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"Coronavírus é um resultado direto da nossa forma de vida", diz pesquisadora


A especialista em sustentabilidade Flávia Maia defende que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus é uma oportunidade para as pessoas repensarem o modo de vida nas cidades. "Hoje nós vivemos de um modo muito insustentável com muita degradação de recursos naturais". A especialista aponta que o coronavírus também precisa ser situado como parte da crise climática.

"O primeiro ponto é que nós todos tenhamos consciência  que o coronavírus é um resultado direto da nossa forma de vida. O coronavírus é uma zoonose, advém de degradação recursos naturais, de caça a animais silvestres. Essas práticas abrem o canal entre o vírus e o ser humano. Se o balanço ecológico fosse mantido nesse vírus não existiriam".

Sobre a mobilidade urbana, a especialista destaca que esse ponto vem sendo discutido a nível mundial devido a inevitável aproximação entre as pessoas, contaminadas ou não. 

"Agora, nós precisamos adotar medidas de distanciamento e os ônibus precisam circular com menos pessoas. Existem modos alternativos, como a bicicleta. Temos que pensar também que os ônibus uma vez que o isolamento social acabe continua sendo a nossa melhor alternativa de mobilidade urbana. Uma alternativa sustentável que carrega mais pessoas e polui menos. Não podemos pensar a curto prazo. Cidades mais poluídas, aumentam as pessoas em grupos de risco, com maior possibilidade de contaminação pelo coronavírus. Uma equação que ainda não foi resolvida, mas que está sendo discutida".

Quanto a questão de hábitos,  "a cidade de Teresina já vem se preparando há vários anos para se tornar mais resiliente", diz Flávia. "Quando vamos em resposta ao coronavírus, Teresina é uma cidade que pensa na reação imediata ao mesmo tempo que se prepara para o futuro". 

Flávia lembra que a Prefeitura de Teresina possui um projeto chamado de Agenda 30, que é um "olhar voltado para o futuro, que conecta pesquisa com gestão pública". Inclusive, a capital piauiense possui um parceira com a ONU em um projeto sobre perfil de cidade resiliente, que necessita da sensibilização e apoio da população para te eficácia. 

"Resiliência não é uma coisa que se alcança sozinha; se alcança junto com a população.  Existem diversos hábitos que nós podemos adotar como a mobilidade ativa. E uma que está muito presente no Piauí é a caça ao tatu. Falamos muito do vírus liberado na China, da caça de animais silvestres, mas temos que lembrar que aqui se caça o tatu e temos proliferação da zoonose Lepra. Temos que repensar as nossas práticas mesmo sendo tradicionais". 

Ela cita ainda o desmatamento da Amazônia, pois "quanto mais se desmata mais libera potencialmente os vírus". "É importante a gente ter conhecimento dessa relação direta entre o desmatamento e a liberação de vírus, entre a saúde do planeta e a nossa saúde enquanto indivíduos". 

"Conter a pandemia está nas nossas mãos. Existem práticas que nós precisamos adotar para evitar que pandemias assim se repitam. Nós vamos nos redescobrir enquanto sociedade".

 

Carlienne Carpaso
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Arquitetos de Teresina organizam leilão e doação de cestas básicas

Mais de 60 arquitetos teresinenses já arrecadaram 200 cestas básicas que serão distribuídas a famílias carentes nesta sexta-feira (8). A distribuição será feita pelo grupo Quero Ajudar e quer contribuir com o combate a escassez de alimentos neste período de crise financeira em decorrência da pandemia de Covid-19.

Denominada de “Juntos Somos +”, a campanha do grupo de profissionais também organiza um leilão virtual. Peças doadas por artistas, lojistas e criadas pelos próprios arquitetos serão leiloadas pela internet. “O leilão que vai acontecer no dia 16 de maio. Um leilão virtual. Tudo o que for arrecadado será convertido em cestas básicas”, explicou a arquiteta Márcia Pires.

As cestas de alimentos e de material de higiene podem ser doadas na Cabana Del Premio.

Fotos: Reprodução/TV Cidadeverde.com

Valmir Macêdo
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Mais de 500 pessoas buscaram atendimento odontológico pelo Whatsapp

Foto: Valmir Macedo/cidadeverde.com

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) tem serviço telefônico para auxiliar nos atendimentos odontológicos de urgência. Batizado de Zap Odonto, o serviço consiste no atendimento via Whatsapp por meio do número (86) 98179-2576. Em funcionamento desde o dia 20 de abril, o serviço já realizou mais de 500 atendimentos.

