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Diversidade

Gestores e Sociedade Civil discutirão Políticas Públicas LGBT em Brasília

Acontece de 27 a 30 de abril em Brasília o “I Seminário Nacional de Gestores e Trabalhadores no Combate a Homofobia” promovido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH). O evento reunirá gestores e gestoras das esferas federal, distrital, estadual e municipal.

O Seminário envolvendo governo e sociedade civil será um momento de fazer um balanço das Políticas Públicas existentes e definir prioridades de ações para serem executadas para o segmento LGBT no país.


Marinalva Santana, militante do Matizes e   da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL),  participará do evento como representante da LBL numa mesa que discutirá o tema “Articulação, ação e desafios da Redes LGBT no Brasil”.


“Enquanto sociedade organizada na defesa dos Direitos Humanos LGBT temos o desafio  de manter um dialogo propositivo com o poder público sem perder  autonomia, ética e liberdade crítica para monitorar e cobrar  as políticas públicas bem como denunciar o descaso e omissão de gestores com estas políticas”, avalia Marinalva.


O Programa Brasil sem Homofobia lançado pela SEDH, em 2004, foi uma das iniciativas pioneira para definição de ações governamentais no âmbito federal. O objetivo do programa era promover a cidadania LGBT “a partir da equiparação de direitos e do combate à violência e à discriminação homofóbica”.


Um outro documento importante para proposição de Políticas Públicas é o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT. Resultado da parceria entre governo e movimento homossexual, o plano prevê ações do Governo Federal nas áreas de educação, cultura, segurança pública, Direitos Humanos, saúde, justiça, emprego e renda entre outras.

Em Teresina, Luiz Mott ministrará palestra sobre homofobia

O Prof. Drº Luiz Mott, decano do Movimento Homossexual Brasileiro, debaterá hoje (23/04) o tema “Homofobia – abordagem sociológica e identitária”,  no Auditório do CCHL (Centro de Ciências Humanas e Letras), a partir das 19 h.

 

Luiz Mott tem oferecido grandes contribuições para os estudos sobre Homossexualidade no Brasil, além de ser um fervoroso ativista na defesa dos Direitos Humanos LGBT. Fundou o Grupo Gay da Bahia, uma das primeiras entidades na luta pela cidadania dos homossexuais no país.

 


 

 O  XXVIII Encontro dos Estudante de Direito cujo o tema é “O Direito entre a razão e a sensibilidade” também promoverá dia 24/04 o painel “Os Lírios não nascem das leis”, que destacará dois enfoques: ‘Compreensão do Direito para além das leis’ e ‘Perfil e Habilidade do jurista: razão e sensibilidade’. A atividade ocorrerá no CCHL às 14 h.

Feijoada da Diversidade

            


O Matizes fará a Feijoada de Lançamento da 6ª Semana do Orgulho de Ser/9ª Parada da Diversidade, dia 16 de maio. O evento contará com várias atrações.
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Ricardo Shimosakai é Bacharel em Turismo pela Universidade Anhembi Morumbi/ Laureate International Universities, atua desde 2004 no segmento de Turismo Acessível. Diretor da Turismo Adaptado e Coordenador da Freeway Acessível. Membro do Centro de Vida Independente Araci Nallin, Brazilian Adventure Society, Society for Accessible Travel and Hospitality e European Network for Accessible Tourism. Escreve eventualmente para as revistas Sentidos e Reação. Mantenedor e Colunista dos endereços eletrônicos listados abaixo:

 

Turismo Adaptado


www.turismoadaptado.zip.net

 

EcoViagem

 

www.ecoviagem.uol.com.br/blogs/blogueiros/ricardo-shimosakai/

 

Diário do Turismo

 

www.diariodoturismo.com.br/# (>MIX>Artigos de Ricardo Shimosakai)

 

Inclusive

 

www.inclusive.org.br/

 

Twitter

 

www.twitter.com/turismoadaptado

 

Orkut - comunidade Turismo Adaptado

 

www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=21215499


Fonte: Turismo Adaptado - UOL Blog

“Segredos Íntimos”: religião, homoafetividade e desigualdade de gênero

Se o  cinema, como construção do imaginário, é uma porta de entrada para interargirmos  com as culturas humanas e seus modos de (re)construção  da vida social , então, assistir ao filme “Segredos Íntimos”(2009),  do diretor e produtor israelense Avi Nesher, é um dos caminhos para conhecer a condição da mulher dentro da cultura judaica.

