A deputada federal, Iracema Portela (PP), defendeu nesta segunda-feira (21) que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), deveria se afastar de suas funções até a conclusão das investigações. A parlamentar também defendeu o voto aberta e alertou: “voto secreto é chama para traição”.

“O presidente Eduardo Cunha já deveria se afastar por livre e espontânea vontade até que as investigações sejam concluídas”, disse Iracema ao participar da inauguração de reforma do Liceu Piauiense.

A parlamentar piauiense foi indicada pelo líder do PP para compor a comissão que iria julgar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porém, após manobra de Cunha a comissão foi destituída. Com a decisão do STF, Iracema irá compor novamente a comissão. 

O rito do impeachment foi aprovado pelo Plenário na sessão  do STF, ficando definido que o caminho será o mesmo seguido no impeachment de Fernando Collor, em 1992: o presidente da Câmara aceita a denúncia, uma comissão especial de deputados elabora um parecer sobre as condições de admissibilidade do impeachment e o Plenário da Câmara autoriza o processamento, em decisão por maioria qualificada de dois terços.

“É extremamente acertada o voto tem que ser aberto para escolha da comissão, já que querem transparência. Nada mais transparente que o voto aberto. Já tinha sido indicada pelos meus líderes e agora volto a fazer parte da comissão”, ressaltou a parlamentar. 

Iracema lembrou que o Congresso entrará em recesso e retornará dia 2 de fevereiro. 

 

Flash Yala Sena
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