Cidadeverde.com

Juiz de Bom Jesus marca julgamento do estupro coletivo e ouvirá vítima

O juiz de Bom Jesus, Heliomar Rios Ferreira, marcou para o dia 12 de julho, uma terça-feira, a audiência e julgamento do caso de estupro coletivo contra a jovem de 17 anos.

O crime ocorreu no dia 20 de maio em Bom Jesus, cidade a 634 km de Teresina. A jovem foi encontrada seminua e amordaçada com a própria roupa em uma obra em construção no centro da cidade. Cinco pessoas são suspeitas de participarem do estupro coletivo –quatro são adolescentes entre 15 e 17 anos e um rapaz de 18 anos. Os adolescentes foram soltos pela Justiça e o maior continua preso no presídio do município.

A promotora Gabriela Almeida Santana comunicou que irá continuar no caso de Bom Jesus, mesmo respondendo por São Raimundo Nonato e Pimenteiras.

Na audiência, o juiz ouvirá a vítima, além das testemunhas da acusação, as de defesa, haverá o interrogatório e as alegações finais.

“No mesmo dia o juiz poderá dar a sentença ou deixará para depois. Nossa tese é que houve estupro coletivo com a participação dos cinco suspeitos”, afirmou a promotora.

Exame de DNA

Gabriela Santana disse que não há certeza se no dia do julgamento haverá o resultado do exame de DNA. O teste foi encaminhado a um laboratório da Paraíba e será fundamental para elucidar o crime em Bom Jesus.

O juiz Heliomar Rios já ouviu os quatro adolescentes no Fórum da cidade e eles negaram participação.

 

Flash Yala Sena
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Promotor intervém e DNA de suspeitos de estupro coletivo será feito na Paraíba

Um mês após o estupro coletivo em Bom Jesus (a 634 km de Teresina), o exame de DNA – teste fundamental para comprovação do crime – ainda aguarda para ser feito. 

Essa semana, o material será enviado ao Estado da Paraíba, após o promotor de Justiça, Rômulo Cordão, que é filho da terra, intervir e conseguiu autorização para que o exame seja realizado de forma gratuita para o governo.

O diretor-geral de perícia do Instituto Médico Legal (IML), Antônio Nunes, informou ao Cidadeverde.com que o material já se encontra em Teresina, encaminhado pelo delegado Regional de Bom Jesus, Aldely Fontineli.

“Não enviamos ainda porque aguardamos a autorização dos quatro jovens para que o exame seja realizado. Sei que eles voluntariamente permitiram o exame, mas temos que seguir a lei. Peritos de Bom Jesus estão providenciando a documentação e creio que de hoje para amanhã enviaremos a Paraíba”, disse Antônio Nunes.

O exame de DNA dos quatro menores é para comprovar se houve participação deles no crime de Bom Jesus. Eles negam acusação. 

O teste de DNA é feito em Pernambuco, já que o governo do Estado tem parceria. No entanto, devido à intervenção do promotor Rômulo Cordão o exame será feito na Paraíba e terá um resultado mais célere.

 

Flash Yala Sena
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Governador Wellington Dias inaugura rodoanel de Bom Jesus

O governador Wellington Dias inaugurou, nesta sexta-feira (17), o rodoanel "Aldemar Moreno Benvido", no município de Bom Jesus, na microrregião do Alto Médio Gurguéia, a 635 km ao Sul Teresina. A via tem 6,54 quilômetros de extensão, e foi construída pelo Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem do Piauí (DER).

Ao todo, o governo estadual investiu, na obra, recursos da ordem de R$ 7.304.870,84. Com a rodovia, melhora o acesso a cidades como Redenção do Gurguéia, Cristino Castro e Monte Alegre do Piauí.

De acordo com o governador Wellington Dias, a obra do rodoanel ajudará a desafogar o trânsito e a proporcionar mais segurança no tráfego de veículos, além de promover a economia da região.

"Bom Jesus é polo de desenvolvimento dos cerrados. O anel viário retira a circulação de carga pesada que desce para o cerrado. De um lado, as carretas que carregam soja, milho e algodão, de outro, as que trazem equipamentos, máquinas e adubo. O rodoanel também garante uma maior prevenção a acidentes de trânsito", afirma o chefe do executivo estadual. 

Da Editoria de Cidades
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Professores vão utilizar o teatro para melhorar ensino em Bom Jesus

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Professores e alunos no município de Bom Jesus (a 634 km de Teresina)  estão tendo a oportunidade de aprenderem técnicas do teatro para ajudá-los em sala de aula. 

