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‘Grampo hi-tech’ é legal, mas pode banalizar uso sem autorização

Uma reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda, 27/4, sustenta que a Polícia Federal está tentando autorização para utilizar ferramentas de espionagem que dão acesso a todas as funções de smartphones, de forma a “grampear” mais do que as conversas telefônicas.

A PF não confirma nem desmente, mas o fato é que a tecnologia existe há anos e é acessível por diversos fornecedores. Além disso, como ressalta o advogado e professor Omar Kaminski, especialista em Direito digital, a Lei 9296/96, que disciplina a interceptação de comunicações telefônicas, o permite.

“A priori, caso autorizadas judicialmente e utilizadas com seriedade, poderiam ser consideradas uma extensão do ‘grampo’ telefônico, e a Lei 9296 permite interceptações telemáticas. Se estritamente no campo da legalidade, parece-me uma consequência da própria modernidade”, diz Kaminski.

A própria PF – além de outros órgãos de segurança brasileiros – conhece esse tipo de ferramenta pelo menos desde o fim de 2008, quando uma empresa alemã fez uma demonstração na Procuradoria Geral da República. A ideia era promover o software que evita a espionagem, mas para isso foi demonstrado como ela funciona.

No caso, bastou o envio de uma mensagem de texto que serviu como ‘Cavalo de Tróia’ para o programa espião. Ele não apenas dá acesso aos dados de aplicativos – portanto, fora do campo do ‘grampo’ tradicional – como aos recursos do aparelho, como fones e câmera.

Existem diferentes versões comerciais de programas que coletam dados de celulares. Nos Estados Unidos, por exemplo, polícias de 33 estados usam versões de um sistema conhecido como Stingray (por ser o nome usado pelo primeiro fabricante) que simula ser uma estação radio-base e identifica a localização além de coletar dados dos telefones móveis.

Por lá, o uso é criticado por grupos de defesa de direitos civis. “Penso que a principal preocupação seja a utilização (e banalização) desse tipo de ferramenta além do que foi concebida e sem autorização legal”, ressalta o advogado Omar Kaminski. Até porque, como lembra o especialista, “a fiscalização da utilização de tais dispositivos ou ferramentas é praticamente inexistente”.

Ministério das Comunicações critica projeto que restringe uso de drones no Brasil

Preocupado com o uso criminoso e a “infestação dos ares”, o deputado federal William Woo (PV-SP) apresentou um projeto de lei (1233/2015) que restringe o uso dos veículos aéreos não tripulados, ou drones (zangão em inglês) como são popularmente conhecidos. Mas o Ministério das Comunicações vê risco de deixar o Brasil à margem de uma tecnologia que já se torna mundial.

Além de exigir autorização e brevê de piloto, o projeto lista 10 finalidades às quais “a operação dos drones deve se submeter”: vigilância e monitoramento de fronteiras, segurança pública, prospecção mineral, prospecção agropecuária, atividade jornalística ou artística, práticas de engenharia, publicidade, controle e monitoramento ambiental, monitoramento de atividades, sistemas, serviços e operações diversas de interesse público ou privado.

“O drone é uma ameaça a nossa privacidade. Imagine se não coibirmos desde o começo sua utilização”, destacou o deputado nesta quarta, 29/4, ao participar de audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. Segundo o deputado, que é policial civil, além do risco à privacidade, a falta de regulamentação permite o uso desses equipamentos por criminosos.

Ao aproveitar a audiência pública com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, Woo pediu apoio à proposta. O ministro, no entanto, pediu cautela. “Os drones são um fenômeno mundial. Se formos da linha de proibir ou restringir o uso, a tendência é termos um mercado paralelo onde, aí sim, o crime tome conta”, afirmou Berzoini. Ainda assim, o ministro defendeu normatização do tema. “É importante termos regulamentação”, emendou.

