O Brasil está em 163º lugar quando o assunto é velocidade de internet em 224 países do mundo. De acordo com pesquisa divulgada pela Pando Networks, a média de 105 KBps vista no País faz com que nações como Haiti (128 KBps) e Angola (113 KBps) fiquem à frente no quesito. 

O levantamento foi deito de janeiro a junho deste ano, com base em 27 milhões de downloads de 20 milhoes de computadores ao redor do planeta.

A média ficou em 580KBps, estando a Coreia do Sul com a melhor colocação (2.202 KBps), seguida da Romênia (1,909 KBps) e Bulgaria (1,611 KBps). Os Estados Unidos ficaram levemente acima da média, com de 616KBps.

Falando apenas de cidades, as menores são Argel, na própria Argélia, com 56 KBps, a brasileira Itapema, com 61 KBps, e a boliviana Santa Cruz, com 62KBps.

Do Imac de seu escritório localizado na cidade de Teresina, capital do Piauí, o jornalista Marcos Sávio diagramou, editou, programou e publicou, com a ajuda de alguns colaboradores, uma revista com conteúdo exclusivo para IPAD na app store da Apple.

Nada de diferente se atualmente não fosse tão difícil empreender um projeto que tecnologicamente ainda está nas mãos das grandes editoras ou programadores com larga experiência no setor impresso e que estão migrando aos poucos para a versão digital.

A iniciativa revela também uma nova tendência no Digital Publishing, a de que cada vez mais pessoas físicas, sem nenhuma ligação com editoras ou produtoras oficiais de conteúdo, estão fazendo parte desta revolução comunicativa que agora recebe mais um meio de canalização da informação que são os tablets.

Denominada Thecno (o The tem dupla referência: a Teresina, cidade natal do jornalista e ao próprio termo tecnologia), a revista está na primeira edição e pode ser encontrada na categoria news ou pela busca do Itunes pelo termo “revthe”.

Disponível gratuitamente para download, a revista traz a matéria da cantora Patrícia Mellodi que faz campanha na internet para que Ivete Sangalo grave música de sua autoria. Na matéria, é possível ver a letra e dar um play para ouvir a música, tecnologia só possível nas versões para tablet graças ao HTML 5. Outras duas interatividades da Revista estão presentes na apresentação de um vídeo de jogador árabe recriminado por fazer um gol de penalty usando o calcanhar e uma galeria de fotos com propagandas bizarras.

Com uma periodicidade mensal, a Revista tem como carro chefe a abordagem de assuntos voltados à tecnologia mas também oferece conteúdos nas áreas de cultura, gastronomia, marketing, administração e esporte.

O  jornalista pretende publicar sua experiência e lançar um e-book digital ensinando o passo-a-passo de como fazer uma Revista para IPAD.

Contatos:

Marcos Sávio:
Site: www.masavio.com.br
Email: [email protected]
Tel: (86) 9974-2714

Download na APP Store:
http://itunes.apple.com/us/app/revthe/id460765897?l=pt&ls=1&mt=8

Trabalho de Tour Imersivo. O primeiro feito no Piauí com essa perspectiva funcional de apresentar ao cliente a opção de visitar o apartamento decorado através de um recurso totalmente interativo.São oito ambientes com navegação integrada. Clique na imagem para visualizar o ambiente.

As fotos são de David Melo (www.davidmelofoto.com.br) e o trabalho de renderização virtual de Marcos Sávio (www.tourbinado.com)

A Apple trouxe novidades. Apresento aos leitores da coluna um bom artigo escrito pelo colunista da Super Interessante, Bruno Garatoni.

1. Mac OS X Lion – nova versão do sistema operacional do Mac. A Apple fala em “250 novas funções”, o que é um certo exagero. Mas há sim novidades legais. Como o recurso Mission Control, que mostra miniaturas de todas as janelas que você tem abertas (tipo o Exposé, só que mais bacana), o AirDrop (que permite compartilhar arquivos com outras pessoas via Wi-Fi) e principalmente o sistema AutoSave: que salva automaticamente o arquivo no qual você está trabalhando. O Lion não será distribuído em DVD, só via download (arquivo de 4 GB). Ele não é um super upgrade, mas é desejável e principalmente barato – chega em julho, por US$ 30.

2. iOS 5 – novo sistema operacional para iPhone, iPad e iPod Touch. A grande novidade está nas Notificações (avisos de que chegou e-mail ou SMS, há atualizações no Twitter ou no Facebook, etc). O iPhone estava muito atrasado nisso – enquanto o Android tem um ótimo sistema de notificações, o iOS se limitava a mostrar pop-ups toscos. O que fez a Apple? Copiou: para ver notificações no iOS 5, você desliza o dedo de cima para baixo na tela – exatamente como na “persiana” do Android. Se o Google quiser, pode começar uma briga na Justiça.