De acordo com a Gerência de Saúde Bucal da FMS, 64% dos atendimentos do Zap Odonto resultaram em encaminhamento para alguma das urgências odontológicas. Os principais motivos foram dor intensa (49,8%), trauma dentário (10,3%) e inchaço gengival (12%).

O objetivo do atendimento através do aplicativo de mensagens é fazer uma pré-triagem dos pacientes, para que procurem o serviço odontológico somente aqueles que realmente precisam. O serviço funciona todos os dias, nos horários de 7h às 14h e das 14 às 21h. Por meio do Zap Odonto, os pacientes podem buscar esclarecimentos sobre uma possível demanda de urgência odontológica e também serão encaminhados para o ponto mais próximo de atendimento de urgência, caso haja necessidade. “Ainda é possível que o dentista faça orientações pré-consulta de urgência para amenizar a situação do momento, como condutas não farmacológicas de alívio da dor por exemplo”, explica Dante Freitas, gerente de Saúde Bucal da FMS.

Durante o período de combate à COVID-19, a Atenção Básica Municipal está atendendo apenas casos de urgência na área de saúde bucal, como dor de dente intensa, inchaço bucal, edemas e traumas dentários. “Os procedimentos eletivos estão suspensos. Quanto menos aglomeração, melhor, sem falar que o ambiente odontológico tem alto risco de exposição ao coronavírus, pois os procedimentos envolvem aerossóis. Então, pedimos à população que só vá para a urgência odontológica se for estritamente necessário”, diz Dante Freitas.

Seis Unidades Básicas de Saúde realizam atendimento de urgência odontológica em Teresina: a UBS Alto da Ressurreição (zona Sudeste), UBS Saci (zona Sul) e UBS Buenos Aires (Zona Norte) nos horários de 7h às 21h. E as UBS Vale do Gavião (zona Leste), UBS Porto Alegre (zona Sul), UBS Cristo Rei (zona Sul) nos horários de 7h às 18h.

Mais de 1.000 consultas odontológicas de urgência foram realizadas pela rede de saúde bucal, desde o dia 24 de março. Dentre os procedimentos estão selamento provisório de cavidade dentária (42%); acesso a polpa dentária com medicação por dente (23%); exodontia (remoção de dente permanente) (15%); drenagem de abcesso (4%), dentre outros.

Foto: Divulgação/PMT

Da redação
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"Torço para que a população colabore e não precise de lockdown", diz governador

Foto: Ascom

O governador Wellington Dias (PT) admitiu a possibilidade de adotar o lockdown em cidades do Piauí, caso aumente o número de casos da covid-19. 

O boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) registra cinco novas mortes de pacientes infectados nas últimas 24 horas, tendo um total 35 óbitos e 1051 casos confirmados.

"Estamos trabalhando para não ter lockdown e nem colapso. É um momento delicado, que a vida humana está em primeiro lugar. Torço para que a população colabore e não precise disso (se referindo a lockdown)", disse o governador.

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), pela primeira vez, também admitiu ontem a possibilidade de fechamento total dos serviços, caso a taxa de isolamento social permaneça caindo. A taxa de isolamento já chegou a 39%, o pior da quarentena. 

Lockdown, que significa confinamento ou fechamento total, não é descartada no estado. A medida, que era uma realidade apenas em países estrangeiros durante a pandemia do coronavírus, começa a valer em alguns municípios do Maranhão, Pará, Ceará e em três bairros da cidade do Rio de Janeiro.

O governo do estado está estudando a possibilidade de fechamento das divisas entre os estados do Maranhão e do Ceará. 

O governador ressaltou que está preocupado com o setor empresarial, mas a prioridade é salvar vidas. Ele disse que abertura gradual do comércio só ocorrerá quando houver a redução de casos da covid-19 no estado e uma demanda de leitos suficientes para atender a população. 

