Cidadeverde.com

Acidentes elétricos provocados por pipas

Crédito: Jonh
O mês de julho além de ser marcado pelas férias escolares também traz ventos de maiores intensidades. Estas condições são extremante favoráveis para a prática de soltar pipas, muito comum em várias partes do Brasil. Tal prática inspira cuidado, já que as pipas podem enroscar na rede elétrica se não forem empinadas em locais mais abertos, sem fios próximos, como parques. Empinar pipa é uma atividade saudável e ainda muito presente entre as nossas crianças e também entre os adultos, mas os devidos cuidados precisam ser observados. O ideal é analisar o local antes de brincar, identificando, por exemplo, se há cabos de energia próximos, nos quais a pipa pode tocar. Há riscos de contato entre dois cabos de potenciais diferentes, ocasionando um curto-circuito e ainda choque elétrico.
 
Ocorrências envolvendo pipas afetaram o fornecimento de energia elétrica de 114 mil pessoas no Ceará entre janeiro e junho de 2022, segundo estimativa da Enel Distribuição no estado. Em Mato Grosso do Sul, de janeiro a junho deste ano, já foram registradas 119 ocorrências e cerca de 78.095 clientes tiveram o fornecimento de energia interrompido. Em todo o estado de Goiás já foram 270 ocorrências de interrupções do serviço entre janeiro e junho deste ano, o que prejudicou 45 mil pessoas. Confira algumas dicas básicas da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) para uma brincadeira com pipas mais segura: 
 
1. Empine pipas longe de rede elétrica, em locais onde não exista nenhum tipo de cabo de energia;
2. Dê preferência a espaços abertos como praças, parques e campos de futebol para usar o brinquedo;
3. Evite também soltar pipas em canteiros centrais de ruas, avenidas ou rodovias, locais onde existe fluxo de veículos;
4. Evite também as “rabiolas”, pois elas enroscam nos fios elétricos, desligando o sistema, podendo provocar choques elétricos, muitas vezes fatais;
5. Não utilizar papel alumínio na confecção da pipa, pois é perigoso, este material pode provocar curtos-circuitos;
6. Caso a pipa enrosque nos fios, não tente soltá-la. O melhor a fazer é desistir do brinquedo;
7. Nunca tente resgatar ou remover uma pipa com canos, bambus, ou laçar o brinquedo na rede elétrica com uso de linhas. Essas atitudes podem representar sério risco à vida;
8. Não solte pipas em dias de chuva, com incidência de descargas atmosféricas (raios). Ela funciona como para-raios, conduzindo energia;

UFPI promove campanha pelo uso consciente de energia elétrica

Crédito: SCS - UFPI

A Universidade Federal do Piauí lançou na semana passada a campanha “UFPI, Consumo Consciente: Acenda essa ideia!”, que consiste na divulgação de materiais educativos no site, redes sociais e espaços da Instituição para o uso sustentável da energia elétrica. A proposta é engajar toda a comunidade acadêmica a mudar rotinas e ter novos hábitos para evitar o desperdício de energia elétrica. A campanha é desenvolvida pela Superintendência de Comunicação (SCS/UFPI), em parceria com a Comissão Interna de Conservação de Energia (CICE/UFPI), Pró-Reitorias de Planejamento (PROPLAN) e Administração (PRAD) e a Prefeitura Universitária (PREUNI).

A Presidente da CICE, Cristiana Leite, explica que a campanha irá focar no redesenho de hábitos, na adoção também nos ambientes da Universidade de preocupações simples que muitas vezes já se tem em casa. "Não se trata de racionamento, mas sim de garantir boa produtividade nas atividades da UFPI, com menor consumo elétrico", explica a presidente. A CICE foi criada em 2016 por um grupo de professores do Departamento de Engenharia Elétrica e realiza atividades, como análises da tarifação de energia, da redução de reativos, levantamentos de dados de iluminação e refrigeração. Além disso, há o desenvolvimento e acompanhamento de projetos na instituição, como a instalação dos painéis solares do Departamento de Engenharia Elétrica. A intenção é que a parceria com os outros setores da UFPI seja cada vez mais intensificada.

