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Fake news "do borracheiro" é usada para desacreditar números de coronavírus

A informação de que um porteiro morreu em um acidente e que em seu atestado de óbito tinha como causa a Covid-19 está sendo replicada em diversas redes sociais entre sábado e este domingo (29). A informação, no entanto, é mentira.

Em algumas postagens, o rapaz que morreu seria um porteiro. Em outras, seria caminhoneiro. Em outras, borracheiro. O CPF não corresponde com o nome informado em algumas das imagens passadas nas redes sociais.

A fake news está sendo utilizada para desacreditar o número de mortes por coronavírus no Brasil. Até ontem, o Ministério da Justiça contabilizava 114 pessoas mortas por Covid-19 no país.

No Twitter, diversos perfis, alguns com poucos seguidores, replicaram a mesma mensagem: "Gente! O primo do porteiro aqui do prédio morreu pq foi trocar o pneu do caminhão e o pneu estourou no rosto dele. Receberam o atestado de óbito como se fosse o Covid-19. Eles estão indignados".

No WhatsApp, foi espalhado o suposto atestado de óbito com um áudio de um homem afirmando o seguinte: "Esse amigo meu faleceu segunda-feira, ele era borracheiro. E o pneu de caminhão estourou, com ele fazendo o serviço. E ele foi socorrido para o hospital."

"Agora o que nos intriga, veja aí o atestado de óbito, a conspiração triste para derrubar o governo Bolsonaro, ou seja, a maioria das pessoas que estão morrendo no estado estão colocando no laudo que é coronavírus. E eu tava lá, eu vi, o acidente foi um pneu que estourou no cara", complementa.


Fonte: Folhapress 

'Provocação' e 'irresponsabilidade': parlamentares condenam passeio de Bolsonaro

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

- Agora, Ceilândia/DF.

Uma publicação compartilhada por Jair M. Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro) em

 

O passeio do presidente Jair Bolsonaro por Brasília, na manhã deste domingo, 29, foi alvo de críticas por parlamentares das mais diversas bancadas do Congresso Nacional. Para os deputados, a situação foi compreendida como "irresponsabilidade", "provocação a Mandetta" e até mesmo "crime de responsabilidade". A saída de Bolsonaro pelo comércio, falando com populares, aconteceu um dia depois do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçar medidas de isolamento e pedir que o presidente não menosprezasse a gravidade da pandemia do novo coronavírus em suas manifestações públicas.

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM) foi um dos parlamentares a classificar a atitude do presidente como "irresponsabilidade". Ramos também entendeu o "rolezinho" do presidente como uma "clara provocação" ao ministro da Saúde. "O 'rolezinho' do presidente além de uma irresponsabilidade é um péssimo exemplo é uma clara provocação ao ministro Mandetta que tem sido uma voz de lucidez no governo no combate ao coronavírus Lamentável", escreveu.

Oposição ao presidente, a bancada do PT no Congresso também se manifestou. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), chamou Bolsonaro de "Capitão Corona" e disse que o presidente afrontava todos os procedimentos orientados pelos organismos de saúde. Outro rque se manifestou foi o deputado federal José Guimarães (CE), que afirmou que o ato de Bolsonaro configura "crime de responsabilidade ao ameaçar a saúde pública".

Marcelo Freixo (PSOL-RJ) também se dirigiu a Bolsonaro chamando-o de "Capitão Corona". Freixo foi mais um a considerar a aparição pública do presidente como uma irresponsabilidade e lamentou o que classificou como falta de "bom senso" e "caráter"

Presidente nacional do Cidadania, o deputado federal Roberto Freire (SP) também criticou Bolsonaro. Freire compartilhou uma série de postagens que censuravam o passeio do presidente. Em uma delas, um seguidor o perguntava: "Gente, sou só eu que está vendo essa loucura? Num lado bolsonaro estimula saída as ruas - único caso no mundo - . No outro, todos pregando o isolamento social, inclusive do gov que Jair preside. Onde isso vai parar?" Em resposta, o deputado comentou: "Surreal, mas, infelizmente no Brasil, por malefício de Bolsonaro, é real".

