Cidadeverde.com

Covid-19: adultos são os mais infectados e idosos os que mais morrem no PI

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

Os adultos com idade de 30 a 59 anos estão entre os mais infectados pelo novo coronavírus no Piauí. Já com relação aos óbitos, a população com mais letalidade é com idade entre 70 e 79 anos. 

Os dados fazem parte do levantamento realizado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), com base nos 1.233 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) no estado. 

De acordo com o levantamento, a faixa etária de 30 a 39 anos representa 372 do total de casos (30,27%); nesta idade também estão 30,17% do total de óbitos pela doença. 

Em seguida estão as pessoas com idade de 20 a 29 anos, com 229 registros (18,63%), representando 5,26% dos casos de mortes. Já o grupo de 40 a 49 anos registra 212 casos (17,25%) e, em relação aos óbitos nesta idade, está 5,26% dos acometidos. 

Na faixa etária de 50 a 59 anos, encontram-se 178 casos da doença (14,48%) e 10,53% dos óbitos estão neste grupo.

Idosos

A faixa etária que mais preocupa o poder público envolve os idosos já que o maior índice de letalidade por casos de COVID-19 é na população com mais de 70 anos de idade. Os dados do CIEVS - até 08 de maio - contabilizam 88 casos (7,16%) de pessoas com faixa etária entre 60 e 69 anos, com uma taxa de mortalidade de 18,42%.

Na idade de 70 a 79 anos são 47 (3,8%) pessoas diagnosticadas com a doença e 31,58% dos casos de morte. Já entre os idosos com 80 a 89 anos, 35 (2,85%) pessoas estão confirmadas para a Covid-19, sendo 26,32% dos óbitos.

Crianças 

As crianças representam mais de 3% dos infectados pelo novo coronavírus (Covid-19) no Piauí.  A Sesapi revela que o número de infectados na faixa etária de 0 a 19 anos chega a 72 casos confirmados. Desse total, quatro são bebês menores de um ano.

Com a idade de 0 a 9 anos, 29 crianças têm ou já tiveram a Covid-19 no Piauí. O grupo de pessoas de 10 a 19 anos que contraíram a doença é ainda maior: foram 39 até agora. Entre os 38 óbitos registrados no estado, um foi de uma criança de 13 anos, que tinha paralisia cerebral e faleceu no Hospital Infantil Lucídio Portela.

 

 

Carlienne Carpaso (com informações do Governo do Piauí)
[email protected] 

Hospital de campanha do Maracanã tem princípio de incêndio

Foto: Governo do Rio de Janeiro


Um curto-circuito no recém-inaugurado hospital de campanha dentro do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, causou na manhã deste sábado, 9, um princípio de incêndio que foi controlado por uma equipe de brigadistas, não causando dano na estrutura ou equipamentos. A unidade começa nesta data, à noite, a receber os primeiros pacientes.

O Hospital de Campanha do Maracanã recebeu na sexta-feira, 8, a visita do ministro da Saúde, Nelson Teich, em sua primeira ida à cidade como ministro, onde se encontrou com o governador do Estado, Wilson Witzel, e prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

A unidade foi construída em 38 dias e tem por objetivo receber casos graves de contaminação por covid-19.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a partir da noite deste sábado, 170 leitos estarão disponíveis no hospital do Maracanã, sendo 50 Unidades de Tratamento Intensivo (UTI) e 120 de enfermaria, de um total de 400 planejados, que ainda serão entregues.


Fonte: Estadão Conteúdo 

Decreto proíbe comercialização de eletrônicos, eletrodomésticos e vestuário em supermercados

Foto: Guarda Municipal

Os supermercados, hipermercados, mercados e estabelecimentos congêneres não poderão comercializar produtos eletrônicos, eletrodomésticos, artigos de vestuário e outros produtos considerados não essenciais. A medida consta no decreto 19.742, assinado pelo prefeito Firmino Filho, neste sábado (09), e será válido até ulterior deliberação.

