Cidadeverde.com

Sujeira em ar condicionado aumenta consumo de energia elétrica

Crédito: Airam Datoon

A sujeira no sistema de ar condicionado pode impactar significativamente a eficiência energética e aumentar a conta de energia de várias maneiras. Primeiramente, quando as bobinas do evaporador e do condensador do ar condicionado estão sujas, a transferência de calor entre o ar e o refrigerante se torna menos eficaz. Isso significa que o sistema terá que trabalhar mais para resfriar ou aquecer o ambiente, exigindo mais energia elétrica para atingir a temperatura desejada. Como resultado, o consumo de energia aumenta, refletindo diretamente na conta de energia.

Além disso, filtros de ar sujos ou obstruídos pelo acúmulo de poeira e sujeira podem restringir o fluxo de ar através do sistema de ar condicionado. Isso faz com que o sistema funcione mais tempo para alcançar a temperatura desejada, aumentando ainda mais o consumo de energia. Além disso, a restrição do fluxo de ar pode causar um resfriamento ou aquecimento desigual nos cômodos, resultando em desconforto e levando as pessoas a ajustarem a temperatura do termostato, o que novamente aumenta o consumo de energia.

A sujeira também pode afetar negativamente os ventiladores do sistema, tornando-os menos eficientes. Isso pode fazer com que o ventilador trabalhe mais para circular o ar, adicionando mais consumo de energia. Além disso, o acúmulo de sujeira nas pás do ventilador pode desequilibrá-lo, o que pode resultar em vibrações e ruídos indesejados, muitas vezes levando a reparos adicionais no sistema.

Para manter a eficiência energética do seu sistema de ar condicionado e evitar um aumento desnecessário na conta de energia, é essencial realizar manutenções regulares, como a limpeza das bobinas, troca dos filtros de ar e a inspeção do estado geral do sistema. Essas medidas ajudam a garantir que o ar condicionado funcione de forma eficiente, economizando energia e dinheiro ao longo do tempo.

 

Temperaturas elevadas: veja como evitar o aumento no consumo de energia

Crédito: Mike Von Schoonderwalt

Reduzir o consumo de energia durante os períodos de calor intenso é uma preocupação importante para economizar recursos e minimizar o impacto ambiental. Aqui estão quatro maneiras eficazes de alcançar esse objetivo:

1. Uso eficiente do ar condicionado: O ar condicionado é um dos maiores consumidores de energia em climas quentes. Para reduzir o consumo, mantenha a temperatura definida em um nível confortável, mas evite superaquecê-la. Use ventiladores de teto para circular o ar, o que pode permitir que você aumente a temperatura do termostato sem comprometer o conforto.

2. Isolamento e vedação: Garanta que sua casa esteja bem isolada e vedada. Isso impedirá a entrada de calor externo e a saída do ar condicionado, tornando-o mais eficiente. Considere a instalação de janelas com vidros duplos, persianas ou cortinas opacas para bloquear a radiação solar direta.

3. Uso de eletrodomésticos eficientes: Opte por eletrodomésticos com classificação de eficiência energética A ou superior. Eles consomem menos energia para realizar as mesmas tarefas, como refrigeradores, ventiladores e máquinas de lavar roupa. Além disso, evite o uso excessivo de equipamentos elétricos durante as horas mais quentes do dia.

4. Aproveite a iluminação natural: Durante o dia, utilize a luz natural em vez de lâmpadas elétricas. Mantenha as cortinas e persianas abertas para deixar a luz do Sol entrar. Isso não só economiza energia, mas também cria um ambiente mais agradável e saudável.

Ao seguir essas dicas simples, você pode reduzir significativamente o consumo de energia durante os períodos de calor, economizando dinheiro e contribuindo para a preservação do meio ambiente.

ONS apresenta possíveis causas do apagão

Crédito: Pok Rie

Na primeira reunião para a elaboração do Relatório de Análise de Perturbação – RAP, que aconteceu na última sexta-feira, 25 de agosto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou análises preliminares aos agentes participantes do encontro. Mais de 1.000 profissionais participaram do evento online. Após aprofundar as avaliações sobre os fatos subsequentes ao desligamento da linha de transmissão Quixadá – Fortaleza II, de propriedade da Chesf e considerada o evento zero da ocorrência, foram encontrados sinais de que as fontes de geração próximas a esta linha de transmissão não apresentaram o desempenho esperado no que diz respeito ao controle de tensão.

