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USP lança site com 800 videoaulas grátis

USP lança site com 800 videoaulas grátis, com a intenção de disponibilizar para o Brasil parte de seu acervo didático, a Universidade São Paulo (USP) criou o Portal e-Aulas USP. São cerca de 800 videoaulas divididas em três categorias específicas: Exatas, Humanas e Biológicas.

A motivação para o desenvolvimento e implementação do e-Aulas USP foi devido ao grande benefício que se observa com o consumo de objetos de aprendizagem em formato de vídeo disponíveis na Web, que tem demonstrado ser um grande aliado do aluno, que pode acessar este conteúdo de onde estiver.

Internautas podem acessar a vontade e assistir a aulas isoladas ou a matérias inteiras. Tudo de graça e sem inscrições. O único porém é que o site não emite certificados oficiais aos usuários.

O interessado também pode navegar pelas categorias e escolher, dentro delas, a aula de qual curso gostaria de assistir. A plataforma também sugere vídeos com conteúdo relacionado e é compatível com as redes sociais Facebook, Twitter e Google Plus. Algumas aulas estão disponíveis para download.

O endereço virtual foi elaborado pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI) da instituição. Além do material divulgado, o portal também compilou vídeos relacionados e possibilitou o compartilhamento de todo o seu conteúdo via redes sociais.

Fonte: http://canaldoensino.com.br/

4G somou 8,4 milhões de acessos em fevereiro

O Brasil alcançou a marca de 200 milhões de acessos em banda larga, revela balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). De acordo com o estudo, o número total de acessos chegou a 203 milhões no mês de fevereiro, o que representa um crescimento de 44% nos últimos 12 meses.

Do total de acessos, 178,4 milhões são pelas redes móveis de 3G e 4G. Nessa modalidade, reporta a Telebrasil, o crescimento foi de 50% em relação a fevereiro do ano passado. A banda larga pela tecnologia de quarta geração, que permite velocidade de conexão à internet até dez vezes mais rápida que a 3G, fechou fevereiro com 8,4 milhões de acessos.

Na banda larga fixa, os acessos somaram 24,5 milhões em fevereiro. Desse total, 2,1 milhões de conexões foram ativadas no período de doze meses, com crescimento de 9%. Já a banda larga móvel está, segundo ainda dados do estudo, ativada em 429 novos municípios, no período de doze meses. Ao todo, as redes de terceira geração estão instaladas em 3.930 municípios, onde moram 93% dos brasileiros. O 4G já chega a 147 cidades, que concentram 42% da população brasileira.

Nos últimos cinco anos, o número de acessos no Brasil, reporta ainda o levantamento da Telebrasil, cresceu cinco vezes, passando de 37 milhões em 2010 para 192 milhões em 2014. Além desse extraordinário crescimento, o que se verificou foi um aumento considerável no ritmo anual de ativação. Em 2010, foram ativados 15 milhões de novos acessos. Esse volume subiu para 24 milhões em 2011, 26 milhões em 2012, 48 milhões em 2013 e 58 milhões em 2014. 

Isso quer dizer que há cinco anos o ritmo de ativação era de dois acessos a cada quatro segundos e em 2014 chegou a dois acessos por segundo. O estudo destaca também que o Brasil levou 23 anos para chegar a 50 milhões de acessos e apenas 20 meses para chegar a 100 milhões. Daí, o prazo para atingir 150 milhões foi reduzido para 12 meses e o País chegou a 200 milhões em 10 meses.

*Com informações da Telebrasil

Radiodifusor prefere 3G fora da TV Digital

As emissoras comerciais preferem uma interatividade acanhada na TV Digital a abrirem espaço às operadoras de telefonia em seu quadrado. No grupo responsável pela transição tecnológica, a defesa é por conversores modestos e sem espaço para conexões 3G, por exemplo.

“Estamos negociando adotar o set top box no modelo B do Fórum SBTVD, sem canal de retorno”, admite Luiz Roberto Antonik, um dos representantes da radiodifusão no Gired, o grupo que reúne governo, teles e tevês para cuidar da implantação da TV Digital e do consequente desligamento dos sinais analógicos.

Ele se refere aos conversores que serão distribuídos a 14 milhões de famílias pobres, inscritas no Bolsa Família. São equipamentos que permitirão que mesmo televisores analógicos reproduzam a programação transmitida em formato digital.

