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Caso Samynha: após perseguição, suspeito de envolvimento na morte de influencer é preso no DHPP

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Foto: Reprodução / TV Cidade Verde

Por Caroline Oliveira, Adriana Magalhães, Tiago Melo e Graciane Araújo

Atualizada às 15h10

Pedro Teixeira Soares Neto, preso suspeito de participação na morte da influencer Samynha Silva, já tem antecedentes criminais, inclusive, é um dos réus na ação penal sobre o roubo da aeronave do médico Jacinto Lay, em janeiro de 2023. Sobre a participação no assassinato da blogueira, ele teria sido responsável por receber o carro utilizado pelos criminosos após o crime. 

"Ele foi ouvido e negou envolvimento na morte da Samynha. O que foi apurado, é que após a morte de Samya, o carro passou para o Pedro. Pelo viés investigativo, que é a prisão temporária, foi dado cumprimento para a gente dar seguimento e entender o motivo pelo qual Pedro estava com o veículo após a morte de Samya", explica a delegada Nathalia Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do DHPP. 

Foto: Renato Andrade/ Cidadverde.com

Pedro foi preso, nesta quarta-feira (03), na zona Leste de Teresina, em cumprimento a mandado de prisão temporária. Ele estava em um carro (foto abaixo) na companhia de um amigo, que chegou a ser conduzido pelo DHPP, mas não tem participação na morte da influencer. Contudo, durante a abordagem, os policiais encontraram drogas no veículo, bem como no apartamento, durante mandado de busca e apreensão. 

Foto: Tiago Melo / TV Cidade Verde

Pedro é alvo de investigação no segundo inquérito do DHPP sobre a morte da blogueira. O primeiro inquérito realizado para investigar a morte de Samya Silva foi concluído em fevereiro deste ano, e resultou no indiciamento que quatro pessoas. São elas: Felipe de Sousa Amorim e sua companheira, Raimundo Nonata Vitória da Silva; Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel Boanerges Ribeiro de Sousa.

"No final do primeiro inquérito, a gente conseguiu localizar o veículo que deu apoio na morte de Samynha. Durante as oitivas, verificou-se que esse carro também passou por Pedro. De posse dessas informações, representamos pela prisão temporária e hoje demos cumprimento", explica a delegada. 

Publicada às 12h18

Um suspeito de envolvimento na morte da influencer Samynha Silva, assassinada na avenida João XXIII em outubro do ano passado foi preso nesta quarta-feira (3), por volta do meio-dia pelo Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele, que ainda não teve o nome revelado, foi preso após perseguição policial na zona Leste de Teresina, realizada por equipes de investigações do departamento. Outro homem que estava com ele também foi conduzido por estar portando drogas. 

Os detidos chegaram ao DHPP em uma viatura com a titular do caso, delegada Nathália Figueredo, e serão interrogados nesta tarde. A polícia já havia concluído o inquérito, mas abriu um novo para apurar outras circunstâncias do crime.

As prisões aconteceram na zona Leste de Teresina. Os dois homens foram localizados em um carro em movimento e não obedeceram à ordem de parada dada pela polícia.

Houve perseguição nas avenidas Presidente Kennedy e Dom Severino, quando o carro foi forçado a parar. A equipe do DHPP contou com o apoio da Força Estadual Integrada de Segurança Pública do Piauí (FEISP/PI). 

O veículo era ocupado por dois homens, um deles era procurado por envolvimento na morte da influencer. O segundo homem foi conduzido ao DHPP porque no interior do veículo foi encontrada uma porção de drogas. O carro foi apreendido e está no pátio do DHPP. 

O crime contra Samya Silva aconteceu no dia 1º de outubro, na zona Leste de Teresina. Câmeras de segurança flagram a perseguição à influencer.

O primeiro inquérito realizado para investigar a morte de Samya Silva foi concluído em fevereiro deste ano, e resultou no indiciamento que quatro pessoas. São elas: Felipe de Sousa Amorim e sua companheira, Raimundo Nonata Vitória da Silva; Davdy Jhorrany Moreira Dourado e Israel Boanerges Ribeiro de Sousa.

Um dos suspeitos da morte de Samya, identificado como Herbertt Isaque Rosendo Lima (Jibóia), morreu durante a captura.

Um segundo inquérito foi aberto para que o DHPP seguisse investigando a participação de Francilda, companheira de Israel; e João Gabriel, conhecido como Batata. Ambos estavam no clube no dia do assassinato. O novo inquérito também investiga a participação de outras pessoas.

Francilda foi apontada como uma das mulheres que atraiu Samynha para o local. Ela também estava reunida com os indiciados e teria presenciado a reunião que resultou na "condenação" da influencer.

Entenda o crime

O inquérito policial apontou que Israel, Francilda, Felipe e Vitória se deslocaram ao clube na manhã do dia 1º de outubro. Em seguida, João Gabriel, mais conhecido como Batata, se juntou a eles.

Sâmya Silva teria sido atraída ao clube por Francilda e Vitória. As duas chegaram a abordar a jovem no local e sentar à mesa com ela e as amigas que a acompanhavam na data.

Já durante a tarde, pelo WhatsApp, Israel, Felipe, João Gabriel, Davdy e Herbertt decidiram executar Samynha por ela ter ligação com uma facção criminosa rival à dos suspeitos. Momentos depois, os executores da morte da influencer, Herbertt e Davdy, encontraram-se com Felipe e Israel e receberam o armamento utilizado no crime.

Armados, Herbertt e Davdy executaram Samynha enquanto ela trafegava de motocicleta, na companhia de duas amigas, na Avenida João XXIII.

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