Até aqui o uso dos drones é tratado pela Agência Nacional de Aviação Civil, mas por meio de autorizações ao uso experimental de aeronaves remotamente pilotadas. A Agência chegou a prometer uma regulamentação sobre os drones até o fim do ano passado, mas as regras não chegaram a se materializar. A Anac diz que apenas aeronaves autorizadas podem ser utilizadas no Brasil – vale lembrar que no Carnaval deste ano a agência notificou a Portela pelo uso de aparelhos durante o desfile, sustentando que é vedado o uso em áreas de grande aglomeração.

IBGE revela como brasileiros usam tecnologia

A Pnad 2013 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) constatou que 49,4% da população de 10 anos ou mais de idade (85,6 milhões de pessoas) tinham se conectado à Internet e 48,0% (31,2 milhões) dos domicílios possuíam acesso à Internet. O microcomputador foi o principal meio de acesso à Internet nos domicílios (88,4%), mas o acesso via telefone móvel celular estava presente em 53,6% dos domicílios, enquanto o tablet em 17,2% deles. A banda larga estava presente em 97,7% (30,5 milhões) dos domicílios com Internet, sendo que 77,1% (24,1 milhões) conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% (13,6 milhões) em banda larga móvel.

A utilização da Internet era mais frequente entre os jovens de 15 a 17 anos (75,7%) e crescia com a escolaridade, variando de 5,4%, na população sem instrução ou com menos de um ano de estudo, até 89,8%, entre as pessoas com 15 anos ou mais de estudo. A proporção de pessoas que acessavam era crescente conforme a renda, ultrapassando os 50% a partir da classe de um a dois salários mínimos.

Nos 63,3 milhões de domicílios com televisão (97,2% do total), foram contabilizados 103,3 milhões de aparelhos, sendo 38,4% (39,7 milhões) de tela fina e 61,6% (63,7 milhões) de tubo. Entre os domicílios com televisão, 31,2% recebiam sinal digital de TV aberta, enquanto a antena parabólica, estava presente em 38,4% dos domicílios com televisão, com maior proporção nas áreas rurais (78,3%) e nos domicílios com menor renda (48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo). Já a TV por assinatura era mais comum nas áreas urbanas (33,2%), com maior renda (74,9% dos domicílios com mais de cinco salários mínimos).

Em 2013, quase um quarto da população brasileira (24,8%) não tinha telefone celular, embora o percentual de pessoas com celular tenha avançado 131,4%, desde 2005. A ausência do celular foi observada, geralmente, entre as pessoas com os menores rendimentos (50,9% na faixa de rendimento per capita até ¼ do salário mínimo), baixa escolaridade (60,2% das pessoas sem instrução ou com menos de 1 ano de estudo) , trabalhadores agrícolas (48,9%).

Essas e outras informações integram o suplemento Acesso à Internet e à Televisão e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal, da Pnad 2013, realizado em convênio com o Ministério das Comunicações. Nesta terceira edição do suplemento, foram investigados, pela primeira vez, o número e o tipo de televisores (tela fina ou tubo) por domicílio, a recepção do sinal digital de televisão aberta, televisão por assinatura e antena parabólica, além dos equipamentos utilizados para acessar a Internet (celular, tablet, computador, TV ou outro equipamento eletrônico) e o tipo de conexão utilizada (sinal de rede celular - 3G ou 4G; discada e/ou banda larga). Todos os resultados desse suplemento da PNAD 2013 estão disponíveis no link http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/acessoainternet2013/default.shtm

No Brasil, 85,6 milhões de pessoas acessaram a Internet em 2013

Em 2013, 85,6 milhões de pessoas de dez anos ou mais (49,4%) utilizaram a Internet através de diversos equipamentos (microcomputador, telefone móvel celular, tablet e outros), pelo menos uma vez, nos três meses que antecederam à data de referência da pesquisa. Quando se considera a utilização por meio de microcomputador, este contingente foi de 78,3 milhões de pessoas (45,3%). Em 2013, 7,2 milhões de pessoas (4,1%) acessaram a Internet apenas por meio de outros dispositivos, sendo que na região Norte, esse percentual foi de 8,7% (1,2 milhão de pessoas).