O Pró-Reitor da PROPLAN, Luís Carlos Sales, enfatiza que a campanha chama a comunidade para adoção permanente de rotinas mais sustentáveis no uso da energia. Para ele, economizar energia deve fazer parte do cotidiano de cada cidadão e, portanto, deve ser incorporado na cultura coletiva. "O uso racional e consciente de energia é uma prática que precisa de muitos seguidores, tanto em momentos de crise como de abundância financeira. Devemos acender esta ideia e desligar tudo que for desnecessário", argumenta o Pró-reitor. A PREUNI também tem tomado providências para contribuir com uso racional de energia elétrica. As lâmpadas incadescentes e fluorescentes estão sendo gradualmente substituídas por lâmpadas de LED, modelo que além de economizar de 50% a 80% em relação aos tradicionais, também implica menor emissão de carbono. Em toda a Universidade, à medida que surgem demandas, ocorre a substituição pelos modelos mais econômicos.

Algumas orientações presentes na campanha versam sobre a importância de desligar equipamentos quando não estiverem em uso e aproveitar ao máximo a iluminação natural. Para ilustrar, é dado o exemplo dos monitores: eles economizam cerca de 70% de energia quando estão desligados. Além disso, a temperatura ideal dos aparelhos de ar condicionado é de 24°C, tanto para o bom funcionamento do eletrodoméstico, quanto para evitar gastos excessivos com a energia. A CICE organizará reuniões com centros e coordenações para orientação dos alunos, funcionários e servidores no uso da energia nos espaços comuns. 

Fonte: SCS - UFPI

 

Nordeste tem novo recorde de geração eólica e solar

Crédito: acervo do colunista

A energia eólica no Nordeste bateu novo recorde de geração instantânea (pico de geração), informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Em 8 de julho, as turbinas eólicas produziram 14.167 megawatts (MW), o equivalente a 123,2% da demanda na região. Esse montante é suficiente para suprir o consumo de energia de todo o Nordeste por um minuto, sobrando 23,2%. Por um minuto naquele dia, a região tornou-se exportadora de energia eólica para o restante do país.

Os dados ainda estão em fase de validação pela ONS. Além do recorde eólico, o Nordeste atingiu o recorde de geração instantânea de energia solar. Às 10h28 da última terça-feira (12), a região produziu 2.963 MW solares. Isso equivale a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste naquele minuto.

Tradicionalmente, o mês de julho no Nordeste é conhecido como safra dos ventos, com os mais fortes no litoral da região impulsionando a produção de energia eólica. Esse foi o primeiro recorde de geração instantânea de energia eólica registrado em 2022. A ONS não descarta a possibilidade de que outros recordes sejam alcançados nas próximas semanas.

Segundo a versão mais recente do Boletim Mensal de Energia, do Ministério de Minas e Energia, a participação da energia eólica na matriz energética deverá aumentar de 10,6% em 2021 para 11,9% em 2022. A participação da energia solar deverá subir de 2,5% para 3,9% na mesma comparação.

Fonte: Agência Brasil

Com a redução do ICMS na conta de energia como fica a viabilidade da energia solar?

Crédito: mikhail-nilov

A Lei Complementar nº 194/2022 estabeleceu o limite de 18% para alíquotas de ICMS em todas as unidades da Federação. No Piauí, o Governo Estadual sancionou a Lei nº 7.846, a qual disciplina a redução. O ICMS é um imposto estadual que compõe a fatura de energia elétrica. De acordo com a distribuidora de energia piauiense, antes da redução, o consumidor que consumia mais de 50 kWh/mês e menos de 200kWh/mês pagava 22% referente ao imposto e quem consumia mais de 200 kWh/mês a alíquota era de 27%. Com a lei em vigor, a alíquota passa a ser de 18% para todos os consumidores.

Diante deste novo cenário, o investimento na instalação de sistemas de energia solar também foi diretamente impactado. Antes de fazermos essa análise é importante destacar que qualquer iniciativa no sentido de desonerar os custos com energia elétrica é sempre bem-vinda, desde que essa redução não seja camuflada e posteriormente se reverta em novos aumentos para os consumidores, como já vimos acontecer no passado. A principal razão para as pessoas se interessarem pela instalação de energia solar é o elevado custo da energia. Logo, quando o custo da energia vendida pela concessionária diminui, a geração através de sistema solar pode não ser mais uma prioridade para o consumidor.

