vezes maior que os 435 casos confirmados no domingo anterior à pesquisa, que foi realizada entre os dias 08 e 10 de maio, e houve um crescimento de 38% dos casos em relação à semana anterior.

“Dia a dia percebemos o aumento no número de casos. Precisamos seguir as recomendações da Prefeitura de Teresina, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS) e ficar o máximo possível em casa, saindo apenas o estritamente necessário. O distanciamento social é imprescindível para evitar o colapso na rede de saúde, já vivenciado pelos estados vizinhos ao nosso, como Maranhão e Ceará. É preciso que cada cidadão faça a sua parte”, alerta a enfermeira Wesllany Sousa Santana, do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), da Fundação Municipal de Saúde de Teresina.

Fábio Lima
Com informações da PMT
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Técnicos aprovam quinta substituição no futebol e preveem que terão mais trabalho

Foto: Henrique Marques / MoWA Press

 

A ideia da Fifa e da International Board (IFAB, na sigla em inglês) de permitir a realização de até cinco substituições em um jogo de futebol caiu no gosto dos treinadores brasileiros. A reportagem conversou com vários técnicos e todos aprovaram a nova regra, assim como preveem a necessidade de trabalharem mais por causa dela. Caso a inovação seja aplicada no Brasil, os comandantes afirmam que será necessário treinar mais variações táticas com os elencos antes de cada uma das partidas.

O objetivo da Fifa e da IFAB em autorizar que cada time possa fazer até cinco mudanças em vez das três atuais é minimizar o desgaste dos jogadores. A proposta é temporária, válida só até dezembro deste ano. As entidades consideram que pela paralisação causada pela pandemia do novo coronavírus, os campeonatos serão retomados com uma sequência mais intensa de partidas e com os atletas fora da forma física ideal. Por isso, surgiu a ideia de dar aos treinadores a oportunidade de mexer mais vezes no time.

"Eu acho uma boa ideia, mas não é o ideal. O ideal seria realmente que se pensassem no retorno do futebol em um tempo adequado de preparação para não se ter risco de lesão", disse ao Estado o técnico do Red Bull Bragantino, Felipe Conceição A autorização para se fazer cinco substituições ainda será estudada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Por outro lado, quem quiser fazer as substituições precisará parar o jogo no máximo três vezes, até para não prejudicar demais o andamento da partida. Recentemente a Fifa liberou as equipes de realizarem até uma quarta substituição, que poderia ser utilizada caso os jogos tenham prorrogação. A novidade foi utilizada inclusive na última Copa do Mundo, na Rússia.

Para o técnico do Goiás, Ney Franco, o papel de quem comanda as equipes vai mudar bastante. Nos treinos será preciso testar uma variedade maior de opções, já que pode ser permitido mexer na metade dos jogadores de linha que começam uma partida. "A mudança aumenta a possibilidade de preservação da parte física dos atletas, se houver uma sequência de jogos sem um tempo ideal de recuperação física e emocional, além de dar ao treinador a possibilidade de trabalhar mais variações táticas", explicou.

O treinador Oswaldo de Oliveira, atualmente sem clube, teve a experiência de no Japão disputar em 2019 pelo Urawa Red Diamonds a Supercopa local, competição disputada em jogo único em que é permitido se fazer cinco mudanças. Ele disse ser favorável à nova regra porque permite ao técnico começar as alterações no time mais cedo. Na decisão, por exemplo, Oliveira mexeu duas vezes no intervalo e ainda teve direito a trocar mais outros três jogadores ao longo do segundo tempo.

"Algo muito positivo de se ter cinco substituições é você poder observar mais jogadores que queira testar, como algum destaque jovem, por exemplo. O próprio elenco também fica mais motivado porque quando os atletas reservas vão para uma partida, sabem que terão mais chance de entrar e demonstrar serviço para conquistar espaço. Acho que o futebol ficaria mais dinâmico", disse por telefone.