A linha de investigação mais consistente aponta esse desempenho abaixo do esperado como um segundo evento que desencadeou todo o processo de desligamentos que aconteceram em seguida. O evento do dia 15 de agosto interrompeu mais de 22 mil MW de energia em 25 Estados do país e no Distrito Federal.

Nas simulações realizadas pelo Operador com os parâmetros enviados pelos agentes na entrada em operação das usinas geradoras, os quais compõe a base de dados oficial do ONS, não foi possível reproduzir a perturbação ocorrida no dia 15 de agosto. Em todos os testes realizados com esses dados não foi observada redução de tensão que viole os Procedimentos de Rede, como a que ocorreu após o desligamento da LT 500 kV Quixadá – Fortaleza II. Na simulação com esses dados houve injeção de reativos pelos geradores próximos a linha de transmissão, estabilizando a tensão.

Somente com as informações recebidas dos agentes após a ocorrência, foi possível reproduzir, no ambiente de simulação, a perturbação do dia 15 de agosto. A partir dessas novas informações, o ONS realizou uma análise minuciosa da sequência de eventos e testou múltiplos cenários, que apresentaram sinais de que o desempenho dos equipamentos informado pelos agentes ao ONS antes da ocorrência é diferente do desempenho apresentado em campo. Importante destacar que o problema identificado não tem relação direta com o tipo de fonte geradora.

Fonte: ONS.

Bandeiras tarifárias de energia elétrica podem ter redução de 36,9%

Crédito: Nothing Ahead 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) divulgou uma notícia promissora para os consumidores de energia elétrica no Brasil: a redução das bandeiras tarifárias, que podem resultar em uma diminuição de até 36,9% nos custos da conta de energia elétrica. A medida foi anunciada como um esforço para aliviar o impacto financeiro sobre os cidadãos, considerando o atual cenário econômico e as preocupações com o aumento das despesas de energia.

As bandeiras tarifárias, um sistema implantado para refletir as condições de geração de energia no país, são classificadas em cores – verde, amarela e vermelha – cada uma indicando diferentes níveis de custo para a energia. A mudança para uma bandeira tarifária mais baixa resulta da avaliação positiva das condições hidrológicas e de geração de energia, que permitiram uma produção mais eficiente e a redução dos custos de operação das usinas elétricas. Segundo o diretor-geral da ANEEL, a redução nas bandeiras tarifárias reflete a eficiência do sistema de geração de energia no Brasil, bem como os investimentos em fontes renováveis que têm contribuído para a estabilidade do fornecimento de eletricidade. Essa notícia chega em um momento oportuno, já que os altos preços da energia têm sido uma preocupação para muitas famílias e empresas, especialmente em um contexto econômico desafiador.

Embora essa redução nas bandeiras tarifárias seja uma excelente notícia para os consumidores, é importante ressaltar que a consciência em relação ao consumo de energia não deve ser negligenciada. A adoção de hábitos eficientes e a busca por tecnologias que auxiliem na economia de energia continuam sendo práticas essenciais para garantir um uso responsável dos recursos e contribuir para a sustentabilidade do setor energético. A decisão da ANEEL em reduzir as bandeiras tarifárias demonstra um esforço para equilibrar as necessidades dos consumidores com a realidade do mercado de energia. Espera-se que essa medida traga alívio financeiro para os brasileiros e motive ainda mais a adoção de práticas conscientes de consumo, além de destacar a importância contínua de investimentos em fontes de energia sustentáveis e eficientes.

 

Incêndios em medidores de energia elétrica

Crédito: Roberto So

Os incêndios em medidores de energia elétrica podem ser desencadeados por diversas causas, muitas vezes relacionadas a falhas no sistema elétrico ou ações inadequadas. Uma das principais causas está ligada a problemas de sobrecarga elétrica. Quando há uma demanda excessiva de energia que ultrapassa a capacidade suportada pelo medidor e fiação, os componentes internos podem superaquecer e iniciar um incêndio.

