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Jornalista melhora e suspeita de dengue hemorrágica é descartada

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Atualizada às 12h20

Crescem os registros de dengue no Piauí chegando a notificar mais de quatro mil pacientes somente no primeiro semestre deste ano. Nesta terça-feira (8), o jornalista Rayldo Pereira, do Cidadeverde.com, é mais uma confirmação da doença em Teresina. Ele recebeu um diagnóstico médico de que é um paciente com suspeita de dengue hemorrágica no Estado. Porém, no final da manhã desta quarta (9), a classificação de hemorrágica foi descartada, apesar da confirmação da doença.  

Ontem, a médica do hospital São Pedro, que realizou atendimento a Rayldo Pereira, informou que as plaquetas baixaram drasticamente e que ele estaria com suspeita de dengue hemorrágica. “Estou apavorado. A médica me informou que minhas plaquetas reduziram de 119 mil para 60 mil se continuar assim posso necessitar de reposição de plaquetas”, disse Rayldo Pereira, que é coordenador da editoria de Cidades no Cidadeverde.com.

Hoje, o nível de plaquetas no sangue voltou a subir. O jornalista continua em observação, mas seu estado de saúde já melhorou. Uma funcionária da Fundação Municipal de Saúde também foi ao hospital acompanhar o caso e, junto com a equipe médica, constatou que o caso é de dengue com sinais de alarme, em função da redução das plaquetas abaixo do normal. 

Rayldo Pereira se sentiu mal na última sexta-feira, recebeu atendimento médico e realizou exames. Ele deu entrada no hospital com febre alta, dor de cabeça e no corpo e leve enjoo. No primeiro dia, ele foi medicado e os exames não detectaram a presença da doença. Como a febre alta persistiu, o jornalista voltou a fazer exames que detectaram a redução de plaquetas.

Casos no Piauí
Dez casos de dengue hemorrágica foram notificados no Estado, segundo estatística da Secretaria Estadual de Saúde. Foram seis casos em Teresina, dois em Cajueiro da Praia, um em São Gonçalo do Gurguéia e o mais recente em Cocal de Telha. Dois pacientes, devido a gravidade, chegaram a óbito. 

Dados da Secretaria de Saúde mostram que o Piauí teve 4.157 casos de dengue no ano de 2014, correspondendo a um aumento de 9,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Teresina lidera a lista com 1.518 casos, seguida por Picos com 628 e Esperantina com 198 casos. O jornalista continua internado em repouso absoluto e fazendo coleta de sangue para acompanhar a evolução dos níveis das plaquetas.

Diferença entre dengue hemorágica e clássica

Ambas são causadas pelo mesmo vírus, transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti. A chamada dengue clássica na maioria dos casos não apresenta grandes problemas além de febre e dores, pois os próprios glóbulos brancos – nossas células de defesa – são capazes de eliminar a virose. 

DENGUE CLÁSSICA
SINTOMAS - Febre alta, dor de cabeça, fadiga e falta de apetite, dores nos músculos, nas juntas e ao redor dos olhos. Manchas na pele e sangramentos leves também costumam ocorrer
TRATAMENTO - Resume-se a alguns cuidados para aliviar os sintomas. Os médicos geralmente receitam apenas antitérmicos para baixar a febre e soro fisiológico para reidratar o organismo
 
DENGUE HEMORRÁGICA
SINTOMAS - Os mesmos da dengue comum, mais sangramentos leves – na gengiva, por exemplo – e outros mais graves, como hemorragias gastrointestinal e intracraniana e derrames.
TRATAMENTO - Terapias contra insuficiência circulatória, como reposição de plasma. Deve-se evitar remédios à base de ácido acetilsalicílico (como a aspirina), pois podem provocar ainda mais sangramentos.


Flash Yala Sena
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