Pelo padrão digital adotado pelo Brasil, esses aparelhos também devem ser ferramentas de interatividade. Mas a qualidade dessa experiência vai variar com a configuração técnica dos conversores. “É melhor ter uma interatividade pontual, de texto, sem troca de conteúdo pesado”, diz o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV, Abert, Daniel Slaviero.

A opção por um conversor sem canal de retorno significa que esse equipamento não terá nem mesmo uma entrada do tipo USB, onde poderia ser conectado um modem 3G (ou mesmo 4G). Aparentemente, depois de ceder o espectro para a banda larga móvel, a radiodifusão não quer entregar mais nada para as teles. “A TV tem estrutura maior, tem como se defender tecnologicamente”, diz Antonik.

Mas não deixa de ser irônico. No rádio, a estratégia é exatamente usar dispositivos móveis para alcançar e interagir com os ouvintes. “A gente acredita muito na recepção via o chip da FM e a interatividade pela rede de celular”, destaca Slaviero. A Abert vai financiar R$ 1 milhão em aplicativos para que todas as rádios comerciais possam ser captadas por smartphones.

Dropbox inclui área de comentários em arquivos

O Dropbox passa a permitir que usuários deixem comentários nos arquivos hospedados na nuvem. O recurso permite também que os usuários convidem outras pessoas que não tenham conta no serviço para olharem os comentários em arquivos abertos, mas só usuários registrados podem colaborar com opiniões. Por enquanto, os usuários poderão deixar seus comentários por meio da versão para web. A ferramenta deverá chegar em breve aos usuários da versão mobile.


A ferramenta de comentários já esteve presente em uma versão paga do serviço Dropbox for Business. Buscando ampliar seu portfólio de recursos, a empresa já lançou aplicativos dedicados a fotos e e-mails. Na última semana, o Dropbox iniciou uma versão de testes para um serviço de documentos, Dropbox Notes, semelhante ao Google Docs em que várias pessoas podem editar o mesmo documento.  

Ataques DDoS multiplicam e incidentes superam a casa de 1 milhão no Brasil

As notificações de incidentes de rede triplicaram no ano passado, com especial destaque para ataques de negação de serviço – que chegaram a 223.935 casos, ou 217 vezes maior do que o registrado um ano antes. No total, as notificações ao Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) somaram 1.047.031 em 2014.

“Este tipo de ataque só funciona porque as redes abusadas não implementam uma técnica chamada Antispoofing. É importante que todos os provedores de conectividade e todas as empresas implementem esta técnica, para reduzir os impactos dos ataques”, diz a gerente do CERT.br, Cristine Hoepers.

A maior parte das notificações recebidas foi relativa a servidores mal configurados no Brasil sendo abusados para amplificar ataques de negação de serviço – computadores ‘zumbis’. “Ativismo digital, extorsão, vandalismo e relação com jogos on-line constituem as principais motivações por trás desse tipo de ataque”, explica a gerente do CERT.br.

As notificações de tentativas de fraude constituem a maior parte (44%) dos relatos recebidos pelo CERT.br em 2014. Foram 467.621, um número cinco vezes maior do que o de 2013. Os casos de páginas falsas de bancos e sítios de comércio eletrônico (phishing clássico) cresceram 80% e os casos de páginas falsas não relacionadas com fraudes financeiras, como as de serviços de webmail e redes sociais, tiveram um aumento de 73% em 2014.

Ataques a servidores Web aumentaram 54% em relação a 2013, totalizando 28.808 notificações recebidas. São casos em que os atacantes exploram vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sítios páginas falsas de instituições financeiras, Cavalos de Troia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.

“Ações simples podem minimizar os riscos e diminuir a vulnerabilidade da máquina, como ter um bom antivírus atualizado e instalado, manter programas e sistema operacional atualizados e instalar um firewall pessoal. Também é importante evitar abrir sítios e links recebidos ou presentes em páginas duvidosas”, recomenda Cristine Hoepers.

As notificações de atividades relacionadas com a propagação de worms (programas capazes de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador) e bots (programas que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente) totalizaram 42.191 em 2014, aumentando 51% em comparação com 2013.

As ações com intuito de identificar quais computadores estão ativos e quais serviços estão sendo disponibilizados por eles, conhecidos como varreduras, totalizaram 263.659 notificações em 2014, representando um aumento de 59%. As notificações de varreduras de SMTP (25/TCP), que em 2013 eram 35% do total, registraram diminuição e correspondem, em 2014, a 24% de todas as varreduras.