Os cursos estão sendo ministrados por Moises Chaves, diretor do grupo de teatro da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Produtor cultural e cantor, Moises informou que os cursos fazem parte do Pafor, que é um programa de formação criado pelo Ministério da Educação.

“O programa atende professores efetivos da rede pública que atuam sem a formação específica para a disciplina que ministram em sala de aula. É utilizar o teatro como ferramenta de ensino para os professores”, disse.

Haverá um minicurso de iniciação teatro com corpo, voz, história do teatro, jogos e improvisações.

Foram ministrados no campus da Uespi de Bom jesus, na quinta e sexta, 16 e 17.

O mesmo curso foi realizado também em Beneditinos.

“Existem professores que são extremamente tímidos, e isso quebra a socialização dos professores através do teatro, além de aproximar os alunos dos professores através da ferramenta teatral”, disse Moises Chaves.

O curso é realizado pelo Pafor, através da pro-reitoria de extensão. 

Aproveitando a sua estadia na cidade, a Secretaria de Cultura o convidou para realizar um curso de intepretação para o grupo de teatro da Paixão de Cristo da cidade, que realiza a via sacra há 14 anos no Salão da Serra.

O curso aconteceu no auditório do Espaço da Cidadania. 

 

Flash Yala Sena
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Dois são detidos no Piauí por conduzir ambulância sem CNH

Um homem- que não teve a identidade revelada- foi flagrando dirigindo uma ambulância sem ser habilitado. O flagrante ocorreu nesta quinta-feira (16), na BR-135, na cidade de Bom Jesus. 

No momento da abordagem, o condutor estava acompanhado de um outro homem de 25 anos, que possui CNH, mas não tem curso para condução de veículos de emergência, conforme exigido pela lei.

O veículo fazia o traslado de um corpo da cidade de Monte Alegre do Piauí para Canto do Buriti. Ao ser abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor habilitado disse que tinha dirigido o veículo por toda a noite e, como não tinha mais condições de dirigir, entregou a condução da ambulância para seu companheiro de viagem, que não possui CNH.

Ainda de acordo com a PRF, ambulância estava com o licenciamento vencido e com sistema de iluminação defeituoso.

Os dois foram detidos e assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O veículo foi retido e encaminhado à Ciretran de Bom Jesus. 


Graciane Sousa
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Promotora não recorrerá de decisão que liberta suspeitos de estupro

A promotora Gabriela Almeida que acompanha o caso de estupro coletivo em Bom Jesus afirmou que não recorrerá da decisão que deu liberdade aos quatro adolescentes suspeitos de estuprar a jovem de 17 anos. Segundo ela, o processo será acelerado para que a audiência de instrução e julgamento aconteça logo.

"Os menores já foram liberados. O juiz já deu a decisão, nós decidimos não recorrer e vamos agora adiantar o processo pra realizar a audiência de instrução e julgamento. Nós acreditamos que existe a prova da materialidade e a prova da autoria e vamos pedir a condenação de todos, tantos dos menores, quanto do maior", afirmou a promotora.

No início da semana a própria promotora que estava em Bom Jesus, atuando de forma interina, solicitou seu remanejamento, já que é titular de Pimenteirasalegando a distância do município.

Em entrevista exclusiva ao Cidadeverde.com a jovem afirma que eles agiram como Judas.   “Estou tentando me recuperar, deixa o vento levar... Eles agiram como Judas, fingindo ser meus amigos”.

Ela está tendo acompanhamento psicológico. Recentemente, a jovem retornou a frequentar a escola. Conta que se inscreveu no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para o curso de medicina veterinária. Ela nasceu em Brasília e há um ano veio morar em Bom Jesus. Ela admitiu durante entrevista que um vizinho tentou lhe violentar sexualmente quando tinha 15 anos em Brasília. A vinda para o Piauí acorreu para fugir de novas investidas do agressor.   

Visivelmente abalada, ela pondera nas palavras, reflete antes de dar qualquer opinião e relata os momentos que consegue lembrar naquele fatídico dia. A entrevista é acompanhada pela sua tia, que é uma espécie de mãe para ela.

“Fui para a praça sozinha, me sentei em um banco e os meninos estavam lá, um pouco distante de mim. Três deles vieram me cumprimentar, deram boa noite e eu respondi e fiquei ali. Aí, um deles me perguntou se eu queria ir com eles para a outra praça. Não vi nenhum mal e fui, eram todos conhecidos. No meio do caminho decidiram ir para a laje (obra em construção) e fui. Ficamos conversando e um deles falou que era a última vez que íamos nos encontrar e que ninguém sabia o dia de amanhã. Eu perguntei se ele ia morrer e disse: não. Nunca veio na minha cabeça que ia ser comigo”.

