Cidadeverde.com

Como dimensionar a potência do ar condicionado com base na área do ambiente

Crédito: Max Rahubovskiy 

Dimensionar a potência do ar condicionado corretamente é crucial para garantir o conforto térmico do ambiente. A capacidade do ar condicionado é medida em BTUs (unidade térmica britânica). Para determinar a potência adequada, você pode seguir algumas diretrizes gerais com base na área do cômodo.

A fórmula básica é:

Capacidade necessária (BTUs) = Área do cômodo (metros quadrados) X Número de pessoas no ambiente X Fator de isolamento

Aqui estão algumas recomendações gerais:

Área do cômodo:

  • Para cômodos de até 9 metros quadrados: 7.000 a 10.000 BTUs.
  • 9 a 18 metros quadrados: 10.000 a 12.000 BTUs.
  • 18 a 25 metros quadrados: 12.000 a 18.000 BTUs.
  • 25 a 36 metros quadrados: 18.000 a 24.000 BTUs.
  • Cômodos maiores podem precisar de mais de 24.000 BTUs.

Número de pessoas no ambiente:

Adicione 600 BTUs para cada pessoa adicional além de duas pessoas.

Fator de isolamento:

Se o cômodo estiver bem isolado, não muito exposto ao sol e com poucas aberturas para o exterior, você pode usar a capacidade mínima recomendada. Se o cômodo for mais exposto ao sol ou mal isolado, considere usar a capacidade máxima recomendada.

Essas são diretrizes gerais, e fatores adicionais, como a presença de aparelhos eletrônicos, iluminação, eletrodomésticos e a orientação solar do cômodo, podem influenciar na escolha da capacidade adequada.

Lembre-se de que é sempre recomendável consultar um profissional de climatização para obter uma avaliação mais precisa. Eles podem considerar aspectos específicos do seu ambiente e oferecer recomendações mais precisas para garantir um desempenho eficiente e econômico do ar condicionado.

 

Porque os painéis solares da sonda japonesa que pousou na Lua não funcionam

Crédito: Divulgação

Na madrugada do dia 19 de janeiro de 2024, a sonda japonesa SLIM (Small Lunar Impactor for Investigating Moon) pousou com sucesso na Lua. A sonda foi lançada em dezembro de 2023 e, após uma viagem de cerca de dois meses, atingiu sua meta com precisão, pousando em uma cratera na região do Oceanus Procellarum. O pouso foi um grande sucesso para o Japão, que se tornou o quinto país a pousar uma sonda na Lua, depois dos Estados Unidos, União Soviética, China e Índia. A SLIM foi projetada para coletar dados sobre a composição do solo lunar e a presença de água.

Duas horas após o pouso, a Agência Espacial Japonesa (JAXA) anunciou que os painéis solares da SLIM não estavam funcionando. Os painéis são responsáveis por gerar a energia necessária para o funcionamento da sonda, incluindo seus instrumentos científicos. A JAXA ainda não sabe o que causou a falha nos painéis solares. Uma possibilidade é que eles tenham sido danificados durante o pouso. Outra possibilidade é que um problema com os componentes eletrônicos da sonda tenha impedido que ela recebesse energia dos painéis solares.

Eu arriscaria outra possibilidade, dentre tantas, que é a de que a posição dos painéis após o pouso não favoreceu a exposição ao Sol das “faces” dos painéis. Isso é um problema, pois enquanto a Terra leva 24h para girar em torno do próprio eixo (em média 12h de sol e 12h de escuridão), a Lua leva cerca de 28 dias para girar em torno do próprio eixo.  Ou seja, imaginando que você esteja em um ponto qualquer da Lua, seriam 2 semanas inteiras de iluminação solar, seguidas de outras 2 na total escuridão. Se as “faces” dos painéis não estiverem adequadamente posicionadas para aproveitar estes 14 dias de sol, o carregamento das baterias fica comprometido.  Isso sem falar da enorme amplitude térmica na superfície da Lua. A temperatura durante o dia pode chegar a 107 ºC enquanto à noite pode chegar a -153 ºC.