Em 2013, 53,6% dos domicílios se conectaram à Internet pelo celular

Em relação aos domicílios, 48,0% deles (31,2 milhões) tinham acesso à Internet, sendo que, dos domicílios com acesso à Internet, 42,4% (13,2 milhões) acessavam somente através do microcomputador e 3,6 milhões (11,6%) apenas por outros equipamentos. O microcomputador foi o principal meio de acesso à Internet, utilizado em 88,4% dos domicílios com acesso. O telefone celular foi declarado por 53,6% e 17,2% disseram usar o tablet. A região Norte apresentou o maior percentual de domicílios que utilizavam o telefone móvel para o acesso à Internet (75,4%), superando o acesso através do microcomputador (64,8%).

O acesso à Internet feito exclusivamente pelo telefone móvel celular ou tablet superou o microcomputador em Sergipe (28,9% por telefone celular/tablet versus 19,3% por computador), Pará (41,2% versus 17,3%), Roraima (32,0% versus 17,2%), Amapá (43,0% versus 11,9%) e Amazonas (39,6% versus 11,1%), embora a utilização do microcomputador como único equipamento para o acesso à Internet tenha prevalecido na maioria das unidades da federação. Rondônia apresentou o maior percentual de acesso exclusivo via microcomputador (61,1%), enquanto que Santa Catarina teve a menor proporção de acesso exclusivo através de telefone móvel celular ou tablet (5,0%). Observa-se, ainda, que 7,1 milhões (10,8% do total) de domicílios possuíam tablet, sendo que mais da metade (3,9 milhões) estava no Sudeste e 278 mil no Norte, representando, respectivamente, 13,8% e 5,9% dos domicílios das regiões.

Na região Norte, 73,5% dos domicílios se conectavam via banda larga móvel

Em 2013, apenas 2,3% (725 mil) dos domicílios com Internet possuíam exclusivamente a conexão discada. A banda larga estava presente em 97,7% (30,5 milhões), sendo que, destes, 77,1% (24,1 milhões) conectavam-se em banda larga fixa e 43,5% (13,6 milhões) em banda larga móvel. Em 23,0% (7,2 milhões) dos domicílios existiam as duas modalidades de conexão.

Na região Norte, a conexão através de banda larga móvel atingia 73,5% dos domicílios, contra 47,1% que se conectavam via banda larga fixa. Nas demais grandes regiões, a conexão pela rede fixa ultrapassava a móvel. No Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, a rede móvel era superior a 80%, enquanto no Distrito Federal, Santa Catarina, São Paulo e Paraná, a rede fixa atingia esse patamar.

68,0% dos estudantes da rede pública acessaram a Internet em 2013

A análise por distribuição etária mostrou que, em 2013, a utilização da Internet ainda é mais frequente dentre os mais jovens: a maior proporção foi alcançada pelo grupo de 15 a 17 anos (75,7%). Em todas as faixas compreendidas entre 10 a 39 anos, o uso da Internet ultrapassava 50%, e os percentuais decresciam com o aumento da idade, chegando a 12,6% entre as pessoas de 60 anos ou mais. Já a observação por sexo mostrou que não havia diferença significativa na utilização da Internet por homens (49,3%) e mulheres (49,5%).

Os estudantes representavam 32,4% (27,8 milhões) dos usuários da Internet. Do total de estudantes da rede pública (28,0 milhões), 68,0% (19,1 milhões) utilizavam a Internet. Já na rede privada, dos 9,0 milhões de estudantes, 96,3% (8,7 milhões) utilizavam a Internet. Embora 67,6% (57,8 milhões) dos usuários da Internet fossem não estudantes, sua utilização mostrou relação direta com os anos de estudo, indicando proporções crescentes entre os mais escolarizados, indo de 5,4% na população sem instrução e menos de 1 ano de estudo até 89,8% entre os com 15 anos ou mais de estudo.

