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W. Dias participa de reunião com estudantes na presidência do Senado

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Combate à corrupção, reforma política, democratização dos meios de comunicação e dinheiro dos royalties do petróleo para a educação foram as principais reivindicações apresentadas por estudantes ligados à UNE e à Ubes ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no início da tarde desta quinta-feira (27).

Também participaram da reunião com os estudantes os senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE), Antônio Carlos Valadares (PSD-SE), Vanessa Graziotini (PCdoB-AM), Eduardo Braga (PMDB-AM), Inácio Arruda (PC do B-CE), Wellington Dias (PT-PI), e Gim Argello (PTB-DF).


Os jovens, que foram recebidos no gabinete da Presidência, também demonstraram repúdio ao projeto da chamada "cura gay" (PDC 234/2011), em tramitação na Câmara dos Deputados, pediram a saída do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) do comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara e apoio ao passe livre para todos os alunos matriculados nas redes públicas e privadas de ensino do país.
Os estudantes pediram também mais celeridade na tramitação do Plano Nacional da Educação (PLC 103/2012) e ouviram do presidente do Senado que a matéria deve ser analisada na próxima semana.

"O Congresso Nacional está há dois anos e meio debatendo o PNE. Queremos que o Senado reafirme a garantia de 10% do pib [Produto Interno Bruto] para a educação, conforme prevê o plano. O presidente Renan se comprometeu a acelerar a tramitação. Não podemos admitir que, em pleno século 21, tenhamos mais de 10 milhões de analfabetos. Na próxima quarta-feira, vamos novamente ao Congresso para garantir que a matéria seja aprovada", avisou a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virgínia Barros.

A líder estudantil destacou as recentes conquistas obtidas pela mobilização popular e disse que a UNE e a UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) vão continuar apoiando as manifestações nas ruas.

"Todas essas medidas discutidas hoje pelo Congresso Nacional são fruto das lutas das ruas. Se hoje o Congresso aceita debater temas tão polêmicos é conquista do povo. Por isso somos solidários e continuaremos na pressão", afirmou.

Fonte: Agência Senado
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