Cidadeverde.com

Bolsonaro promete zerar impostos de Zinco e vitamina "D" para combater covid-19

Foto: MarcosCorrea/PR

O presidente Jair Bolsonaro prometeu zerar nos próximos dias os impostos federais para o zinco e a vitamina "D", produtos que estão sendo usados por portadores do novo coronavírus. Não há evidências, porém, da eficácia dessas substâncias na cura da covid-19.

O governo já decretou isenção tributária para a importação de hidroxicloroquina e azitromicina. Nos últimos dias, Bolsonaro tem reforçado a defesa pelo uso desses medicamentos no combate à disseminação do vírus no País. Sem, porém, evidências da eficácia na doença.

"Medicamentos (entre outros) que tiveram todos seus impostos zerados pelo Governo Federal: Hidroxicloroquina e Azitromicina. Outros que serão "zerados" nos próximos dias: Zinco e vitamina 'D'. Todos usados no tratamento de pacientes portadores da COVID-19", escreveu Bolsonaro.

No caso da vitamina, embora estudos tenham apontado os benefícios para doenças respiratórias, especialistas dizem que a eficácia foi notada em pacientes que tinham um déficit muito acentuado do nutriente. Além disso, suplementos devem ser tomados com prescrição de um médico ou nutricionista, de acordo com a autoridades. Há riscos para o uso da vitamina D em excesso.


Fonte: Estadão Conteúdo

Infectologista defende que isolar apenas grupo de risco é "tolice"

Foto: Roberta Aline

Continuando uma série de conversas que tem feito com especialista em saúde,  prefeito Firmino Filho questionou o  infectologista Carlos Henrique Nery Costa se o isolamento vertical  seria uma alternativa eficaz no combate ao novo coronavírus. O questionamento foi feito em live no Instagram neste sábado(4).

Ao prefeito, o médico defendeu a medida não tem fundamento. “É uma tolice que se fala pelo argumento econômico e não pela preservação da vida”, declarou.

O isolamento vertical funciona com o  isolamento apenas das pessoas que fazem parte do chamado “grupo de risco” para a Covid-19. Neste grupo estão idosos, gestantes, pacientes com  diabetes, hipertensão e problemas cardíacos. 

“Isso não funcionaria porque essas pessoas depois teriam contato com outras pessoas que não integram o grupo de risco, mas que podem contrair a doença”, observou.
Carlos Henrique Nery Costa defendeu ainda as medidas restritivas, como o fechamento de estabelecimentos, que vêm sendo adotadas tanto pela Prefeitura de Teresina, quanto pelo Governo do Estado. Isso porque as estimativas apontam que, hoje, apenas 20% dos infectados apresentem os sintomas.

Ainda segundo infectologista, o isolamento social é capaz de reduzir o tamanho do expoente de contaminação. Hoje, uma pessoa chega a transmitir a doença para, no mínimo duas pessoas. 

“O esforço de fazer a contenção das pessoas é para reduzir o expoente. Todo esforço, por menor que seja, é altamente eficiente”, pontua, destacando ainda que as fake news também são grandes empecilhos para o combate a doença.

O prefeito Firmino Filho tem realizado diversas participações com especialistas em suas redes sociais para debater os efeitos do novo coronavírus na capital. Além de Carlos Henrique Nery Costa, nomes como o do médico Marcelo Martins, cardiologista e diretor de práticas médicas do Hospital São Marcos, Paulo Márcio, professor de cardiologia da UFPI e presidente da Associação Piauiense de Medicina, dentro outros especialistas. 

Foto:PMT

 “A gente está consultando quem entende para entender essa doença e como ela age, para que a gente possa adotar as medidas cabíveis para conter o avanço dela na nossa cidade”, reforçou o prefeito.

Mais cedo o prefeito comentou o  índice de isolamento social do teresinense e disse que o número ainda é baixo. 

“O índice de isolamento seguro para não termos grandes perdas é de no mínimo 73%. Em Teresina, temos alcançado 53%. Esperar as piores notícias pra começar a levar a sério o maior problema que já enfrentamos é uma escolha muito perigosa. Nesse final de semana, fique em casa!”, pede o prefeito.

Izabella Pimentel
Com informações da PMT

 

Léo Santana arrecada mais de 40 toneladas de alimentos através de 'live solidária'

Foto: Reprodução/instagram/@leosantana

O cantor Léo Santana, 31, fez uma "live solidária" em seu perfil no YouTube na noite desta sexta-feira (3) que arrecadou, em cerca de cerca de 3 horas, 40 toneladas de alimentos.