 

Flash Yala Sena
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Holanda diz que jogos só terão público após surgir vacina contra o coronavírus

Foto: Bruno Egger / MoWA Press

 

 

A Holanda não deverá contar com a presença de público em eventos esportivos até que surja uma vacina contra o coronavírus, de acordo com o ministro da Saúde do país, Hugo de Jonge. A declaração está em uma carta enviada por ele ao parlamento local.

"Ainda não podemos mencionar uma data para o último passo, os eventos de massa. Na verdade, isso só será possível se houver uma vacina e ninguém sabe quanto tempo vai demorar", afirmou De Jonge, admitindo que os jogos com portões fechados poderão ser uma realidade na Holanda por um logo período. "É claro que esperamos em breve, mas um ano ou mais é muito real", acrescentou.

Na última quarta-feira, o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, declarou que os eventos esportivos poderão voltar a ser realizados no país em 1º de setembro, mas sem a presença de público. Com isso, o campeonato nacional deverá começar com cerca de um mês de atraso em comparação ao habitual, o que deverá forçar a realização de partidas durante o período de festas do fim do ano, tradicionalmente reservadas para um recesso.

O Campeonato Holandês foi encerrado no fim de abril após o governo do país ampliar a proibição de eventos públicos. O torneio não teve um campeão declarado, assim como times rebaixados ou que subiram para a elite. Cambuur e De Graafscap, equipes que ocupavam as primeiras posições da segunda divisão, acionaram a Justiça contra essa decisão.

O coronavírus infectou mais de 41 mil pessoas na Holanda, também tendo provocado 5.288 mortes.

Fonte: Estadão Conteúdo

Escritórios contábil e de advocacia no Piauí podem funcionar durante a pandemia

Foto: arquivo Cidadeverde.com

Escritórios de advocacia e contabilidade no Piauí poderão funcionar durante a pandemia do novo coronavírus. As atividades foram reconhecidas como essenciais em portaria assinada pelos secretários de Governo e Saúde nessa terça-feira (05). 

O documento considera a "essencialidade dos serviços advocatícios em virtude da indispensabilidade do advogado à administração da justiça". Na semana passada, a seccional piauiense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PI) havia encaminhado ofícios ao governador Wellington Dias e ao prefeito de Teresina, Firmino Filho, solicitando a inclusão da advocacia entre as atividades essenciais durante a crise da covid-19.

Sobre os serviços contábeis,  o decreto consta que "são essenciais para o controlo patrimonial, com reflexos no cumprimento de obrigações tributárias, encargos sociais e pagamentos salariais". 

O reconhecimento das duas atividades como essenciais traz ainda a obrigação de cumprir determinações de segurança sanitária como uso de máscara, disponibilização de álcool em gel, entre outras medidas para evitar a propagação da doença. 

O presidente da OAB-PI, Celso Barros Coelho Neto, reforça que, mesmo após a portaria, a recomendação é que o atendimento aos clientes devam ser, preferencialmente, virtual, devendo ocorrer presencialmente apenas quando estritamente necessário. 

"O funcionamento seguirá as normas e orientações técnicas exaradas pelas autoridades sanitárias, tais como o uso de máscaras, álcool em gel, o estabelecimento de um mínimo fluxo de pessoas, o revezamento de colaboradores e a alteração do horário de funcionamento para não coincidir com os horários de pico. Essas orientações serão amplamente divulgadas e reforçadas pela OAB Piauí", destacou o Celson Barros. 

As atividades não essenciais que forem flagradas funcionando durante a pandemia estão sujeitos a multa. Denúncias de aglomerações e estabelecimentos que descumprem o decreto podem ser feitas à  Guarda Municipal através do  WhatsApp (86) 99438-0254  e dos telefone 153 e (86) 3215-9317.  

 

Graciane Sousa
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Maia: com gastos na pandemia, reformas terão de ser discutidas em outro patamar

Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou em transmissão ao vivo do Santander nesta quinta-feira (7) estar convencido de que, com o endividamento público caminhando para "90%, 95%" do Produto Interno Bruto (PIB) devido às medidas para combater a crise do novo coronavírus, reformas como a administrativa e a tributária terão de ser discutidos "em outro patamar" no segundo semestre.

"Para controlar uma relação dívida/PIB maior, o remédio talvez tenha que ser maior, também", disse, referindo-se à repactuação do tamanho do Estado brasileiro e, principalmente, às despesas com salários de novos servidores públicos. Ele ponderou, contudo, que o momento para promover essas discussões não é este, pois a prioridade agora é buscar soluções de curto prazo para os efeitos da pandemia de covid-19.