               

Através do olhar da personagem Noemi (Ania Bukstein) realiza-se uma viagem sobre tradições e rituais judaicos que   restringem os direitos das mulheres. Quando a jovem e recatada  Noemi matricula-se num seminário judeu e conhece a curiosa e questionadora Michel ((Michal Shtamler) inicia-se o eixo central da narrativa: os conflitos íntimos entre obediência à tradição e ruptura dos valores culturais.

O filme tematiza sobre rituais de purificação, a não aceitação da mulher nas funções do rabinato, a subjugação da mulher  pela autoridade paterna e sua conseqüente falta de autonomia para decidir sobre sua vida pessoal além de abordar  o  envolvimento homoafetivo feminino dentro de uma sociedade marcada pela dominação masculina.

Preparando a Parada da Diversidade de Teresina

Neste feriado de quarta-feira, às 10h, o Matizes reunirá seus militantes. Em pauta, a discussão sobre as atividades da 6ª Semana do Orgulho de Ser, que será realizada de 22 a 27 de agosto, tendo como ápice a 9ª Parada da Diversidade (27/08).

A reunião acontecerá na sede do Matizes (Lisandro Nogueira, 1223 - sl. 307), aberta a todos os interessados na construção desses dois grandes eventos em defesa da diversidade sexual.

As pulseiras do sexo

O psicanalista Contardo Calligaris dedicou sua coluna no caderno Ilustrada da Folha de S.Paulo à polêmica sobre o uso e proibição das pulseiras coloridas de silicone, que recentemente voltaram à moda entre as meninas e criaram polêmica no Brasil, ao serem atribuídas às suas diferentes cores um código sexual.

 

Em seu artigo, Calligaris pergunta: "o que são as pulseiras do sexo? Uma provocação de adolescentes inseguras? Ou será que elas expressam um desejo? Bom, mesmo uma provocação manifesta um desejo. Qual?".

 

Contardo Calligaris lembra do código dos lenços usado pela comunidade gay de San Francisco e Nova York nos anos 1970. Estrategicamente colocados no bolso traseiro das calças jeans, as cores correspondiam ao tipo de relação desejada. Para o psicanalista, "os lenços serviam para erotizar o cotidiano, para transformar qualquer passeio 'inocente' à padaria da esquina numa possível fantasia erótica".

 

"É desta mesma fantasia que se trata no uso das pulseiras do sexo: a fantasia de tornar erótica a trivialidade do cotidiano, cuja massa um pouco cinza, de improviso, poderia ser atravessada por relâmpagos de desejo. No fundo, as adolescentes que brincam com as pulseiras do sexo estão fantasiando com sua própria disponibilidade para a aventura da vida. E é por isso mesmo que elas encontram o ódio de quem não vive", escreve Calligaris.

 

Da fantasia erótica o articulista passa para a violência sexual, lembrando os crimes ocorridos em Manaus/AM, onde três jovens que usavam as pulseiras foram estupradas e duas delas mortas,e  em Londrina/PR, onde uma menina de 13 anos foi estuprada.

 

"Os estupradores e assassinos foram 'provocados'? Será que as pulseiras, como os decotes e as saias curtas, suscitariam uma atração irresistível e, portanto, violenta? Vamos parar de acusar as mulheres por elas serem estupradas. O estuprador nunca é atraído por suas vítimas; ele só tem o impulso irresistível de acabar com o desejo delas. Por quê? Por raiva de ele não estar, por exemplo, à altura do mundo com o qual fantasiam as meninas com suas pulseiras: um mundo que seja o teatro possível de mil aventuras (sexuais ou não)", encerra Calligaris.

 

Acesse a íntegra do artigo: As pulseiras do sexo (Folha de S.Paulo - 15/04/2010)


Fonte: AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO

 

Uma nova ditadura do sexo, por Albertina Duarte Takiuti

"Classificada por meio de pulseiras coloridas, mais uma vez a mulher é colocada em desvantagem diante dos homens".

 

A fim de contribuir para o debate em torno da polêmica sobre o uso e posterior proibição das pulseiras coloridas, também chamadas de "pulseiras do sexo", a ginecologista e obstetra Albertina Duarte Takiuti, coordenadora do programa de saúde do adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, assina artigo publico no caderno Aliás, suplemento da edição de domingo do jornal O Estado de S.Paulo.