De acordo com o prefeito, estes estabelecimentos só poderão comercializar gêneros alimentícios e similares, produtos de higiene, de limpeza e aqueles considerados essenciais para a sobrevivência humana. Ao assinar o decreto, o prefeito levou em consideração o aumento no número de pessoas nesses tipos de estabelecimentos. “O que a gente percebe é que há muitas pessoas circulando nos supermercados e hipermercados, muitas vezes para a aquisição de produtos não essenciais. A aglomeração de pessoas se transformou num grande meio de propagação do vírus, que poderá ser prejudicial para todos, caso não sejam cumpridas regras específicas e intensificadas as medidas de segurança”, comentou.

A Prefeitura de Teresina tem trabalhado para garantir medidas que minimizem a propagação do novo coronavírus na capital. Em março, foram suspensas as atividades esportivas, culturais e educativas nas escolas da rede pública da capital, assim como a suspensão do funcionamento de atividades econômicas e comerciais, excluindo os serviços considerados essenciais. O sistema de transporte público também passou por alterações, permitindo seu uso, exclusivamente, por trabalhadores que estão atuando nos serviços considerados essenciais. “Ao longo do tempo estamos observando o comportamento do vírus na nossa capital e adotando as medidas que são necessárias para garantir a segurança da população. Todas as ações vêm no sentido de garantir a preservação das vidas, que é a nossa prioridade”, reforçou.

Teresina já contabiliza 733 casos confirmados do novo coronavírus e 19 óbitos, segundo o último boletim epidemiológico da Fundação Municipal de Saúde. A maioria dos casos foi registrada na zona Sul. Ao mesmo tempo em que o número de casos está aumentando, os índices de isolamento social vão caindo. O índice recomendado pelas organizações de saúde é de pelo menos 73%, mas a capital tem registrado índices inferiores a 50%.


Da Redação
[email protected] 

Witzel delega 'lockdown' a prefeitos e prorroga quarentena

Foto: Marcos Correa/PR

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), delegou aos prefeitos do estado a decisão sobre a proibição mais rígida de circulação de pessoas - o chamado de "lockdown"– para desacelerar a contaminação provocada pelo novo coronavírus.

Ele prorrogou até o dia 31 de maio as medidas para isolamento social, como proibição de funcionamento de estabelecimentos de atividades não-essenciais, incluindo agora a proibição de obras não emergenciais em imóveis residenciais.

Ele não determinou o chamado "lockdown" sugerido por entidades como a Fiocruz e a UFRJ. O Ministério Público do Rio de Janeiro também vêm cobrando o aumento da rigidez na circulação de pessoas pelo estado. Em ofício ao MP-RJ, o governador disse que o estado elabora um plano para a medida, mas não a adotou de forma generalizada neste momento.

"O decreto recomenda que prefeitos do estado realizem em seus municípios alguma forma de 'lockdown', como medida de isolamento social, com o objetivo de evitar a proliferação da doença.

As forças de segurança pública do estado auxiliarão as ações das prefeituras", afirmou o governo do estado sobre o texto que será publicado na segunda-feira (11) no Diário Oficial.

Algumas prefeituras já aumentaram a rigidez no controle de circulação de pessoas. No Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) determinou o fechamento de calçadões na zona oeste para impedir aglomerações. Em Niterói, foi estabelecida multa para quem sai sem necessidade básica.

As medidas mais restritivas já foram implantadas pelo governo do Pará em nove cidades, no Maranhão por determinação judicial e em Fortaleza (CE).

O sistema de saúde do Rio de Janeiro está perto de sua lotação máxima. Além disso, o estado vem enfrentando dificuldade em obter os respiradores necessários para os pacientes em estado grave com Covid-19. Dos mil contratados, apenas 52 foram entregues.

A prisão de empresários que atuavam na importação dos equipamentos também vai impedir que outros 166 ventiladores pulmonares previstos para esse mês cheguem aos hospitais. A secretaria cancelou os contratos com os fornecedores, investigados por fraudes à concorrência pública. Há no estado 15.740 casos de Covid-19 confirmados, com 1.503 mortes, segundo a Secretaria de Saúde.

Neste sábado (9), o governo inaugurou parcialmente o primeiro hospital de campanha, montado no entorno do estádio do Maracanã. Estão disponíveis, segundo o estado, 170 leitos, sendo 50 de UTI. A unidade terá 400 leitos quando finalizada. Mesmo com a ampliação, Witzel afirma que não é possível relaxar as restrições ao comércio impostas em 18 de março.

