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Carros elétricos: o que esperar de 2024

Crédito: Ed Harvey

O mercado de carro elétrico no Brasil deve crescer significativamente em 2024, impulsionado por uma série de fatores, incluindo:

- O aumento da preocupação com as mudanças climáticas. A população brasileira está cada vez mais consciente dos impactos ambientais negativos dos carros a combustão, e isso está levando a uma maior demanda por veículos elétricos.
- O desenvolvimento da infraestrutura de recarga. O número de estações de recarga para carros elétricos está aumentando rapidamente no Brasil, o que facilita a adoção desses veículos.
- As políticas públicas de incentivo. O governo brasileiro tem adotado uma série de políticas públicas para incentivar a compra de carros elétricos, como a redução do imposto de importação e a concessão de incentivos fiscais.

Com base nesses fatores, é possível prever que o mercado de carro elétrico no Brasil deve atingir os seguintes marcos em 2024:

- A venda de carros elétricos deve representar cerca de 2% do total de vendas de veículos novos no Brasil.
- O número de carros elétricos em circulação no Brasil deve chegar a 100 mil unidades.
- O preço dos carros elétricos deve começar a se aproximar do preço dos carros a combustão.

No entanto, ainda existem alguns desafios que precisam ser superados para que o mercado de carro elétrico no Brasil se desenvolva ainda mais, incluindo:

- O alto custo dos carros elétricos. Os carros elétricos ainda são mais caros do que os carros a combustão, o que dificulta a sua adoção por parte da população de baixa renda.
- A falta de informação sobre os carros elétricos. Muitas pessoas ainda não estão familiarizadas com os carros elétricos, o que pode dificultar a sua aceitação.
- A falta de confiança na tecnologia dos carros elétricos. Algumas pessoas ainda têm dúvidas sobre a durabilidade e a confiabilidade dos carros elétricos.

Apesar desses desafios, o mercado de carro elétrico no Brasil tem um grande potencial de crescimento nos próximos anos. Com o avanço da tecnologia e o aumento da conscientização ambiental, os carros elétricos devem se tornar cada vez mais populares por aqui.

Onda de calor faz consumo de energia elétrica disparar

As ondas de calor são eventos climáticos cada vez mais frequentes e intensos no mundo. No Brasil, não é diferente. Nos últimos anos, o país tem registrado ondas de calor com temperaturas recordes, que têm impactado diretamente o consumo de energia elétrica. O aumento do consumo de energia durante as ondas de calor ocorre principalmente devido ao uso de aparelhos de ar-condicionado. Em dias quentes, as pessoas tendem a ligar o ar-condicionado com mais frequência e por mais tempo, o que aumenta a demanda por energia.

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 6,2% em setembro de 2023, em comparação com o mesmo mês de 2022. Esse aumento foi impulsionado, em grande parte, pela onda de calor que tem atingido o país no. O aumento do consumo de energia durante as ondas de calor pode causar problemas para o sistema elétrico. Em alguns casos, pode levar a apagões ou quedas de energia. Por isso, é importante que as pessoas tomem medidas para reduzir o consumo de energia durante esses eventos.

Algumas dicas para reduzir o consumo de energia durante as ondas de calor incluem:
- Utilizar o ar-condicionado com moderação;
- Fechar as cortinas e persianas durante o dia para evitar a entrada de calor;
- Tomar banhos mais curtos;
- Desligar os aparelhos eletrônicos quando não estiverem em uso.

A conscientização da população sobre a importância de reduzir o consumo de energia durante as ondas de calor é essencial para evitar problemas no sistema elétrico e contribuir para a preservação do meio ambiente. 

Energia Solar no GP Brasil de Fórmula 1

Crédito: acervo do autor

O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 de 2023, realizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foi o primeiro evento da categoria a utilizar energia solar para alimentar todas as suas operações. Para isso, foram instalados 3.000 painéis solares na cobertura do edifício principal do circuito, com capacidade de 1,5 megawatts. Essa energia foi usada para alimentar os sistemas de iluminação, som, comunicação e climatização do circuito, bem como para abastecer os carros de segurança e os veículos de apoio.