Um aspecto importante é que com a queda dos custos com energia, graças à redução do ICMS, o tempo de retorno (payback) do investimento em energia solar pode sofrer um aumento suave, o que pode reduzir um pouco a procura por novas instalações nos próximos meses. Por outro lado, há que se considerar que o preço da energia passar periodicamente por aumentos, sem falar nas bandeiras tarifárias. Então, quem gera a própria energia vai ficar com um custo fixo menor, sem o ICMS, por vários anos, enquanto a energia vai sempre subir. Um fator que pode ainda contribuir para o aumento da procura no segundo semestre de 2022 é o prazo para mudanças do marco regulatório, que prevê alterações no cálculo de compensações para quem aderir à geração de energia solar depois do dia 6 de janeiro de 2023.

 

“Gato” de energia pode caracterizar furto ou estelionato

Crédito:Tim-mossholder

No Brasil, são recorrentes registros de ligações clandestinas e adulterações de medidores de energia elétrica. Também conhecidos como "gatos", esses desvios irregulares de corrente elétrica podem ser enquadrados como delitos de furto e/ou de estelionato, a depender do método em que forem aplicados. No caso em que o indivíduo “puxa” a energia da rua direto para a própria casa e faz o 'gato', há uma subtração, um furto de energia, diferencia a advogada criminalista, professora de Direito Penal e Processo Penal, Sarah Suzye. Já quando é realizada uma adulteração do medidor para que o mesmo faça uma leitura errônea da energia consumida na casa, para um quantitativo menor, ocorre o delito de estelionato.

"Quando eu tento promover essa enganação já sai do furto e entra para o estelionato [porque] você está obtendo para si uma vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo essa leitura da companhia de energia elétrica em erro, mediante adulteração do medidor", afirma a advogada. Conforme a legislação brasileira, a energia é considerada um bem móvel, pois tem "valor econômico", sendo, portanto, passível de ser subtraída ou obtida. Baseada no que prevê o § 3º do art. 155 do Código Penal (CP), Sarah Suzye reforça que a prática do "gato" de energia tem consequências jurídicas, que vão variar de caso para caso. Caso seja comprovado o furto, o autor do crime vai responder por um furto simples, cuja pena é de um a quatro anos de reclusão e multa. Já se houver o estelionato, a pena prevista no art. 171 do CP é de reclusão de um a cinco anos e multa. 

Fonte: Diário do Nordeste

 

Mitos e verdades sobre energia solar

Crédito: Gustavo Fring
Com a difusão do uso da energia solar a partir de 2012 é comum que surjam dúvidas sobre esta tecnologia. Algumas informações são propagadas sem nenhuma fundamentação técnica e podem levar os consumidores a incorrerem em concepções equivocadas. Neste artigo, pontuaremos 6 (seis) mitos e verdades sobre aspectos que permeiam o setor.
 
1 - Energia Solar reduz a conta de energia
Verdade! Dependendo da quantidade de placas instaladas na edificação, a economia na conta de energia pode chegar a 95%. O ideal é que sempre se consulte uma empresa especializada.
 
2 - Energia Solar “zera” a conta de energia
Mito! Ainda que o cliente contrate uma quantidade de placas capaz de gerar mais energia do que o que ele precisa, mesmo assim não é possível zerar a conta de energia. A taxa de iluminação pública e a taxa de disponibilidade são valores que não tem como serem excluídos da conta.
 
3 - Energia solar é perigosa
Mito! Se forem utilizados todos os protocolos de segurança e os equipamentos de proteção adequados o sistema não oferece risco. Para tanto é importante que o projeto e a instalação sejam feitos por profissionais especializados. 
 
4 - Energia solar não impede a falta de energia na residência 
Verdade! Nos sistemas conectados à rede simples, ao faltar energia na rede da concessionaria, o sistema de energia solar também sai de operação. A razão tem relação com a segurança, uma vez que se o sistema continuasse gerando energia para a rede poderia ocasionar acidente em quem estivesse trabalhando na mesma.
 