"Apesar de os hospitais de campanha ficarem prontos este mês, seguimos preocupados com a circulação de pessoas. O isolamento social é uma ação fundamental adotada em todo o mundo", escreveu Witzel em sua conta no Twitter.

O hospital de campanha foi inaugurado com um susto. Um princípio de incêndio provocado por um curto circuito ocorreu logo pela manhã.

"A estrutura e equipamentos da unidade não foram danificados e o hospital está pronto para receber pacientes encaminhados pelo sistema de regulação", afirmou a nota da secretaria.

 

Fonte: Folhapress

Hidroxicloroquina não reduz mortes ou intubação, mostra estudo

Foto: Folhapress

Um novo e grande estudo publicado no The New England Journal of Medicine, um dos mais importantes periódicos científicos, mostrou que a hidroxicloroquina não tem eficácia para redução de mortes ou para impedir intubação de pacientes com a Covid-19.
O estudo observacional (ou seja, os pesquisadores não fizeram intervenções em pacientes) analisou informações de 1.376 pacientes que tinham sido tratados no Hospital Presbiteriano de Nova York (que é associado à Universidade Columbia e a Weill Cornell Medicine) entre 7 de março e 8 de abril (com acompanhamento até 25 de abril).

As pessoas infectadas pelo novo coronavírus poderiam receber uma dose de 600 mg de hidroxicloroquina no dia 1, seguido por doses diárias de 400 mg por quatro dias. Outra opção terapêutica era associação de hidroxicloroquina e azitromicina, com uma dose inicial da segunda de 500 mg e de 250 mg nos quatro dias seguintes.

Entre os 1.376 pacientes que tiveram do dados analisados, 811 receberam hidroxicloroquina e 565 não. A maior parte das pessoas que tiveram os dados analisados começou a receber a medicação em até 48 horas após a hospitalização.

Após cerca de 22 dias, 346 pacientes morreram ou foram intubados. No fim do estudo, 232 pacientes tinham morrido, 1025 sobreviveram e receberam alta hospitalar, e outros 119 permaneciam hospitalizados.

Segundo os pesquisadores, a análise dos dados estatisticamente não aponta benefícios no uso da hidroxicloroquina para os parâmetros observados, ou seja, a morte ou a intubação.

"Nossos achados não apontam para a indicação do uso da hidroxicloroquina fora de testes clínicos randomizados que estejam testando sua eficácia", afirmam os autores.

Os pesquisadores também afirmam que as sugestões de tratamento com azitromicina e com hidroxicloroquina foram retiradas das orientações do hospital em 12 de abril e em 29 de abril, respectivamente. A partir de então, de acordo com cada paciente, a indicação das drogas ficou à discrição da equipe médica responsável pela pessoa.

Segundo o estudo, alguns pacientes, em seguida, passaram a tomar outras drogas que estão em teste contra o Sars-CoV-2, como o sarilumab e o remdesivir –o qual apresentou resultados preliminares modestamente positivos em pesquisa financiada pelo NIH (National Institutes of Health), dos EUA, e que, por isso, recebeu uma autorização para uso emergência contra a Covid-19 no país.
O infectologista brasileiro André Kalil, da Universidade de Nebraska Medical Center, é um dos cientistas que lideram os estudos com o remdesivir. Segundo ele, a droga é a mais promissora no momento - mesmo não significando cura -, considerando que nenhum outro estudo com fármacos mostrou efeito significativo contra o vírus.

Há no momento diversos estudos em andamento para buscar a melhor droga para combater o novo coronavírus. Inclusive, a cloroquina e seu derivado, a hidroxicloroquina, são as drogas mais estudadas no mundo para tratamento de pacientes com a Covid-19. Um em cada três estudos em humanos estão usando a cloroquina - e o Brasil está entre os países com a maior quantidade dessas pesquisas.

A droga ganhou forte apelo político após o presidente americano Donald Trump passar a defender a droga como resposta à pandemia.

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro (sem partido) seguiu as ações de Trump e passou a defender pública e constantemente a hidroxicloroquina como resposta para a Covid-19. Bolsonaro chegou a instruir que o exército aumentasse a produção da droga.
De início, o Ministério da Defesa chegou a divulgar que produziria 1 milhão de comprimidos por semana. Contudo, recentemente a produção foi interrompida por falta de insumos e o foi colocado um teto para a produção da droga: mais 1,75 milhão de pílulas e depois só se houver demanda.