Já o treinador Péricles Chamusca, do Al-Faisaly, da Arábia Saudita, avalia a novidade como positiva, mas alerta que é preciso ter cuidado para o excesso de alterações não bagunçar o time. "Precisa ter atenção nessa questão. Como são cinco mudanças, vai chegar um momento do jogo em que metade do time foi mudado. Todos precisam ter uma leitura e conhecer pelos treinos o modelo de jogo e as funções dentro de campo", afirmou

Para quem é jogador, a medida também é bem-vinda. "Acho que essa novidade pode ser algo positivo. Os jogadores vão ter mais chances de aparecer em um jogo. Depois dessa pandemia, fisicamente os jogadores não vão voltar tão bem e essas cinco alterações vão facilitar para quem se cansar em um jogo", comentou o goleiro Caíque França, do Oeste.

Por Ciro Campos
Estadão Conteúdo

Ator Nick Cordero desperta do coma após complicações com coronavírus

Foto: Reprodução/instagram/@nickcordero1

O ator Nick Cordero, 41, acordou do coma induzido após sofrer com as complicações pelo novo coronavírus. A notícia foi divulgada pela mulher dele, Amanda Kloots.

"Gente, a gente talvez tenha que mudar nossa hashtag [#acordanick] porque Nick está acordado. Ele acordou. Perguntei para os médicos se eu podia contar. Eles apenas disseram que Nick está muito fraco por enquanto. Abrir os olhos, fechar os olhos, acaba com toda a energia dele, mas ele está acordado", disse ela na companhia do filho do casal.

Apesar disso, o estado de saúde dele ainda é delicado. Ele está fraco e não conseguir fechar a boca, mas está seguindo os comandos dos médicos. "Essa é uma longa jornada, muito longa jornada. Mas estamos no caminho", reforçou Amanda.

Amanda Kloots disse no início de maio que o nível de oxigênio do marido havia caído e que ele tinha tido noites difíceis no Hospital Cedars-Sinai, em Los Angeles, onde ele está internado após ter contraído o novo coronavírus. Em abril, o artista, também conhecido por papéis na TV americana como no seriado Law & Order, teve a perna direita amputada por causa de complicações causadas durante o tratamento da Covid-19.

"Ei pessoal, uma rápida atualização sobre Nick: ele teve uma noite um pouco difícil. Seus níveis de oxigênio caíram, mas [os médicos] o recuperaram imediatamente", disse Amanda no Stories do seu Instagram, na noite desta terça-feira (5).

Após o susto, ela completou que Cordero voltou a ficar estável. "Dedos cruzados para um dia bom e a possibilidade de ele acordar", disse. O ator foi submetido a uma traqueostomia no último domingo (3), procedimento que é normalmente feito para facilitar a entrada de ar nos pulmões.

 

Fonte: Folha Press

Igreja Católica retoma missas em alguns Estados

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Depois de quase dois meses de celebrações sem povo, por causa da covid-19, a Igreja Católica começa a retomar as missas com a presença de fiéis. Uma decisão do arcebispo de Goiânia, d. Washington Cruz, que só foi divulgada na segunda-feira, permitiu que as missas fossem celebradas já no último domingo com lotação parcial das igrejas, condicionada às medidas para reduzir o risco à população e aos padres. As novas regras levam em consideração decreto do governo de Goiás liberando o funcionamento de igrejas e templos. A Arquidiocese de Florianópolis também retomou as missas.

Desde o início da pandemia, mesmo com as atividades presenciais suspensas, um bispo, cinco sacerdotes e duas freiras que atuavam em paróquias de todo o País morreram com a covid-19. Houve ainda, vários casos de hospitalização. Por recomendação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as missas e celebrações presenciais foram suspensas. Para proteção dos bispos idosos, a assembleia nacional da CNBB marcada para abril foi adiada para agosto.

A retomada acontece em Estados onde o governo baixou decretos adotando a medida provisória do presidente Jair Bolsonaro que incluiu cultos e missas na lista de atividades essenciais. Em Goiás, paróquias vinculadas à Arquidiocese de Goiânia já celebram as missas com público presente. Para evitar aglomeração, os fiéis devem se manter a 2 metros de distância entre si e apenas 30% da capacidade da igreja está sendo ocupada A temperatura corporal de quem chega é medida na entrada e não é admitido o ingresso de pessoas de grupo de risco, com mais de 60 anos ou menores de 12 anos.