O deputado Alexandre Frota (PSDB) disse que Bolsonaro estaria "espalhando mais o vírus" por Brasília. Marcando a conta oficial do presidente na mensagem, o deputado parabenizou-o ironicamente pela "falta de responsabilidade com o povo brasileiro."

"Um presidente que força as pessoas a escolherem entre uma doença e um prato de comida não merece o cargo que ocupa", foi o que afirmou a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), ao se manifestar sobre o caso. A parlamentar também lembrou que a justiça já havia se manifestado para impedir que Bolsonaro voltasse a atuar contra o isolamento.


Foto: Isac Nobrega


Fonte: Estadão Conteúdo 

Guedes: como economista, gostaria de manter produção, mas como cidadão, quero ficar em casa

Foto: Isac Nóbrega/PR

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o período de isolamento como medida de combate à pandemia de coronavírus pode ser mantido por dois ou três meses, mas que depois desse período é preciso liberar as pessoas para o trabalho sob o risco de desmontar o país

"Esse equilíbrio é difícil. Coisa de dois, três meses vai rachar para um lado ou para o outro. Ou funciona o isolamento em dois meses ou vai ter que liberar porque a economia não pode parar também, senão desmonta o Brasil todo", disse Guedes.

"Eu como economia gostaria que nós pudéssemos manter a produção e voltar mais rápido. Eu como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, ao contrário, quero ficar em casa e manter o isolamento."

A declaração vai no sentido contrário da atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que na manhã deste domingo (29) saiu de sua residência oficial, o Palácio da Alvorada, em Brasília, para visitar pontos de comércio local e o Hospital das Forças Armadas (HFA).

A visita de Bolsonaro a diferentes pontos de Brasília causou aglomeração de pessoas, no momento em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda isolamento para evitar o contágio do novo coronavírus, que já causou 114 mortes no Brasil.

O giro do presidente ocorreu um dia após o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ter reforçado a importância do distanciamento social à população nesta etapa da pandemia do coronavírus.

O ministro Paulo Guedes conversou neste domingo (29) por videoconferência com prefeitos da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Eles debateram ações para minimizar os efeitos do novo coronavírus nos cofres municipais.

"Do ponto de vista da economia, a gente sabe que um mês a economia aguenta. A Tereza (Cristina, ministra da Agricultura) e o Tarcísio (de Freitas, dos Transportes) estão fazendo belíssimo trabalho. Se a linha básica de alimentação, suprimento, remédio funcionar, pedir comida em casa", disse Guedes.

"Se isso pelo menos funcionar, você estica um pouco. Aguenta 1 ou 2 meses, isso funcionando você talvez aguente os três meses sem o colapso completo da economia.

Passou dos 2 meses e meio, três meses, a economia começa a se desorganizar. Estamos esticados, espremidos", considerou.

Guedes pediu que os prefeitos pressionem parlamentares federais de suas regiões para a aprovação no Congresso de projetos de lei que flexibilizem o orçamento e assim possam ser feitas mais transferências e realocações de recursos.

Ele também defendeu que a aprovação de reformas, como a tributária e administrativa, vão ajudar a retomada econômica quando a crise do coronavírus.



Fonte: Folhapress 

Brasil registra 136 mortes pelo novo coronavírus

Foto: Folhapress

O número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil subiu para 136 neste domingo (29), segundo dados do Ministério da Saúde. Em 24 horas, 22 pessoas morreram em decorrência da Covid-19. No sábado, eram 114 mortes. O país registra 4.256 casos da doença.

O número de registros representa um salto de 9% com relação ao sábado, quando eram contabilizados 3.904 casos. Com relação aos casos confirmados, a mortalidade da doença é de 3,2% no país.?

Pelo segundo dia consecutivo, o país registra 22 mortes em 24 horas. É o maior patamar desde o primeiro óbito em território nacional, ocorrido no dia 17 de março na capital paulista.

São Paulo segue sendo o estado com maior número de infectados, com 1.451 casos. Na sequência aparecer o Rio de Janeiro (600), Ceará (348), Distrito Federal (289) e Minas Gerais (231).