5 – Não compensa investir em energia solar
Mito! O tempo de retorno do investimento é em média de 3 anos. Poucos investimentos têm um retorno tão bom assim. O sistema funciona em torno de 25 anos. Várias instituições possuem linhas de financiamento para energia solar. Em algumas situações é possível pagar a parcela do financiamento apenas com o que se economiza na mensalmente com a conta de energia.
 
6 – Energia solar valoriza o imóvel
Verdade! A instalação de um sistema de energia solar valoriza a edificação. Importante verificar o projeto antes da instalação para verificar a adequação do posicionamento das placas à arquitetura da edificação.

Com bandeira verde, conta de energia não terá cobrança extra em julho

Crédito: Brett Sayles

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou na última sexta-feira (24) a bandeira tarifária definida para julho, já com os novos valores. A agência informou que o mês de julho terá a aplicação da bandeira verde para as tarifas de energia, ou seja, sem complemento de cobrança. A bandeira, que sinaliza condições favoráveis de geração de energia elétrica, será válida para todos os consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional – a malha de transmissão de energia que cobre quase todo o território brasileiro.

Na semana passada, a Diretoria Colegiada da Aneel aprovou os valores das bandeiras tarifárias para o período de julho de 2022 a junho de 2023. A proposta aprovada traz aumentos da ordem de 60% nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha 1. Assim como nos anos anteriores, a bandeira verde não resultará em nenhum custo adicional. Já a bandeira amarela terá aumento de 59,5%, de R$ 1,874 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos para R$ 2,989. O encarecimento foi maior para a bandeira vermelha 1, cujo valor passou de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh – alta de 63,7%. Por fim, o patamar mais caro da bandeira, a vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

Segundo a Aneel, “o acréscimo verificado nos valores se deve, entre outros fatores, aos dados do mercado de compra de energia durante o período de escassez hídrica em 2021, ao custo do despacho térmico em razão da alta do custo dos combustíveis e à correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2021 com aumento de 10,06%”. De acordo com a agência, desde que as bandeiras foram criadas, elas geraram uma economia de R$ 4 bilhões aos consumidores de todo o país, porque evitam a incidência de juros sobre os custos de geração nos momentos menos favoráveis.

Fonte: CNN Brasil

Mês de maio registra aumento no consumo de energia elétrica no país

Crédito: MD Molla

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) registrou novo aumento no consumo de energia elétrica no país. Segundo o órgão, nas duas primeiras semanas de maio, foram consumidos 62.953 megawatts médios, o que equivale a um aumento de 1,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. O chamado Ambiente de Contratação Livre, mercado no qual a indústria e grandes corporações adquirem eletricidade de forma livre junto a geradoras e comercializadoras, consumiu 35% do total de energia, o que corresponde a um volume 0,9% maior do que em 2021.

Já no Ambiente de Contratação Regulada, que atende residências e pequenas empresas dentro do mercado regulado, o consumo foi de 65% do total, o equivalente a um aumento de 2,5%. Ainda de acordo com o balanço da CCEE, o setor de serviços foi responsável pelo maior aumento no consumo, com alta de 11,1% em relação às duas primeiras semanas de maio de 2021. Segundo o órgão, isso reflete a “recuperação do setor, que seguia fortemente impactado pela pandemia no início de 2021”. Em segundo lugar aparece a indústria de madeira, papel e celulose, que teve um aumento na demanda de 10,9%.Já o setor de fabricação de veículos teve um recuo de 10,4%, ainda sentindo os efeitos do lockdown no porto de Xangai que, segundo a CCEE, “tem dificultado a importação de matéria-prima para a indústria automotiva”. Os setores têxtil e de químicos também tiveram redução no consumo de energia, com quedas de 8,6% e 5,3%, respectivamente.

Como já era esperado, as regiões que tiveram as temperaturas mais altas no período avaliado foram as que também tiveram os maiores percentuais de aumento no consumo de energia. Os estados de Rondônia (32%), Mato Grosso (23%) e Tocantins (20%) apresentaram os maiores índices. Já os estados do Rio Grande do Sul (- 26%), São Paulo (- 8%), Pará (- 4%) e Acre (- 1%) foram os que apresentaram queda no consumo.

