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Turbina eólica mais potente do mundo é apresentada pela China

Crédito:Divulgação/CSSC Haizhuang

Engenheiros na China revelaram a turbina eólica mais potente do mundo, com o tamanho de sete campos de futebol. De acordo com o Daily Mail, o projeto é assinado pela China State Shipbuilding Corporation (CSSC) Haizhuang e abrange uma área de 53 mil metros quadrados. Cada uma das pás da turbina possui 128 metros de comprimento.

Os engenheiros responsáveis afirmam que a turbina possui 18 megawatts, e é capaz de alimentar até 40 mil casas ao longo de um ano inteiro. Uma única turbina pode gerar mais de 74 milhões de kWh de energia todos os anos.

Segundo a CSSC Haizhuang, o projeto pode reduzir o consumo de carvão em 25 mil toneladas e a emissão de dióxido de carbono em 61 mil toneladas por ano. "A turbina é capaz de reduzir o custo de parques eólicos e estabelecer uma base sólida para o desenvolvimento da indústria eólica offshore [em alto mar]", diz o comunicado. A empresa de energia eólica diz que “dominou as principais tecnologias de turbinas eólicas offshore de alta potência” e “liderou a indústria global de energia eólica offshore a alcançar um novo marco” com o protótipo atual.

Fonte: època negócios.

 

Senado entra em recesso sem votar prorrogação do início da taxação da energia solar

Crédito: Los muertos crew

A Câmara dos Deputados já havia aprovado no início de dezembro o projeto de lei que prorrogaria por seis meses o início da cobrança extra para quem pretende instalar um sistema de energia solar fotovoltaico. Essa taxa extra é referente ao uso que o consumidor faz da rede de distribuição para “injetar” sua energia excedente oriunda da geração de energia solar. A proposta seguiu para apreciação do Senado, onde seria ratificada ou não. Mas, infelizmente, o Senado entrou em recesso sem realizar a referida apreciação

Concretamente, o que está valendo é o prazo atual da Lei 14.300/22, o qual termina no dia 7 de janeiro de 2023. Assim, o consumidor que deseja instalar energia solar dentro das regras atuais de compensação da GD (geração distribuída) precisa protocolar a solicitação de acesso do projeto junto à concessionária de energia até o dia 6 de janeiro de 2023

Instituições ligadas ao movimento de expansão do uso da energia solar trabalham nos bastidores na tentativa de viabilizar a aprovação da prorrogação pelo Senado após o recesso. No entanto, teríamos aí algumas questões para responder, tais como: como ficariam as pessoas que instalaram seus sistemas a partir de 07 de janeiro? A Lei retroagirá para beneficiar estes usuários?

 

Hospital Universitário da UFPI é premiado por ações de eficiência energética

Crédito: Hoan Ng?c

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) reconheceu, na última quarta-feira (14/12), sete iniciativas de destaque nos hospitais universitários federais que compõem a Rede. As iniciativas, as quais foram contempladas com o prêmio “iniciatica de valor 2022”, são as que mais reforçaram os valores organizacionais contidos no mapa estratégico da instituição: ética, transparência, humanização, sustentabilidade, valorização de pessoas, trabalho em rede e inovação. 

O Hospital Universitário da UFPI venceu o prêmio na categoria sustentabilidade, graças às ações de eficiência energética adotadas na unidade de saúde. Tais ações tiveram início em agosto de 2020 no hospital e viabilizaram a instalação 1650 placas de energia solar de 340 Watts, o que resultou numa economia anual de R$ 450.000,00. As lâmpadas fluorescentes instaladas no hospital foram trocadas por lâmpadas de LED. Foram substituídas 3.539 lâmpadas internas e 96 luminárias na área externa. O projeto, o qual teve um custo de R$ 1,7 milhões, foi financiado pela empresa Equatorial Piauí Distribuidora de Energia S.A. 

O investimendo em ações de eficiência energética, além de ter uma componente ambiental também tem uma dimensão econômica. Pelos valores descritos, estima-se que em 3,5 anos têm-se o retorno do investimento inicial. Adicione-se a isso, o fato do sistema de energia solar ter uma vida útil de no mínimo 25 anos. Que as iniciativas do HU-UFPI sirvam de inspiração para outras instituições do nosso estado.

 

Prorrogado por seis meses o início da cobrança extra para quem pretende instalar energia solar

Crédito: Jamshaid Anwar 

A Câmara dos Deputados aprovou na última terça-feira (6/12) o projeto de lei que prorroga por seis meses o início da cobrança extra para quem pretende instalar um sistema de energia solar fotovoltaico. Essa taxa extra é referente ao uso que o consumidor faz da rede de distribuição para “injetar” sua energia excedente oriunda da geração solar. Para quem instalar o sistema antes de findar este prazo terá isenção dessa taxa até 2045. A proposta segue para apreciação do Senado.

