O vereador Antonio José Lira (DEM) afirmou hoje (13) que está estudando a proposta de uma grande reforma na legislação urbana da capital. Em entrevista ao Jornal do Piauí, o vereador comentou que Teresina vem crescendo sem que a legislação acompanhe.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Eleito presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano, Transporte e Acessibilidade na Câmara na quinta-feira (07), o vereador disse que aproveitou o feriado de Carnaval para estudar a legislação vigente e pensar na proposição da reforma.
Segundo ele, a última reflexão acerca do tema ocorreu em 2002 e precisa ser revista. "Vou propor uma ampla reforma na legislação urbana de Teresina. Hoje é direcionada para o Conselho de Desenvolvimento Urbano. Essa discussão tem que envolver a OAB, o Sindicato da Construção Civil, o Crea", afirmou.
Carnaval
O vereador fez uma avaliação positiva sobre o Carnaval da capital. Porém, defendeu a volta do desfile das escolas de samba na avenida. Ele garante que irá se envolver com o tema e procurar o presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, para estudar propostas.
Para Antonio José, a prefeitura poderia, ao longo da programação cultural no ano todo, contratar as escolas de samba para participarem dos shows e eventos oficiais. Isso geraria renda para as agremiações.
"Marcou a presença dos blocos de Teresina, que deram um ensinamento para nós: Teresina gosta de Carnaval. O Carnaval deixou essa marca. O Corso é uma prévia e foi sucesso. As escolas de samba tem que trabalhar desde já. Quem faz Carnaval são blocos, escolas, prefeitura e artistas. O apoio financeiro a escolas vai ter que haver mesmo que seja de maneira indireta. A prefeitura ajuda incluindo as escolas de samba durante todo o ano na programação, como no aniversário de Teresina. Porque não envolve na Lei A. Tito Filho? Estaria legalizando a ajuda. Não se legaliza tanta coisa? O que existe é o compromisso do prefeito de fazer as escolas voltarem e ele não honrou. Mas continuo do lado dele para fazer em 2014", comentou.
Leilane Nunes