* Do CERT.br

Mais da metade das empresas brasileiras não exige troca de senha dos funcionários

Uma pesquisa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), divulgada no início de abril, apurou que ao menos 59% dos ataques cibernéticos registrados no estado atingem as finanças das empresas. E mais de 60% desses atentados acontecem em indústrias de pequeno e médio porte. O levantamento Segurança Cibernética foi feito pela entidade com objetivo de compreender como o setor produtivo enxerga as ameaças cibernéticas. A sondagem foi durante o Congresso Nacional de Segurança Cibernética, organizado pelo Departamento de Segurança (Deseg) da Fiesp.

A pesquisa apurou ainda que 46,2% dos ataques a empresas de grande porte tem como alvo as informações sigilosas. “A grande indústria investe em sistemas de bloqueio na área financeira, por isso os alvos são as micro e pequenas, mais vulneráveis, e deixa mais expostas as informações sigilosas e valiosas”, explicou o diretor do Deseg, Rony Vainzof.

Na avaliação do diretor, problemas e prejuízos podem diminuir se as empresas considerarem como prioridade no planejamento estratégico investimentos para a segurança cibernética.“Há ainda uma certa imaturidade das empresas, em relação à proteção e uso da rede mundial. Faltam práticas de políticas e de regras internas, além de treinamento de pessoal. A tecnologia não resolve o problema sozinha”, afirmou.

Funcionários treinados

Os dados da pesquisa indicaram que enquanto 96,4% apostam na instalação de antivírus para prevenir ameaças virtuais, 40,1% investem em aplicação de normas internas e apenas 21,2% oferecem treinamento aos funcionários diretamente ligados com o uso da internet. “Segurança cibernética mais eficaz combina pessoas, processos e tecnologias. Quando esta balança não está equilibrada, as organizações ficam expostas”, reforçou Vainzof.

A falta de identificação das ameaças também é um desafio a ser vencido pelas empresas. Segundo a sondagem, 23,5% delas não sabem se houve ataques, sendo que 19,5% são de grande porte. O levantamento também mostra que mais de 53% não exigem que funcionários troquem a senha periodicamente e 47% não monitoram os e-mails transmitidos pelo pessoal, aumentando o risco de ataques e invasão a ambientes restritos.

“A solução não é complexa, tampouco custosa. A sugestão é que empresas comecem a aderir a soluções de monitoramento por 24 horas, sempre de forma transparente, ou seja, com o conhecimento prévio dos usuários envolvidos”. O Deseg ouviu 435 indústrias do estão de São Paulo entre os dias 12 de janeiro e 2 de fevereiro deste ano. Dos entrevistados, 54,7% corresponde a empresas de micro e pequeno porte, 35,9% a companhias de médio porte e 9,4% a organizações de grande porte.

TV Digital: Sem consenso, escolha do conversor do Bolsa Família é adiada

Depois de deixar claro que vai apostar em um conversor que garanta melhores recursos de interatividade, o governo resolveu adiar uma decisão sobre qual será o modelo de caixinha a ser distribuído a 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família. A próxima data é 15/5 e, até lá, a ideia é negociar com teles e emissoras de televisão comerciais a adesão dessas a uma decisão por consenso.

Essa costura começou de véspera – tanto que nesta quarta-feira, 29/4, o tema dos conversores sequer chegou a ser efetivamente discutido no grupo de implementação da digitalização. O coordenador do Gired, Rodrigo Zerbone, da Anatel, já propôs logo o adiamento. No cerne da discussão, o custo desse componente da migração para a TV Digital e o desligamento dos sinais analógicos – com a consequente liberação de espectro para o 4G.

“É uma decisão que envolve muitas questões técnicas importantes, de impacto maior sobre o custo da EAD, do processo inteiro, e que a gente precisa de fato aprofundar mais a análise dos dados que a gente trouxe para tentar chegar a uma proposta de consenso”, justificou Zerbone. “Mesmo que a decisão seja pelo ‘Ginga C’ e canal de retorno embutido, ela exige outras definições com impactos técnicos e financeiros”, disse.

Tudo indica que o governo vai negociar exatamente nessas “outras definições”. É que nos diferentes modelos analisados há maior ou menor capacidade de memória, de qualidade nos recursos de acessibilidade e o tipo de conectividade à Internet para suportar o canal de retorno, para citar algumas das distinçoes cotadas.

Além disso, há outras considerações no caminho. Parte da resistência das teles móveis ao canal de retorno é um certo temor de que a distribuição das caixinhas com, por exemplo, modems 3G, leve na sequência à cobrança de cobertura em áreas remotas, onde vive parte dos mais pobres. Também há questões tributárias, visto que as cotações não contemplam os impostos.