O prazo atual da Lei 14.300/22 termina no dia 7 de janeiro de 2023. Em sendo aprovada a prorrogação e o projeto sendo convertido em lei, quem desejar instalar um sistema de energia solar terá até julho de 2023 para protocolar o pedido junto à concessionária de energia da sua região.

Para a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) a aprovação do PL é “um avanço nas garantias do direito do consumidor e um passo importante para preservar a aplicação da lei para o segmento".

Em postagem feita neste Blog em outubro passado abordamos sobre o que é a cobrança extra para quem vier a instalar um sistema de energia solar depois da expiração do prazo. Segue o link: https://cidadeverde.com/energiaativa/120077/para-evitar-sobretaxacao-em-2023-consumidores-aumentam-a-procura-por-energia-solar

Comissão de Ciência e Tecnologia aprova Geração de Energia Solar nas Universidades

Crédito: Marcos Lira

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) aprovou na última quinta-feira (01/12) o projeto de lei (PL 726/2019) que cria o Programa de Geração Distribuída nas Universidades (PGDU), para a instalação de sistemas de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis nas universidades brasileiras e nas entidades a elas vinculadas. O texto segue para as comissões de Educação (CE) e Assuntos Econômicos (CAE). A proposição do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) teve como relator o senador Jean Paul Prates (PT-RN). O projeto promove a utilização de fontes renováveis para a produção de energia elétrica de forma descentralizada por meio da instalação de painéis fotovoltaicos para aproveitamento da luz solar.

Segundo o relator, o projeto tem o mérito de apontar “fontes de recursos pertinentes e legalmente possíveis” para o financiamento da instalação de sistemas de geração de energia elétrica mediante fontes renováveis nas universidades brasileiras. “Gera-se, assim, uma alternativa barata para que as universidades utilizem serviço próprio de geração de energia elétrica (autonomia energética) e, além disso, prevê fonte de receitas adicional para as universidades. Esse contexto é desejável, por permitir o desenvolvimento de mercado para equipamentos e componentes supramencionado e pelas externalidades positivas que a educação gera na economia”, diz Jean Paul Prates.

O relatório de Jean Paul Prates sugere a substituição de incentivos fiscais previstos no projeto original pela criação de um programa de financiamento e a concessão de crédito pelo Poder Executivo. O plano contaria com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (criado pela Lei 12.114, de 2009); verbas de pesquisa e desenvolvimento (Lei 9.991, de 2000); e recursos do Orçamento Geral da União.

Os objetivos do PGDU são o desenvolvimento tecnológico e a capacitação profissional para a geração distribuída de energia elétrica a partir das fontes renováveis; a autonomia energética das universidades; e o desenvolvimento de mercado para equipamentos e componentes utilizados na geração distribuída de energia elétrica a partir das fontes renováveis.

Fonte: Agência Senado.

Iluminação de Natal: evite as “gambiarras”

Crédito: Francesco Ungaro

Estamos nos aproximando de uma das mais belas festas do ano. Uma instalação elétrica mal feita pode ocasionar um curto-circuito, choques elétricos ou mesmo um incêndio, fazendo com que a magia do Natal se transforme numa grande dor de cabeça. Listaremos abaixo algumas medidas que poderão lhe ajudar a manter a segurança nas suas instalações:

I – Lâmpadas e pisca-piscas só se tiverem procedência

Sempre escolha lâmpadas e pisca-piscas com selo de conformidade do INMETRO. Esta é a garantia que estes equipamentos foram testados e aprovados e estão de acordo com as normas brasileiras. O mercado oferece uma grande quantidade de produtos importados e, mesmo estes, precisam ter a certificação. Não leve em consideração apenas o preço do produto, pois o barato pode sair bem caro, inclusive pode custar a vida. As lâmpadas de LED continuam sendo a melhor opção quando o assunto é economia de energia elétrica. Elas podem ser encontradas nas mais variadas cores.

II – Fuja de  “gambiarras” 

Sempre leia o manual de instrução do produto antes de fazer qualquer ligação, evitando “gambiarras”. Gambiarras são instalações que utilizam uma grande quantidade de fios e adaptadores ou ainda quando temos vários equipamentos ligados em uma só extensão. Esse tipo de ligação provoca sobrecarga e curto-circuito. Dê preferencia ao uso de “réguas” quando precisar ligar mais de um equipamento, pois ela possui um dispositivo de proteção em caso de sobrecarga. 