O padre Rodrigo de Castro, reitor do Santuário Sagrada Família, em Goiânia, conta que, no domingo, celebrou missas com os fiéis presentes e intervalos de duas horas para higienizar a igreja.

"Celebrei em todos os horários possíveis, às 3 horas da madrugada, 6 da manhã, 9, 12, 15, 18 e a última, às 21 horas. Devo repetir o mesmo esquema no próximo domingo", disse. O santuário tem capacidade para 3,5 mil pessoas, mas estão sendo admitidas 380. Durante a semana, os devotos retiram na secretaria um bilhete com o lugar marcado. Após cada missa, são mobilizadas 25 pessoas para higienizar bancos.

Na entrada, os fiéis têm os calçados limpos com um jato de desinfetante e passam pelo sensor de temperatura. "Tivemos de comprar o pulverizador e o medidor de temperatura. Nas paróquias menores, os padres não estão conseguindo celebrar missas porque não dispõem desses equipamentos. Para se ter uma ideia, o preço do medidor, que era de R$ 28, agora custa até R$ 500."

O Santuário Nossa Senhora de Fátima, em Florianópolis (SC), celebrava o dia da padroeira, ontem, com missas presenciais. "As missas são abertas à comunidade, mas com restrições, seguindo as medidas decretadas pela Secretaria da Saúde do Estado. A missa da noite será solene e contará com os momentos marcantes da celebração da primeira aparição de Nossa Senhora aos pastorinho, como a procissão luminosa e a consagração à Fátima", disse o pároco, padre Mário Raimondi.

A devota Maria de Fátima Campos, que ajudava na venda de pastel, empadão e cuca, feitos para ajudar a paróquia, assistiu a missa da manhã e passou a atender pessoas da comunidade que retiravam os produtos no estacionamento do santuário. "Eu não deixei de assistir às missas, que são transmitidas pela internet, mas estar aqui na igreja é outra coisa e eu sentia muita falta." O Santuário de Azambuja, em Brusque, no interior, suspendeu a procissão e festejos externos da Festa de Nossa Senhora de Caravaggio, durante este mês, mas manteve as celebrações litúrgicas dentro da igreja, com lotação reduzida.

Prevenção

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), as medidas de controle adotadas em espaços fechados, como as anunciadas pelas igrejas, otimizam a prevenção da transmissão. "Na visão técnica dos cuidados tomados nesse espaço, a chance de transmissão é muito pequena. Mas há dois problemas: o primeiro: quem vai fiscalizar? O segundo é que favorece o deslocamento das pessoas e os contatos fora do ambiente. Quem garante que as pessoas que se conhecem não terão contato na frente da igreja?"

A virologista Giliane de Souza Trindade, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vê como "um risco" a retomada de celebrações religiosas presenciais pelo potencial de produzir aglomerações. "Todas as medidas que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza, como uso de máscaras, álcool em gel, distanciamento de 2 metros, em conjunto, ajudam a minimizar o risco de transmissão, mas não quer dizer que sejam 100% efetivas para evitar o contágio."

No interior de uma igreja ou templo, só o fato de as pessoas compartilharem o mesmo banco aumenta o risco. "Não é o momento certo para isso. Chegamos a ter mais de 800 mortes em 24 horas. Houve quebra nas medidas que estão sendo tomadas, por isso estamos na faixa ascendente da doença. Não sabemos sequer usar as máscaras direito, pois a gente mexe de forma errada nelas. Além do que, muitas igrejas, sobretudo as pentecostais, já têm aglomerações. Para ir de casa à universidade, cruzo a cidade de Belo Horizonte e tenho visto isso o tempo todo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por José Maria Tomazela
Estadão Conteúdo

'Auxílio foi desenhado para durar três meses', diz secretário do Ministério da Economia

Foto: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

 

O aumento do desemprego e da pobreza vai demandar do governo uma política social fortalecida no momento pós-crise da covid-19, reconhece o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. Ele alerta, porém, que o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais "não é para ter vida longa" e qualquer programa futuro só terá espaço no Orçamento Federal com revisão de outros gastos.