Sobre a votação do socorro a Estados e municípios, com um alívio financeiro total de R$ 125 bilhões - R$ 60 bilhões em repasses diretos da União -, Maia alertou sobre como a contrapartida do congelamento dos reajustes para determinadas categorias não traz qualquer economia em um momento de queda de arrecadação. Relatou, ainda, que a Câmara decidiu "não entrar em atrito com o Senado" na inclusão de professores entre as categorias imunes ao congelamento.

O presidente da Câmara reforçou, por outro lado, ser positivo que o governo federal tenha iniciado uma "boa relação" com partidos do bloco conhecido como Centrão, que votaram em acordo com o Planalto nessa matéria.

"Organizar essa base de forma transparente, aberta, acho que ajuda o governo. O governo estava sem partido para pedir verificação de votação nas matérias de interesse do governo", comentou Maia. "Formar uma base é importante com partidos que têm influência e experiência no Congresso."

O deputado não crê, no entanto, que os partidos que aderiram à base do governo, como o Progressistas, vão "mudar a sua agenda".

Por Elizabeth Lopes e Nicholas Shores
Estadão Conteúdo

'Brasil não está em crise ainda por causa dos R$ 600', diz Bolsonaro a apoiadores

Foto: Isac Nóbrega/PR

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 7, para apoiadores, que o Brasil "ainda não está em crise" por conta do auxílio emergencial de R$ 600 concedido pelo governo. O presidente também disse que o País já conta com cerca de 10 milhões de desempregados formais, porém não citou a origem da estimativa.

"O Brasil não está em crise ainda por causa dos R$ 600", disse para populares na saída do Palácio da Alvorada. E acrescentou: "Eu já estou vendo matéria na imprensa, nessa imprensa aí, dizendo sobre desemprego. Vão dizer que eu sou o responsável pelo desemprego".

Antes, uma apoiadora pediu o fim de medidas de restrição adotadas por governadores, citando "aval" do Supremo Tribunal Federal (STF). "A senhora falou 'aval do STF'. É verdade. Mas eu não posso passar por cima do Supremo. Inclusive, aumentando as medidas protetivas. Pessoal, já está na casa dos 10 milhões de desempregados no Brasil formais", declarou.

Em 15 de abril, o STF decidiu que Estados e municípios tinham autonomia para executar as medidas necessárias para conter o avanço do novo coronavírus, como determinar o distanciamento social.

O presidente foi ainda cobrado por uma outra apoiadora que perguntou quando ele pretendia apresentar provas sobre uma possível fraude das eleições de 2018. "Quando o senhor vai apresentar as provas da fraude eleitoral?", questionou a mulher.

"A senhora é jornalista?", indagou Bolsonaro, em resposta. Em março, durante viagem aos Estados Unidos, Bolsonaro afirmou ter provas em mãos que ele teria sido eleito no primeiro turno em 2018.

Na segunda-feira (4) o juiz José Vidal Silva Neto, da 4ª Vara Federal do Ceará, determinou que o presidente deve se manifestar em até cinco dias na ação civil pública que cobra a apresentação das supostas provas de fraude nas eleições. O despacho foi deferido no processo apresentado pelo deputado federal Célio Studart (PV-CE).

Por Emilly Behnke
Estadão Conteúdo

Clássico Dortmund x Schalke 04 marca volta do Campeonato Alemão no próximo dia 16

Atualizada às 11h37

Um dia depois de o governo liderado pela chanceler Angela Merkel liberar a retomada das competições esportivas no país, os organizadores do Campeonato Alemão divulgaram nesta quinta-feira a data dos primeiros jogos desde a paralisação em março por conta da pandemia do novo coronavírus. Será o próximo dia 16, um sábado, quando seis partidas da 26.ª rodada serão realizadas. Entre elas, o destaque é o clássico entre Borussia Dortmund e Schalke 04, no Signal Iduna Park, em Dortmund.