Mais da metade (55,6%) das pessoas com renda de 1 a 2 salários
mínimos utilizaram a Internet

A Pnad constatou que a proporção de pessoas que utilizavam a Internet é crescente conforme a classe de rendimento domiciliar per capita, indo de 23,9% na classe dos sem rendimento a ¼ do salário mínimo até 89,9% na classe de mais de dez salários mínimos. A partir da classe um a dois salários mínimos per capita, os percentuais foram acima de 50%.

Já a análise por situação de ocupação revelou que mais da metade (53,8%) dos ocupados utilizavam a Internet, enquanto entre os não ocupados a proporção foi de 43,9%. Segundo os grupamentos ocupacionais, os profissionais das ciências e das artes apresentaram o maior percentual de utilização (91,3%). Pelos grupamentos de atividade, os ocupados em atividades agrícolas (11,4%), serviços domésticos (28,3%) e construção (34,6%) foram os que menos utilizaram a Internet.

Em 2013, 31,2% dos domicílios com televisão recebiam sinal digital

Em 2013, o Brasil tinha 65,1 milhões de domicílios particulares permanentes, dos quais 63,3 milhões (97,2%) possuíam televisão. Foram contabilizados 103,3 milhões de aparelhos de televisão, sendo 38,4% (39,7 milhões) de tela fina e 61,6% (63,7 milhões) de tubo.

A recepção do sinal de televisão por antena parabólica estava presente em 38,4% (24,3 milhões) dos domicílios com televisão, a televisão por assinatura chegava a 29,5% (18,7 milhões) e o sinal digital de televisão aberta estava em 31,2% (19,7 milhões) dos domicílios. Do total dos domicílios com televisão, 28,5% (18,1 milhões) não possuíam nenhum desses recursos, ou seja, recebiam apenas o sinal analógico, sendo que a região Norte (34,3%) apresentou o maior percentual de domicílios nesta situação e a região Sul (26,2%), o menor.

Observou-se, ainda, que 35,4% dos domicílios com televisão não possuíam recepção de sinal digital de televisão aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade alternativa de acesso a transmissões: 25,5% tinham somente recepção de sinal de televisão por antena parabólica, 7,5% tinham somente televisão por assinatura e 2,4% tinham antena parabólica e televisão por assinatura.

Televisão por assinatura predominava nas áreas urbanas, enquanto antena parabólica era mais comum em áreas rurais

Na região Sudeste (40,1% ou 11,2 milhões) e nas áreas urbanas (33,2% ou 18,2 milhões) estavam as maiores proporções de acesso à televisão por assinatura. Vale destacar que a televisão por assinatura predominava nos domicílios com maiores rendimentos domiciliares per capita, estando presente em 74,9% dos domicílios cujo rendimento era maior que cinco salários mínimos. Já a proporção de domicílios com antena parabólica era maior nas áreas rurais (78,3% ou 6,7 milhões) e dentre os domicílios com menores rendimentos, estando presente em 48,8% dos domicílios sem rendimento a ¼ do salário mínimo. Esse tipo de acesso foi maior no Nordeste (50,7% ou 8,3 milhões).

Centro-Oeste registrou o maior acesso ao celular e Nordeste o menor

As estimativas da PNAD 2013 mostram que o contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade que tinham telefone móvel celular para uso pessoal era de 130,2 milhões, o que correspondia a 75,2% da população brasileira nesta faixa de idade. Em relação ao ano de 2005, o contingente aumentou em 131,4% (73,9 milhões de pessoas), enquanto que em relação a 2008, o aumento foi de 49,4% (43,0 milhões de pessoas).