Fonte: CNN Brasil

Carro elétrico com painel solar tem autonomia de até 7 meses sem descarregar

Crédito: Ligthyear/divulgação

O primeiro carro elétrico da startup holandesa Lightyear promete um feito e tanto em relação à autonomia das baterias. Com painéis solares no teto, o cupê de quatro portas pode ficar até sete meses sem descarregar totalmente. Será possível? Pois é o que promete o Lightyear 0, com preço de US$ 263 mil, o equivalente a R$ 1,3 milhão na conversão direta. Ou seja, mesma faixa da versão mais cara do elétrico Porsche Taycan, por exemplo. A princípio, cabe explicar que o modelo não exclui a necessidade de carregadores. O Lightyear 0 apenas dispensa o carregamento de forma tradicional quase 100% do tempo. O veículo, que deve entrar em produção ainda neste ano, recarrega por meio dos painéis solares, tem capacidade de gerar energia suficiente para percorrer cerca de 11 mil km sem qualquer necessidade de carregamento externo para a bateria com capacidade de 60 kWh.

Desse modo, quem se desloca cerca de 35 km por dia pode dispensar o uso de tomadas por até 7 meses, estima a empresa. Entretanto, se o local for menos ensolarado, o tempo médio pode cair para 2 meses. De acordo com o teste europeu WLTP, o Lightyear 0 superou a autonomia do Tesla Model 3. Assim, conseguiu cravar 625 km de autonomia, mesmo tendo bateria menor que a do rival norte-americano, com 82 kWh de capacidade. Em trechos de estrada, com velocidade média de 110 Km/h, o Lightyear 0 pode alcançar 560 km de autonomia. Os seus 5 metros quadrados de painéis solares entregam cerca de 70 km extras em dias de sol.

Além da inovação tecnológica, o carro elétrico da Lightyear promete percorrer até 32 km com só 1 hora de recarga em tomada convencional. Já a mecânica traz quatro motores elétricos, instalados um em cada roda, com 174 cv de potência total e impressionantes 175,4 mkgf de torque máximo. Mas a aceleração de zero e 100 km/h leva 10 segundos e não impressiona como nos modelos da Tesla. De toda forma, tudo isso está longe do Brasil. Afinal, as 946 unidades serão fabricadas e vendidas apenas na Europa.

Fonte: Estadão/Jornal do carro.

 

Recarga elétrica sem fio em rodovias tem projeto piloto

Crédito: Roman Ska

O Governo do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, anunciou o contrato de concessão para a construção do primeiro sistema de carregamento rodoviário sem fio do País. O sistema vai permitir que veículos elétricos sejam carregados enquanto estiverem em movimento ou parados sobre estradas eletrificadas. A empresa “Electreon” foi selecionada para construir um sistema de estradas eletrificadas na cidade de Detroit, no estado de Michigan, como parte do programa piloto de carregamento de veículos indutivos. A construção de sistemas de carregamento rodoviário sem fio busca acelerar a neutralidade de carbono, além de tornar mais econômico o abastecimento dos veículos, em comparação aos combustíveis convencionais.

O carregamento sem fio permite que os veículos elétricos carreguem sem nenhuma conexão física, enquanto estão estacionados ou se deslocando em qualquer velocidade, eliminando o alcance limitado e reduzindo os custos operacionais de veículos elétricos. O anúncio do projeto Piloto de Carregamento Indutivo de Veículos do estado de Michigan foi feito, pela primeira vez, em setembro de 2021, durante um evento voltado para o setor automobilístico. A ideia é que o projeto entre em operação a partir de 2023, em um trecho inicial de até 1,6 km de carregamento de veículos elétricos sem fio.

Além dos Estados Unidos, outros países já estão com projetos de sistema de carregamento rodoviário sem fio. Na Europa, a Itália foi o primeiro país a ganhar um projeto, no trecho de pouco mais 1 km batizado como “Arena do Futuro”, situado na região da Lombardia. O sistema italiano é operado com um software baseado em nuvem, que permite o monitoramento de uma variedade de índices, como carregamento de veículos e transmissão de energia da estrada. Também possuem projetos semelhantes países como a Alemanha, Suécia e Israel.

Fonte: Cerne

Posts anteriores