Bolsonaro e Trump diminuíram o tom na defesa da droga. Antes, a hidroxicloroquina estava presente em pronunciamentos brasileiros oficiais em rede nacional e nas redes sociais dos dois presidentes.

O estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine, por seu desenho, não coloca ainda um ponto final na questão da eficácia (ou falta de) da hidroxicloroquina. Uma resposta mais precisa deve aparecer em breve, com os resultados dos estudos randomizados e controlados com a droga.

Fonte: Folhapress

Preocupado com mortes em SP, papa telefona para dom Odilo

Foto: Daniel Marenco / FolhaPress

Preocupado com a pandemia do novo coronavírus em São Paulo, o papa Francisco ligou na manhã de deste sábado (9) para o celular do arcebispo metropolitano de São Paulo, o cardeal dom Odilo Scherer.

Na ligação, feita às 11h40, o pontífice demonstrou preocupação com a situação que o estado vive diante da pandemia de Covid-19. "Perguntou como estamos em São Paulo, pois teve informações sobre a situação grave da pandemia. Ele manifestou grande preocupação pelo número crescente de doentes e pelas perdas de vidas humanas, prometendo rezar por todos", disse nota publicada no site da arquidiocese de São Paulo.

Segundo balanço divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde, até sexta-feira a cidade de São Paulo havia confirmado 2.106 mortes provocadas pelo novo coronavírus. Também de acordo com a gestão Bruno Covas, em uma semana, foram 393 mortes registradas, o que dá um aumento de 23%. A média é de 56,1 óbitos por dia de coronavírus. No estado, segundo a gestão João Doria (PSDB) eram quase 3.500 mortes até a sexta.

Segundo o texto da arquidiocese, o pontífice também quis saber como estão os pobres e expressou sua preocupação pela situação deles, sabendo que nem sempre eles tem casa, nem condições adequadas para seguir as medidas preventivas contra o contagio.
"Expressou sua proximidade e solidariedade para com toda a populção de Sao Paulo e disse que estava orando por nos. Por fim, ele pediu para transmitir a todos a sua benção apostólica e também se recomendou nossas orações por ele", comunicou o arcebispo no texto.

Ao agradecer ao papa Francisco, dom Odilo ressaltou que sua ligação e suas palavras eram motivo de grande conforto para todos e que as transmitiria juntamente com sua bênção apostólica.

 

Fonte: Folhapress

Caso ambulatorial poderá ter atendimento presencial a depender da urgência

Foto: FMS/Ascom/Arquivo


Atualizada às 17h55

Ao seguir recomendação do Conselho Regional de Medicina (CRM), o prefeito de Teresina, Firmino Filho, deve assinar ainda neste final de semana um novo decreto ampliando os serviços de saúde.

O derecto "autoriza, entre outros serviços, atendimentos clínicos ou cirúrgicos em situação de urgência e emergência em qualquer especialidade médica ou local de atendimento (hospital, pronto atendimento, clínica e consultório)".

"A Prefeitura não tem competência para dizer o que é ou não essencial na saúde. Por isso, seguimos as diretrizes do Conselho Federal de Medicina e o Conselho Regional de Medicina. Mas, devemos reforçar os cuidados e a proteção, não podemos fazer que uma unidade de saúde seja fonte de propagação do vírus", disse o prefeito.

O prefeito ressalta que os cuidados com higienização são fundamentais e que a presença do paciente no ambulatório deverá ocorrer após necessidade comprovada pelo médico por meio de uma triagem virtual em teleatendimento (atendimento virtual). "A pessoa não pode ir para uma consulta oftalmologista e voltar de lá contaminada (pelo novo coronavírus)", relata. 

Vejo abaixo quais serviços de saúde estão em destaque no decreto: do 1 ao 6 já estava em vigor desde o decreto do dia 23 de março. A novidade é o ponto 7.   