O uso de energia solar no GP do Brasil foi um importante passo da Fórmula 1 em direção à sua meta de se tornar um esporte carbono neutro até 2030. A iniciativa também foi elogiada por autoridades ambientais, que destacaram o papel do esporte na promoção de práticas sustentáveis. De acordo com os promotores do evento, a utilização de energia solar no GP do Brasil evitou a emissão de cerca de 100 toneladas de dióxido de carbono, o equivalente ao plantio de 2.000 árvores.

Aqui estão alguns detalhes sobre o uso da energia solar no GP do Brasil de 2023:

- A instalação dos painéis solares foi realizada pela empresa brasileira Solfácil.
- Os painéis são do tipo monocristalino e têm uma eficiência de 21%.
- A energia solar foi usada para alimentar todos os sistemas de operação do circuito, incluindo iluminação, som, comunicação e climatização.
- O uso de energia solar evitou a emissão de cerca de 100 toneladas de dióxido de carbono.

O GP do Brasil de 2023 foi um marco importante para a Fórmula 1 e para o esporte brasileiro. A utilização de energia solar foi um passo significativo na direção de um futuro mais sustentável para o evento e para o esporte como um todo.

Novo PAC terá investimento de R$ 1,2 trilhões em energia

Crédito: Ujjwal Kishore

O novo PAC, lançado pelo governo federal em 2023, tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, com foco em infraestrutura, logística, saneamento e energia. A energia é um elemento fundamental para o desenvolvimento do país, pois é essencial para o funcionamento da indústria, do comércio, dos serviços e do setor residencial. O novo PAC prevê investimentos de R$ 1,2 trilhão em energia, o que representa cerca de 10% do total dos investimentos do programa.

Os principais objetivos do PAC em energia são:

- Garantir o abastecimento de energia elétrica de forma confiável e acessível para toda a população brasileira.
- Promover a diversificação da matriz energética brasileira, com foco no desenvolvimento de fontes renováveis.
- Reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor de energia.

Para atingir esses objetivos, o novo PAC prevê investimentos em:

- Ampliação da geração de energia, com a construção de novas usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
- Modernização da rede de transmissão de energia, para aumentar a eficiência e confiabilidade do sistema.
- Promoção do uso eficiente da energia, por meio de medidas de eficiência energética e de energias renováveis.

Os investimentos em energia previstos no novo PAC têm o potencial de promover o desenvolvimento econômico e social do Brasil, contribuindo para a geração de empregos, o aumento da competitividade da indústria e a melhoria da qualidade de vida da população.

Alguns exemplos de projetos previstos no novo PAC em energia são:

  • Construção de novas usinas hidrelétricas, como a Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, no Pará.    
  • Ampliação de usinas eólicas, como a Usina Eólica de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. 
  • Construção de novas linhas de transmissão de energia, como a Linha de Transmissão de Energia de Tucuruí, no Pará. 
  • Promoção do uso eficiente da energia, por meio de programas de eficiência energética e de energias renováveis.

O novo PAC é um importante passo para o desenvolvimento do setor de energia no Brasil. Os investimentos previstos no programa têm o potencial de tornar o Brasil um país mais competitivo e sustentável.

Conheça as 10 maiores usinas hidrelétricas do Brasil

Crédito: Quang Nguyen Vinh

As 10 maiores usinas hidrelétricas do Brasil são responsáveis por gerar cerca de 60% da energia elétrica do país. Elas estão localizadas em diferentes regiões do Brasil, aproveitando os recursos hídricos dos rios da Amazônia, do Pantanal e da Mata Atlântica.

1. Usina Hidrelétrica de Itaipu

A Usina Hidrelétrica de Itaipu é a maior usina hidrelétrica do mundo, em termos de potência instalada. Ela está localizada na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no rio Paraná. A usina tem capacidade para gerar 14.000 megawatts de energia elétrica, sendo metade para cada país.

2. Usina Hidrelétrica de Belo Monte

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é a segunda maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Xingu, no Pará. A usina tem capacidade para gerar 11.233 megawatts de energia elétrica.

3. Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós

A Usina Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós é a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Tapajós, no Pará. A usina tem capacidade para gerar 8.381 megawatts de energia elétrica.

4. Usina Hidrelétrica de Tucuruí

A Usina Hidrelétrica de Tucuruí é a quarta maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Tocantins, no Pará. A usina tem capacidade para gerar 8.370 megawatts de energia elétrica.

5. Usina Hidrelétrica de Santo Antônio

A Usina Hidrelétrica de Santo Antônio é a quinta maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Madeira, no Amazonas. A usina tem capacidade para gerar 3.150 megawatts de energia elétrica.

6. Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira

A Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira é a sexta maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Paraná, entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A usina tem capacidade para gerar 3.444 megawatts de energia elétrica.

7. Usina Hidrelétrica de Jirau

A Usina Hidrelétrica de Jirau é a sétima maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio Madeira, no Amazonas. A usina tem capacidade para gerar 3.300 megawatts de energia elétrica.

8. Usina Hidrelétrica de Xingó

A Usina Hidrelétrica de Xingó é a oitava maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio São Francisco, entre os estados de Alagoas e Sergipe. A usina tem capacidade para gerar 3.162 megawatts de energia elétrica.

9. Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso IV

A Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso IV é a nona maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio São Francisco, na Bahia. A usina tem capacidade para gerar 2.490 megawatts de energia elétrica.

10. Usina Hidrelétrica Jatobá

A Usina Hidrelétrica Jatobá é a décima maior usina hidrelétrica do Brasil, em termos de potência instalada. Ela está localizada no rio São Francisco, no Pará. A usina tem capacidade para gerar 2.330 megawatts de energia elétrica.

 

Oscilações de energia: causas e formas de prevenção

Crédito: Pixabay

As oscilações de energia são variações repentinas na tensão ou na frequência da corrente elétrica. Elas podem ser causadas por uma variedade de fatores, incluindo:

- Problemas na rede elétrica: falhas em equipamentos, sobrecargas ou distúrbios naturais podem causar oscilações de energia.
- Falta de coordenação entre geração e demanda: quando a demanda por energia excede a capacidade de geração, isso pode levar a oscilações de energia.
- Ação humana: sabotagem ou vandalismo podem causar oscilações de energia.

As oscilações de energia podem causar uma variedade de problemas, incluindo:

- Danos a equipamentos: as oscilações de energia podem danificar equipamentos elétricos, como motores, transformadores e computadores.
- Perdas de dados: as oscilações de energia podem causar perdas de dados em computadores e outros dispositivos eletrônicos.
- Interrupções no fornecimento de energia: as oscilações de energia podem levar a interrupções no fornecimento de energia.
- Acidentes: as oscilações de energia podem causar acidentes, como incêndios ou explosões.

Para prevenir acidentes causados por oscilações de energia, é importante tomar medidas para proteger equipamentos e instalações elétricas. Essas medidas incluem:

- Uso de dispositivos de proteção: dispositivos de proteção, como fusíveis e disjuntores, podem ajudar a proteger equipamentos contra danos causados por oscilações de energia.
- Instalação adequada de equipamentos: a instalação adequada de equipamentos elétricos pode ajudar a reduzir o risco de danos causados por oscilações de energia.
- Manutenção regular: a manutenção regular de equipamentos elétricos pode ajudar a identificar e corrigir problemas que podem levar a oscilações de energia.

Além disso, é importante desenvolver planos de contingência para lidar com oscilações de energia. Esses planos devem incluir medidas para proteger a segurança das pessoas e dos equipamentos.

Aqui estão algumas dicas específicas para prevenir acidentes causados por oscilações de energia:

- Instale dispositivos de proteção em todos os equipamentos elétricos.
- Faça a manutenção regular dos equipamentos elétricos.
- Use equipamentos de qualidade.
- Evite sobrecargas da rede elétrica.
- Saiba como desligar o fornecimento de energia em caso de emergência.