A falha nos painéis solares significa que a SLIM terá um tempo de operação limitado. A sonda tem uma bateria interna que pode fornecer energia por algumas horas, mas isso não é suficiente para que ela complete sua missão. Para poupar energia da bateria, a mesma está sendo desligada remotamente e religada somente no momento de necessidade. A JAXA está trabalhando para tentar recuperar o máximo de dados possível da sonda antes que ela fique sem energia. A agência está usando o telescópio espacial Hubble para observar a SLIM e tentar identificar o problema com os painéis solares.

Apesar da falha nos painéis solares, a missão da SLIM ainda é importante. A sonda já coletou dados valiosos sobre a composição do solo lunar. Esses dados podem ajudar os cientistas a entender melhor a história e a evolução da Lua. A JAXA ainda não decidiu o que fará com a SLIM após a falha nos painéis solares. Uma possibilidade é que a sonda seja abandonada na Lua. Outra possibilidade é que ela seja recuperada por uma missão futura.

 

Governo federal anuncia R$ 56 bi para expansão da rede elétrica brasileira

Crédito: Alexey Demidov

O governo federal anunciou um plano de expansão da rede elétrica brasileira. O plano prevê investimentos de R$ 56,2 bilhões até 2027. O objetivo do plano é garantir o suprimento de energia elétrica para o crescimento econômico do país e para atender à demanda crescente da população. O plano também visa a promover a transição energética para fontes renováveis de energia.

O plano prevê a construção de novas linhas de transmissão e subestações de energia em todo o país. As linhas de transmissão serão responsáveis por transportar a energia das usinas geradoras até os consumidores. As subestações serão responsáveis por distribuir a energia para as redes locais. O plano também prevê a expansão da capacidade de geração de energia elétrica. A expansão será realizada por meio da construção de novas usinas de geração, tanto de fontes renováveis quanto de fontes não renováveis.

As fontes renováveis de energia que serão incentivadas pelo plano são a energia solar, a energia eólica, a energia hídrica e a energia biomassa. A energia solar e a energia eólica são as fontes renováveis com maior potencial de crescimento no Brasil. O plano de expansão da rede elétrica brasileira é um importante passo para garantir o desenvolvimento do país e para promover a transição energética. O plano prevê investimentos significativos em infraestrutura e em geração de energia.

Período chuvoso: hora de revisar os sistemas elétricos de proteção

Crédito: Gabriel Mihalcea

O início do período chuvoso marca uma mudança significativa nas condições climáticas, trazendo consigo um aumento nas chuvas e tempestades. Esse período é crucial para revisar e verificar os sistemas elétricos de proteção em residências, estabelecimentos comerciais e industriais. A razão principal para essa revisão é a prevenção de danos causados por descargas elétricas, que podem resultar em curtos-circuitos, incêndios e danos aos aparelhos eletrônicos.

Os sistemas elétricos de proteção desempenham um papel fundamental na segurança dos locais, pois ajudam a minimizar os riscos de danos e acidentes relacionados à eletricidade durante tempestades. A inspeção dos para-raios, Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS), aterramentos e quadros de distribuição elétrica é essencial nesse momento. Garantir que esses dispositivos estejam em pleno funcionamento é fundamental para proteger os equipamentos e as estruturas contra os efeitos das descargas atmosféricas.

Além disso, é fundamental verificar a integridade dos cabos e fiações elétricas, pois o desgaste ao longo do tempo ou danos causados por agentes externos podem comprometer a eficácia do sistema. A presença de um profissional qualificado, como um eletricista, é imprescindível para realizar uma inspeção detalhada e identificar possíveis falhas nos sistemas elétricos de proteção.

Não apenas as edificações devem ser alvo dessa revisão, mas também os equipamentos eletrônicos sensíveis, como computadores, televisores, eletrodomésticos e dispositivos móveis. A utilização de DPS individuais ou filtros de linha pode oferecer uma camada extra de proteção para esses aparelhos, minimizando os danos causados por surtos elétricos.

O início do período chuvoso é o momento ideal para revisar e garantir que os sistemas elétricos de proteção estejam em perfeito funcionamento. Essa prática preventiva pode evitar prejuízos materiais, proteger vidas e assegurar a continuidade das atividades em residências e estabelecimentos comerciais durante as tempestades e descargas elétricas frequentes nessa época do ano.