A outra grande novidade do iOS 5 está no iPad – que agora terá a Newsstand, uma banca de revistas digital. Basicamente, é um app onde você pode ver, comprar e baixar todas as revistas e jornais disponíveis para o iPad. Estava fazendo falta (hoje, as revistas ficam todas espalhadas pela App Store) e deve alavancar as vendas das publicações – que não precisarão, caso não queiram, desenvolver seus próprios apps.

O iOS 5 melhorou na integração com o Twitter (você tira uma foto com a câmera do iPad ou do iPhone e pode tuitá-la no ato) e ganhou o recurso Safari Reader, que reformata os sites para deixar os textos mais fáceis de ler – tipo o Instapaper, só  que um pouco mais esperto (se o texto estiver picotado em várias páginas, o Safari Reader consegue juntar todas numa só). 

O teclado virtual ganhou um modo que ajuda a digitar segurando o iPad na mão, quando você não quer ou não pode apoiá-lo.

O novo sistema vem com o aplicativo iMessage, um mensageiro instantâneo (tipo MSN) só para os usuários de iPad, iPhone e iPod Touch. A Apple já tentou isso no passado, com o iChat, e fracassou. Mas o iMessage deve pegar sim (há dezenas de milhões de pessoas usando iOS). Outra novidade legal: agora dá para sincronizar o iPad, o iPhone e o Touch com o seu computador via Wi-Fi.

O iOS 5 é um passo grande. A Apple conseguiu eliminar sua desvantagem tecnológica em relação ao Android. Só acho que foi conservadora demais na Home Screen, que continua estática e sem widgets (no Android e no Windows 8, ela é bem mais interessante). O iOS é grátis e estará disponível “no outono” dos EUA, o que significa setembro a novembro.

3. iCloud. Um serviço que pega o “conteúdo” armazenado no seu iPad, iPod, iPhone, Mac ou PC e salva na internet – replicando o conteúdo de um gadget em todos os outros. Contatos, calendário, fotos, email, apps. Tudo na nuvem. Quando você cria um documento no pacote iWork, da Apple, ele também é salvo online. A sincronização só é feita quando há uma conexão Wi-Fi, ou seja, não detona a sua cota de tráfego 3G.

O iCloud parece bem legal. E é grátis (a Apple finalmente entendeu que não faz sentido cobrar por serviços que o Google dá de graça). O ponto negativo é que ele só funciona com os serviços da própria Apple – não dá pra usar com Flickr ou Gmail, por exemplo.

E o serviço de músicas online do iCloud, sobre o qual tanto se falou na semana passada? É o seguinte: quando você compra uma música na loja da Apple, ela fica armazenada na nuvem – e pode ser baixada em todos os seus aparelhos (iPad, iPod, iPhone, Mac, PC). Mas e guardar no iCloud as músicas que você já tem, tipo aqueles MP3 baixados do BitTorrent? Pode isso, Arnaldo? Pode, mas custa US$ 25 por ano. A capacidade é de 20 mil músicas (dá uns 100 GB).

Um detalhe importante: as músicas não tocam via streaming, como nos serviços Google Music e Amazon Cloud. No iCloud, você tem de baixar a música antes de escutá-la. Sabe por que?

4. Não teve novo iPhone. Ainda não foi desta vez que a Apple lançou um iPhone com tecnologia 4G. Sem acesso 4G, fica muito difícil ouvir músicas por streaming – as redes 3G são lentas e congestionadas demais. Para usar o 4G, você precisa de duas coisas: um aparelho compatível, e uma rede compatível – que as operadoras de celular precisam montar e nos EUA já existe, mas no Brasil ainda não.

Sem 4G, o iPhone não consegue tocar streaming com uma performance aceitável. É por isso que o iCloud exige que você baixe as músicas, presumivelmente via Wi-Fi, antes de escutá-las. Uma pena.
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Foi uma apresentação longa e cheia de novidades – fazia tempo que a Apple não mostrava tantas coisas de uma vez só. O iOS 5 foi o ponto alto: graças a ele o iPhone volta a competir de igual pra igual com o Android. E o iCloud pode desequilibrar as coisas a favor da Apple. Mas para que isso aconteça, será preciso vencer um obstáculo bastante grande: convencer as pessoas a abandonarem os serviços do Google.

Vem aí a nova edição da Revista Cidade Verde, na qual escrevo uma coluna sobre TI em geral. Uma das notas, só para oferecer um pouco do que a Revista apresenta é esta abaixo, sobre como se proteger dos encurtadores de URL, tipo migre.me, que reduzem os tamanhos dos links.

Se por um lado os encurtadores facilitam a vida dos usuários, principalmente no Twitter, por outro, pode ser um risco acessá-los sem saber a origem do link encurtado. Daí a dica abaixo, que além da função de verificação de conteúdo é uma boa opção de acompanhamento dos seus twitters.

"Sempre que receber um link de URL, copie o link e cole-o na barra de endereços do navegador, adicionando um sinal de adição ao seu final. O resultado final será, por exemplo, http://bit.ly/c3kb49+. Ao pressionar "enter" depois de inserir esse atalho, o usuário é levado até a página do encurtador, onde poderá verificar o destino do link, sem correr qualquer risco."