No vídeo ao vivo, intitulado "Live Paty Solidária do GG", Léo cantou sucessos da sua carreira, incluindo "Figurinha Repetida", e foi assistido por cerca de 1,2 milhão de pessoas no YouTube, mais de 260 mil via Facebook e 150 mil no Instagram.

Os alimentos serão doados para instituições de caridade, famílias necessitadas e vítimas da pandemia do Covid-19.

"Nossa Live foi um sucesso e eu só tenho a agradecer! Obrigado, Deus! Obrigado, meus fãs, meus parceiros e todas as pessoas que curtiram esse momento junto comigo. A união faz a força! Conseguimos! Sensação de dever cumprido! Amém", disse o cantor.

A pandemia do novo coronavírus tem mobilizado celebridades de todo o mundo a usarem sua influência e poder aquisitivo para ajudar a população a enfrentar essa crise.

Shawn Mendes, por exemplo, por meio de sua fundação, doou U$S 175 mil (cerca de R$ 887 mil) para um hospital do Canadá. Xuxa, por meio da empresa Espaçolaser, do qual é sócia, anunciou uma doação no valor de R$ 1 milhão para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Já Ivete Sangalo doou 1.000 Camas Box e 5.000 peças de roupas para uma unidade de combate ao Coronavírus e acolhimento a população carente contaminada em Salvador, segundo informou o Governador da Bahia, Rui Costa.

Os atores Ryan Reynolds e Blake Lively decidiram doar US$ 1 milhão (cerca de R$ 4,95 milhões) para duas instituições de caridade dos Estados Unidos e do Canadá, devido a pandemia do novo coronavírus.

A apresentadora norte-americana Oprah Winfrey anunciou que doaria US$ 10 milhões (cerca de R$ 52 mi) para iniciativas de combate ao coronavírus, incluindo uma nova iniciativa chamada America's Food Fund (Fundo de Alimentos da América), lançada em conjunto com a Apple, a Ford Foundation, Laurene Powell Jobs e o ator Leonardo DiCaprio.

Depois de contrair a Covid-19, Pink anunciou que doou US$ 500.000 (cerca de R$ 2,6 milhões) para o Fundo de Emergência do Temple University Hospital, na Filadélfia, em homenagem à sua mãe, Judy Moore, que trabalhou lá por 18 anos. Ela ainda doou a mesma quantia para o Fundo de Crise de Emergência Covid-19 do prefeito da cidade de Los Angeles.

O cantor Justin Timberlake também afirmou que faria uma contribuição, cujo valor não foi divulgado, para um centro de doação de comida em Memphis, Tennessee, sua cidade natal. "Essa é uma época louca, mas lembrem-se de que estamos todos juntos. Apoie sua comunidade local levando comida para aqueles que precisam", disse ele, no Instagram.

Já Rihanna fez uma doação de US$ 5 milhões (cerca de R$ 25,3 milhões), por meio da ONG Clara Lionel Foudantion, do qual é uma das fundadoras, para iniciativas de combate ao coronavírus ao redor do mundo.

Além dela, Penélope Cruz fez uma doação para um hospital de Madri, na Espanha, para contribuir com o combate da pandemia do novo coronavírus, que tem 64 mil casos confirmados e mais de 4.000 mortes por causa do vírus. Em seu perfil em uma rede social, a atriz contou que comprou cerca de 100 mil luvas e 20 mil máscaras.

 

Fonte: Folha Press

Casal indiano nomeia filhos recém-nascidos de Corona e Covid

Um casal indiano nomeou seus gêmeos recém-nascidos de Corona e Covid. Segundo o portal de notícias Al Jazeera, do Catar, os pais escolheram esses nomes para lembrá-los dos tempos difíceis pelos quais o mundo passou.

Os gêmeos, um menino e uma menina, nasceram em um hospital do governo na capital Raipur, do estado de Chhattisgarh, em 27 de março -dois dias depois que a quarentena entrou em vigor.

"O parto aconteceu depois de enfrentarmos várias dificuldades e, portanto, meu marido e eu queríamos tornar o dia memorável", disse Preeti Verma, mãe de gêmeos, à agência de notícias Press Trust da Índia.

Ela acrescenta que não teve ajuda da família no momento do nascimento, uma vez que seus familiares não puderam viajar para Raipur.