Em tese o grupo tem cinco modelos de conversores em debate, com suas respectivas cotações. Trata-se de um equipamento que permite que mesmo televisores analógicos consigam reproduzir os sinais digitais da TV aberta. No modelo mais simples, há 10 fornecedores cotados. No mais elaborado, foram 7 indicações de preço.

A capacidade de cada uma é bem distinta – e os valores também. Há uma razoável preocupação com o sigilo dos preços para “não influenciar na hora da compra”, como sustentou Rodrigo Zerbone. Mas as estimativas indicam que o melhor modelo de conversor entre os analisados circunda os US$ 70. O mais básico custaria a metade disso.

Aqui, porém, há um aparente sinal de que o modelo mais básico proposto foi alinhado para criar esse contraste mais evidente de preços. Afinal, essa configuração (proposta das teles) sequer possui canal de retorno e prevê aquilo que o Sistema Brasileiro de TV Digital apelidou de modelo “B” – algo que pode ser traduzido como uma interatividade restrita.

As emissoras comerciais propuseram algo um pouquinho melhor, com a principal distinção de que haveria canal de retorno através de uma porta Ethernet – ou seja, na dependência de que essa parcela de brasileiros mais pobres conte com acesso fixo à Internet em suas residências. Não por menos, a diferença de preço entre a proposta das teles e das TVs comerciais é mínima.

As outras três propostas cotadas são das tevês públicas. Elas preveem interatividade compatível com aquilo que a EBC, que realizou alguns testes em comunidades carentes, chamou de Projeto 4D. Embora por vezes se indique que ela seria o ‘Ginga C’, na prática o middleware de interatividade é basicamente o mesmo. O que muda são componentes que ampliam ou reduzem os recursos.

No caso das três propostas do campo público, as diferenças entre elas envolvem a colocação de modem 3G embutido, memória que varia de 256 MB a 16 GB, bluetooth e maior ou menor qualidade nos recursos de acessibilidade – quer dizer, qual a qualidade da imagem da janela de Libras, por exemplo, sendo a mais baixa com Mpeg 1, a maior com Mpeg 4.

Um dos argumentos para o adiamento foi o pouco tempo disponível para análise das cotações Até a semana passada, os preços mostrados pela EAD – a empresa criada pelas teles para operacionalizar a  migração digital – tinham como base apenas a primeira fase da transição, apenas cerca de 7 mil conversores a serem distribuídos na cidade goiana de Rio Verde, a primeira do cronograma.

Os preços com base no universo de 14 milhões de conversores só teriam sido apresentados na última segunda-feira, 27/4. E aqui há uma curiosidade. O modelo mais simples – que justamente pelo caráter mais espartano teria menos variação, foi o que apresentou a maior redução de preços entre a compra de 7 mil e 14 milhões de caixinhas. O modelo mais caro – com mais ‘gordura’ para ser queimada, variou muito pouco

Berzoini quer revisão imediata do modelo de telecom

Diante de deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia, o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, voltou a defender a revisão do modelo de telecomunicações diante das mudanças tecnológicas e da alegada perda de receitas do serviço de telefonia fixa.

“Temos que discutir o que fazer com os contratos de concessão, visto que a telefonia fixa perde valor a cada ano. A redução da receita é tendência e exige uma análise sistêmica e profunda do modelo de concessão instituído em 1997, que, na minha opinião, por várias razões, inclusive tecnológicas, esta começando a esclerosar”, afirmou Berzoini. “Se não fizermos essa discussão, podemos ter daqui 10 anos um ativo de pouco valor para redefinir”, emendou.

“Atividades concedidas pelo Estado exigem que se busque equilíbrio entre máximo interesse público e qual a forma de financiamento da atividade das empresas. Poderia responder demagogicamente que sou contra assinatura básica, mas se olhar as planilhas, vemos até que ponto ainda é um fator importante”, sustentou o ministro.

Berzoini sugeriu, ainda, que a análise também encoste nas relações das teles com as empresas de Internet. “Hoje, e não apenas no Brasil, a maior preocupação das empresas de telecomunicações é que elas têm obrigações de estruturar infra para suportar voz e dados, mas sobre essa estrutura operam grandes empresas mundiais que usam sem investir um centavo”, completou. A posição até é polêmica porque o ministro se refere às OTTs, como Google e Netflix, e o modelo de negócios delas com as teles.