O Centro-Oeste (83,8%) registrou, em 2013, a maior proporção de acesso ao telefone móvel celular, seguido pelas regiões Sul (79,8%) e Sudeste (79,5%). Apesar de possuírem as menores proporções de pessoas com telefone móvel celular para uso pessoal no total da população, na comparação 2005/2013, as regiões Norte (de 26,4% para 66,7%) e Nordeste (23,9% para 66,1%) foram aquelas com maiores crescimentos de acesso.

O Distrito Federal (89,4%) foi a unidade da federação com maior percentual de pessoas que tinham celular para uso pessoal, em 2013, seguido por Mato Grosso do Sul (83,5%) e Goiás (83,4%). Houve menores percentuais de acesso no Maranhão (52,3%) e Piauí (62,6%). Na comparação 2005/2013, as unidades da federação com maior aumento da posse de celular foram Tocantins (de 27,0% para 74,6%), Paraíba (de 26,2% para 73,0%), Bahia (de 21,2% para 67,0%), Piauí (de 16,8% para 62,6%) e Roraima (de 24,6% para 69,6%).

A posse de telefone móvel celular era maior entre as mulheres (75,9%), do que entre os homens (74,4%), em 2013. Mas no Sudeste (79,8%) e Sul (80,2%), a proporção de homens com telefone celular era maior que a de mulheres (79,2% e 79,3% respectivamente). A Pnad 2013 mostrou que a posse de celular cresce em todas as faixas de idade a partir de 10 a 14 anos (49,9%), atingindo a maior proporção no grupo de idade de 25 a 29 anos (87,3%), a partir do qual cai entre os idosos de 60 anos ou mais de idade (51,6%).

Pnad 2013 revelou que quanto maior escolaridade é maior o percentual de telefone móvel celular

Em 2013, o percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular para uso pessoal era maior entre os não estudantes (76,6%), do que entre os estudantes (69,9%). Mas enquanto na rede privada de ensino, o percentual de estudantes com celular era de 92,8%, na rede pública esta proporção era de 62,6%. A Pnad mostrou, também, que entre as pessoas sem instrução ou com menos de um ano de estudo, o percentual passou de 8,4%, em 2005, para 39,8%, em 2013.

Os maiores crescimentos no período ocorreram entre aqueles com 4 a 7 anos de estudo (de 26,8 para 67,4) e entre aqueles com 8 a 10 anos de estudo (de 43,5% para 83,7%). Na faixa de 11 a 14 anos de estudo, o percentual, em 2013, era de 92,2%, e entre as pessoas com 15 anos ou mais de estudo, esta proporção alcançava 96,3%.

Mulheres ocupadas tinham proporção maior de celular que homens ocupados

Entre as pessoas economicamente ativas (ocupados e desocupados), a proporção de celulares passou de 43,8%, em 2005, para 84,6%, em 2013. Entre as pessoas não economicamente ativas, o percentual daquelas que tinham celular era de 24,3%, em 2005, passando para 38,0%, em 2008, e 61,2% em 2013. Entre as pessoas ocupadas, o percentual de pessoas de 10 anos ou mais de idade que tinham telefone móvel celular para uso pessoal era de 84,6% (81,8 milhões de pessoas). Entre aqueles não ocupados, este percentual era de 63,3% (48,4 milhões de pessoas). A posse de telefone móvel celular, em 2013, era maior para as mulheres ocupadas (87,3%) de que para os homens ocupados (82,6%).

A posse de telefone móvel celular se diferencia conforme a posição na ocupação e a categoria de emprego dos ocupados. Enquanto 95,1% dos empregadores e 94,5% dos militares e funcionários públicos estatutários tinham celular, em 2013, 78,8% dos trabalhadores por conta própria e 54,3% dos trabalhadores não remunerados possuíam telefone móvel celular no mesmo período. Quando foram considerados o grupo que reúne empregados e trabalhadores domésticos, a diferença de posse de celular entre aqueles com carteira de trabalho assinada (92,9%) e aqueles sem carteira (80,5%) era de 12,4 pontos percentuais. Em termos regionais, a posse de telefone móvel celular entre os trabalhadores por conta própria variou de 65,9% (região Norte) a 88,1% (região Centro-Oeste) e entre os trabalhadores não remunerados, de 33,6%, na região Norte, a 81,5% na região Centro-Oeste.