O sr. defende uma forte rede de proteção social para o momento pós-pandemia. Como esse debate está sendo conduzido dada a limitação fiscal?

O pilar que dá sustentação ao lado fiscal da nossa economia é o teto dos gastos. Esse pilar foi preservado. A ideia é que todos os programas que fizemos de impacto fiscal sejam transitórios, e todos inevitavelmente terminem este ano. O auxílio emergencial aos informais foi desenhado para ter duração de três meses e acabou. As políticas de impacto fiscal implementadas durante a pandemia são transitórias porque a crise é transitória.

Mas como fortalecer a rede de assistência social?

Quem lidera essa discussão é o Ministério da Cidadania. O que eu alertei é que alguns debates são importantes de serem feitos. Será que não estamos transferindo muito dinheiro dos pobres para os ricos? Eu acho que estamos. Isso tem de mudar. Nós temos de fazer a política social da maneira correta.

E como mudar isso?

Temos de rever alguns programas sociais que, na minha concepção, transferem dinheiro dos pobres para os ricos. Você tem de fazer o contrário. Temos de melhorar nossa eficiência, fazer mais com menos. Como se faz isso? Revendo programas sociais que não são eficientes. O que precisamos fazer é pegar o dinheiro que estamos gastando mal e colocar em programas onde gastamos bem. Existem vários programas no Brasil que estão mal focalizados.

O que sr. acha da unificação dos programas sociais?

Esse é o caminho. Temos de trabalhar melhor para alinhar corretamente os incentivos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Idiana Tomazelli e Adriana Fernandes
Estadão Conteúdo

Governo cria comitê médico para estudar uso de medicamentos contra Covid-19

Fotos: Instagram Wellington Dias 

O governador Wellington Dias determinou a criação de um grupo de trabalho para estudar e avaliar o uso de medicamentos como hidroxicloroquina, corticoides, heparina e outros remédios que auxiliem no tratamento da Covid-19, depois da divulgação da evolução no tratamento de alguns pacientes no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano (a 240 km de Teresina). A decisão ocorreu nesta quarta-feira (13), após reunião com médicos e representantes da gestão de saúde estadual e de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus.

“Nós já seguimos as recomendações do Conselho Regional de Medicina, onde o médico tem a autonomia para prescrever os medicamentos que achar necessário e queremos dar as condições para que a ciência determine e dê segurança para qualquer aplicação medicamentosa. Nosso objetivo é montar um comitê plural, com os mais variados pensamentos, para juntos acompanharmos as experiências. Esse é um caminho para dar mais segurança ao profissional médico e para vencermos essa batalha”, explica o governador. 

O Governo do Estado se prontificou a garantir que as medicações necessárias e julgadas como pertinentes pelos médicos não faltem. 

“Importante que o médico, tomando a decisão pela prescrição medicamentosa, avaliando individualmente caso a caso, poder utilizar os insumos disponíveis. O mesmo vale para os exames, que estamos ampliando para ter um resultado rápido, permitindo um tratamento eficaz e que evite que os pacientes sejam encaminhados para a UTI”, conclui o governador.

Presente à videoconferência, o médico oncologista, Sabas Vieira, advogou junto ao Governo do Estado o estudo do uso de corticoides no tratamento à covid-19, a depender da avaliação médica. “É verdade que não há ainda uma pesquisa científica que comprove os resultados da cloroquina no tratamento da Covid-19, mas nós estamos avaliando e em breve nós teremos alguns dados para apresentar comparando o tratamento de pacientes que utilizaram corticoide e os que não usaram. Existe um otimismo entre os médicos que estão trabalhando nesta vertente”, diz.

