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Óleo: catadores de mariscos do Piauí perdem clientes e vendas caem 90%, diz associação

Foto: Divulgação/Marinha

A presença de óleo na região litorânea do Piauí já afeta a economia dos trabalhadores de pesca. Compradores estão deixando de adquirir peixes e mariscos no Estado por medo de contaminação. 

A presidente da Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande do Piauí, Joelma Santos, contou ao Cidadeverde.com que,  no último mês, um comprador que adquiria entre 1 tonelada de marisco dos produtores, cancelou a compra. "O homem que comprava parou porque disse que as pessoas não estão querendo por medo de contaminação. E isso afeta nossa renda porque a fonte maior é a produção de marisco. Agora estamos vendendo de 20 a 30Kg por semana", conta Joelma. 

A Associação dos Catadores de Marisco de Ilha Grande do Piauí conta com 45 associados. Eles catam marisco no portal do Delta do Parnaíba e temem que o óleo chegue ao Rio Parnaíba.  Desde os 10 anos de idade Joelma ajuda os pais a catar marisco. A presença do óleo na região tem deixado os trabalhadores apreensivos. "Está todo mundo com medo de entrar no rio porque , se entrar, vai ter gente que vai passar fome. Vai ser uma tragédia muito grande", acredita Joelma. 

Lucimar Rodrigues, presidente da Colônia Z-7 de Pescadores de Ilha Grande do Piauí, também afirma que a situação está ruim para pescadores da região. Ele afirma há relatos de peixes que já morreram por conta do contato com o óleo. 

"Aqui está ruim para todo mundo. Vamos nos unir com a prefeitura, sindicato do pescadores e colônia para tentar fazer uma vistoria e avaliar a situação", disse Lucimar. 

O Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Piauí (MPP-PI) divulgou, neste fim de semana, uma nota em que pede  a decretação de estado de emergência em saúde pública, por conta das manchas de óleo que estão aparecendo no Delta do Parnaíba. 

Em manifesto divulgado no sábado (16), os trabalhadores afirmam que há risco de vida aos cidadãos que moram ou visitam a região por causa da contaminação causada pelo óleo.   


Izabella Pimentel
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Navio da Marinha chega ao litoral e inicia patrulhamento para localizar manchas de óleo

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Um navio da Marinha chegou ao litoral piauiense para ajudar na localização de manchas de óleo. O navio vai ajudar principalmente no mapeamento e limpeza dos resíduos no Delta de Parnaíba, local de difícil acesso. 

Na manhã de hoje (18), equipes da Marinha, Exército, ICMBio, Ibama e  técnicos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semar-PI) saíram para uma incursão na costa marítima do litoral piauiense, para tentar identificar mais manchas de óleo.

Três praias interditadas no fim de semana, permanecem impróprias para banho. 

De acordo com o gerente de fiscalização da Semar, Renato Nogueira, o monitoramento será feito em um navio patrulha da Marinha e deve durar o dia todo.

“Nós vamos tentar identificar alguma mancha que esteja próximo ao nosso litoral, para desencadear as próximas ações corretivas e preventivas, se possível, vê se há veracidade nos relatos de que haviam manchas a três ou quatro quilômetros de distância daqui”, informou o Nogueira ao repórter Clebson Lustosa da TV Cidade Verde. 

Ele disse que as praias de Atalaia e Peito de Moça, em Luís Correia e Pedra do Sal em Parnaíba continuam impróprias para banho, mesmo o aparecimento tendo reduzido na Atalaia. “Já na Pedra do Sal, depois da limpeza de sábado à tarde, nesse domingo reapareceram mais fortemente. Na Atalaia foi mais insignificante porém continua interditada”, afirmou. 

O comandante da Capitania dos Portos no Piauí, capitão Benjamin Dante, informou que três navios patrulhas e duas aeronaves estão atuando no litoral do Piauí e Maranhão juntamente com mais de 100 militares da Marinha, mais homens do Exército dos dois estados e Corpo de Bombeiros e fuzileiros navais de Belém que atuam para identificação e limpeza das manchas de óleo nas praias e principalmente no Delta do Parnaíba. 

Desde o início já foram retiradas mais de três toneladas de material oleoso das praias piauienses. Em setembro, sete praias foram afetadas, mas nenhuma foi considerada imprópria, já neste reaparecimento, das cinco afetadas, três estão impróprias para o banho. 
 