Leia a entrevista completa aqui

Rayldo Pereira
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Piauí Exposhow inicia e segue até o dia 18 de junho em Bom Jesus

A 8ª edição da Piauí Exposhow, considerada a maior vitrine do agronegócio do Estado, começou.  A feira de tecnologia agrícola e de negócios segue até o próximo sábado (18). O evento está sendo realizado no Parque de Exposições de Bom Jesus, cidade localizada a 632 km de Teresina.

"Essa feira é a prova do empreendedorismo e da capacidade de que Bom Jesus tem de produzir. o produtor e o empresário têm no sangue essa vontade e essa determinação de superar as dificuldades. Então, nós estamos aqui, na oitava Exposhow, uma feira que se caracteriza no agronegócio. Essa feira também nos ajuda a projetar o futuro", disse o prefeito Marcos Elvas em entrevista ao Jornal do Piauí desta quinta-feira (16). 

A Piauí Exposhow é uma realização da Funcerrado em parceria com a Prefeitura Municipal de Bom Jesus, Governo do Estado, Sebrae no Piauí, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Senar no Piauí, dentre outras instituições.

Empresários do agronegócio, produtores rurais, representantes institucionais, estudantes, profissionais da cadeia produtiva agrícola e a população em geral participam desse importante evento. 


Da Redação
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“Eles agiram como Judas”, diz vítima de estupro coletivo em Bom Jesus

Ela caminha devagar, olha com desconfiança para mim, mas pega uma cadeira e senta ao meu lado. Vejo que é uma garota assustada e que precisava ter cuidado com as palavras. Tento um bate-papo e pergunto: como está sua vida depois do crime? Ela me olha e baixa a cabeça respondendo: “estou tentando me recuperar, deixa o vento levar... Eles agiram como Judas, fingindo ser meus amigos”.

O desabafo é da jovem de 17 anos que é vítima de estupro coletivo no município de Bom Jesus (a 634 km de Teresina, no extremo sul do Estado). É a primeira entrevista concedida após o crime.  

No dia 20 de maio, a jovem foi encontrada seminua, amordaçada e com a boca cheia de pedaços de isopor para evitar que gritasse por socorro. Ela estava no chão em uma obra em construção no Centro da cidade. Seu pescoço estava mordido e amarrado com a própria roupa. Havia lesões nas mãos, cotovelos e costas. Ela foi socorrida por uma pessoa que morava próximo e levada desacordada para o Hospital Regional de Bom Jesus.

Estudante do 1º ano do ensino médio, a adolescente mudou drasticamente sua rotina após o crime ocorrido por volta das 23h.

Os detalhes dos abusos ela não lembra, mas segundo o inquérito da polícia os abusos sexuais aconteceram com a vítima desmaiada. 

Ela está tendo acompanhamento psicológico. Recentemente, a jovem retornou a frequentar a escola. Conta que se inscreveu no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para o curso de medicina veterinária. Ela nasceu em Brasília e há um ano veio morar em Bom Jesus. Ela admitiu durante entrevista que um vizinho tentou lhe violentar sexualmente quando tinha 15 anos em Brasília. A vinda para o Piauí acorreu para fugir de novas investidas do agressor.   

A vítima não conta detalhes do abuso em Brasília por medo de retaliação e disse que quer permanecer em Bom Jesus. 

Visivelmente abalada, ela pondera nas palavras, reflete antes de dar qualquer opinião e relata os momentos que consegue lembrar naquele fatídico dia. A entrevista é acompanhada pela sua tia, que é uma espécie de mãe para ela.

“Fui para a praça sozinha, me sentei em um banco e os meninos estavam lá, um pouco distante de mim. Três deles vieram me cumprimentar, deram boa noite e eu respondi e fiquei ali. Aí, um deles me perguntou se eu queria ir com eles para a outra praça. Não vi nenhum mal e fui, eram todos conhecidos. No meio do caminho decidiram ir para a laje (obra em construção) e fui. Ficamos conversando e um deles falou que era a última vez que íamos nos encontrar e que ninguém sabia o dia de amanhã. Eu perguntei se ele ia morrer e disse: não. Nunca veio na minha cabeça que ia ser comigo”.

Ela lembra que eles contavam piadas e mais dois adolescentes apareceram em uma moto e achou esquisito o comportamento de um deles. 

A jovem é uma garota que fala pouco, retraída e de uma família de evangélicos. Ela conta que está evitando ir à igreja e fazer passeios à noite.