O médico Jefferson Campelo, outro profissional que participou do encontro, lembrou que, independente dos indicativos, todos os procedimentos adotados nestas circunstâncias devem seguir protocolos de pesquisa. “Todo trabalho deve passar pelo crivo de um comitê de ética. Precisamos serenar os ânimos, discutir de forma muito profissional, deixando as vaidades de cada um, mas que a gente possa sentar e construir algo que seja proveitoso. E nós temos essa oportunidade agora”, defende o médico Jefferson Campelo.

Participaram da videoconferência outros nomes da medicina piauiense, como o Dr. Benjamin Vale, Luciana Formiga, Marcelo Martins, Bruno Ribeiro e o diretor do Hospital Natan Portela, o médico infectologista José Noronha.

Além de profissionais da saúde, o comitê deve ser constituído por pesquisadores da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (Uespi), faculdades, Conselho Regional de Medicina (CRM) e demais entidades de saúde.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal, Damares Alves, visita nesta quinta-feira (14) a cidade, para conhecer os protocolos adotados neste tratamento.  


Caroline Oliveira
Com informações do Governo do Estado
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Isolamento social custa R$ 20 bi ao País, diz estudo

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Um estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, divulgado na terça-feira, 12, estimou que o custo do isolamento social para a economia do País é de R$ 20 bilhões por semana.

Segundo o documento, o custo imediato foi estimado com base em levantamento detalhado de informações para os 128 produtos da Tabela de Recursos e Usos do IBGE. O isolamento social é defendido por autoridades sanitárias, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de evitar propagação veloz da covid-19 e o colapso do sistema hospitalar.

O estudo do Ministério da Economia afirma que os impactos econômicos podem ser divididos em três pontos: impacto imediato diante das restrições à produção e ao consumo; duração do período de recuperação; e impacto sobre a trajetória de longo prazo da economia.

No caso do efeito sobre a trajetória de longo prazo da economia, o documento alerta que as projeções podem ser muito piores caso a paralisação dure por um período maior do que até 31 de maio. A SPE destaca que os efeitos da quarentena não se dão somente para o período em que vigora, mas tem efeitos para os trimestres e anos posteriores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Thaís Barcellos e Lorenna Rodrigues
Estadão Conteúdo

Cédulas de dinheiro e moedas podem espalhar Covid-19; veja como se proteger

Cédulas de dinheiro e moedas podem espalhar coronavírus. Para evitar se contaminar e disseminar o vírus, algumas recomendações são importantes como, por exemplo, ter sempre álcool em gel para higienizar as mãos.

Um hábito muito comum, contar cédulas com a ponta dos dedos levados à boca, deve ser evitado, pois representa um fácil risco de contaminação. Lavar o dinheiro com água e sabão também não é recomendado.


Com informações Notícia da Manhã
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Damares se diz "impactada" com protocolo e garante visita de Bolsonaro a Floriano

Atualizada às 12h, desta quinta-feira (14)


A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, garantiu em entrevista na manhã desta quinta-feira (14) que o presidente Jair Bolsonaro irá visitar o Piauí para conhecer essa experiência exitosa no tratamento da pacientes com covid-19.

Damares voltou a afirmar que estava "impactada" com o que viu e lamentou as mortes ocorridas em Floriano. Após reunião com o prefeito Joel Rodrigues e com a equipe médica do Hospital Tibério Nunes, ela fez um rápido pronunciamento. 

Durante entrevista, a ministra disse que será preciso descer "um anjo do céu pra dizer que o remédio dá certo". O medicamento que a ministra se refere é a hidroxicloroquina, usado no tratamento de pacientes com a covid-19 e defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. 

"O que mais querem, que desça um anjo do céu pra dizer que o remédio dá certo. São Milhares de cientistas atestando no mundo, médicos do mundo inteiro atestando, que mais vocês querem?".

 

Damares recebeu das mãos do prefeito  documento com informações sobre o protocolo de uso da hidroxicloroquina e azitromicima e outros corticoides, que têm sido usado no município, e que segundo os médicos,  salvam vidas. Ela afirma que entregará o documento ao presidente  Jair Bolsonaro.

Damares afirmou que o presidente deverá visitar a cidade em breve. “O presidente virá a Floriano. Ele conhecerá essa experiência de perto. Infelizmente estamos vindo em um momento muito difícil. Mas digo a todos que tenham paciência que esse momento passará”, destacou. 

