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Família de travesti morto no interior cobra agilidade nas investigações

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A família do travesti Renato Tavares Piauilino, mais conhecido como Desireè, assassinado com dois tiros no peito em 7 de setembro do ano passado, cobra agilidade da polícia que até o momento não prendeu os suspeitos do homicídio. O crime aconteceu no município de São Raimundo Nonato (517 km de Teresina).


"Eu não tenho mais paz. Já se passaram nove meses da morte dele e até agora não sabemos quem cometeu o crime e ninguém foi preso. Não desconfio da capacidade da polícia, mas queria mais agilidade, mais dedicação a essas investigações. Eu não consigo me conformar com a crueldade que fizeram com meu irmão", disse a irmã da vítima, Girlane Tavares, ao Cidadeverde.com.

Desireè foi assassinado na PI 140, cerca de 7 km da cidade. Seu corpo foi encontrado somente no início da manhã do dia seguinte. A primeira suspeita da polícia foi de que teria sido um crime homofóbico, mas até o momento a hipótese não foi confirmada. 

"Não acredito que tenha sido pela opção sexual dele. Quem matou meu irmão fez isso porque tem costume de fazer, por pura crueldade. Meu irmão era uma pessoa doente, eu o acompanhava sempre nos tratamentos. Quem matou não foi por preconceito porque ele não mexia com ninguém. Nunca mais vou ser feliz na vida", destaca Girlane.

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Jordana Cury

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