Mercado livre de energia: o que muda a partir de 2024?

Crédito: PhotoMix Company

Atualmente, o mercado livre de energia é restrito a consumidores de alta tensão com demanda contratada superior a 500 kW. Esses consumidores podem escolher sua fornecedora de energia elétrica e negociar o preço da energia diretamente com ela. A partir de janeiro de 2024, todos os consumidores de média e alta tensão, independentemente da demanda contratada, poderão participar do mercado livre. Para isso, basta que a unidade consumidora esteja conectada em média ou alta tensão.

Com a abertura do mercado livre, os consumidores terão mais opções e poderão negociar preços mais competitivos. Isso deve levar a uma redução nos custos da energia elétrica para os consumidores. Além disso, a abertura do mercado livre deve contribuir para o aumento da eficiência do setor elétrico. Com mais concorrentes, as empresas terão que se esforçar para oferecer melhores preços e serviços aos consumidores.

A seguir, estão alguns dos principais pontos que devem mudar com a abertura do mercado livre de energia:

Consumidores: Todos os consumidores de média e alta tensão, independentemente da demanda contratada, poderão participar do mercado livre.
Fornecedores: O número de fornecedores disponíveis deve aumentar, o que deve levar a uma maior concorrência e preços mais competitivos.
Preços: Os preços da energia elétrica devem cair para os consumidores que migrarem para o mercado livre.

A abertura do mercado livre de energia é uma medida importante para o setor elétrico brasileiro. Ela deve contribuir para aumentar a concorrência, reduzir os custos para os consumidores e promover a eficiência do setor.

Retrospectiva energética de 2023

Crédito: Jason Villanueva

 

Segurança energética

No início de 2023, o Brasil registrava um alto nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas, superior a 70%. Isso foi resultado de um período de chuvas acima da média histórica no ano anterior. A afluência modesta no ano também contribuiu para esse cenário, assim como a inflexibilidade das usinas térmicas, que não puderam ser despachadas por conta do alto custo da energia. O nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas continuou a se manter elevado durante todo o ano, com média de 60%. Isso contribuiu para a segurança energética do país, evitando a necessidade de acionamento de termelétricas mais caras e poluentes.

Expansão das fontes renováveis

O setor elétrico brasileiro continuou a se expandir em 2023, com destaque para as fontes renováveis. A energia solar fotovoltaica e a eólica foram as que mais cresceram, com participação de 14% e 13%, respectivamente, na matriz elétrica brasileira. A energia solar fotovoltaica registrou um crescimento de 60% em 2023, impulsionada pelo aumento da demanda por energia limpa e pela queda dos custos dos equipamentos. A energia eólica também cresceu 60%, impulsionada pela expansão do parque eólico brasileiro. O crescimento das fontes renováveis contribuiu para a diversificação da matriz elétrica brasileira e para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Liberalização do mercado

O Brasil avançou na liberalização do mercado de energia em 2023. A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou novas regras para o mercado livre, que ampliaram as possibilidades de participação de consumidores e empresas. As novas regras permitiram que consumidores de baixa tensão, como residências e pequenos comércios, passassem a contratar energia no mercado livre. Isso representou um avanço significativo para a liberalização do mercado, que até então era restrito a consumidores de alta tensão. A ANEEL também publicou novas regras para o mercado regulado, que aumentaram a transparência e a competitividade do setor.

Principais desafios

Apesar dos avanços, o setor elétrico brasileiro ainda enfrenta alguns desafios, como a necessidade de investimentos em infraestrutura, a volatilidade dos preços da energia e o risco de escassez hídrica. O setor elétrico brasileiro precisa de investimentos em infraestrutura para atender ao crescimento da demanda por energia. Esses investimentos são necessários para expansão da rede de transmissão e distribuição, assim como para construção de novas usinas.

A volatilidade dos preços da energia é um desafio para o setor elétrico brasileiro. Os preços da energia são influenciados por diversos fatores, como a disponibilidade de água, o preço do petróleo e a demanda por energia. A volatilidade dos preços pode gerar incertezas para consumidores e empresas. O risco de escassez hídrica é outro desafio para o setor elétrico brasileiro. O Brasil é um país dependente da água para a geração de energia elétrica. As mudanças climáticas podem aumentar o risco de escassez hídrica no país.