Ao tomar essas medidas, você pode ajudar a proteger sua casa, seu negócio e seus equipamentos de danos causados por oscilações de energia.

Potencial energético do Nordeste

Crédito: Alfo Medeiros

O Nordeste brasileiro é uma região com um grande potencial energético, que é explorado por meio de diferentes fontes, como a solar, a eólica, a hidráulica e a biomassa. A energia solar é a fonte de energia renovável com maior potencial no Nordeste. A região recebe uma grande quantidade de radiação solar, o que torna possível a instalação de grandes usinas solares fotovoltaicas. Em 2023, a capacidade instalada de energia solar no Nordeste era de 14,5 GW. A energia eólica é outra fonte de energia renovável com grande potencial no Nordeste. A região é uma das mais ventosas do Brasil, o que torna possível a instalação de grandes usinas eólicas. Em 2023, a capacidade instalada de energia eólica no Nordeste era de 18,5 GW.

A energia hidráulica é uma fonte de energia tradicional que também tem um papel importante no Nordeste. A região abriga a Bacia do São Francisco, que é uma das maiores bacias hidrográficas do Brasil. Em 2023, a capacidade instalada de energia hidráulica no Nordeste era de 10,5 GW. A biomassa é uma fonte de energia renovável que pode ser aproveitada a partir de resíduos agrícolas, florestais e urbanos. No Nordeste, a biomassa é utilizada principalmente para a geração de energia térmica, que é utilizada para a produção de alimentos, o aquecimento de ambientes e a geração de energia elétrica.

A seguir, um resumo da potência instalada de cada fonte de energia no Nordeste em 2023:

Energia solar: 14,5 GW
Energia eólica: 18,5 GW
Energia hidráulica: 10,5 GW
Biomassa: 1,5 GW

O potencial energético do Nordeste é um importante recurso para o desenvolvimento econômico e social da região. A exploração desse potencial pode contribuir para a redução da dependência de combustíveis fósseis, a geração de empregos e a melhoria da qualidade de vida da população.

Geração de emprego no setor de energia renovável teve aumento de 6,2%

Crédito: Trinh Tran

O Relatório Anual de 2023 sobre Energia Renovável e Empregos, da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), estima que o setor de energia renovável empregava 12,7 milhões de pessoas em todo o mundo em 2022, um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior. A energia solar foi o setor de energia renovável que mais cresceu em termos de empregos, com 4,3 milhões de empregados, seguida pela energia eólica, com 3,6 milhões de empregados.

O relatório também destaca que a transição energética para as energias renováveis está criando novos empregos em todo o mundo, em uma variedade de setores, incluindo instalação e manutenção, fabricação de componentes, engenharia e pesquisa e desenvolvimento. Os empregos em energia renovável também são mais distribuídos geograficamente do que os empregos em combustíveis fósseis, o que significa que eles podem ajudar a reduzir as desigualdades regionais.

O relatório conclui que a transição energética para as energias renováveis é uma oportunidade importante para criar milhões de novos empregos em todo o mundo. No entanto, para maximizar os benefícios do emprego da transição energética, é importante que os governos adotem políticas que apoiem o desenvolvimento do setor de energias renováveis e que invistam em treinamento e capacitação da força de trabalho.

Em um cenário ambicioso de transição energética com investimentos antecipados, o setor de energia renovável deve empregar 38,2 milhões de pessoas a mais até 2030. No entanto, esse número pode chegar a 139 milhões, incluindo mais de 74 milhões em eficiência energética, veículos elétricos, sistemas de energia/flexibilidade e hidrogênio.

Incêndios em edificações provocados por energia elétrica

Crédito: Vladimir Shipitsin
 
Os incêndios em edificações provocados por energia elétrica são um problema recorrente no Brasil. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, em 2022, 30% dos incêndios em prédios públicos foram causados por problemas elétricos. Algumas das principais causas de incêndios elétricos em edificações são:
- Falhas na instalação elétrica: instalações elétricas mal projetadas, executadas ou mantidas podem causar sobrecargas, curtos-circuitos e outros problemas que podem levar a incêndios.
- Falhas em equipamentos elétricos: equipamentos elétricos com defeitos ou mal utilizados podem causar incêndios.
- Falhas humanas: descuidos, como deixar equipamentos elétricos ligados sem supervisão, também podem causar incêndios.
 