Os técnicos também revelam que o material desta vez é mais viscoso e disperso, diferente da primeira aparição que eram mais compactadas e mais sólidas.

Neste domingo, as aeronaves sobrevoaram as praias do litoral e não identificaram manchas na superfície. O Movimento dos Percadores e Pescadoras Artesanais do Piauí (MPP-PI) solicitam estado de emergência para o Delta do Parnaíba.

 

 

Caroline Oliveira
Com informações do repórter Clebson Lustosa diretamente de Parnaíba
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Manchas de óleo chegam em Tutóia e sobe para sete as áreas afetadas no Delta

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A Capitania dos Portos do Maranhão confirmou na noite deste domingo (17) que as manchas de óleo chegaram ao município de Tutóia, cidade que é rota do Delta do Parnaíba e dos Lençóis Maranhenses. 

Agora são sete áreas do Delta afetadas pelo petróleo cru. 

Das 70 ilhas e praias do Delta, a Marinha localizou vestígios de óleos nas localidades das Ilhas das Canárias, Poldros, do Caju, nas praias do Pontal, de Caiçaras e Barra das Melancieiras.

O comandante da Capitania dos Portos do Maranhão, capitão Márcio Dutra, confirmou ao Cidadeverde.com após a equipe fazer sobrevoo de  helicóptero na tarde deste domingo. 

"Agora é planejar a limpeza. Já Iniciamos em Araioses e amanhã (segunda) também começa em Tutóia. Trabalho árduo. As manchas foram localizadas na porção mais a oeste de Tutóia.  Na Ilha dos Poldros a extensão é grande. O trabalho de limpeza vai ser intenso, mas vamos conseguir", disse o comandante. 

O Delta do Parnaíba, localizado entre os estados do Piauí e Maranhão, é o mais recente santuário ecológico ameaçado pelas manchas de óleo.

A Marinha confirmou no sábado (16) o aparecimento de petróleo cru no Delta do Parnaíba. O local integra um emaranhado de dunas, ilhas, mangues e igarapés.

Militares da Marinha, Exército e servidores do ICMbio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) iniciam neste domingo (17) a retirada do material. A preocupação é barrar a chegada das manchas no rio Parnaíba, que abastece parte dos moradores da região.

Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o vazamento já afetou dez estados, 116 municípios e 643 localidades. 

O comandante da Capitania dos Portos do Maranhão, Márcio Dutra, disse que as primeiras denúncias de manchas de óleo no Delta ocorreram em 18 de setembro na Ilha dos Poldros, no Maranhão. Segundo ele, são manchas pequenas, mas que reapareceram em grande extensão nas areias das praias.

"Os acessos ao Delta são difíceis, não há possibilidade por via terrestre, somente por barco e devido a grande extensão da presença do óleo estamos usando um helicóptero para ajudar no deslocamento da equipe e remoção do material", disse o comandante.

A Marinha do Brasil divulgou nota informando que neste domingo chegará a região do Piauí e Maranhão o navio patrulha para reforçar as buscas e recolhimento dos resíduos oleosos no mar. A pesca marinha e visitação do público nas ilhas e praias do Delta não foram proibidas.

A bióloga e auditora fiscal da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Piauí, Waneska Vasconcelos, informou que o órgão monitora as áreas afetadas para declarar se as praias estão impróprias para o banho e avaliar os danos causados ao meio ambiente. 

Foto: Chico Rasta

Até agora, três praias no Piauí —Atalaia e Peito de Moça, no município de Luis Correia, e Pedra do Sal, na cidade de Parnaíba— foram declaradas imprópria para o banho. As três praias não fazem parte do Delta do Parnaíba. Desde o aparecimento das manchas foram retirados 3,4 toneladas de material nas sete praias do litoral piauiense, o menor do Nordeste com 66 km de extensão.

O secretário Municipal de Turismo de Ilha Grande, no Piauí, Adilson Castro, informou que a região do Delta tem um fluxo de 100 mil turistas por ano. Ele disse ainda que as manchas de óleo encontradas na Praia do Pontal, a primeira de acesso ao Delta, estão em parte ressecadas, indicando que provavelmente chegaram em setembro, mas foi escondida pela maré. 

"Estamos treinando o pessoal para a retirada das manchas, tendo o cuidado para evitar ação voluntária desordenada para não ter registro de intoxicação", diz Castro.