 

Nova regra de eficiência energética retira do mercado 80% das geladeiras produzidas no Brasil até 2027

Crédito: Kevin Malik

Em 8 de dezembro de 2023, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou a Resolução nº 2/2023, que estabelece novos padrões de eficiência energética para geladeiras e congeladores de uso doméstico. A resolução entrará em vigor em duas etapas:
- 1º de janeiro de 2024: os novos padrões passarão a valer para a fabricação e importação de geladeiras e congeladores.
- 31 de dezembro de 2025: os novos padrões passarão a valer para a comercialização de geladeiras e congeladores.

Com a publicação, ficam definidos os seguintes Índices de Eficiência Energética: na Etapa 1, 85,5% do consumo padrão e na Etapa 2, 90% do consumo padrão. Assim, a nova resolução vai garantir que, a partir de 2028, os produtos que estarão disponíveis nas lojas sejam, em média, 17% mais eficientes que os disponíveis hoje no mercado nacional.

Os novos padrões estabelecem um limite máximo de consumo de energia para cada tamanho de geladeira.  Por exemplo, uma geladeira de 200 litros não poderá consumir mais do que 225 kWh por ano. A expectativa é que os novos padrões resultem em uma economia de energia elétrica de 11,2 terawatt-hora (TWh) até 2030. Isso equivale ao consumo de energia de cerca de 3,5 milhões de residências brasileiras. Além dos ganhos ambientais, os novos padrões também podem trazer benefícios econômicos aos consumidores. Isso porque geladeiras mais eficientes consomem menos energia, o que significa que as contas de luz serão menores.

No entanto, é importante ressaltar que os novos padrões também podem levar a um aumento no preço das geladeiras. Isso porque os fabricantes precisarão investir em novas tecnologias para atender aos novos requisitos. De acordo com a Associação Brasileira de Refrigeração, Condicionadores de Ar, Ar-condicionados Industriais e de Veículos (Abrava), o preço das geladeiras pode aumentar em até 20%. Ainda é cedo para dizer qual será o impacto real dos novos padrões no mercado de geladeiras. No entanto, é certo que eles trarão mudanças significativas para os consumidores brasileiros.

 

Efeitos do choque elétrico no corpo humano

O choque elétrico é uma situação de risco que pode causar danos graves, inclusive a morte. Os efeitos do choque elétrico no corpo humano variam de acordo com a intensidade da corrente, a duração do contato e o caminho que a corrente percorre pelo corpo.

Os efeitos mais comuns do choque elétrico são:

- Queimaduras: as queimaduras podem ser de primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo da intensidade da corrente e da duração do contato. As queimaduras de primeiro grau são as mais leves e causam vermelhidão e dor na pele. As queimaduras de segundo grau causam bolhas e dor intensa. As queimaduras de terceiro grau são as mais graves e podem causar destruição profunda da pele, músculos e nervos.
- Danos musculares: o choque elétrico pode causar espasmos musculares, contrações musculares e até mesmo a ruptura dos músculos.
- Danos cardíacos: o choque elétrico pode causar alterações nos batimentos cardíacos, como a fibrilação ventricular, que é uma condição grave que pode levar à parada cardíaca.
- Danos respiratórios: o choque elétrico pode causar dificuldade para respirar, parada respiratória e até mesmo a morte.
- Danos a outros órgãos: o choque elétrico pode causar danos a outros órgãos, como o cérebro, os rins e o fígado.

Em casos graves, o choque elétrico pode levar à morte. A morte pode ocorrer devido a uma parada cardíaca, uma parada respiratória ou danos aos órgãos internos.

Para reduzir o risco de choque elétrico, é importante tomar as seguintes medidas:

- Manter os equipamentos elétricos em boas condições de funcionamento.
- Usar equipamentos elétricos com proteção adequada.
- Não mexer em equipamentos elétricos com as mãos molhadas.
- Não usar extensões elétricas em excesso.
- Não sobrecarregar as tomadas elétricas.