Exemplos de incêndios em edificações provocados por energia elétrica no Piauí:
- Em 2022, um incêndio destruiu o prédio do Centro de Formação e Capacitação da Polícia Militar do Piauí, em Teresina. O incêndio foi causado por um curto-circuito na rede elétrica.
- Em 2021, um incêndio destruiu o prédio da Escola Municipal José Francisco de Assis, em Parnaíba. O incêndio foi causado por uma sobrecarga na rede elétrica.
- Em 2020, um incêndio destruiu o prédio da Escola Municipal Professora Maria Inês, em Picos. O incêndio foi causado por um curto-circuito na rede elétrica.
 
Além dos exemplos acima, recentemente ocorreram incêndios em prédios da Universidade Estadual do Piauí, na Secretaria Estadual de Saúde e na sede da CHESF, em Teresina. Apesar de ainda estarem sob investigação, estes casos possuem em comum fortes indícios de que a origem do incêndio foi de natureza elétrica.
 
Prevenção de incêndios elétricos em edificações:
Para prevenir incêndios elétricos em edificações, é importante que as instalações elétricas sejam projetadas, executadas e mantidas de acordo com as normas vigentes. Além disso, é importante que os equipamentos elétricos sejam utilizados de forma adequada e que os funcionários sejam treinados para identificar e corrigir possíveis problemas elétricos.
 
Medidas de prevenção de incêndios elétricos em edificações:
- Realizar inspeções periódicas nas instalações elétricas para identificar e corrigir possíveis problemas.
- Utilizar equipamentos elétricos de qualidade e adequados para a aplicação.
- Manter os equipamentos elétricos em boas condições de uso.
- Treinar os funcionários para identificar e corrigir possíveis problemas elétricos.
 
A prevenção de incêndios elétricos edificações é fundamental para garantir a segurança das pessoas e do patrimônio.

O impacto da energia elétrica no aquecimento global: problemas e soluções

Crédito: Pixabay

A energia elétrica desempenha um papel significativo no aquecimento global, uma vez que a sua produção e consumo têm implicações diretas nas emissões de gases de efeito estufa. Em primeiro lugar, grande parte da eletricidade é gerada a partir de fontes não renováveis, como o carvão, o gás natural e o petróleo, que liberam dióxido de carbono (CO2) e outros poluentes atmosféricos quando queimados. Essas emissões contribuem significativamente para o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, intensificando o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.

Além disso, o processo de extração, transporte e armazenamento dos combustíveis fósseis necessários para a geração de energia elétrica também contribui para o aumento das emissões de gases de efeito estufa. Vazamentos de metano durante a extração de gás natural, por exemplo, são uma fonte importante de emissões que agravam o problema do aquecimento global.

Por outro lado, a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis, como a solar, eólica e hidroelétrica, pode reduzir significativamente o impacto da energia elétrica no aquecimento global. Essas fontes têm emissões muito menores ou até mesmo nulas de gases de efeito estufa durante a operação. No entanto, é importante considerar o ciclo de vida completo dessas tecnologias, incluindo a fabricação e descarte dos componentes, para avaliar seu impacto ambiental total.

Além disso, a eficiência energética desempenha um papel crucial na mitigação do aquecimento global relacionado à eletricidade. A redução do consumo de eletricidade por meio de medidas de eficiência, como isolamento de edifícios, uso de equipamentos mais eficientes e práticas de conservação de energia, pode diminuir a necessidade de geração de eletricidade a partir de fontes poluentes, reduzindo assim as emissões associadas.

A energia elétrica desempenha um papel fundamental no aquecimento global, tanto pela forma como é produzida quanto pela eficiência do seu uso. A transição para fontes de energia mais limpas e a promoção da eficiência energética são passos essenciais para mitigar o impacto negativo da eletricidade no clima global e na saúde do nosso planeta.

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