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Defesa de Dilma: depoimentos de delatores não podem ser considerados

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O advogado de defesa da ex-presidente Dilma Rousseff, Flávio Caetano, chegou neste início de noite de terça-feira (6/6) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e defendeu que os depoimentos dos empresários da Odebrecht e dos publicitários João Santana e Mônica Moura não sejam levados em conta no julgamento. 

Esse é um tema das preliminares apresentadas pela defesa, que alega que os fatos não constavam na alegação inicial apresentada em 2015 pelo PSDB e, por isso, não poderiam ser incluídos no processo.

Caetano afirmou que não sabe em que momento essas questões serão julgadas no plenário, se antes ou durante o mérito. Isso vai depender do rito adotado pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.

O advogado também defendeu que "não houve irregularidades" durante a campanha de 2014 e afirmou que a crise política envolvendo o atual presidente Michel Temer não deve influenciar "em nada" o julgamento. "O TSE é um tribunal técnico, acostumado à pressão política", disse.

Caetano afirma confiar que o TSE julgará as ações improcedentes, mantendo a validade dos mais de 54 milhões de votos conquistados na urna. A defesa requer que não seja aplicada a inelegibilidade. E que se convoquem eleições diretas para presidente.

Caetano diz ainda que o dinheiro citado se referia a campanhas no exterior, como no Panamá. Segundo o advogado, João Santana e Mônica Moura "também mentiram".Caetano afirma que Odebrecht e os marqueteiros prestaram falso testemunho e que seu benefício da delação premiada "deveria ser revisto".

Fontes: Correio Braziliense e G1

 

 

 

 

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