"Além disso, esses nomes são bonitos por si só, com Corona sendo 'coroa' em Latim", acrescentou Vinay Verma, o pai. "Queremos que o medo associado a esses nomes termine e que o público se concentre em saneamento e higiene".

O casal afirma que houve pressão da família por conta da escolha dos nomes, e que eles poderiam mudar sua decisão mais tarde, renomeando seus filhos.

Fonte: Folhapress

'Tempestade inflamatória' ajuda a explicar mortes pela Covid-19

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

Uma espécie de tempestade inflamatória provocada pela Covid-19 em diversos órgãos ajuda a explicar as mortes provocadas pela doença, que até agora ceifou mais de 300 vidas no Brasil e cerca 60 mil no mundo.

As mortes pela infecção pelo Sars-CoV-2 são, de modo geral, ligadas à síndrome respiratória aguda grave. Isso pode ser traduzido como grandes áreas de inflamação e edemas no pulmão, ou seja, o órgão fica inchado e começa a sofrer acúmulo de água. O líquido no tecido pulmonar dificulta trocas gasosas e, consequentemente, a respiração.

"É como se fosse um afogamento", diz Décio Diament, consultor da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e infectologista no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e no Hospital Sírio-Libanês.

Mesmo que a principal causa de morte pela Covid-19 seja a insuficiência respiratória, causada pela lesão pulmonar provocada pelo vírus, o pulmão não é o único órgão a ser afetado. Pesquisadores descobriram que o vírus se aproveita de uma proteína (a ACE-2, em inglês, ou ECA-2, em português) na membrana das células para fazer a invasão. Essas proteínas também estão presentes em células do coração, dos rins e até no intestino, o que quer dizer que o Sars-CoV-2 também pode se instalar nesses órgãos.

Segundo Luciano Drager, diretor científico da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), há indícios de lesão no músculo cardíaco, que, inflamado (miocardite), tem sua função piorada, o que, consequentemente, pode levar a arritmias.

Por isso, a infecção é mais preocupantes e mais letal em quem tem doenças cardíacas prévias. Basicamente, o órgão é mais suscetível a um quadro mais grave e tem menos defesas para suportar o ataque, diz Drager.

O mesmo vale para idade. Conforme o tempo passa, além da imunidade ficar mais fragilizada, os órgãos acumulam história, quilometragem. O pulmão fica com função reduzida, o coração se torna mais rígido e há declínio de função renal. "É o mesmo que ocorre com a nossa visão, que vamos perdendo", afirma o diretor científico da Socesp.

Além de pessoas com cardiopatias e pneumopatias, os diabéticos têm apresentado números elevados de mortes. "O risco para diabéticos que se internam por qualquer problema já é maior, principalmente em doenças infecciosas", diz Simão Lottenberg, endocrinologista da Unidade de Diabetes do HC da USP e do Hospital Israelita Albert Einstein.

Hipertensão e outros problemas de saúde também são mais comuns em pessoas com diabetes, o que pode elevar ainda mais o risco de morte.Tudo isso que ocorre em  nível macro tem início nas tentativas de defesa celular do corpo contra o Sars-CoV-2. Quando as células percebem a invasão, uma das estratégias de combate é a autodestruição celular para evitar a multiplicação do vírus.

As células de defesa também tentam barrar o vírus fagocitando as células que têm proteínas estranhas, produzidas quando os vírus já sequestraram o maquinário celular.

Além disso, há as células que, sequestradas, replicam o vírus até morrerem e liberarem os invasores.

Todo esse cenário bélico de sequestro e destruição celular causa uma forte resposta de defesa no corpo, o que explica a inflamação nos diferentes órgãos afetados pelo novo coronavírus. Os alvéolos pulmonares, essenciais para a respiração, são uma das vítimas da destruição que o vírus provoca. Quando há grande perda de alvéolos, a pessoa entra em insuficiência respiratória aguda e precisa de ajuda de máquinas para respirar.

Com a ampla inflamação em processo nos órgãos afetados, o metabolismo aumenta, há descargas de adrenalina e o coração bate mais rapidamente e sofre mais, principalmente nos indivíduos com problemas prévios no órgão.

Em caso de diabetes, há estudos antigos, não relacionados ao novo coronavírus, que mostram relação entre a glicose e a replicação de vírus em células pulmonares e uma piora na função pulmonar ligada à hiperglicemia.