Além disso, a instalação inadequada ou defeituosa dos medidores também pode ser um fator desencadeante. Conexões mal feitas, fiação incorreta ou mau posicionamento do medidor podem resultar em pontos de alta resistência elétrica, que por sua vez geram calor excessivo e riscos de incêndio. A deterioração ao longo do tempo devido a fatores ambientais, como umidade, corrosão e exposição ao calor, também contribui para a ocorrência de incêndios em medidores. Componentes internos enfraquecidos por essas condições podem falhar, gerando faíscas ou aquecimento excessivo, que podem desencadear chamas.

Intervenções humanas inadequadas, como tentativas de manipulação não autorizada dos medidores ou conexões clandestinas, também podem ser responsáveis por incêndios. A adulteração ou o uso indevido de equipamentos elétricos pode causar curtos-circuitos e ignição de materiais inflamáveis próximos aos medidores.

Os incêndios em medidores de energia elétrica têm causas multifacetadas, envolvendo desde problemas elétricos intrínsecos até fatores ambientais e intervenções humanas inadequadas. A prevenção desses incêndios requer uma instalação e manutenção adequadas dos sistemas elétricos, bem como uma abordagem consciente por parte dos usuários para evitar intervenções não autorizadas.

Férias

Este colunista está em férias. Retornaremos no dia 07/08/2023.

Distribuição subterrânea de energia elétrica

Crédito: Robert So

As redes de distribuição subterrânea de energia são sistemas de distribuição elétrica em que os cabos e fios condutores são instalados sob o solo, ao contrário das redes aéreas convencionais. Esse tipo de rede traz uma série de benefícios tanto para as empresas de energia quanto para a comunidade em geral. Uma das principais vantagens das redes de distribuição subterrânea é a redução das interrupções no fornecimento de energia. Ao estarem protegidos no subsolo, os cabos ficam menos suscetíveis a eventos climáticos, como ventos fortes, chuvas intensas e quedas de árvores, que são as principais causas de falhas nas redes aéreas. Dessa forma, os usuários finais experimentam uma maior confiabilidade e estabilidade no fornecimento de energia.

Além disso, a estética urbana também é favorecida com o uso de redes de distribuição subterrânea . A ausência de postes e fios aparentes melhora a paisagem das ruas e avenidas, deixando o ambiente mais limpo e organizado. Essa característica é especialmente valorizada em áreas urbanas densamente povoadas, onde a poluição visual das redes aéreas pode ser um problema. Outro ponto importante é a segurança. Com as redes subterrâneas, há uma redução significativa no risco de acidentes causados por fios elétricos expostos. Os cabos enterrados são protegidos de interferências externas e vandalismo, diminuindo as chances de choques elétricos acidentais e evitando danos à infraestrutura elétrica.

No entanto, é importante destacar que a instalação de redes de distribuição subterrânea de energia requer investimentos significativos em infraestrutura. É necessário realizar escavações para acomodar os cabos, o que demanda planejamento adequado e pode gerar transtornos temporários para a comunidade. Além disso, a manutenção e reparos nesse tipo de rede também podem ser mais complexos e custosos, exigindo equipamentos especiais e mão de obra qualificada. Apesar dos desafios, estas redes de distribuição são uma solução atraente para melhorar a confiabilidade, segurança e estética das infraestruturas elétricas nas áreas urbanas. Com a evolução das tecnologias e a conscientização ambiental crescente, espera-se que essa forma de distribuição de energia seja cada vez mais adotada em projetos de urbanização e renovação urbana ao redor do mundo.

Eletromagnetismo aplicado à medicina: diagnóstico e tratamento

Crédito: Jo McNamara

O eletromagnetismo desempenha um papel essencial no campo da medicina, tanto no diagnóstico quanto no tratamento de diversas doenças. Uma das aplicações mais conhecidas é a ressonância magnética (RM), um método não invasivo e altamente preciso para obter imagens detalhadas do corpo humano. A RM utiliza um poderoso campo magnético para alinhar os átomos de hidrogênio no corpo, gerando sinais que são processados ??e transformados em imagens 3D de alta resolução, permitindo a detecção de anomalias e doenças.