O duelo da região do Ruhr terá início às 15h30 no horário local (10h30 no de Brasília), assim como outros quatro jogos: RB Leipzig x Freiburg, Hoffenheim x Hertha Berlin, Fortuna Düsseldorf x Paderborn e Augsburg x Wolfsburg. Mais tarde, o Eintracht Frankfurt receberá o Borussia Mönchengladbach. No dia seguinte, o líder Bayern de Munique jogará fora de casa contra o Union Berlin e o Colônia será mandante contra o Mainz. A rodada terminará na segunda-feira com Werder Bremen x Bayer Leverkusen

De acordo com o governo alemão, todos os jogos ocorrerão com portões fechados. Foi exigido que, para que o campeonato seja retomado, os atletas fiquem em isolamento total por pelo menos uma semana. Desta forma, a Alemanha será a primeira grande liga do futebol europeu a ser reiniciada depois da longa paralisação por conta da pandemia da covid-19.

Com o contágio na população sob maior controle, em comparação a outros países do continente, a Alemanha iniciou medidas de afrouxamento do isolamento social no começo de abril, quando os clubes locais retomaram as atividades. O treinamento, não só do futebol mas também de outros esportes, foi permitido novamente - mas somente ao ar livre e de acordo com regras específicas relacionadas aos cuidados contra o coronavírus. O Bayern de Munique foi um dos primeiros a retomar os treinos, mas de forma individual.

Paralisado desde o dia 8 de março, o Campeonato Alemão é liderado pelo Bayern de Munique com 55 pontos, quatro à frente do vice, Borussia Dortmund. RB Leipzig e Borussia Mönchengladbach são neste momento os donos das duas outras vagas para a disputa da Liga dos Campeões da Europa.

No entanto, não há datas previstas para a disputa das semifinais e da decisão da Copa da Alemanha. A federação local (DFB, na sigla em alemão) reafirmou o desejo de finalizar o torneio até o dia 30 de junho. Bayern de Munique x Eintracht Frankfurt e Saarbrücken (quarta divisão) x Bayer Leverkusen estão na disputa pelo título.

A volta do futebol na Alemanha vai de encontro com o que pensa a LaLiga (organizadora do Campeonato Espanhol), que já está fazendo testes em jogadores, e a Premier League (promotora do Campeonato Inglês), que ainda está analisando as melhores alternativas para retomar os jogos. Na França, a temporada já foi encerrada e o Paris Saint-Germain foi declarado campeão.

Fonte: Estadão Conteúdo

Novo hospital é construído ao lado do HUT e terá 60 leitos de UTI

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Mais 60 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) devem ser construídos nos próximos dias em um hospital de campanha que será montado ao lado do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), na zona Sul da capital. As obras começaram na semana passada e a nova unidade deve atender pacientes com insuficiência respiratória aguda grave em casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. 

A estrutura está sendo montada em um terreno cedido pelo Grupo Claudino, anexo ao HUT. No local, serão instalados cinco módulos com 12 leitos de UTIs em cada um deles. 

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) já contratou uma empresa responsável pela montagem da estrutura física em pré-moldados e alguns equipamentos médicos. A previsão para entrega dos dois primeiros módulos do novo hospital de campanha é de 15 dias. 

A diretoria geral do HUT reuniu todos os setores internos para definir estratégias. “Estamos na fase de levantamento de recursos humanos, alimentação, equipamentos médicos, insumos, enxoval, medicamentos, dentre outras necessidades para se construir um hospital de campanha, que vai funcionar por até seis meses”, explica o diretor geral do HUT, Rodrigo Martins. 

Mais dois hospitais de campanha estão sendo instalados pelo município, sendo um na quadra de badminton da Universidade Federal do Piauí (UFPI), e outro no Lar da Fraternidade. No hospital na UFPI, batizado de Hospital Padre Pedro Balzi, tem 82 leitos clínicos e dois de estabilização. No ginásio Verdão também foi montado um hospital com 103 leitos, para atender pacientes de baixa complexidade, infectados sendo 94 leitos clínicos e 09 leitos de estabilização, que ajudarão a desafogar a rede hospitalar do Piauí.

Essas estruturas são temporárias e devem ter vagas dos leitos reguladas e disponibilizadas, exclusivamente, para pacientes vindos de outros hospitais e UPAs de Teresina, em ambulância do Samu e classificados como casos de média e alta gravidade decorrentes da Covid-19. O funcionamento é de até seis meses. 

 

Caroline Oliveira
Com informações da PMT
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