Em quadros infecciosos, há ainda liberação de hormônios de estresse na circulação, que, por sua vez, bloqueiam a ação da insulina. "Isso faz com que o controle da glicemia seja mais difícil", diz Lottenberg. "A natureza previu o estresse, mas não o diabetes."

Em determinado momento a própria resposta inflamatória exacerbada, na defesa contra o coronavírus, torna-se prejudicial para o paciente. "A própria hiper-resposta acaba danificando os tecidos", diz Lottenberg.

"Tudo isso sobrecarrega muito o indivíduo. É um estresse sistêmico", completa Drager.
Por fim, varia de pessoa para pessoa como o corpo conseguirá reagir à invasão do vírus. "Você tem um espectro desde pessoas sem sintomas até o indivíduo que vai morrer. Isso é determinado por vários fatores, mas o principal é a capacidade de responder ao vírus", diz Diament.


Fonte: Folhapress

Isolamento social é baixo em Teresina e prefeitura faz post impactante

A prefeitura de Teresina afirma que, mesmo com a pandemia do novo coronavírus, o percentual de isolamento dos teresinenses ainda é baixo.  Nesta sexta-feira (3) o índice foi de 57%, semelhante ao número  registrado no dia 27 de março quando 58% da população ficou em casa.

Nas redes sociais o prefeito Firmino Filho comentou o dado e disse que o percentual de teresinense em isolamento social ainda é insuficiente diante da gravidade da pandemia. Os números são monitorados diariamente pela Prefeitura através de um sistema de georeferenciamento da startup recifense InLoco.

“O índice de isolamento seguro para não termos grandes perdas é de no mínimo 73%. Em Teresina, temos alcançado 53%. Esperar as piores notícias pra começar a levar a sério o maior problema que já enfrentamos é uma escolha muito perigosa. Nesse final de semana, fique em casa!”, pede o prefeito.

Para tentar conscientizar o teresinense dos riscos de não se obedecer às recomendações de isolamento, a prefeitura de Teresina adotou um tom mais forte e fez um post impactante nas redes sociais. 

A peça publicitária mostra sofá e parte de um caixão e questiona: em qual desses você escolhe ficar?  Apesar de “pesado”, como boa parte dos internautas consideraram o post, a imagem teve vários compartilhamentos, curtidas e comentários a favor.

 

 

“Pesado, mas acho super necessário o choque de realidade”, “Se achou pesado é porque tava indo passear na Raul Lopes. Parabéns, PMT, o tom tem que ser esse!” e “Pegando pesado! Ninguém vai poder acusar o prefeito de omissão” foram alguns dos comentários feitos na postagem.

O prefeito Firmino ressalta que é importante que as pessoas sigam as orientações para evitar a proliferação do coronavírus. Teresina registrou, segundo o último boletim epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde, 445 casos notificados, sendo 138 suspeitos, 288 descartados, 19 confirmados e duas mortes.

 

Izabella Pimentel
[email protected] 

Comitê Científico do NE prevê aumento da Covid-19 no Piauí em 30 dias, diz governador

Foto: Reprodução/Instagram

Por meio de live nas redes sociais na manhã deste sábado(04), o governador Wellington Dias (PT) admitiu que há subnotificações no número de casos confirmados do coronavírus no Piauí. Segundo ele, os casos de pessoas contaminadas seriam bem maiores do que os 22 confirmados por testes até agora e quatro mortes. 

Wellington Dias  (PT) pede que as pessoas fiquem em casa e não viagem na Semana Santa. Elem alerta que segundo o Comitê Científico do Nordeste,  o Piauí poderá chegar a ter os mesmos números de doentes do estado de São Paulo, daqui a 30 dias, caso o isolamento social não seja seguido.

Até ontem (03), São Paulo já registrava 4.048 casos confirmados da doença e 219 mortes. 

“Algumas pessoas estão com coronavírus, mas não tem sintomas,  são assintomáticoas. O problema é que contribui para forte contaminação. Precisamos evitar de ir para ruas. Vamos ter crescimento dos casos até a primeira semana de maio. Podemos chegar aquela situação de São Paulo em 30 dias, segundo o Comitê Científico do Nordeste. Essa é a previsão para o Piauí. Poderemos ter um número elevado de pessoas contaminadas. Queremos evitar o colapso dos serviços públicos ao pedirmos que as pessoas fiquem em casa”, afirmou. 