1. Atendimentos clínicos e/ou cirúrgicos em situação de urgência e emergência em qualquer especialidade médica e em qualquer cenário de atendimento (hospitais, pronto atendimentos, clínicas e consultórios);

2. Procedimentos e exames para o suporte aos atendimentos realizados (laboratórios de exames e clínicas de imagem); 

3. Consultas, exames laboratoriais e de imagem e procedimentos ambulatoriais relacionados a oncologia, hemodiálise, pré-natal e qualquer especialidade com doenças crônicas em risco de descompensação ou acometimento agudo com necessidade de ação do especialista, de acordo com as recomendações vigentes de cada Sociedade de Especialidades Médicas; 

4. Retorno pós-operatório em qualquer especialidade; 

5. Cirurgias que não caracterizam urgência, mas são inadiáveis, como cirurgias oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e tecidos, dentre outras; 

6. Atendimento de pacientes portadores de doenças crônicas e/ou que fazem parte de programas nos quais necessitam de curativos e dispensação de fármacos, órteses e próteses, de modo a garantir a continuidade do cuidado; 

7. Casos ambulatoriais em que o atendimento presencial é imperativo após teletriagem e/ou teleorientação em prol do bem estar do paciente e desde que atenda a todas as normas e recomendações das autoridades competentes e sanitárias, a fim de evitar a contaminação pelo SARS-Cov-2.


"Assim, conforme o decreto, estão autorizadas a funcionar:  atendimentos clínicos e/ou cirúrgicos em situação de urgência e emergência, em qualquer especialidade médica ou local de atendimento; procedimentos e exames para o suporte aos atendimentos realizados (laboratórios de exames, clínicas de radiologia e demais exames complementares); consultas, exames laboratoriais e de imagem e procedimentos ambulatoriais relacionados à oncologia, hemodiálise, pré-natal e qualquer especialidade de doenças crônicas com risco de descompensação, ou acometimento agudo com necessidade de ação do especialista, de acordo com as recomendações vigentes de cada sociedade de especialidade", explica a Prefeitura de Teresina. 

Além disso, a Prefeitura de Teresina confirma que "estão autorizados a funcionar também o retorno pós-operatório recente (menos de 60 dias após a realização da cirurgia) em qualquer especialidade; cirurgias que não caracterizem urgência, mas inadiáveis, como cirurgias oncológicas, cardiovasculares e transplantes de órgãos e tecidos; atendimento de pacientes portadores de doenças crônicas e/ou participantes de programas que necessitem de curativos e dispensação de fármacos, órteses e próteses, garantindo a continuidade do cuidado; casos ambulatoriais, após teletriagem e/ou teleorientação, quando o atendimento presencial for imperativo".

O documento especifica também algumas regras para o funcionamento dos estabelecimentos. Os atendimentos eletivos funcionarão de segunda-feira a quinta-feira, no horário das 14h às 18h; fica proibido o atendimento por demanda espontânea; todas as consultas, exames e procedimentos deverão ter agendamento prévio; cada especialidade médica funcionará apenas dias por semana de modo presencial, não havendo qualquer restrição para a prática da telemedicina.

 

Carlienne Carpaso (com informações da Prefeitura de Teresina)
[email protected] 
 

Covid-19: novo decreto obriga empresas a fazerem teste rápido em funcionários

Foto: Roberta Aline

Atualizada às 17h05

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), anunciou neste sábado (09) que vai publicar o Decreto Nº 19.548 que cria a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais, industriais, das empresas de prestação de serviços, incluindo os órgãos públicos, a realizarem testes rápidos em seus funcionários para identificar o contágio pelo novo coronavírus. 

O decreto deverá ser assinado neste final de semana.  Todos os trabalhadores deverão passar pelo teste rápido, com exceção daqueles que estejam no sistema de teletrabalho. Em Teresina, a média de preço para o teste rápido de anticorpos está em R$ 280. Os testes são os homologados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

"As empresas vão ter a obrigação de bancar os testes dos funcionários. Pedimos essa contribuição ao setor privado. A testagem dependerá da economia interna das empresas, que poderá escolher o teste e contratar um laboratório. Cada empresa dentro do que está determinado no decreto terá flexibilidade para realizar os testes", comentou Firmino Filho.

O prefeito relatou que recebeu "várias denuncias, por exemplo, que alguns trabalhadores de supermercado estavam com sintomas graves da Covid-19. O supermercado não pode ser centro propagador dessa doença, nem o banco, nem o posto de gasolina. É necessário que a gente possa se precaver, e isso decreto ajudará. Nosso objetivo aqui é proteger os funcionários e os clientes".