O comandante da Capitania dos Portos do Piauí, capitão Benjamin Dante Lima informou que o estado recebeu reforço de fuzileiros de Belém, do Pará, além de militares do Exército e Bombeiros de Teresina (PI) para ajudar na força-tarefa de remoção do material.


Yala Sena
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Pescadores pedem estado de emergência por conta do óleo no Delta do Parnaíba

Foto: Marinha

O Movimento dos Percadores e Pescadoras Artesanais do Piauí (MPP-PI) quer a decretação de estado de emergência em saúde pública, por conta das manchas de óleo que estão aparecendo no Delta do Parnaíba. Em manifesto divulgado no sábado (16), os trabalhadores afirmam que há risco de vida aos cidadãos que moram ou visitam a região por causa da contaminação causada pelo óleo.

"É necessário decretar estado de emergência em saúde pública, conforme propôs a Fundação Oswaldo Cruz, para monitorar os níveis de contaminação do ambiente, dos pescados e das pessoas que têm tido contato direto com o óleo ou que continuam utilizando as praias para o lazer. As consequências serão de longo prazo para a saúde da população", diz o manifesto.

Os pescadores relatam ainda que várias espécies de mariscos podem estar contaminadas. “Não vai ficar pedra sobre pedra da biodiversidade, que é a sobrevivência dos pescadores dentro do berçário do Delta, com o que está acontecendo. Este petróleo contamina mariscos, caranguejos, ostras, camarões, siris, peixes e todo o ambiente. Não vai matar só os pescadores, mas também toda a população e o turismo", relata o documento.

O Movimento pede ainda que seja feita ajuda financeira aos pescadores afetados pelas manchas de óleo.

"São necessárias e urgentes medidas para apoio financeiro aos pescadores e pescadoras que estão, gradativamente, diminuindo sua renda tanto pela dificuldade de venda, como da impossibilidade de pescar pela contaminação dos locais de pesca. Seguro defeso não deve ser utilizado como instrumento para isso, pois diversas espécies impactadas não tem defeso, a exemplo do caranguejo, siri, ostras, mariscos e peixes de mar em geral", afirma o manifesto.

Neste domingo, autoridades ligadas ao meio ambiente, Marinha e Exército, se reuniram para traçar estratégias de como limpar o Delta do Parnaíba, afetado com as manchas de óleo que voltaram a aparecer no litoral do Piauí desde a última quinta-feira. Segundo informações da Marinha, repassadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cerca de uma tonelada de óleo chegou ao único delta em mar aberto das américas.

Hérlon Moraes
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Limpeza do Delta do Parnaíba vai demorar dias; autoridades traçam estratégias

Autoridades ligadas ao meio ambiente, Marinha e Exército, se reuniram neste domingo (17) para traçar estratégias de como limpar o Delta do Parnaíba, afetado com as manchas de óleo que voltaram a aparecer no litoral do Piauí desde a última quinta-feira. Segundo informações da Marinha, repassadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), cerca de uma tonelada de óleo chegou ao único delta em mar aberto das américas.

“Teve um sobrevoo ontem e segundo o representante do Icmbio, cerca de uma tonelada de óleo atingiu o delta”, disse o capitão dos Portos do Piauí, Benjamin Dante Duarte.

A aeronave da Marinha detectou óleo na Barra da Melancieira, Iha do Cajú, Ilha do Passeio e Ilha dos Poldros. 

Segundo o capitão, o trabalho de limpeza no Delta deve demorar dias, devido as condições de acesso à área.

“Tivemos reuniões com o Icmbio, Exército e Marinha para traçar estratégia para a limpeza do delta, que vai demandar muitos dias. Não é simples, não é uma coisa de um dia, são de vários dias”, declarou.

Foto: Marinha


Delta do Parnaíba tomado por manchas de óleo

Ainda de acordo com o capitão, nesta segunda-feira o navio Guanabara começa a monitorar todo o litoral do estado, que possui cinco praias afetadas até o momento, sendo três consideradas impróprias para o banho. 

A boa notícia, segundo o capitão, é que um sobrevoo neste domingo não detectou óleo na superfície do mar. “Neste momento não há óleo na superfície do mar”, garantiu.

