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Jardel: marketing 10 e futebol zero.

O presidente do Flamengo do Piauí já pode se considerar um bom marketeiro. Cooptou um jogador de nome (bilheteria, como gostam de falar) para promover a venda de ingressos, camisas e sonhos ao torcedor. Jardel, o grande nome, teve um passado de glórias. Foi duas vezes chuteira de ouro no futebol europeu e atuou em grandes clubes brasileiros. Mas é só isso. É só passado. O futuro? Jardel, com sua proeminente e avantajada barriga, aliada a um problema crônico no joelho (na gíria do futebol, bichado), sequer jogará todo o campeonato piauiense, e dificilmente entrará num jogo para atuar os noventa minutos.

E o que fica no presente? Apenas o prazer (de quem o admira) de vê-lo de perto jogando alguns minutos. E é só. Propaganda enganosa ou marketing eficiente? Jardel, com certeza não tem culpa. Aliás, todos nós conhecemos sua história, inclusive seu atual momento. Sabemos que ele não é mais nem a sombra do mesmo goleador de outrora. Não adianta a torcida se iludir.

Entretanto, fazer o que ele fez diante do Palmeiras, foi ridículo. Entrou no último minuto e nem ao menos tocou na bola. Para que? Ora, pois, para pegar os holofotes da TV e mandar um abraço para a família e para o cantor Fagner no Ceará. Isso também é marketing pessoal, mas me perdooem, isso não é futebol.

             Foto: Raulino Neto

Jardel. Entrou mas nem tocou na bola.
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