 

No artigo a médica escreve:

 

"No campo do sexo, a curiosidade aguçada e os hormônios em ebulição, aliados às aflições e inseguranças inerentes a essa fase, compõem uma fórmula complexa que pode gerar os mais diversos tipos de comportamento, inclusive os de risco. A necessidade de aceitação e o medo de não agradar são fatoresdeterminantesparaquealgumasdessas adolescentes sejam influenciadas pelo meio e utilizem pulseiras, verdadeiras algemas, querepresentamumcarimbofacilmente identificável pelo sexo oposto."

 

"Trata-se da nova ditadura do sexo, uma violência traduzida pela codificação da mulher por meio de um adereço. E mais uma vez a mulher fica em posição vulnerável frente ao triunfo do machismo. Se hoje o sexo surge cada vez mais cedo, a obrigatoriedade da relação sexual coloca novamente a mulher em desvantagem diante dos homens."

 

"As meninas que possuem uma imagem negativa de si mesmas, com dificuldade de autoaceitação, com as angústias comuns à faixa etária, estão mais propensas a adotar comportamentos arriscados. Se a pulseira é um código, as consequências de seu uso podem deixar marcas indeléveis no corpo e na alma: gravidez indesejada, doenças sexualmente transmissíveis, traumas por abusos sexuais."

 

"Proibir a utilização das tais pulseiras parece uma solução rasa. Na esfera pública, o caminho passa pelo aprofundamento de políticas nas áreas de educação, assistência social e saúde, que deem poder de voz às adolescentes e trabalhem suas emoções."

 

"Em casa ou na escola, tudo o que as adolescentes não precisam é se sentirem oprimidas. Estabelecer regras e impor certos limites é fundamental, mas elas necessitam igualmente de carinho e, principalmente, de espaço para falar o que sentem. É dessa forma que as pulseiras voltarão a significar apenas um adorno, em vez de um carimbo de mulher-objeto."

 

Acesse a íntegra do artigo em pdf: Uma nova ditadura do sexo, por Albertina Duarte Takiuti (O Estado de S. Paulo - 11/04/2010)


Fonte: AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO

O leão e os contribuintes homoafetivos

Faltam somente 11 dias para terminar o prazo de declaração do imposto de renda pessoa físicia - IRPF/2010. Os contribuintes do leão que mantêm união estável com pessoa do mesmo sexo, residentes no Piauí, poderão declarar seus companheiros como dependentes, para fins de dedução.

Para tanto, é necessário que a situação de dependência econômica de fato exista, pois o contribuinte poderá ser convocado pela Receita Federal para apresentar documentação comprobatória, tanto da união estável quanto da dependência.

Os contribuintes homoafetivos piauienses estão resguardados por uma decisão liminar da Juíza Federal Maria da Penha Fontenele, nos autos de uma ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal, depois de representação do Grupo Matizes.

A paixão brasileira de Ricky Martin

Em 1999, Ricky Martin concedeu uma entrevista a Renata Ceribelli, no “Fantástico”, em que revelava ter vivido uma grande paixão, três anos antes, no Brasil. “Aconteceu no carnaval. Foi uma menina, uma história de amor que me fez louco com seu jeito de dançar...”, disse, em seu “portunhol”. No entanto, não tratava-se de uma moça, mas sim de um rapaz que conhecera na quadra da Portela. Na época, André Santos tinha 23 anos e era ritmista da escola de Madureira.

 

         

 Inicialmente, Ricky pediu para que o rapaz levasse fãs para uma festinha no Copacabana Palace regada a muito champanhe. No meio da noite, o cantor se declarou para André. E o jovem, que morava em Olaria, subúrbio da Leopoldina, passou a viver dias de luxo e riqueza na suíte do hotel mais tradicional da cidade.


    

 

Quando deixou o Brasil, Ricky prometeu levá-lo para os Estados Unidos. Dito e feito. Foram mais de 10 viagens internacionais. André registrou alguns momentos da viagem posando ao lado de uma das limousines do cantor. “Quando saíamos, íamos em limousines separadas”. André pode conviver com um Ricky que poucos conhecem. “Ele é bem simples, alegre, brincalhão, passava boa parte do tempo vendo desenho animado e jogando video-game”



 André ao lado de uma das limousines do astro e na frente da mansão de Ricky


 

 

Depois de alguns anos, o afastamento foi inevitável. Principalmente por conta do medo de uma exposição pública de sua vida particular. “Ainda hoje nos falamos por telefone. Eu ligo pro celular dele a cobrar. Ficou uma grande amizade”, disse. Com o tempo, a vida de André seguiu novos rumos. Hoje ele é casado com uma mulher.





Fonte: Extra Online

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