Segundo o grupamento de atividade, o celular estava mais presente na Educação, saúde e serviços sociais (94,7%), Administração Pública (93,7%), Outros serviços coletivos, sociais e pessoais (93,3%), seguido por Serviços domésticos (83,1%) e Construção (82,4%). E tinha menor proporção no grupamento Agrícola (51,1%).

A análise do percentual de pessoas que tinham telefone móvel celular, segundo as classes de rendimento mensal domiciliar per capita, mostrou que a posse do celular crescia à medida que o nível de rendimento aumenta. Assim, enquanto entre as pessoas sem rendimento ou com rendimento de até ¼ do salário mínimo, 49,1% tinham celular, em 2013, esta proporção era de 95,7% entre as pessoas com rendimento domiciliar per capita acima de 10 salários mínimos.

WhatsApp libera chamadas de voz para iPhone

O WhatsApp liberou as chamadas de voz para iPhone. A versão 2.12.1, já disponível no iTunes, permite que os usuários liguem de graça utilizando o WhatsApp, entre outras novidades.

A atualização do aplicativo era aguardada desde março, quando a função foi disponibilizada para smartphones com Android, e será liberada gradualmente para o iOS ao longo das próximas semanas. A ligação via WhatsApp utiliza a conexão com a Internet e não os minutos ou créditos da operadora. Para usar a nova função, basta clicar no contato, e no novo botão de chamadas que aparece abaixo da foto.

No menu inferior da tela principal, há também o botão “Recentes”, onde é possível ver as ligações feitas e perdidas. Para atualizar o aplicativo no seu celular, baixe a versão mais recente do app para iOS.

Quando liberado para Android, o recurso era ativado depois que o usuário atualizava o WhatsApp e recebia ligação de outro aparelho, e o mesmo pode ocorrer no iOS. No entanto, a forma como a liberação será feira ainda não foi revelada.

Entre outras novidades da nova versão do WhatsaApp para iPhone estão o compartilhamento de fotos, vídeos e links para o WhatsApp através de outros aplicativos, um botão de acesso rápido à câmera, a opção de editar os contatos através do app e de editar fotos e vídeos antes de enviar. A nova versão também permite que se desligue as polêmicas confirmações de leitura, de forma manual. Mas quem desligar no seu, não poderá visualizar de mais ninguém. Para acessar, basta ir nos ajustes do app, conta, privacidade.

Festival de Notebooks

Mais de 30 opções de modelos de notebooks estão em promoção na rede especializada em tecnologia Ibyte. O festival traz uma diversidade de  modelos com valores imperdíveis para quem deseja adquirir o melhor da tecnologia. A promoção abrange ainda um mix de acessórios voltados para esses produtos como mochilas, mouses, caixas de som, fone e outros. Além de softwares que melhoram a utilização como antivírus e pacote Office.

Entre as opções, o Notebook Ultrafino, com HD 500GB, memória de 2GB e tela 14” no valor de R$ 799,00 à vista ou em até 12x de R$ 74,90. Está em oferta também o Notebook Samsung, com HD 500GB,  memória de 4GB, tela 14” e processador Intel Core i3, com valor de R$ 1.599,00 à vista ou em 12x de R$ 139,90

PEC do ICMS sobre vendas online é promulgada pelo senado

Foto: Agência Senado

A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a divisão do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vendas online e por telefone entre os estados foi promulgada nesta quinta-feira (16) pelo Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Pelas novas regras do ICMS interestadual nas compras à distância, tanto o estado de origem do produto ou do serviço quanto o de destino receberão parte do imposto. Atualmente, o tributo fica apenas com o estado de origem. Para isso, o texto prevê a adoção de alíquota interestadual nas operações que destinem bens e serviços ao consumidor final localizado em outro estado.