III - Distância dos pontos de instalação

A instalação em ambientes externos requer uma maior cautela, uma vez que estará exposta a vento e chuva. Lembre-se que água e eletricidade nunca é uma boa combinação. No caso de instalações em fachadas, muros e árvores, deve ser respeitada uma distância de um metro e meio da rede de distribuição elétrica da concessionaria de energia.

Pesquisadores do Centro de Tecnologia vão produzir combustível de avião com rejeito de peixes

Crédito: GEAPI

O Grupos de Estudos Avançados em Processos Industrias (GEAPI), vinculado ao Centro de Tecnologia da UFPI vai desenvolver tecnologia de produção de combustíveis de aviação sustentáveis a partir da utilização do óleo de rejeitos de pescados. O projeto, que acaba de ser aprovado em uma chamada CNPq/MCTI/FNDCT, conta com uma equipe multidisciplinar de pesquisadores de quatro instituições: UFPI, UECE, UFPB e UFPE e terá um aporte financeiro de aproximadamente 1 milhão de reais. Segundo o Coordenador do Projeto, Prof. Dr. Francisco de Assis da Silva Mota “a produção de óleo obtido de rejeitos de pescados é uma possibilidade que poderá solucionar a demanda por biocombustíveis. E, pensando em uma nova fronteira tecnológica, este projeto propõe a utilização do óleo extraído dos rejeitos de pescados para a utilização na produção de SAFs (sustainable aviation fuels)”. 

O projeto tem duração de três anos e se notabiliza por ações que podem ser desenvolvidas abrangendo nacionalização de tecnologias destinadas ao beneficiamento de rejeitos de pescados e desenvolvimento de softwares para acompanhamento da produção de óleo de rejeitos. Após o seu desenvolvimento, o projeto proporcionará ao mercado produtor de pescados e consumidor de SAF novas tecnologias que agregarão geração de produtos e renda. E, se levarmos em consideração que a procura por alimentos considerados saudáveis está continuamente aumentando, teremos uma fonte permanente e crescente de matéria-prima para produção de SAF e, se a quantidade de resíduos de pescados em 2002 já era da ordem de 18 a 30 milhões de toneladas (Mota, 2009), a utilização deste resíduo irá propiciar um impacto significativo no abastecimento de matéria prima para produção deste combustível, produzido a partir da matéria renovável, para aviação. Assim, a inovação, em desenvolvimento de tecnologias, rota de produção, será fixada e consolidada ao fim deste desenvolvimento.

O GEAPI  está equipado com plantas pilotos para produção de Bioquerosene, unidade continua (controlada) para produção de biodiesel, unidade contínua destinada a produção de bio-óleo a partir da pirólise de materiais reciclados. Sistema para produção de briquetes em escala laboratorial e laboratorio destinado ao desenvolvimento de unidades pilotos (Engenharia básica, Engenharia detalhada, automação).
 

Setor energético: o que esperar dos novos gestores eleitos

Crédito: Pixabay

A energia elétrica tem papel estratégico no desenvolvimento econômico de qualquer nação. Este caráter da energia requer uma permanente atenção em suas variantes, uma vez que os custos sociais de uma política energética mal conduzida podem ser elevados. A ausência da oferta de energia na qualidade e quantidade requeridas prejudica a capacidade de produção de um país e o excesso dessa oferta representa um desperdício de recursos. Desse modo, além do desejado equilíbrio entre oferta e demanda de energia elétrica, o planejamento energético deve priorizar a conservação de energia e o incentivo à inserção de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. À nível federal e estadual, o Presidente Lula e o Governador Rafael Fonteles, respectivamente, terão que lidar com grandes desafios que surgirão na dimensão energética. Em termos de geração eólica, o Estado do Piauí conta com uma potência instalada de 2.788 MW (ABEEeólica, 2022), ocupando o 3º lugar no ranking nacional, atrás apenas dos estados do Rio Grande do Norte e Bahia. O estado conta com uma fábrica de torres para aerogeradores localizada no município de Lagoa do Barro, região onde também está instalada a maior usina eólica da América do Sul. No que se refere à energia solar, o Piauí ocupa o 3º lugar no ranking nacional e é sede da maior usina Solar da América do Sul.