As empresas terão 15 dias a contar da publicação do decreto para iniciar os testes. Além disso, as empresas precisam se cadastrar no site fornecido pela Prefeitura de Teresina para informar os nomes de todos os funcionários que estão na ativa, quais fizeram os testes e  quais foram os seus resultados. Caso seja positivo para a Covid-19, o funcionário deverá entrar em isolamento. As empresas deverão cadastrar no site o comprovante de realização do teste. 

Firmino Filho explica que esse apoio do setor privado ajudará a fazer o rastreamento da doença, ajudando a achatar a curva de contaminação na cidade. "Com isso, as empresas vão poder tomar as medidas cabíveis de prevenção. Não estamos pedindo, agora, uma testagem periódica, mas uma primeira testagem".

As empresas que atualmente não estavam na ativa, mas que vão retomar as atividades nos próximo dias deverão realizar os exames nos funcionários. O prefeito antecipou que as empresas com mais de 31 funcionários estão obrigados a disponibilizar o teste rápido. Empresas com menos de 31 funcionários é apenas recomendado fazer o teste rápido. 

"Com esse apoio, nós vamos ter uma visão mais clara da doença porque mais pessoas farão o testes. Vamos fazer o rastreamento e uma rede de isolamento mais eficiente. E, no futuro, vamos estar mais preparados para retomar as (demais) atividades de modo mais seguro. Esse decreto é fundamental para que a gente possa conhecer a ascensão da doença na nossa cidade". 

 

Carlienne Carpaso
[email protected] 

Profissionais da saúde protestam na porta de Hospital que Teich vai visitar

Foto: Júlio Nascimento/PR

Profissionais da área de saúde e representantes de entidades de defesa da saúde realizam um protesto, na manhã deste sábado, 9, na porta do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte do Rio, que será visitada pelo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Com faixas e cartazes, nove pessoas cobram respiradores e leitos para todos os pacientes, além de respeito à quarentena e distribuição de verba para subsistência da população carente. Alguns pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Somos profissionais e usuários da rede pública de saúde, e queremos uma estrutura melhor", afirmou um dos manifestantes, que preferiu não se identificar.

Em seu segundo dia de compromissos no Rio, o ministro vai visitar o hospital, que pertence ao governo federal e foi alvo de uma polêmica judicial nos últimos dias.

No dia 30 de abril, a Justiça Federal no Rio determinou que o Ministério da Saúde substituísse a direção do hospital, acusada de omissão no enfrentamento da pandemia de covid-19. Na decisão, a juíza Carmen Silvia Lima de Arruda, da 15ª Vara Federal, considerou negligente a direção da unidade, apontada como hospital de referência para a pandemia. Segundo a magistrada, havia 30 leitos de UTI prontos e 14 respiradores parados no hospital.

A União recorreu e no dia 5 de maio a Justiça Federal revogou a decisão.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Seul ordena fechamento de bares após novos casos de coronavírus

A prefeitura de Seul, capital da Coreia do Sul, ordenou, neste sábado (9), o fechamento de todos os bares e casas noturnas da cidade após a confirmação de novos casos de coronavírus.

Em entrevista coletiva, o prefeito, Park Won-soon, disse que os estabelecimentos que descumprirem a ordem estarão sujeitos a punições.

Autoridades de saúde da Coreia do Sul informaram que um um homem de 29 anos recebeu o diagnóstico de Covid-19 na quinta-feira (7) depois de ter estado em pelo menos cinco bares e casas noturnas no último fim de semana.

Desde então, 40 novos casos de coronavírus foram confirmados entre pessoas que estiveram nos mesmos estabelecimentos, 27 de Seul.

Embora a Coreia do Sul não tenha decretado confinamento nacional, várias medidas de contenção da doença foram adotadas em todo o país. Nas casas noturnas, por exemplo, todos precisam fornecer nome completo e número de telefone antes de entrar, para que possam ser rastreados em caso de contaminação.

Até este sábado (9), a Coreia do Sul registrou mais de 10 mil casos de Covid-19, com 256 mortes, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins.

 

Fonte: Folhapress

Posts anteriores