Leitor da Coluna de Informática da Revista Cidade Verde fez uma ponderação da nota que escrevi a respeito da atualização 4.3.3 do IOS, quando escrevi sobre o rastreamento do IPAD.
Infelizmente não dá para publicar na Revista, mas coloco na coluna para apreciação.
Segue email recebido:
A correção trazida pela versão 4.3.3 do iOS, recentemente lançada não tem como objetivo fazer com que os produtos deixem de ser rastreáveis mesmo desligados.
A mudança que foi feita diz respeito apenas ao fato das posições geográficas de antenas e pontos wi-fi que, equivocadamente, ficavam salva no aparelho por tempo além do necessário. A partir dessa mudança, esse processo (que não armazena as coordenadas geográficas do aparelho em questão, mas baixa um arquivo dos servidores da apple que ajuda a estabelecer a sua localização de forma mais rápida, usando as antenas de redes de telefonia móvel e os pontos wi-fi, já que para que aconteça a calibragem completa do satélite para de determinar a localização pelo GPS se perde muito tempo) só baixa arquivos que ficam armazenado por uma semana no máximo.
Diferente do que foi divulgado pela grande mídia a Apple, nem o google(android), ou qualquer outro sistema operacional móvel não armazena a localização do usuário ou por onde ele passou. Eles utilizam informações coletadas anonimamente de diversos aparelhos no mundo todo para gerar esses arquivos citados anteriormente que ajudam a agilizar certos processos na rotina dos usuários.
Quanto a localização do aparelho mesmo desligado, isso não era possível antes da atualização do iOS e continua não sendo. O serviço de localização conhecido como 'Find my iPhone' precisa, para localizar o aparelho sumido, que o mesmo esteja conectado á internet para localizá-ló.
Para melhor entendimento recomendo a leitura dos textos dos sites www.blogdoiphone.com e www.macmagazine.com.br referentes ao assunto.
Estou a sua disposição para maiores esclarecimentos a respeito desses processos, o texto pode estar um pouco confuso já que escrevi nas pressas durante a aula.
Abraços,
Roberval Filho