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Família de Eduardo faz caminhada em Corrente e clama por justiça

  • 2701_1204201511465236.jpg Portal Corrente/ Viviane Setragni
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A família de Eduardo de Jesus Ferreira, 10 anos, realizou uma caminhada pela paz na manhã deste domingo(12) no município de Corrente e depois visitaram o cemitério onde o menino está enterrado há sete dias. Eduardo de Jesus foi morto com um tiro de fuzil no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na quinta-feira(02). 

Acompanhados de parentes e amigos, a família percorreu as principais ruas da cidade, manifestando sua angústia e indignação pelo assassinato.

“Eu ainda não consigo acreditar que tiraram o meu filho de mim e a coisa que eu mais quero neste mundo é justiça! Nós vamos lutar até o fim por isso!”, declarou a mãe, Terezinha Maria de Jesus Ferreira, que veio do Rio de Janeiro para enterrar o filho em sua terra natal.

No cemitério, a mãe, aos prantos, se debruçou sobre o túmulo e clamou mais uma vez por justiça.

O pai de Eduardo, José Maria Ferreira, declarou: “eu esperava tudo do Rio de Janeiro, mas jamais sonhava nessa barbárie - eu não consigo acreditar que um policial, fardado, tirou a vida do meu filho, que estava dentro de casa. Tivemos notícias de que o policial que atirou em Eduardo já estaria preso e volto a afirmar que nós não vamos nos intimidar, vamos lutar até o fim por justiça”.

A família retorna ao Rio de Janeiro esta semana para a reconstituição do crime, marcado para o dia 15, mas já confirmou que voltará ao município de Corrente para se estabelecer definitivamente.

Dor compartilhada 

Acompanhou a caminhada a mãe do menino Bruno Eiji, 14 anos,  assassinado em 3 de janeiro de 2014 com 3 tiros no peito,  no município de Goiânia. “Presto aqui a minha solidariedade aos pais de Eduardo, pois eu sei, mais do que ninguém, o que é ter arrancado um filho. A violência e a impunidade precisam acabar neste país e é somente fazendo justiça é que nós vamos conseguir isso”, colocou Silvani.


Da editoria de Cidades
Com informações do Portal Corrente
[email protected]

Feridos em acidente na BR-135 são transferidos para Teresina e Barreiras

Os motoristas da carreta e de um dos ônibus que se envolveu no acidente da BR-135 na madrugada deste sábado (11), em Corrente, foram transferidos do Hospital Regional Dr João Pacheco Cavalcanti. A informação é da Secretaria de Saúde do Estado.

De acordo com o órgão, o motorista da carreta foi transferido para Teresina com trauma no tórax. Já o do ônibus foi levado para Barreiras com trauma grava na perna.

Ao todo, 16 pessoas deram entrada no hospital de Corrente com algum tipo de escoriação. Todas já foram liberadas. 

O acidente

A tragédia aconteceu na curva da serra da Santa Marta, na BR-135, entre os municípios de Corrente e São Gonçalo do Piauí, quando um caminhão boiadeiro e um ônibus clandestino bateram. Três pessoas morreram.

Entre os mortos estavam dois moradores da região que pararam para saquear a carne da carreta que havia tombado e o motorista reserva de um outro ônibus, também clandestino, que teria parado para prestar socorro ao condutor do caminhão. 

Hérlon Moraes
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Moradores morrem atropelados por ônibus ao observar acidente na BR-135

Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas em um acidente na curva da serra da Santa Marta, na BR-135, entre os municípios de Corrente e São Gonçalo do Piauí. Um caminhão boiadeiro e um ônibus clandestino se envolveu na colisão, que ocorreu na madrugada deste sábado (11). Entre os mortos estão dois moradores da região que pararam para saquear a carne da carreta que havia tombado e o motorista reserva de um outro ônibus, também clandestino, que teria parado para prestar socorro ao condutor do caminhão. 