A região Sudeste segue concentrando a maioria dos casos, 5% . Nordeste tem 17%, Sul, 13%, Centro-oeste, 9%, e Norte, 5%.

?Só em São Paulo morreram 98 pessoas; outras 17 morreram no Rio de Janeiro. A taxa de mortalidade por Covid-19 no estado paulista é a maior do país, com 6,8% de vítimas fatais.

Houve registro ainda de cinco mortes no Ceará e em Pernambuco, dois óbitos no Paraná e no Rio Grande do Sul. Amazonas, Bahia, Piauí, Goiás, Distrito Federal e Santa Catarina tiveram, cada um, um óbito devido ao coronavírus.

A primeira morte causada pelo novo vírus no DF foi da enfermeira sanitarista Viviane Rocha de Luiz, de 61 anos, que atuava como assessora técnica do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde).

De acordo com a Secretaria de Saúde do DF, "todos aqueles que tiveram contato direto com a vítima estão sendo monitorados pela autoridade sanitária ".
O Conass é um dos órgãos que têm atuado junto ao Ministério da Saúde na elaboração de medidas de enfrentamento da pandemia.

Neste domingo, contrariando recomendações do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro circulou pelo comércio do DF e cumprimentou apoiadores.

O Conass é um dos órgãos que tem atuado junto ao Ministério da Saúde na elaboração de medidas de enfrentamento da pandemia.

Neste domingo, contrariando recomendações do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro circulou pelo comércio do DF e cumprimentou apoiadores.


Fonte: Folhapress 

Piauí tem 16 casos confirmados para Covid-19; Três pessoas morreram

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

Atualizada às 20h50

Subiu de 11 para 16 o número de casos confirmados no Piauí da Corona Virus Disease (Doença do Coronavírus, em inglês), a Covid-19. Os dados foram atualizados pela Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), na noite deste domingo (29). 

O número de casos subiu com a confirmação de novas vítimas em Teresina - onde 14 testaram positivo para o novo coronavírus, sendo que dois pacientes que haviam falecido durante a semana tiveram resultado confirmado para Covid-19 neste domingo

Outros dois casos são de fora da capital. Um empresário de Parnaíba segue internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella. O outro faleceu na sexta-feira (27) - foi o prefeito de São José do Divino, Antônio Felícia (PT), 57 anos, faleceu com sintomas da Covid-19.

Em todo o país, são 4.256 casos confirmados e 136 mortes pela doença. Os dados foram atualizados pela última vez às 15h deste domingo, pelo Ministério da Saúde, com base nos números enviados pelas secretarias estaduais - mas ainda sem levar em conta os dois óbitos confirmados no Piauí nesta noite. 

Em vídeo divulgado neste domingo, o governador Wellington Dias (PT) voltou a alertar parte da população que, segundo o gestor, não tem tratado o assunto com a seriedade devida

“Eu sei que tem pessoas perto de você que ainda está brincando com a situação. Gente que diz pra você que isso ai eu vou curar com alho, com limão, com São João da Barra, vou tomar uma pinga e vai resolver. Ou seja, pessoas que ainda brincam com uma situação muito grave”, criticou o governador.

 

Fábio Lima
[email protected]

Fernanda Paes Leme comemora alta médica após ter contraído Covid-19

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Botei até vestido e o sorriso tá largo porque após 14 dias desde o primeiro sintoma, em isolamento domiciliar e agora assintomática, estou de alta médica. Não posso mais transmitir o corona a ninguém. Isso já me alivia muito. A sensação de ser um "risco" à vida de alguém é horrível. Bom, me sinto aliviada sim, mas não tranquila. Saio de um isolamento e continuo na quarentena. Sigo nossa jornada de dúvidas, medos e incertezas com o mundo e comigo. Ainda irei fazer uma série de exames, quando tiver a oportunidade, para descobrir como estou por dentro, se existe alguma consequência disso tudo. Pq é algo completamente novo pra gente. Quero dizer muito obrigada a minha mãe, que longe, imagino ter ficado uma pilha o tempo todo, mas tentou não transmitir essa ansiedade para mim e só me deu amor. Aos meus amigos que me encorajaram e me animavam mesmo sem eu responder todas msgs. Aos nem tão amigos assim, mas que senti verdade em suas palavras de conforto. Meus vizinhos do bem, fofos e queridos que faziam brotar um sorriso no meu rosto a cada toque de campainha. A vocês aqui no Instagram que me deram colo, risadas e emoção. Seguimos juntos, porém separados, nessa jornada. Celebrando cada vitória, lamentando cada perda. Não é só sobre mim, é sobre nós. É sobre a humanidade de cada canto do mundo e também a humanidade que tá dentro de você. Que a gente tenha força, fé e quem puder #ficaemcasa