Dentre os vários desafios que os novos gestores terão pela frente no que se refere ao setor energético, apontamos três que devem figurar como destaques. O primeiro diz respeito à energia eólica offshore (instalação no mar). O estado precisa amadurer as reflexões sobre o tema, sobretudo as relacionadas aos aspectos ambientais. Recentemente foi aprovado o marco legal disciplinando o tema. O segundo é a instalação de energia solar flutuante em rios e lagos. Esta já será uma realidade em 2023 com a instalação de 4000 placas solares no reservatório da usina hidrelétrica de Boa Esperança, município de Guadalupe, projeto do qual são integrantes pesquisadores da UFPI. Finalmente, o último se refere ao Hidrogênio Verde, combustível que pode ser obtido usando as energias renováveis na sua produção. Nacionalmente, além destes três desafios, o Presidente da República precisa difundir o uso das energias renováveis, principalmente no Nordeste do Brasil. Os desafios que temos pela frente não são fáceis e para superá-los precisamos responder algumas questões que permeiam o setor energético e que, em geral, não são contempladas por uma única resposta: como suprir às demandas da humanidade sem comprometer o meio ambiente?; como trilhar os caminhos apontados pelas novas tecnologias de geração e uso da energia sem excluir quem quer que seja de seus benefícios?; como contribuir para a melhoria da qualidade de vida a um baixo custo, considerando os aspectos econômicos dos empreendimentos? e como usar a energia com qualidade, racionalidade e eficiência?

Algumas das respostas às questões acima passam necessariamente pelos aspectos ambientais, economicos, sociais, educacionais e tecnológicos. De nada adianta, por exemplo, a instalação de uma usina solar ou eólica se não lhe for dada condições infraestrututurais de transportar a energia gerada. Uma preocupação que deve estar sempre presente nas políticas públicas que contemplam o setor energético é a de transferencia tecnológica, pois a partir dela cria-se condições de autonomia das pessoas e comunidades atendidas por estas políticas. O Piauí reúne todas as condições para liderar a geração de energia renovável no Brasil. Isso requer um planejamento integrado de gestores públicos, técnicos especializados na área e empresas que juntas acreditem que este é um segmento que pode se configurar como um vetor para o desenvolvimento economico do estado.   

 

Não erre na escolha da empresa que vai executar o serviço de energia solar

Crédito: Marcos Lira

Não basta querer ter um sistema de energia solar em casa e ter os recursos para financiar o mesmo. É preciso também saber escolher a empresa certa para executar o serviço. A escolha errada da empresa executora poderá trazer dores de cabeça irreversíveis em um curto intervalo de tempo. O aquecimento vivenciado pelo setor de energia solar em todo o Brasil tem propiciado que muitas empresas, que não atuam originalmente neste segmento, se aventurem neste universo. Empresas que não têm a expertise no assunto estão atuando livremente neste segmento. São empresas de informática, empresas da área de construção civil e até empresas de consultoria que, na tentativa de expandir os seus negócios, têm oferecido o serviço de instalação de sistemas fotovoltaicos.

Nós daremos a seguir algumas dicas práticas no sentido de tentar evitar um golpe aplicado por empresas que não tem histórico de atuação nesse segmento. Em primeiro lugar desconfie de empresas que não tem no seu corpo técnico um(a) engenheiro(a) eletricista ou um(a) eletrotécnico(a). Estes são os profissionais habilitados para assinarem projetos de energia solar. Tem sido uma prática comum empresas do setor de energia solar terceirizarem este serviço, pagando por fora estes profissionais. O grande risco que existe nesse procedimento é que no caso do consumidor precisar de um atendimento de pós-venda, a empresa não terá à sua disposição o profissional habilitado para fazer a revisão do sistema.

Desconfie de empresas que prometem zerar a sua conta de energia. Essa é uma possibilidade que não existe, visto que o consumidor sempre terá que pagar pelo menos por dois itens na sua conta: a taxa mínima chamada também de taxa de disponibilidade e a iluminação pública. Procure contratar uma empresa que tenha reconhecimento no mercado. Se possível evite empresas que atuam sob o regime de franquias. Empresas franqueadas tem uma facilidade de desaparecerem na mesma proporção com a qual surgiram.

Nem sempre o serviço mais barato é o melhor. Às vezes o barato sai caro. Isto porque existem placas de energia solar de segunda e até de terceira linha que são mais baratas na hora de importar. Geralmente são marcas que não são tão conhecidas no mercado de energia. Portanto opte por marcas de placa de energia solar e de inversores que tenham o padrão reconhecido pela maioria dos instaladores desse tipo de sistema de energia. Qualquer um pode cair em um golpe aplicado por empresas de má-fé, mas as dicas aqui elencadas podem minimizar essa possibilidade.

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