Foram consideradas impróprias para banho as praias de Atalaia e Peito de Moça, ambas em Luis Correia, e Pedra do Sal em Parnaíba. Nesta última, foram retirados só no sábado 1.650 kg de resíduos contaminados com óleo.

Hérlon Moraes
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Marinha usa aeronave e navio para apurar denúncias de óleo no Delta de Parnaíba

 

Atualizada às 15h40min

A Capitania dos Portos do Piauí confirmou ao Cidadeverde.com que detectou a presença de óleo no Delta do Parnaíba, no Piauí. O capitão dos Portos do Piauí, Benjamin Dante Duarte, conta que tanto a aeronave como as equipes que estão em terra observaram manchas de óleo na área. Ainda não há informações sobre as dimensões do material encontrado.

A aeronave da Marinha detectou óleo na Barra da Melancieira, Iha do Cajú, Ilha do Passeio e Ilha dos Poldros.

A governadora em exercício do Piauí, Regina Sousa, que assumiu o governo na manhã deste sábado (16), garantiu que está acompanhando "com atenção" a questão da presença do óleo nas praias piauienses e no Delta do Parnaíba. 

"Hoje já me comuniquei com a Marinha sobre a questão do óleo, que a questão do óleo está muito séria, já chegou no Delta. O Exército está lá, o Maranhão[governo] também para ver se frea a chegada nos Lençóis, mas é uma coisa muito séria, muito grave que,infelizmente não esta sendo tratada como tal. Foi da Venezuela, foi um navio que passou, na verdade ninguém sabe de onde está vindo esse óleo e isso é muito sério ", disse a governadora.  

Por enquanto, uma visita às áreas atingidas  pelo óleo no Piauí não está na agenda da governadora em exercício.

 

Matéria original

O comandante da Capitania dos Portos do Piauí, capitão Benjamin Dante Lima, informou na manhã deste sábado (16) que a Marinha usa aeronave e embarcações para verificar denúncias da presença de manchas de óleo no Delta de Parnaíba.

O Delta, único em mar aberto das Américas, é um santuário ecológico entre os estados do Maranhão e Piauí.   

"A equipe está em campo, agora, exatamente para tirar fotos, fazer o geo referenciamento, verificar a presença dessas manchas de óleo e fazer a limpeza. Por enquanto está no campo da denúncia, mas a probabilidade é grande porque foram feitos filmes", disse o comandante.

O comandante ressalta que o acesso ao Delta não é fácil e precisa ser feira através de embarcações.

A fiscalização no Delta ocorre neste sábado por uma força-tarefa da Marinha do Piauí e Maranhão, com reforço dos fuzileiros do Pará, além de homens do Exército do Maranhão, de Teresina, Corpo de Bombeiros, representantes da Semar, Ibama, ICMBio e das prefeituras. 

"Recebemos denúncia da presença de óleo no nosso Delta, nas ilhas Canárias, na ilha dos Poldros e prontamente fizemos uma operação por mar, rios, verificar os danos, para fazer a limpeza e temos uma aeronave que estará sobrevoando hoje a área do Delta para tentar fazer uma análise de danos, quantidade de óleo, saber as áreas afetadas, além disso temos um navio patrulha que, chegará amanhã a tarde, para fazer o monitoramento do litoral e o Delta para tentar verificar a presença do óleo na superfície e servir também como alarme antecipado", disse o comandante.

A Marinha informou que houve aparecimento de manchas esparsas nas praias do Pontal, Peito de Moça, Coqueiro e Pedra do Sal.

"Consideramos uma situação de guerra, um crime ambiental, uma situação inesperada, inédita, nunca visto na história do litoral piauiense".

Na véspera do feriado da República, a Marinha localizou manchas na praia de Atalaia e a Semar colocou placas informando que a orla está imprópria para o banho. 
A Marinha faz a limpeza da praia de Atalaia com os apoios da prefeitura de Luis Correia e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. 

Já foram retirados cerca de 1,5 toneladas de petróleo cru em sete praias no estado.

Flash Yala Sena e Izabella Pimentel
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Polícia indicia piloto de jet ski pela morte de jovem na Lagoa do Portinho

Foto: Reprodução Click Parnaíba


A Polícia Civil do Piauí indiciou o comerciante Tiago Carvalho Versoza, condutor de uma moto aquática que se envolveu em um grave acidente na Lagoa do Portinho matando uma jovem de 21 anos. Ele deve responder pelo crime de homicídio culposo, segundo o delegado Igor Gadelha. 