                               Fotos: Polícia Militar

"Na noite de ontem, um caminhão boiadeiro tombou na curva impedindo o tráfego na metade da pista. Por volta das 3h de hoje, o motorista de um ônibus clandestino que vinha de Piripiri para São Paulo parou na via para ver o que tinha ocorrido e se haviam vítimas. Em seguida, um segundo ônibus clandestino desceu de uma vez na curva e atropelou dois moradores do povoado Santa Marta que estavam observando a movimentação, bem como o motorista reserva do primeiro ônibus", explica o soldado Aidon Aristóteles. 

De acordo com informações da Polícia Militar de Corrente, as três pessoas morreram prensadas entre o caminhão boiadeiro e o ônibus. O motorista que vinha ao volante do primeiro coletivo que parou na pista, fugiu. Não há informações sobre o condutor do caminhão. Das cinco vítimas levadas ao Hospital Regional João Pacheco Cavalcanti, em Corrente, apenas uma estaria em estado grave. 

O acidente causou um congestionamento na BR-135, mas parte da rodovia já foi liberada. 

 

Graciane Sousa
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"Aquele maldito tirou o ouro da minha vida", diz mãe em enterro de Eduardo

  • corrente-enterro-7.jpg Terezinha chora na despedida do filho Eduardo, morto no Rio de Janeiro
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  • corrente-enterro-9.jpg Jesualdo Cavalcante, prefeito de Corrente-PI, foi ao sepultamento
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Choro, aplausos, desmaio e gritos da mãe marcaram nesta segunda-feira (6), em Corrente (874 km de Teresina), o velório e o enterro do menino Eduardo de Jesus Ferreira, 10, que foi assassinado na porta de casa no Complexo do Alemão, no Rio, na última quinta-feira (2).

O corpo do garoto, que foi sepultado por volta das 16h30, e a família chegaram à cidade natal de sua mãe às 9h30 desta segunda. Na sequência, houve um cortejo pelas ruas do município, pequena cidade do sul do Estado, com cerca de 26 mil habitantes. O velório foi realizado na casa de uma tia, no bairro Vermelhão.

O bairro, de cerca de 2.000 habitantes, parou para receber o corpo. A casa da tia, uma residência simples de dois quartos com chão de terra batida, recebeu visitantes que vieram se solidarizar com a família.

Duas tendas foram montadas na residência para receber o público na pequena casa. Até as 14h, 500 pessoas já haviam se deslocado até o imóvel para acompanhar o velório, segundo funcionários da prefeitura.

Abraçada ao caixão e chorando muito, Terezinha disse que vai fazer justiça e desabafou referindo-se ao policial suspeito de efetuar o tiro que matou Eduardo de Jesus. "Aquele maldito vai pagar pelo que fez com você. Se eu pudesse, eu mesmo acabaria com a vida dele". No enterro, havia cerca de 300 pessoas, segundo a prefeitura. Antes do corpo ser sepultado, foi rezado um pai nosso. Na sequência, aplausos. 

Terezinha chorou bastante e foi consolada pelo marido, José Maria Ferreira de Sousa, e pela filha mais velha, Patrícia, de 17 anos.

 

 

Um dos momentos mais emocionantes do enterro aconteceu quando Terezinha gritou pelo filho morto. "Dudu, mamãe te ama. Não esquece. Aquele maldito tirou o ouro da minha vida".

Durante o sepultamento, os presentes rezaram a oração do Pai Nosso e aplaudiram a descida do caixão em homenagem a Eduardo de Jesus.

Pai de Eduardo de Jesus, o ajudante de pedreiro José Maria também disse que quer justiça e que, assim como Terezinha, voltará ao Rio de Janeiro para brigar para que os culpados pela morte do filho sejam punidos.

Crime e comoção

O menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, foi morto na porta de casa no fim da tarde da última quinta-feira, no Conjunto de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro. Seu corpo chegou a Teresina na madrugada desta segunda-feira e parte do velório aconteceu em uma funerária na avenida Miguel Rosa, no Centro da capital. Em seguida, seu corpo foi levado a Corrente, no Sul do Piauí, em um avião fretado pelo Governo do Estado.