Um dos pioneiros da internet no Brasil é o palestrante convidado do Experience Day 2015

O empresário pernambucano Murilo Gun, um dos pioneiros da internet no Brasil, é o palestrante convidado para o encerramento do Experience Day 2015 da FACID | DeVry, que acontece na próxima terça-feira (5), às 20h, com entrada gratuita mediante doação de 2 kg de alimento. Entre os temas abordados na palestra estará o novo conceito criado pelo empreendedor: o Comedy Thinking; pacote de hábitos extraídos do universo dos comediantes para que as pessoas sejam mais criativas e inovadoras.

Segundo Murilo Gun, durante quase dez anos trabalhando com comédia, ele já ouviu muitas vezes pessoas comentarem: “Poxa, como esses comediantes têm essas sacadas? De onde eles tiram isso? Quanta criatividade”. Para ele, por falta de uma resposta convincente, acaba-se atribuindo esse talento ao dom da comédia.

Foi então que ele resolveu pesquisar o assunto e concluiu que, normalmente sem querer e sem saber, o comediante é uma pessoa que adquiriu (e mantém) hábitos extremamente criativos. O comediante vê o mundo normal de forma diferente, tem uma curiosidade extrema e interesse em assuntos que fogem do seu universo normal. Além disso, o comediante se expõe para o mundo sem medo de fracassar, aceita quando a piada não faz o público rir e aprende com os erros.

Valorizar o feedback também é uma característica inata ao comediante, já que ele sempre registra e analisa a reação da plateia (cliente) sobre cada piada (ideia). Para Murilo Gun, todas essas características, quando bem aplicadas, podem fazer a diferença quando o assunto é empreender e se dar bem na carreira.

Brasileiros têm medo do que é postado nas redes sociais

Uma pesquisa do LinkedIn feita com 15 mil pessoas de 19 países traz várias características sobre os trabalhadores brasileiros, mostrando que 41% adicionam colegas de trabalho nas redes sociais, estando entre os três países em que isso é mais frequênte. O Brasil fica em primeiro quando o assunto é se importar com o que os colegas vão pensar com o que é postado nas redes sociais.

Em relação ao ambiente de trabalho, 54,7% dos brasileiros afirmam vestir-se mais formalmente quando sabem que terão reuniões importantes e acham relevante esse comportamento. Além disso, a pesquisa mostrou que 7 em cada 10 brasileiros disseram que seriam honestos em caso de demissão. Um em cada quatro brasileiros acredita que é importante manter a foto do perfil de sua rede social atualizada. 

O estudo também revela que 31,3% dos brasileiros entrevistados disseram que não contratariam alguém que não tivesse perfil no LinkedIn e 27,1% defendem a importância de atualizar o perfil constantemente. Segundo ainda o levantamento, a porcentagem de funcionários brasileiros que dizem mais “sim” do que “não” é maior entre os mais jovens - chega a 63,10% entre jovens de 18 a 24 anos e 63,30% para pessoas entre 25 e 34 anos. 

Perfis com fotos nas redes sociais causam boa impressão. Sob o ponto de vista do recrutador, os profissionais no LinkedIn que trabalham nas áreas de recrutamento, moda, luxo e turismo tendem a mudar as suas fotos de perfil com mais frequência do que a média. Não por acaso, são os usuários mais vistos no LinkedIn. No Brasil, mais de um quarto dos trabalhadores disse que é importante atualizar regularmente a sua imagem de perfil (27%). No levanamento, a região Centro-Oeste (31,5%) é a que mais julga as pessoas pelo modo como elas falam. E por fim,  13,3% dos brasileiros afirmaram que julgam os colegas de trabalho pelas amizades. 

Dos 19 países que participaram do estudo, a pesquisa conclui que o valor atribuído à marca de um profissional parecida entre os países, mas há algumas diferenças:

- Globalmente, mais de um quarto dos profissionais sentem-se motivados quando seus colegas falam do local de trabalho com sucesso.

- Na Índia, um quarto dos profissionais que trabalha em período integral veste-se de maneira formal, com ternos, por exemplo. Na outra ponta está a Suécia, onde apenas 3% dos entrevistados adotam um dress code formal.

- A Indonésia é o país com o maior número de usuários que pensa cuidadosamente em sua imagem de perfil profissional (51%). No Japão, apenas 4% importam-se com isso.

- Os profissionais estão falando mais em todo o mundo. Quando questionados sobre a única coisa que fariam diferente de quando começaram suas carreiras, mais da metade respondeu que iria desafiar seu chefe, emitir sua opinião, propor novas ideias, entre outros.

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