De acordo com o texto, caberá ao estado de destino o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do ICMS desse estado e a alíquota interestadual do estado de origem. A alíquota interestadual é de 7% para estados das regiões Sul e Sudeste e de 12% nas demais regiões. A alíquota interna varia conforme o estado, de 17% a 19%. No entanto, essa diferença só será integralmente paga ao estado de destino a partir de 2009. Até lá, haverá uma partilha escalonada com o estado de origem.

Veja como vai ser a partilha escalonada até 2019:
- 20% para o estado de destino e 80% para o estado de origem em 2015;
- 40% para o estado de destino e 60% para o estado de origem em 2016;
- 60% para o estado de destino e 40% para o estado de origem em 2017;
- 80% para o estado de destino e 20% para o estado de origem em 2018.
- 100% para o estado de destino em 2019.

Brasileiro gastou cerca de R$900 para comprar smartphone em 2014

O consumidor brasileiro gastou, em média, 900 reais na compra de um smartphone em 2014, valor 14% maior do que o registrado no ano anterior, de 700 reais. As informações são de uma nova pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência a pedido da fabricante Qualcomm.

Moto G

O número se encaixa com uma informação divulgada recentemente pelo The Wall Street Journal. De acordo com o jornal, que cita o IDC como fonte, o Moto G foi o smartphone mais vendido no Brasil – o aparelho da Motorola tem preços a partir de 700 reais.

Além disso, o levantamento descobriu que 50% dos consumidores mantém o mesmo celular por pelo menos um ano – em 2013, apenas 42% tinham respondido isso.

A vontade de ficar conectado o tempo todo é uma das maiores razões para o brasileiro colocar a mão no bolso e levar um smartphone para casa. De acordo com a pesquisa, 67% dos entrevistados disse que a conexão com Internet é um dos maiores motivos para comprar um celular.

Smartphone no Brasil

O estudo aponta que 19% dos brasileiros possui um smartphones com um dos principais sistemas móveis do mercado, como iOS, Android e Windows Phone. Por outro lado, 7% das pessoas dizem ter smartphones com outros softwares, como BlackBerry e Bada.

Metodologia

Vale notar que a pesquisa foi conduzida pelo IBOPE Bus em 2014. No levantamento de cobertura nacional foram realizadas 2002 entrevistas em três diferentes cortes: homens e mulheres; 16 anos ou mais; nível de educação; classe econômicas A, B, C, D e E; todas as regiões (Norte, Centro Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul). A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo, com confiabilidade de 95%.

Mundo já tem dois bilhões de pessoas usando redes sociais

Dois bilhões de pessoas (29% da população da Terra) se conectaram às redes sociais em 2014. E até o final de 2015 mais 200 milhões se juntarão a eles, fechando o ano com 31% dos habitantes do planeta conectados entre si por redes como Facebook e Twitter.

Os dados são de um novo estudo liberado pela Strategy Analytics e foram publicados pelo blog Social Graph. A consultoria prevê que em 2019 o número de pessoas nas redes sociais chegará a 2,72 bilhões, demonstrando o crescimento acelerado da audiência das mídias sociais.

O estudo não tem muitas surpresas: a rede social com maior número de usuários é o Facebook, com 1,4 bilhão de pessoas (68% da base global de usuários de redes sociais). Por conta desse contingente populacional, o Facebook, segundo a Strategy Analytics, também fica com a fatia do leão da receita publicitária do segmento - 11,4 bilhões de dólares, ou 75% do total de receita publicitária das redes sociais que ficou em US$ 15,3 bilhões em 2014. O segundo lugar é do Twitter, com receita de US$1,2 bilhão. A Strategy Analytics prevê que o faturamento publicitário do setor crescerá para US$ 19,8 bilhões em 2015 e US$ 24,2 bilhões em 2016.

