O Governo do Estado mantém em funcionamento permanente três adutoras, em São Raimundo Nonato, que garantem abastecimento de uma população estimada em cerca de 37 mil pessoas, que este ano, apesar da seca, está livre do carro-pipa. Uma das adutoras, a do Garincho, atende também a oito municípios da região que, juntos, respondem por uma população de 44 mil pessoas.
Além da adutora do Garrincho, alimentada pela barragem Petrônio Portella, em São Raimundo Nonato funcionam ainda as adutoras do Fontenele, que atende a cerca de 5 mil pessoas na zona rural, e a adutora da Serra Branca, que leva água para a cidade, atendendo a uma área onde a tubulação do Garrincho não chega.
Localizado na região conhecida como “Polígono da Seca”, por estar sujeita a estiagens prolongadas e por ter um índice pluviométrico abaixo de 800 milímetros ao ano, o município é um dos mais secos do Estado e pela primeira vez enfrenta uma seca sem maiores problemas de abastecimento.
“A adutora do Garrincho faz a diferença, se não fosse ela a gente estava era morto”, reconhece Salvador Mariano, um pequeno comerciante do Centro de São Raimundo Nonato que recebe água da barragem Petrônio Portella em sua torneira. “Antes, a gente tinha que esperar por um carro-pipa, que demorava a aparecer. Era o maior sofrimento”.
Segundo ele, na zona rural, os animais estão sofrendo muito com a falta d’água e defende a perfuração de mais poços no interior. “No campo, a situação dos animais é crítica, mas na cidade até agora não tivemos problemas de falta d’água. Quando aparece algum defeito, o governo resolve logo”.
Com seus 83 quilômetros de extensão, a adutora da Serra Branca é alimentada por dois poços da Agespisa, com uma vazão de mais de 100 mil litros por hora, e leva água para os bairros Santa Luzia, Cipó e Milonga. “Temos água mineral na nossa torneira”, comemora Luís André Brito.
Da Editoria de Cidades
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