Vítima (de blusa vermelha) abraçada a tia

“Tenho medo de acontecer novamente comigo. Meu pânico é de encontrar com eles na rua”, diz. 

Na entrevista, ela conta sobre o recomeço, os traumas e o preconceito que sofre já que as pessoas a culpam pelo crime.

A tia da adolescente de 35 anos  – que pediu para não ser identificada – se indigna com certos comentários e comportamento na rua.
    

Por Yala Sena
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Justiça anula posse de terras por suspeita de grilagem em Bom Jesus

A Promotoria de Justiça Regional Agrária e Fundiária, com sede no município de Bom Jesus, tem trabalhado para coibir a prática da “grilagem” de terras no sul do Piauí. O Ministério Público está atento a fraudes e outras irregularidades existentes em registros de imóveis, sobretudo no que se refere a propriedades que são desmembradas e registradas em tamanho maior que o real, o que geralmente constitui uma manobra para a apropriação de terras públicas.

Um caso nesses moldes motivou a atuação do Promotor de Justiça Francisco Santiago Júnior, que ajuizou uma ação anulatória de ato jurídico, em face do titular do Cartório de 1º Ofício da Comarca de Gilbués e mais onze pessoas, por conta de uma série de operações indevidas. O titular do cartório, Railon Barreira Seraine, já falecido, adquiriu seis mil braças de terra em 1957, sem especificar a localização precisa do imóvel e registrando a transação em seu próprio estabelecimento. A partir de 1997, sem qualquer ação demarcatória que permitisse a conversão das braças em hectares, ele passou a comercializar parcelas do terreno, já se valendo da unidade atualizada.

Uma conversão baseada na tabela de medidas agrárias não decimais mostra que seis mil braças correspondem, no máximo, a 8.700 hectares. Contudo, após diversas operações de compra e venda, a área desmembrada teria que ter mais de 51.000 hectares. O evidente erro de conversão e outras irregularidades constatadas invalidam a matrícula de registro do imóvel e todas as que decorrem dela, de acordo com o Promotor de Justiça.

O representante do Ministério Público argumenta que a matrícula original já era irregular por natureza, já que se tratava apenas de uma posse e não de uma propriedade, e a matrícula é o procedimento que toma como base uma inscrição de domínio ou outro direito real imobiliário. A área não foi perfeitamente caracterizada, e ainda existe um espaço em branco no registro, de cinco linhas, que provavelmente foi deixado para permitir uma posterior adulteração.

O Ministério Público requereu, em caráter liminar, o bloqueio das matrículas correspondentes às operações, com o objetivo de evitar prejuízos decorrentes de novos registros. O Juiz de Direito da Vara Agrária da Comarca de Bom Jesus, Heliomar Rios Ferreira, deferiu o pedido, suspendendo provisoriamente novos registros e averbações. O juiz ainda determinou o envio de requerimento à Corregedoria Geral da Justiça, para abertura de procedimento administrativo contra o Oficial do Registro Público de Gilbués – posição atualmente ocupada pelo filho de Railon Seraine – com seu consequente afastamento, e a nomeação de interventor. No julgamento do mérito da ação, espera-se que todos os registros irregulares sejam cancelados.

 

Da Editoria de Cidades
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Promotoria do caso do estupro coletivo em Bom Jesus está sem representante

O procurador geral de Justiça, Cleandro Moura, baixou uma portaria transferindo a promotora Gabriela Almeida Santana que acompanhava o estupro coletivo em Bom Jesus (a 600 km de Teresina). Nesta segunda-feira(13), a informação que partiu do Fórum da cidade é que ela foi transferida de São Raimundo Nonato e que permanecerá atuando no município de Pimenteiras (a 252 km de Teresina).

De acordo com a assessoria do Ministério Público, o procurador atendeu a um pedido da própria promotora que estava em Bom Jesus, atuando de forma interina, e solicitou seu remanejamento, já que é titular de Pimenteiras que é muito longe da capital do Cerrado. No entanto, o MPE afirma que a promotora deve continuar acompanhando o caso do estupro coletivo.

Com a saída da promotora, o Ministério Público na área criminal das comarcas de Bom Jesus e Redenção do Gurgueia estão sem sem promotor. Segundo o MPE, o promotor Eduardo Palácio, que atua no Meio Ambiente no município, deve acumular a área criminal a partir do dia 20 de junho.

No dia da audiência com os adolescentes suspeitos de estupro coletivo, no dia 1° de junho, o promotor titular da Vara Agrária, Francisco Santiago, foi quem representou o Ministério Público no caso.

 

Flash de Yala Sena
Redação Caroline Oliveira
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