A ministra se solidarizou com as famílias dos mortos pela covid-19. “Mando meu abraço para todas as pessoas que perderam os sues familiares”, afirmou. 

Foto: Ascom/PrefeituradeFloriano

Atualizada às 11h22, desta quinta-feira (14)

Chegou ao fim a reunião entre a ministra Damares Alves, o prefeito Joel Rodrigues e a equipe de médicos do Hospital Tibério Nunes na cidade de Floriano. Ao sair do encontro, Damares afirmou que ficou “impactada” com as informações repassadas pela equipe médica que atua na instituição de saúde.

Durante a reunião, a ministra foi apresentada ao protocolo de tratamento dos pacientes com covid-19.  No município, há a  distribuição de kit de hidroxicloroquina e azitromicima para pacientes fazerem o tratamento em casa e tem conseguido bons resultados. O uso dos medicamentos de forma domiciliar só podem ser feitos com prescrição médica em pacientes com sintomas leves e com acompanhamento de equipes de saúde. O Hospital Tibério Nunes também está usando hidroxicloroquina e azitromicima, além de corticoides.   

“Todo mundo aqui resolveu arregaçar as mangas  e salvar vidas de uma forma extraordinária.  Estou saindo de Floriano impactada com o que vimos. Há uma união da Secretaria de Saúde, dos médicos, é uma união de forças salvando vidas. Graças a decisão do prefeito e dos médicos de desafiarem e resolverem salvar vidas”, destacou. 

O prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, destacou a parceria entre os gestores da saúde da cidade e a equipe médica. 

“É uma alegria poder receber a ministra e sua comitiva. Estamos juntos com os profissionais de saúde na execução de um importante protocolo. Há uma integração com a atenção básica. É um protocolo importante que salva vidas”, destacou.

Atualizada às 10h29, desta quinta-feira (14)

A ministra Damares Alves participa de videoconferência com a equipe médica que atual no Hospital Tibério Nunes, em Floriano. A reunião conta com a participação da médica Marina Bucar Barjud, que trabalha na linha de frente no combate à doença no Hospital HM Puerta del Sur, em Madrid, na Espanha. Ela tem orientado na aplicação do protocolo médico adotado no município.

Logo após a videoconferência, Damares deve realizar um pronunciamento e, em seguida, deixa a cidade de volta à Brasília. 

tualizada às 08h50, desta quinta-feira (14)

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, desembarcou na Capital no início da manhã desta quinta-feira (14). Do aeroporto de Teresina, acompanhada da advogada Rubenita Lessa, ela seguiu para Floriano onde vai conhecer a experiência com o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.

"O objetivo  é salvar vidas. Vamos conhecer o protocolo, acompanhar o trabalho da equipe médica e daqui para o Brasil inteiro salvando vidas. Que Deus abençoe o Piauí", disse a ministra. 

Foto: ascom prefeitura de Floriano

Por volta de 8h30, Damares chegou ao município de Floriano onde se reunirá com prefeito Joel Rodrigues, participará de videoconferência com a médica Marina Bucar Barjud, se reunirá com conselheiros tutelares e por último visita o  Hospital Regional Tibério Nunes. 

 

Publicada às 20h11, dessa quarta-feira (13)

Foto: Marcos Correa/PR

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, visita nesta quinta-feira (14) o Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, para conhecer os protocolos adotados na cidade para o tratamento de pacientes com covid-19.  

Os tratamentos em Floriano têm chamado atenção da classe médica e do Palácio da Alvorada. Há 20 dias, a Secretaria Municipal de Floriano, está distribuindo kit de hidroxicloroquina e azitromicima para pacientes fazerem o tratamento em casa e tem conseguido bons resultados. O uso dos medicamentos de forma domiciliar só podem ser feitos com prescrição médica em pacientes com sintomas leves e com acompanhamento de equipes de saúde. O Hospital Tibério Nunes também está usando hidroxicloroquina e azitromicima, além de corticoides. 