Em caso de choque elétrico, é importante agir rapidamente para prestar os primeiros socorros. As seguintes medidas devem ser tomadas:

- Retire a vítima da fonte de energia elétrica, se possível.
- Chame o serviço de emergência.
- Verifique se a vítima está respirando. Se a vítima não estiver respirando, inicie a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
- Se a vítima estiver consciente, verifique se ela tem ferimentos. Se a vítima tiver ferimentos, procure ajuda médica.

Agindo rapidamente, é possível salvar a vida da vítima de um choque elétrico.

O custo mensal com energia para manter equipamentos elétricos em stand by

Crédito: cottonbro studio

É comum deixarmos aparelhos eletrônicos ligados em stand by, mesmo quando não os estamos utilizando. No entanto, essa prática pode gerar um gasto desnecessário de energia elétrica. Segundo o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), cada aparelho ligado em stand by pode consumir até 2 watts/hora de energia. Isso pode parecer pouco, mas, quando somado ao consumo de todos os aparelhos de uma residência, pode representar um gasto significativo.

O Inmetro estima que, em média, os equipamentos em stand by podem representar até 12% do consumo total de energia elétrica de uma residência. Em uma conta de luz hipotética de R$ 100, isso significaria um gasto de R$ 12 com aparelhos que não estão sendo utilizados. Alguns dos aparelhos que mais consomem energia em stand by são: televisores, computadores, impressoras, roteadores, modens, etc.

Para reduzir o gasto com energia elétrica, é importante desligar os aparelhos completamente quando não os estiver utilizando. Outra dica é utilizar protetores de tomadas com chave para desligar todos os aparelhos de uma só vez. Aqui estão algumas dicas para reduzir o consumo de energia elétrica com equipamentos em stand by:
- Desligue completamente os aparelhos quando não os estiver utilizando.
- Utilize protetores de tomadas com chave para desligar todos os aparelhos de uma só vez.
- Desconecte os aparelhos da tomada quando forem ficar fora de uso por longos períodos.
- Atualize os aparelhos para versões mais recentes, pois os modelos mais novos costumam consumir menos energia.

Ao seguir essas dicas, você poderá economizar dinheiro e contribuir para a preservação do meio ambiente.

 

Abastecimento de energia em 110V ou 220V? Entenda as diferenças

Crédito: Markus Spiske
 
 
A diferença fundamental entre os sistemas elétricos de 110 volts (V) e 220 volts (V) reside na magnitude da tensão fornecida. Nos locais onde a voltagem é de 110V, como é comum na América do Norte, a energia é distribuída a uma voltagem menor em comparação com os locais que utilizam 220V, frequentemente encontrados na Europa, Ásia e outras partes do mundo. Uma das principais vantagens do sistema de 220V é que ele permite uma transmissão mais eficiente de energia em longas distâncias, exigindo fios mais finos e, consequentemente, menor perda de energia. Isso também possibilita a utilização de aparelhos que demandam mais potência, como chuveiros elétricos e fogões, sem a necessidade de correntes tão altas.
 
Por outro lado, o sistema de 110V possui fios mais grossos para suportar a mesma quantidade de energia, o que pode resultar em custos de instalação e manutenção um pouco mais elevados. No entanto, sua principal vantagem é a segurança, já que uma voltagem mais baixa pode ser menos perigosa em casos de choque elétrico.
 
Quando um aparelho projetado para operar em 110V é ligado em uma tomada de 220V, podem haver danos severos ao equipamento. A sobrecarga de energia pode queimar componentes internos, gerar curtos-circuitos ou até mesmo provocar incêndios. Por outro lado, ao conectar um aparelho de 220V a uma tomada de 110V, o dispositivo pode funcionar de forma inadequada ou até mesmo não ligar, já que a voltagem insuficiente pode não ser capaz de alimentar corretamente o aparelho.
 
A escolha entre 110V e 220V depende da região e das necessidades específicas de consumo de energia. Ambos os sistemas têm suas vantagens e desvantagens, mas é fundamental sempre utilizar aparelhos elétricos de acordo com a voltagem especificada para evitar danos e garantir o funcionamento seguro dos dispositivos.

Posts anteriores