O acidente ocorreu no dia 15 de setembro desse ano, no período da noite. Tiago pilotava um jet ski com duas meninas no veículo. De acordo com a Defesa do condutor, o forte vento virou a moto e as duas amigas caíram na lagoa. Uma delas, identificada como Maria Luiza, de 21 anos, morreu afogada. O corpo só foi localizado um dia após o acidente.  A segunda vítima foi socorrida por um banhista que ouviu os pedidos de ajuda. 
 
O delegado informou ao Cidadeverde.com que a investigação constatou que o condutor não tinha carteira de habilitação para pilotar a moto aquática. Além disso, ele pilotava em horário proibido no dia do acidente, no período da noite.  

Gadelha ouviu várias testemunhas que presenciaram o crime. "A investigação apontou que somente ele usava colete salva-vidas e as duas jovens estavam sem proteção".

Ele informou ainda que na noite do ocorrido houve um apagão na região da Lagoa do Portinho, o que dificultou o socorro às vítimas.  

"A lagoa estava no escuro e isso dificultou para ela (Maria Luiza) ser salva, não se via nada, tudo estava na  escuridão", disse o delegado, de acordo com os depoimentos.

O delegado ressaltou que o suspeito o acidente será enquadrado pelo Código Penal,  pois o Código Brasileiro de Trânsito não aponta esse tipo de crime.

O Cidadeverde.com tenta contato com a defesa do comerciante. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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Yala Sena e Carlienne Carpaso
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TCE/PI realizará Encontro Técnico sobre Educação em Parnaíba; inscrições abertas

Já estão abertas as inscrições para o Encontro Técnico TCE Educação – Parnaíba, que será realizado no próximo dia 22 de novembro no auditório da Universidade Estadual do Piauí. O evento, que é organizado pela Escola de Gestão de Controle Conselheiro Alcides Nunes (ECG) do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI) é voltado para professores, diretores, secretários municipais de educação e prefeitos da região, além de alunos, pais e a comunidade em geral. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site www.tce.pi.gov.br

As atividades fazem parte do Programa Piauí na Ponta do Lápis, implantado pelo TCE/PI este ano. O programa trabalha em três frentes de atuação: na fiscalização, na gestão e na formação. O Encontro Técnico TCE Educação faz parte da vertente de formação.

A diretora executiva da Escola de Contas, Valéria Leal, explica que a proposta é capacitar gestores, diretores, professores, secretários da rede pública para questões recorrentes sobre a fiscalização do Tribunal, licitações e contratação de mão de obra temporária, e, ao mesmo tempo, vai estimular todos os atores da educação, incluindo alunos e pais de alunos, a fazerem o controle social, participando ativamente da gestão da escola.

No início do mês, o Encontro Técnico TCE Educação reuniu mais de 450 participantes em Picos.   

Piauí na "Ponta do Lápis"

Equipes do TCE/PI visitarão algumas escolas públicas de Parnaíba para divulgação do aplicativo Piauí na Ponta do Lápis - a vertente gestão do Programa e o grande estimular do controle social.

O aplicativo permite que alunos, professores, funcionários e o cidadão em geral respondam questionários sobre a qualidade do serviço prestado pelas escolas públicas sendo, inclusive permitido o envio de foto.

De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização da Educação do TCE/PI, Gilson Araújo, o aplicativo permite que todos os gestores tomem conhecimento da situação das escolas pela visão dos alunos. ‘Por ser um aplicativo, fala a linguagem do jovem e é uma ferramenta incrível para todos que fazem a educação. Importante destacar que os diretores não saberão os nomes dos alunos que usam o aplicativo. A reclamação chegará de forma anônima”, esclareceu.

A ferramenta permitirá que a comunidade escolar fique mais próxima dos gestores da educação pública buscando soluções para os problemas do cotidiano nas unidades de ensino. Os gestores terão a oportunidade  de adotar as providências de forma mais rápida e eficiente. “Com o aplicativo Piauí na Ponta do Lápis todo mundo ganha e podemos contribuir para o avanço da educação”, avalia.

O aplicativo Piauí na Ponta do Lápis é gratuito e está disponível nas  lojas Playstore e APP Store. 