Em Corrente, Eduardo de Jesus foi velado na casa de uma tia, que desmaiou e foi internada após ter sido diagnosticada com pressão baixa. Ao longo de todo o dia, a mãe, Terezinha Maria de Jesus Ferreira, se mostrou abalada e indignada com a perda do filho. Emocionada, ela negou perdão ao policial suspeito do disparo que matou o menino de 10 anos e prometeu lutar por justiça.

Dor de Terezinha

O velório começou por volta das 10h30. No quintal da casa, sentada e abraçada no filho mais velho, Terezinha contava aos presentes memórias do filho. "Ele gostava de estudar, só tirava notas boas, e foi morto de forma cruel".

A aposentada Maria Arlene Batista da Silva, 70, antiga vizinha de infância da mãe, emocionou-se com as palavras de Terezinha. "Não sei nem o que dizer. Não há palavras que consolem. Todo o bairro está comovido com a dor de Terezinha", disse à reportagem.

A estudante Maiara Francisca da Silva Amorim, 17, estava no velório e disse que foi se despedir de Eduardo, que visitou Corrente pela última vez há dois anos.

"A última vez que eu o vi foi em 2013. Era um garoto conversador, brincalhão. Soube da morte pela TV. Tomei um susto e tive que olhar duas vezes para acreditar", contou.

No velório, um policiar militar que atua na cidade fazia a segurança da família. Uma missa foi realizada na capela do bairro, com o corpo da vítima, antes do enterro. O sepultamento ocorreu no cemitério municipal, no centro.

 

Flash de Yala Sena
Redação de Flávio Meireles
[email protected]

Mãe de menino morto no Alemão nega perdão a policial suspeito de atirar em seu filho

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  • corrente-velorio-13.jpg Terezinha, mãe de Eduardo, emocionada no velório do filho no bairro Vermelhão, em Corrente-PI
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  • corrente-velorio-12.jpg Terezinha com o filho Leonardo que mora em Cristalândia e acompanha o velório do irmão
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  • corrente-velorio-5.jpg Terezinha se emociona ao ver um vídeo em homenagem a Eduardo no celular
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  • corrente-velorio-3.jpg Corpo de Eduardo é velado na casa da tia, no bairro Vermelhão, em Corrente-PI
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A mãe do menino Eduardo de Jesus Ferreira, morto na última quinta-feira (2) no Conjunto de Favelas do Alemão, no Rio de Janeiro, disse na tarde desta segunda-feira (6) que não perdoa o policial responsável por disparar contra o seu filho. Em Corrente, onde o garoto de 10 anos será enterrado, ela desabafou e garantiu que, após voltar ao Rio de Janeiro, só retorna ao Piauí depois de ver o assassino preso.

"Nunca vou perdoar esse maldito que tirou a vida do meu filho. Ele vai morrer sem o meu perdão", disparou Terezinha Maria de Jesus Ferreira durante o velório realizado na Igreja do Bairro Vermelhão, em Corrente, localizado 875 quilômetros ao Sul da capital Teresina.

Acompanhada do marido, o ajudante de pedreiro José Maria Ferreira de Sousa, Terezinha voltou a afirmar que o filho não foi vítima de bala perdida e revelou o que diria ao policial suspeito do assassinato caso ficasse frente a frente com ele.

"Não foi bala perdida porque não tinha troca de tiros. Ele atirou no meu filho de covardia. A primeira coisa que eu perguntaria para ele (policial) era se não tem filho, se é pai de verdade", disse.

Terezinha contou também que deve voltar ao Rio de Janeiro em breve, mas que não tem data para retornar ao Piauí. Firme, ela comentou que quer ficar cara a cara com o assassino do filho. "Vou voltar e ajudar nas investigações. Só vou sair de lá quando ver esse maldito atrás das grades. Quero estar cara a cara com ele. Já pedi até ao delegado para me colocar cara a cara com ele".

Muito abalada, Terezinha revelou que vem recebendo ameaças e que a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Alemão aumentou os índices de violência. "Minha família está ameaçada. Já pedi segurança. Não volto mais para casa onde eu estava. Não posso mais nem pegar minhas coisas. Está tendo muito mais violência depois da instalação dessa UPP. Não só lá, como em outras comunidades. Só mata pessoas inocentes - crianças, idosos e pessoas que trabalham. Eles já entram atirando. Não querem saber quem está na rua".