Outra aplicação importante é a tomografia computadorizada (TC), que combina técnicas de raios-X e eletromagnetismo. Durante o procedimento, o paciente é exposto a feixes de raios-X controlados, enquanto detectores capturam a radiação remanescente. Com base nessas informações, um computador cria imagens transversais detalhadas do corpo, fornecendo informações cruciais para o diagnóstico e tratamento de doenças, como câncer, trauma craniano e doenças cardiovasculares.

Além disso, o eletromagnetismo é amplamente utilizado em técnicas de terapia médica. A radioterapia, por exemplo, usa radiação ionizante para destruir células cancerígenas ou impedir seu crescimento. Equipamentos de radioterapia empregam aceleradores lineares, que geram feixes de fótons de alta energia ou partículas carregadas, visando diretamente o tumor enquanto minimizam os danos às células saudáveis ??circundantes.

A estimulação elétrica é outra aplicação do eletromagnetismo na medicina. A estimulação elétrica pode ser usada para tratar condições neurológicas, como doença de Parkinson e epilepsia. Dispositivos como marcapassos cardíacos e desfibriladores implantáveis também são exemplos de como o eletromagnetismo é usado para regular a atividade elétrica do coração, corrigindo arritmias e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

As aplicações do eletromagnetismo na medicina são vastas e impactantes. Desde o diagnóstico por imagem com ressonância magnética e tomografia computadorizada até o tratamento com radioterapia e estimulação elétrica, essa área tem se beneficiado enormemente dos princípios eletromagnéticos para fornecer cuidados de saúde mais precisos e eficazes aos pacientes.

Centro de Tecnologia da UFPI cria grupo de pesquisa em hidrogênio verde

Crédito: acervo pessoal

Um grupo multidisciplinar, formado por professores e alunos, reuniu-se no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Piauí para colaboração com tecnologias e novos desenvolvimentos na produção de hidrogênio verde. O grupo busca analisar as demandas envolvendo a temática e utilizando o conhecimento dos professores da área de Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia Química e Automação, Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais.

Segundo o professor doutor Francisco de Assis Mota, o foco dos pesquisadores é ter uma multidisciplinaridade, pois eles visam trabalhar com projeto, segurança, produção, armazenamento, distribuição, materiais e mecânica. Os pesquisadores já estão firmando parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no que diz respeito a gaseificação com a produção de hidrogênio e com o estado do Ceará junto ao Núcleo de Tecnologia e Qualidade Industrial do Ceará (Nutec), na segurança industrial.

Fonte: Centro de Tecnologia - UFPI

Festas Juninas: sem balão nem fogueira perto da rede elétrica

Crédito: Jens Mahnke

A proximidade de balões e fogueiras em relação à rede elétrica apresenta um risco significativo e pode levar a consequências graves. Primeiramente, balões soltos podem ser levados pelo vento e acabar enroscando nos fios elétricos, resultando em curtos-circuitos e interrupções no fornecimento de energia. Além disso, caso um balão com uma vareta metálica atinja um cabo energizado, isso pode resultar em choques elétricos perigosos para as pessoas próximas.

Da mesma forma, a realização de fogueiras perto da rede elétrica também é extremamente perigosa. As faíscas e brasas provenientes das fogueiras podem ser transportadas pelo vento e atingir os cabos elétricos, causando incêndios e danos às estruturas da rede. Além disso, o calor intenso gerado pelas fogueiras pode levar ao derretimento dos cabos isolados, aumentando o risco de curtos-circuitos e interrupções no fornecimento de energia.

É essencial respeitar as normas de segurança e evitar qualquer tipo de atividade que possa representar um perigo para a rede elétrica. Isso inclui não soltar balões próximos a áreas onde existam cabos elétricos e evitar acender fogueiras em locais que apresentem risco de contato com a rede. A conscientização sobre esses perigos é fundamental para garantir a segurança de todos e prevenir acidentes que podem resultar em danos materiais, interrupção de serviços essenciais e, o mais importante, colocar vidas em risco.

Posts anteriores