Do ponto de vista geográfico, a maior população está na região da Ásia-Pacífico, com 46% dos usuários de redes sociais. Em termos de penetração das redes sociais na população, os Estados Unidos lideram, com 64% dos seus habitantes conectados, seguido da Europa, com 55% da população.

Vendas de smartphones crescem 55% no Brasil em 2014

As vendas de smartphones cresceram 55% no Brasil em 2014, de acordo com levantamento da IDC. Segundo a consultoria, foram comercializados cerca de 54,5 milhões de celulares inteligentes no ano passado, bem mais do que os 35,2 milhões de aparelhos registrados em 2013.

Trimestre recorde

O quarto trimestre foi decisivo para o resultado positivo. Isso porque o Brasil registrou um recorde de vendas nos três últimos meses do ano, com 16,2 milhões de aparelhos vendidos, alta de 43% em relação ao mesmo período de 2013 e valor correspondente a todas as vendas de smartphones registradas em 2012 no país. A Black Friday, cada vez mais no gosto do consumidor brasileiro, é apontada como principal responsável pelas boas vendas no período. 

Mercado de primeiro mundo

A IDC Brasil aponta que os smartphones conseguiram superar o momento conturbado da economia no país, que fez com que outros dispositivos não registrassem crescimento na temporada.

O número geral de 2014 corresponde a aproximadamente 104 smartphones vendidos por minuto. E o analista da IDC, Leonardo Munin, lembra que os valores poderiam ter sido ainda melhores se não fosse a Copa do Mundo, as Eleições e a alta do dólar.

Por fim, o estudo da IDC destaca uma mudança de comportamento do consumidor. “O brasileiro é muito sensível a preço, mas em smartphones tem avaliado melhor a questão do custo-benefício. O Brasil é um país emergente, mas no mercado de smartphones tem tido desempenho e comportamento de país desenvolvido.” 

Google passa a ser mais rigoroso na publicação de apps

O Google anunciou um novo sistema de revisão de aplicativos que deve aumentar a segurança para os usuários da sua loja Google Play. Com isso, a empresa se aproxima da abordagem adotada pela rival Apple em sua App Store.

Segundo a gigante de buscas, o processo de analisar os apps antes de sua publicação na Google Play começou há alguns meses e tem por objetivo “proteger a comunidade e melhorar o catálogo”.

Para isso, a empresa de Mountain View possui uma equipe de especialistas que tem como tarefa identificar possíveis violações às suas políticas para desenvolvedores.

O Google afirma ainda que, desde que a nova prática foi adotada, o tempo de lançamento de um novo aplicativo não aumentou de maneira perceptível.

Os desenvolvedores agora também recebem informações mais detalhadas e mais dados sobre os motivos de possíveis rejeições e/ou suspensões de seus aplicativos.

Em 2014, o Google diz ter pago mais de 7 bilhões de dólares para os desenvolvedores de aplicativos da Google Play.

Classificação etária

Outra novidade importante anunciada pelo Google é um novo sistema de classificação etária para os aplicativos e games da loja.

De acordo com o o Google, o novo sistema de classificação da Play Store segue as classificações oficiais de diversos órgãos reguladores do setor, que fazem parte da International Age Rating Coalition (IARC), como o Entertainment Software Rating Board (ESRB) e o Classificação Indicativa (ClassInd), departamento de classificação do Ministério da Justiça.

A partir de agora, os usuários brasileiros da Google Play começarão a ver os apps classificados como livres ou voltados a usuários de 10,12, 14, 16 ou 18 anos. A medida tem a intenção de ajudar os pais que conseguirão utilizar essa métrica para filtrar o conteúdo consumido pelos seus filhos e os desenvolvedores que, ao indicar a faixa etária ideal para o seu app, poderão atingir um público que esteja, de fato, interessado em seu produto.

Fonte: IDG Now

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