Veja o vídeo na íntegra:

 

Enquanto tenta se recuperar do baque sofrido com o assassinato do filho, Terezinha recebe apoio de familiares e desconhecidos em Corrente. Nesta segunda-feira, cerca 500 pessoas passaram pelo velório do menino Eduardo de Jesus. Até uma tenda foi armada para receber o público. O corpo do garoto chegou à cidade por volta das 9h30 em meio a aplausos, comoção e desmaios - uma das tias da criança, identificada como Maria de Lourdes Lopes, desmaiou e foi internada após ser diagnosticada com pressão baixa.

Flash de Yala Sena
Redação de Flávio Meireles
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Pai de Eduardo diz que cobrará justiça e critica foto divulgada nas redes sociais

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  • corrente-velorio-13.jpg Terezinha, mãe de Eduardo, emocionada no velório do filho no bairro Vermelhão, em Corrente-PI
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O pai de Eduardo de Jesus Ferreira, José Maria Ferreira, disse que voltará ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações pela morte de seu filho e atribui à polícia a divulgação da foto de um menino segurando um fuzil, dizendo que seria o garoto morto.

Ele acompanha o velório do garoto em Corrente (a 874 km de Teresina) juntamente com sua família e deu entrevista para a jornalista Yala Sena, no Jornal do Piauí. 

“Meu filho nunca pegou em arma, ele nunca fez uma coisa dessas, estão querendo inventar isso para livrar a polícia da culpa. Só tenho coisas boas para contar dele. Se eu já estava revoltado com a morte dele, agora estou revoltado o dobro”, destaca José Maria. 

José Maria ao chegar em Teresina na noite de ontem(05). Foto: Wilson Filho

Ele disse que voltará ao Rio de Janeiro para acompanhar as investigações, mas depois voltarão morar no Piauí. 

“A gente vai voltar para resolver o problema e pedir justiça. Depois vamos procurar o Piauí para a gente morar. Eu quero Justiça e vai ter que ser feita, vou exigir justiça, cobrar os mínimos detalhes até do governo federal, inclusive”, ressaltou o pai de Eduardo. 

 

 

Flash de Yala Sena (direto de Corrente)
Redação Caroline Oliveira
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Hospital de Corrente realizou mais de 40 cirurgias em março

O hospital estadual João Pacheco Cavalcante, em Corrente, já realizou mais de 40 cirurgias somente no mês de março. Foram realizadas cirurgias de hérnias, laparotomia, apendicite, além de partos cesáreos. Para isso, o hospital contou com uma escala médica de 12 profissionais, para atendimento ambulatorial, pronto-socorro e observação, centro cirúrgico, sala de parto e enfermaria. 

Nos três primeiros meses, foram realizados mais de 100 procedimentos cirúrgicos e atendidos em torno de 450 pacientes, por mês, entre internação e observação, numa demonstração que o hospital está em pleno funcionamento, é que garante o diretor geral daquela unidade, Alexandre de Araújo. “Mantemos mensalmente as escalas médicas e de enfermagem, garantindo ainda a medicação e alimentação regular, sem interrupção”, afirma o diretor. Para o mês de abril, toda a escala está sendo finalizada.

O hospital de Corrente oferece atendimentos de urgência e emergência, cirurgia geral e fisioterapia, dispondo também de serviços de diagnóstico por imagem, como radiologia e ultrassom convencional.

Além de clínica geral, o hospital estadual oferece atendimento especializado em cirurgia e ginecologia e obstetrícia.

Da Editoria de Cidades
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Justiça nega pedido de habeas corpus para soltar acusado de executar professora

O desembargador Joaquim Dias de Santana negou o pedido de soltura de Emannuel dos Santos Soares, apontado como autor dos disparos que matou a professora Cristiane Melo da Cunha, 31 anos, em outubro de 2014, no bairro Morro do Pequi, município de Corrente, a 874 km de Teresina. 

Para conseguir o habeas corpus, o advogado Edson Luiz Guerra de Melo, alegou excesso de prazo na formação da culpa para a finalização da instrução processual. O pedido de liminar foi indeferido nesta terça-feira (17).


