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Para Teresa Brito, fiscalização ambiental da prefeitura é “omissa”

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A vereadora Teresa Brito (PV) comentou, durante debate no Jornal do Piauí desta quinta-feira (31), a operação Rio Verde, deflagrada pela Polícia Federal do Piauí. Para a parlamentar, a ação foi um ponto decisivo para se rediscutir as política pública de preservação do Meio Ambiente.

Fotos: Rani Barbosa/Revista Cidade Verde

“A informações que temos é que a água do Piauí não é boa. São mais de 40 esgotos ligados nas tubulações de escoamento pluvial. A Câmara já fez várias audiências públicas e não tivemos nenhum resultado prático. Espero que órgãos competentes sejam responsabilizados”, disse.

A Agespisa tem concessão pública, dada pela prefeitura, para tratar e distribuir água em Teresina. Cabe a Arsete fiscalizar a atuação da Companhia de Águas e Esgotos. A vereadora também criticou a falta de investimentos no órgão.


“A Arsete não tem função efetiva. É um órgão ineficiente. Os aguapés não aparecem só nesse período é no ano. É no ano todo. Tem sido cobrado muito e não tem sido feito nada. A prefeitura é omissa. O rio Poti é uma lagoa de esgoto. Isso tem que acabar ou o rio vai se acabar”, defende Teresina.

Opinião de um biólogo
José Ribamar Rocha também participou do debate. Para ele, o que deve ser combatido é a proliferação de aguapés, símbolos da poluição. Para tal missão, a sociedade também é convocada a se pronunciar.


“A população sempre questiona o porquê dessa poluição. Solução do rio é não poluir mais. Teresina tem apenas 17% de tratamento de esgoto. O lixo ou vai para as fossas, correndo o risco de prejudicar os lençóis freáticos, ou vai para os esgotos”, opinou.

Lívio Galeno
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