Uma publicação compartilhada por Fernanda Paes Leme (@fepaesleme) em

 

Na tarde deste domingo (29), Fernanda Paes Lemes, 36, publicou uma foto em uma rede social para comemorar a alta médica. A atriz recebeu diagnóstico de coronavírus e permaneceu em isolamento social por 14 dias.

"Botei até vestido e o sorriso tá largo porque após 14 dias desde o primeiro sintoma, em isolamento domiciliar e agora assintomática, estou de alta médica", escreveu a atriz, na legenda da foto com vestido todo colorido.

Durante o período de isolamento, a atriz compartilhou com amigos e fãs que estava sozinha em casa, com sintomas leves, e que recebia comida dos vizinhos. "Meus vizinhos deixando comida pra mim na porta... Ganhei bolo, sopa, cachorro quente. Recebendo todo apoio e carinho de vocês", disse Paes Leme, no Twitter, no início de sua quarentena.

"Não posso mais transmitir o corona a ninguém. Isso já me alivia muito. A sensação de ser um 'risco' à vida de alguém é horrível. Bom, me sinto aliviada sim, mas não tranquila. Saio de um isolamento e continuo na quarentena. Sigo nossa jornada de dúvidas, medos e incertezas com o mundo e comigo", escreveu a atriz em seu perfil no Instagram.

Fernanda Paes Leme disse ainda que fará uma série de exames assim que "tiver a oportunidade, para descobrir como estou por dentro, se existe alguma consequência disso tudo. Porque é algo completamente novo para gente".

A atriz também agredeceu a sua mãe, que mesmo longe, "imagino ter ficado uma pilha o tempo todo, mas tentou não transmitir essa ansiedade para mim e só me deu amor", aos amigos e vizinhos. "Aos meus amigos que me encorajaram e me animavam mesmo sem eu responder todas mensagens. Aos nem tão amigos assim, mas que senti verdade em suas palavras de conforto."

"Meus vizinhos do bem, fofos e queridos que faziam brotar um sorriso no meu rosto a cada toque de campainha. A vocês aqui no Instagram que me deram colo, risadas e emoção. Seguimos juntos, porém separados, nessa jornada", completou.

"Celebrando cada vitória, lamentando cada perda. Não é só sobre mim, é sobre nós. É sobre a humanidade de cada canto do mundo e também a humanidade que tá dentro de você. Que a gente tenha força, fé e quem puder #ficaemcasa", conclui a atriz.

FAMOSOS COM CORONAVÍRUS

Na quinta (26) passada, Preta Gil disse que estava curada da Covid-19 e, após 14 dias em isolamento em São Paulo, ela foi liberada para voltar para a sua casa no Rio de Janeiro. "Foram longos dias de muito aprendizado e preocupações comigo, com o mundo e com os mais próximos, hoje posso dizer que me sinto mais forte e mais certa de que devemos enfrentar esse vírus com coragem, união e pensamento positivo."

A cantora afirmou que é fundamental diminuir o contágio do novo coronavírus no Brasil, porque ainda é o início da epidemia no país. "É muito importante que todos se conscientizem de que não se trata de um vírus qualquer."

Com a expansão do coronavírus, já foram registrados vários casos confirmados entre famosos, atletas e até políticos. Tom Hanks, 63, e a mulher, Rita Wilson, 63, foram alguns dos primeiros a ter resultado positivo.

No Brasil, Di Ferrero afirmou também em suas redes sociais que foi diagnosticado com a doença e, alguns dias depois, confirmou complicações pulmonares: "Muito importante se resguardar agora", disse. Já a influenciadora Gabriela Pugliesi, 33, se isolou em casa, após ter contraído a doença, provavelmente no casamento da irmã.