Cristiane foi morta em outubro de 2014. Justiça determinou que Emannuel continue preso

O acusado foi preso um dia após o crime -depois de ir ao velório da vítima- quando estava a caminho do município de Gilbués, um dia após o assassinato. 

"As pessoas o reconheceram através de fotos e não tiveram dúvidas de que ele seria o mesmo que teria assassinado a vítima. Ele foi ao velório e foi preso dentro do carro, quando estava saindo da cidade. Ele tinha certeza da impunidade e por isso não fez questão de se esconder, mas a Polícia Civil já sabia que ele era o principal suspeito", disse o delegado Rodrigo Morais, responsável pelo inquérito.

A defesa de Élida Pereira da Silva- apontada como mandante do crime- entrou com um pedido de habeas corpus, na semana passada. Ambos os processos tramitam em 2ª instância. 

Rodrigo Morais explica ainda que a denúncia oferecida pelo Ministério Público à Justiça apontou que o crime teria tido motivações financeiras. Élida Pereira devia uma quantia em dinheiro a Cristiane Melo e, inclusive, teria pedido que a vítima diminuísse a taxa de juros, segundo relataram testemunhas em depoimento. 

Ainda de acordo com o delegado responsável pelo inquérito, os dois indiciados mantinham uma relação afetiva e meses antes do crime, a acusada teria pago um advogado para conseguir a soltura de Emannuel dos Santos, preso em Barreiras, na Bahia, por tráfico de drogas. 

"Ela chegou a dizer ao pai do Emannuel que tinha que soltá-lo porque  Emannuel o ajudaria a resolver uma situação em Corrente, que seria bom para os dois", finaliza Rodrigo Morais.

 

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Graciane Sousa
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Mais de 700 pessoas são atendidas em mutirão de prestação de serviços

Um mutirão para a prestação de serviços básicos relacionadas a saúde, beleza e lazer foi montado na localidade Vereda da Porta, no município de Corrente, a 874 km de Teresina. A ação 'Cidadania Ativa', promovida pela prefeitura, reuniu milhares de moradores da região que tiveram acesso a serviços gratuitos.  

Atendimentos relacionados à Bolsa Família e Cadastro Único, palestras educativas sobre saúde bucal, orientações aos diabéticos e hipertensos, medição da pressão arterial, área de recreação infantil e posto de cadastro do Programa Compra Direta, além da confecção de documentos pessoais e fotos 3 X 4, serviços de beleza e informações sobre formalização de microempreendedores individuais foram ofertados à população, neste fim de semana. 

De acordo com a organização, mais de 700 atendimentos foram realizados no 'Cidadania Ativa' que contou ainda com oficinas para fabricação de salgados e confecção de sabão líquido. A novidade desta edição foi a realização do casamento coletivo, celebrado pelo padre Anísio Marques Borges, onde cinco casais formalizaram o enlace matrimonial.

 

A Secretaria Municipal de Trabalho e Cidadania de Corrente analisa outras localidades que deverão ser beneficiadas ainda em 2015.


Da Editoria de Cidades
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Ex-presidiário, em liberdade há menos de um mês, é baleado na rua de casa

Um homem identificado como Alexandro Lobato Modesto foi atingido com dois disparos de arma de fogo quando se dirigia para a casa no bairro Projeto, município de Corrente, a 874 km de Teresina. De acordo com o major Hortêncio Santos, comandante do 7º BPM, a vítima era ex-presidiário e saiu da penitenciária há menos de um mês.

"Ele já estava bem perto de casa quando dois homens em uma motocicleta efetuaram os disparos que atingiram de raspão na barriga e outro perfurou o pulmão. Ele foi transferido em estado grave para Teresina", disse o comandante.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, a vítima- conhecido como 'Leke'- respondia em liberdade pelo crime de receptação. O acusado de efetuar os disparos teria sido reconhecido pela própria vítima e testemunhas, mas ainda não foi preso. A motivação para o crime ainda será apurada e o caso investigado pelo Delegado Regional João Rodrigo Luna.

 

Graciane Sousa
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