ENCONTRO TÉCNICO TCE EDUCAÇÃO - Parnaíba

Data: 22 de novembro de 2019

Auditório da UESPI 

Credenciamento

08h10 – Abertura

08h30 – Apresentação do Aplicativo "Piauí na Ponta do Lápis"
Palestrante: Gilson Araújo– Auditor de Controle  Externo e Chefe da Divisão de Educação da Diretoria de Fiscalização Especializada (TCE-PI)

08h45 –  Palestra: Gestão Escolar
Palestrante: Rizalva Cardoso – MBI Gestão Escolar e Direito Educacional (PUC).

09h30 – Palestra: Contratação de Pessoal por Tempo Determinado.
Palestrante: Carolline Leite Lima Nascimento - Auditora de Controle Externo e Chefe de Seção de Fiscalização e Admissão de Pessoal do TCE/PI.

10h30 – Debate

11h00 – Intervalo.

13h30 – Palestra: Criação, funcionamento e atuação dos Conselhos Municipais de Educação.
Palestrante: Maria Antonia da Silva Costa – Coordenadora Estadual da Uncme/PI (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação)

15h – Palestra: Licitações e Contratos em Educação.
Palestrante: Ramon Patrese Veloso e Silva - Auditor de Controle Externo e Chefe da Unidade de Controlaria Interna do TCE/PI.

16h00 – Debate

16h30 – Encerramento.

Da Redação
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Navio da Marinha passa a monitorar litoral do Piauí em busca de manchas de óleo

Fotos: Marinha do Brasil

Um navio da Marinha vai iniciar nessa semana, o monitoramento do litoral do Piauí em busca de manchas de óleo. O último registro do material em praias do estado foi encontrado no dia 30 de setembro. O navio Guarujá está sob o comando do capitão Benjamin Dante Lima, da Capitania dos Portos do Piauí.

“O navio vai percorrer o nosso litoral diariamente se aproximando de costas e fazendo determinadas manobras para tentar observar a presença de óleo”, afirma o comandante.

Caso sejam avistadas manchas no mar, o comandante disse que várias forças serão acionadas para impedir que o material chegue às praias.

“Isso já seria um alarme antecipado, caso se constate a presença de óleo. Isso é importante para que a gente possa, por exemplo, convocar o Exército, Corpo de Bombeiros e convocar nosso destacamento de fuzileiros navais, caso seja encontrado óleo. Vamos estar nesse esforço coletivo para tentar mitigar os danos”, afirmou.

O comandante disse ainda que o monitoramento teve início ontem, mas por um helicóptero. “O navio começa essa semana, ontem foi feito o monitoramento aéreo. Uma aeronave da Marinha passou pelo litoral e todas as praias estão limpas”, garantiu.

Das 16 praias do litoral do Piauí, sete já foram atingidas pelas manchas de óleo que estão poluindo a costa da região Nordeste. Os dados são da Marinha. Os últimos registros aconteceram no dia 30 de setembro nas praias de Atalaia, Peito de Moça e Coqueiro - ambas em Luís Correia - e Pedra do Sal em Parnaíba. O primeiro caso foi registrado no dia 28 de setembro na praia do Arrombado, e no dia seguinte em Cajueiro. Recentemente, o IBAMA disse que encontrou vestígios de óleo na praia do Pontal em Ilha Grande (a 326 km de Teresina). 

Hérlon Moraes
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Polícia aguarda laudo de bebê supostamente vítima de maus-tratos no Piauí

Fotos: Roberta Aline/ Cidadeverde.com

A Polícia Civil aguarda o resultado do laudo do exame de corpo de delito do bebê de um anos e seis meses supostamente vítima de maus-tratos em Parnaíba, no litoral do Piauí. Há quinze dias, a criança está internada com indícios de violência como queimaduras de cigarro.

"O resultado do laudo vai responder a vários questionamentos como, por exemplo, se as lesões são recentes ou não", disse a delegada Fernanda Novaes, titular da Delegacia da Mulher, que acumula as funções da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.

Dias após o crime, a mãe do bebê e sua companheira foram presas e liberadas em  audiência de custódia no dia seguinte. Segundo a delegada, ela nega as acusações e diz que a filha sofreu uma queda. 

Devido ao estado de saúde, o bebê foi trazido para Teresina e permanece sem alterações no quadro clínico. A criança está em estado grave, respirando com ajuda de ventilação mecânica, sedada e entubada.

 

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Graciane Sousa
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