Fonte: Folhapress

 

Prefeitura fará sanitização de espaços públicos contra coronavírus em Teresina

Para conter a disseminação do novo coronavírus na capital, a Prefeitura de Teresina vai promover a sanitização de diversos espaços públicos de grande circulação de pessoas em todas as zonas da cidade. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Habitação (Semduh), em parceria Fundação Municipal de Saúde (FMS), está finalizando o plano de ação em combate a COVID-19. A previsão é que o serviço seja iniciado ainda nesta semana.

De acordo com o Secretario da Semduh, Marco Antonio Ayres, a ação de sanitização acontecerá de duas a três vezes por semana, com foco na higienização de paradas de ônibus, praças, parques, canteiros centrais de grandes avenidas e áreas públicas com grande fluxo de indivíduos.

"A limpeza é feita pela pulverização de uma solução de água com hipoclorito de sódio, por meio de bombas costais, caminhões pipas e carros fumaceiros. Ainda estamos definindo o turno e a rota desse processo, de uma maneira que cause o menor incômodo aos teresinenses. Essa semana, uma empresa local, que presta esse tipo serviço, realizou uma excelente demonstração na Av. Frei Serafim de como funciona esse  processo para nos auxiliar a organizar a melhor estratégia no combate ao COVID-19. Agradecemos aos empresários e equipe que colaboraram para mostrar como o trabalho é realizado”, destacou o secretário.



Da Redação
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Rosa Weber considera prematuro debate sobre adiamento de eleições por coronavírus

Foto: Carlos Moura/SCO/STF  

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, reafirmou neste domingo, 29, que o calendário eleitoral do pleito de 2020 está sendo cumprido. Em nota divulgada pelo TSE, a ministra avalia que, apesar do preocupante cenário criado pela pandemia do novo coronavírus, ainda é prematuro o debate sobre o adiamento das eleições municipais no atual momento. Mas, pontua que a velocidade da evolução do quadro da pandemia exige permanente reavaliação das providências

"No âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), neste momento ainda há plenas condições materiais de cumprimento do calendário eleitoral, apesar da crise sem precedentes no sistema de saúde do país causada pela pandemia do novo coronavírus", diz a ministra na nota.

Segundo ela, o Tribunal segue orientando suas ações no sentido do estrito cumprimento das etapas do calendário eleitoral. A ministra destaca que o TSE já adotou medidas para adequar rotinas à nova realidade e seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das autoridades médicas e sanitárias. Entre elas, a restrição da circulação de público no Tribunal, suspensão de eventos, adoção do trabalho remoto, incremento das votações pelo plenário virtual, suspensão de prazos processuais e realização de sessões por videoconferência a partir da próxima semana.

"Os graves impactos da pandemia na saúde pública têm acarretado múltiplas dificuldades em todas as áreas. Não é diferente no âmbito da Justiça Eleitoral. No entanto, conforme já referi em nota divulgada na última segunda-feira (23), neste momento é prematuro tratar de adiamento das Eleições Municipais 2020. Essa avaliação é compartilhada pelo vice-presidente, ministro Luís Roberto Barroso, que estará na Presidência do TSE durante o próximo pleito."

Ela afirma que a evolução diária do cenário nacional, ante a pandemia, vem sendo acompanhada atentamente, "para eventuais reavaliações, mantidas as atividades essenciais à realização das Eleições 2020".

Rosa Weber esclarece que estão sendo estudados ajustes nos formatos de realização de testes de equipamentos e sistemas eletrônicos. Até o momento, segundo a ministra, três testes foram cancelados: o Simulado Nacional de Hardware, que envolve todos os Tribunais Regionais Eleitorais e precisou ser suspenso na metade da execução planejada em virtude das políticas de isolamento impostas; o Teste do Sistema de Prestação de Contas; e o Teste de Desempenho da Totalização. Esses testes, segundo a ministra, são qualitativos e não impeditivos.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 

Após primeiro óbito, Piauí cobra equipamentos e investimentos de Bolsonaro

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Após o Piauí confirmar a primeira morte por Covid-19, o governador Wellington Dias (PT) disse em entrevista a Folhapress que aguarda os recursos prometidos aos estados pelo Governo Federal. Segundo Dias, os "milhões" anunciados pelo presidente Jair Bolsonaro ainda não chegaram ao Piauí. 