Subnotificações

O Piauí realizou até o momento 800 testes em pessoas com suspeitas do vírus, mas segundo o governador,  para se ter o diagnóstico  real do estado, seria necessário a realização mais de 300 mil testes. O governador criticou o Governo Federal pela demora na liberação dos testes. 

“O Brasil tem 10 mil pessoas contaminadas, não é verdade. Também não é verdade que o Piauí só tem 22 contaminados. O Piauí só fez 800 exames e precisamos fazer entre 300 a 500 mil exames para ter o dado real. Cobramos do Ministério da Saúde a liberação desses testes rápidos ”, disse

Compra de Kits

 Na tentativa de ter uma dimensão real dos casos de coronavírus e diante da demora do Governo Federal em mandar os kits rápidos para o estado, o governo comprou 110 mil kits.

“Recebemos 110 mil kits para exames rápidos. Eles permitem fazer exames rápidos pela coleta de sangue. Foram 20 milhões para a aquisição desses exames. Vamos seguir com o exame tradicional onde o objetivo é ter mais eficiência. O Brasil comete um erro de não colocar as condições de se fazer os exames em tempo mais rápido. O Nordeste tomou a decisão e passou a comprar os kits rápidos onde for possível. Queremos que toda a rede de saúde dos estados e municípios, as pessoas da linha de frente, todas as pessoas que buscam a rede de saúde façam os testes, para com isso, acompanhar de forma real quem tem o coronavírus, mesmo os que não têm o sintoma”, disse. 

Semana Santa

A partir da terça-feira (07), os ônibus intermunicipais ficam impedidos de circular. A medida visa evitar que as pessoas  se desloquem durante o período da Semana Santa. 

“Os ônibus municipais não vão circular como forma de se evitar que pessoas de Teresina levem o vírus para o interior do Estado ou tragam do interior para Teresina. Na Semana Santa, é tradição de muitas pessoas visitarem os parentes. Mas volto a pedir que fiquem em casa. Sei que é algo difícil, mas devemos proteger as pessoas que amamos’, destacou. 

 

Lídia Brito
[email protected] 

Strans adota medidas em terminais de integração para evitar aglomeração

Os terminais de integração das zonas Sul e Leste estão funcionando a partir desde sábado, 04, com a área de embarque de passageiros com faixas de demarcações no piso com distância de 1,50m para que os usuários utilizem enquanto aguardam o transporte. Os fiscais dos terminais  também irão fazer o controle da quantidade de pessoas em cada veículo para evitar aglomerações. Após a lotação recomendável, os demais passageiros serão encaminhados para um  ônibus reserva. 

Até a próxima segunda-feira, 06, os oito terminais de integração de todas as zonas de Teresina também estarão funcionando com essas mesmas determinações.

Para Weldon Bandeira, gestor da Strans,  é importante a compreensão dos usuários para evitar casos de aglomerações que vinham sendo verificados nos últimos dias. “Observamos que esta semana teve um aumento no número de passageiros nos terminais em relação à ultima semana quando foi verificada redução de 90% dos passageiros. Essas medidas são para evitar que os usuários estejam expostos aos riscos de contaminação pelo novo coronavírus. Pedimos a colaboração das pessoas para que respeitem os limites especificados nas demarcações para o seu próprio bem e de sua saúde”, solicita.

Segundo Coronel Jaime Oliveira, diretor de Operação de trânsito da Strans, as medidas estão sendo executadas pelos fiscais do sistema de transporte público que atuam nos terminais, com o apoio de policiais militares e guardas civis municipais. “É um trabalho em equipe para que tenhamos bom resultado. O ideal seria o isolamento social em obediência às orientações da Organização Mundial de Saúde e demais autoridades, mas quando não é possível temos que ter outras alternativas”, diz, informando que tem o apoio dos comandantes dos Batalhões do Convênio STRANS / PM- PI e da Guarda Civil Municipal.

Nesse período de pandemia do Covid-19, está decretado estado de calamidade e por meio do Decreto Municipal Nº 19.541 de 23 de março passado que está em vigor, o transporte público de passageiros está funcionando com frota mínima, prevista na Constituição.

[email protected] 

Sindicato diz que médicos no Piauí são obrigados a trabalhar sem EPIs

Médicos denunciam que estão sendo expostos ao novo coronavírus nos hospitais da rede estaduais e municipais do Piauí. Segundo eles, a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) os coloca em risco de contágio da Covid-19.

Segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde, há 268 casos suspeitos da doença no Piauí e 19 confirmados. 

Na manhã desta sexta-feira (3), o Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), afirmou que tem denúncias de médicos de todo o Estado que estariam sendo obrigados a trabalhar sem a proteção dos equipamentos individuais.  A Sesapi nega e diz que não existe falta de EPIs nos hospitais da rede estadual. A Fundação Municipal de Saúde também afirma que as Unidades Básicas de Saúde e hospitais de Teresina possuem os equipamentos.

A diretora do Simepi, médica Lúcia Santos, fez um desabafo ao Cidadeverde.com e defendeu que é “criminoso” expor a saúde dos médicos que estão na linha de frente contra o coronavírus.

Foto: Simepi

“No Piauí, ainda não chegamos ao pico da doença e já vivemos um momento de grande apreensão pela falta desses EPIs. Esse fato não se justifica e é criminoso colocar os médicos para fazer atendimentos a pacientes nessa situação. Uma desorganização dessa grandeza não deve ser desculpada, pois vai ceifar a vida de muitos médicos, como aconteceu em outros países. Mais ainda, se um adoecer ou falecer, será um a menos para ajudar nessa luta. Precisamos que os gestores sejam consequentes com a vida humana”, ressalta Lúcia Santos.

Grupo de risco

A Direção do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Pública do Piauí (Sindespi)  cobra do governo o afastamento para quarentena dos servidores e servidoras da Saúde Pública do Piauí que fazem parte do Grupo de Risco de contágio do Coronavírus.

O Sindicato protocolou uma solicitação de medidas preventivas e protetivas aos servidores se servidoras da Saúde, mas, segundo eles, nenhuma resposta foi dada pela Secretaria de Saúde do Piauí.

A entidade recomenda aos servidores e servidoras com mais de 60 anos, gestantes, lactantes, portadores de doenças crônicas – tais como diabetes, hipertensão arterial, entre outras – devem permanecer em casa, evitando exposição ao risco de contaminação.

 “O servidor que está se afastando quer saber se vai receber o vencimento dele na íntegra. O Sindespi quer uma posição clara. Quem são as pessoas que fazem parte do grupo de risco, qual protocolo está sendo adotado para proteger esses trabalhadores. Queremos uma resposta”, questiona Geane Sousa, presidente do Sindespi.

 


Izabella Pimentel
[email protected]

No Piauí, 13 mortes suspeitas da Covid-19 ainda aguardam confirmação

O boletim de casos do novo coronavírus divulgado na noite desta sexta-feira(03) pela Secretaria Estadual da Saúde do Piauí (Sesapi) detalhou os casos suspeitos e confirmados da Covid-19 no Piauí. E destacou que ainda há 13 mortes em investigação. 

Foram confirmados 22 casos e o número de pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus continua a crescer - agora são 288 contra 268 do boletim divulgado na quinta-feira(02).

Desde o surgimento dos casos no Estado, a Sesapi investigou 30 óbitos de casos suspeitos de Covid-19, destes, quatro foram confirmados, 11 descartados, um foi confirmado para H1N1 e outro para Parainfluenza 2. Ainda há 13 aguardando resultado laboratorial.

Em relação ao número de casos de pessoas que estão hospitalizadas, a Sesapi afirma que há 35 pessoas aguardando o resultado e outras 36 já foram descartadas para a doença.

No detalhamento feito pela secretaria, dos 22 casos confirmados, 63,6% têm menos de 60 anos, ou seja, 14 pessoas e 36,4% são maiores. 68,2% são homens em um total de 15 pacientes e 31,8% mulheres, ou seja, sete. 

Em relação ao número de óbitos: dois na capital e dois no interior, a maior parte 75% eram homens. 

Teresina possui 19 casos confirmados. Os outros são Parnaíba, São José do Divino e Campo Maior. Desta vez, a Sesapi não divulgou o número de municípios com casos suspeitos.

Em relação aos curados, a Sesapi só confirma a do jornalista Marcelo Magno e disse que aguarda a orientação do Ministério da Saúde sobre como fazer esse diagnóstico, especificamente. 

“Como estamos trabalhando para aprimorar os dados do boletim, a ideia é que disponibilizemos essa informação a partir da próxima semana”, afirmou a assessoria de comunicação da instituição.

Caroline Oliveira
[email protected]

 

 

Posts anteriores