A ministra chega acompanhada de técnicos dos ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia (MCTIC). A comitiva desembarcará por volta das 8h e retorna a Brasília por volta das 12h.

O objetivo da viagem é conhecer o protocolo de atendimento aplicado pelo médico Justino Moreira no tratamento à Covid-19 e que, segundo ele, têm alcançado êxito na recuperação dos infectados.

O tratamento conta com a orientação da médica Marina Bucar Barjud, que trabalha na linha de frente no combate à doença no Hospital HM Puerta del Sur, em Madrid, na Espanha.  

A ministra e as equipes dos ministérios devem realizar uma videoconferência com a médica Marina Bucar.

Acompanham a ministra pelo Ministério da Saúde o secretário de Ciência, Tecnologia, Inovações e Insumos Estratégicos em Saúde, Antonio Carlos Campos de Carvalho, e a diretora do Departamento de Ciência e Tecnologia da Pasta, Camile Sachetti. Pelo MCTIC estará presente Sávio Raeder, diretor do Departamento de Políticas e Programas de Ciências.

 

Flash Yala Sena e Lídia Brito
[email protected]

Piauí tem mais 3 mortes e chega a 60 óbitos por covid; número de casos bate novo recorde

Foto: LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO

O Piauí registrou mais três mortes de pessoas que contraíram o novo coronavírus. O total de óbitos chegou a 60, nesta quarta-feira (13), data na qual o estado voltou a quebrar o recorde de de casos confirmados em um único dia: 172 nas últimas 24 horas. 

Os três pacientes que faleceram estiveram internados no hospital regional Tibério Nunes, em Floriano, mas nenhum residia no município do Sul do estado. Todos são do sexo masculino e tinham comorbidades para covid-19 - condições que podem agravar o quadro de saúde. 

Foi registrada a segunda morte do município de Júlio Borges - um homem de 76 anos, que sofria de hipertensão. Os outros óbitos são de um idoso de Socorro do Piauí, de 66 anos, que era cardiopata, e um paciente de 57 anos, diabético, da cidade de Manoel Emídio. 

Desde o último sábado (9), o estado não registra menos que três confirmações de óbito por Covid-19 - a data da divulgação do resultado do teste não coincide necessariamente com o dia da morte. 

Agora são 60 mortes de pacientes de 27 municípios do Piauí com a Covid-19. Os casos são de: Teresina (26), Parnaíba (4), Picos (3), Piracuruca (2), Júlio Borges (2), Água Branca (2), Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Bom Princípio do Piauí, Baixa Grande do Ribeiro, Cocal, Colônia do Gurgueia, Itaueira, Ilha Grande, Luzilândia, Manoel Emídio, Monsenhor Hipólito, Pedro II, Valença, Rio Grande do Piauí, Santa Luz, São Francisco do Piauí, Uruçuí, Piripiri, Socorro do Piauí, Elesbão Veloso e São José do Divino (1). 

 

Casos confirmados
Pelo terceiro dia seguido, o Piauí quebrou o recorde de casos confirmados em um único dia. Na terça-feira, foram 169, superando a marca da segunda-feira, de 111 testes positivos. 

O total de testes confirmados chegou a 1.784. 

Entre os novos casos, a maioria é de homens (87) e há uma criança de apenas um ano de idade. O mais velho tem 85 anos e integra grupo de risco para covid-19. 

Agora são 97 municípios no mapa do novo coronavírus: Corrente, Lagoa do Piauí, Ribeiro Gonçalves, Matias Olímpio e Socorro do Piauí tiveram seus primeiros casos registrados. 

Situação hospitalar
Mais oito pacientes tiveram alta médica - 258 no total. Por outro lado, o número de leitos ocupados voltou a subir - de 304 para 330 em um dia. 

São mais pacientes em leitos clínicos (17, total de 218) de terapia intensiva (7, total de 109). Nas UTIs, a ocupação agora é de 46,2%. 

Outras três pessoas estão em leitos de estabilização - são 112 ocupados, 40,73% da capacidade atual do estado.

 

Fábio Lima
[email protected]

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