Em entrevista, o governador afirmou que espera uma posição do Governo Federal para que possa receber os investimentos, equipamentos, materiais e respiradores adequados para combater a pandemia, que infectou, até o momento, 11 pessoas no estado.

"O problema mais grave é que quase não chegaram as coisas anunciadas. Nem para estados, nem municípios", reclamou Dias. "Tive que contratar pessoal extra, comprar EPI (equipamento de proteção individual), ter mais UTI e sala de estabilização, tudo isso por R$ 65 milhões. Esses bilhões que estão falando não estão chegando", apontou o governador, fazendo referência aos R$ 85,8 bilhões prometidos pelo governo federal para o combate à crise gerada pela pandemia, destacou a Folhapress.

Wellington Dias disse a Folhapress que até agora "o que chegou de material foi a conta-gotas".

"O EPI, eu comprei com antecedência, porque, se esperasse do Ministério [da Saúde], estaríamos em situação gravíssima. E precisamos dos respiradores. Não se faz uma política de segurança para coronavírus sem respirador", reclamou o governador do Piauí. 

No momento, o estado tem aproximadamente 210 leitos de UTI para combater o novo coronavírus, mas o ideal, segundo Dias, seria alcançar em torno de 450.

Isolamento

Nesde domingo (29), o Wellington Dias divulgou um novo vídeo pedindo que a população ficasse em casa para evitar a maior propagação da doença no estado. O governador apoia o isolamento social como uma das principais medidas preventinas para conter a transmissão mais rápida do coronavírus, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias. Em casos suspeitos, o governador pede, novamente, que as pessoas não brinquem e procurem as Unidades Básicas de Saúde.

No vídeo de quase dois minutos, Dias critica brincadeiras feitas diante da disseminação da Covid-19. “Eu sei que tem pessoas perto de você que ainda está brincando com a situação. Gente que diz pra você que isso ai eu vou curar com alho, com limão, com São João da Barra, vou tomar uma pinga e vai resolver. Ou seja, pessoas que ainda brincam com uma situação muito grave”, criticou o governador Wellington Dias.

 

Carlienne Carpaso (com informações da Folhapress)
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UPA do Satélite instala pia na porta de entrada para prevenir coronavírus

Foto: Ascom/FMS

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Satélite instalou na entrada da unidade uma pia, com sabão líquido e toalhas para secagem das mãos. Algo simples, mas de extrema importância durante esse período de enfrentamento à COVID-19 (doença causada pelo coronavírus).

“Nosso objetivo é a diminuição dos riscos de contaminação em nossa unidade. Todas as pessoas que entram na unidade devem lavar as mãos. Nos primeiros contatos, com recepção e classificação com os médicos as pessoas já estão com as mãos higienizadas. Nossa prioridade é manter a higiene e diminuir a contaminação entre os pacientes e os profissionais de saúde”, fala a diretora da UPA Satélite, Celina Tourinho.

Lavar as mãos corretamente é uma medida simples, mas que pode nos proteger e várias doenças infecciosas. Saiba como lavar de maneira correta:

1 – comece a lavagem com movimentos circulares dos dedos de uma mão na palma da outra;

2 – entrelace as duas mãos para higienizar as “costas” delas e, principalmente, a região entre os dedos;

3 – repita o processo de dedos cruzados — agora com as palmas juntas;

4 – para assear as unhas, deixe as mãos em forma de concha e faça movimentos verticais uma na outra, juntando-as  em sentido oposto;

5 – com a mão ainda em forma de concha, fechada, desenhe círculos na palma;

6 – use água corrente para tirar o sabão (e as bactérias) de sua pele;

7 – se possível, feche a torneira com um papel ou uma toalha para não se sujar de novo;

8 – por fim, seque bem as mãos com uma toalha limpa ou um pedaço de papel.

 

Da Redação
[email protected] 

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