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Diversidade

Documentários 'Bichas' faz sucesso na internet

Filme do estudante Marlon Parente, de 23 anos, traz seis jovens contando suas histórias de preconceito e de como 'saíram do armário'

Lançado no sábado passado, dia 20, o documentário do pernambucano Marlon Parente, atingia mais de 200 mil vizualizações na tarde desta quinta-feira (25) no Youtube.

O filme traz depoimentos dos jovens Orlando Dantas, Peu Carneiro, João Pedro Simões, Italo Amorim,  Bruno Delgado e Igor Ferreira, todos nordestinos. Eles contam sua história, narram seus encontros afetivos, a descoberta da homossexualidade, do preconceito e a vivência da situações violentas. Principalmente,  desconstroem a palavra "bicha".

"Esse filme fala, antes de tudo, de amor. Para ser mais exato: de amor próprio. A palavra BICHA vem sendo usado de forma errada, como xingamento. Quando na verdade, deveríamos tomar como elogio", diz a apresentação do filme no canal.

 

Fonte: Terra

 

 

Degustação artística: performance Tumate Dance

Para saciar os apetites sedentos por experienciar novos sabores artísticos, o artista-performer Elielson Pacheco apresentará para degustação a performance "Tumate Dance" . Esse delicioso menu cultural  acontece entre os dias 09 e 10/04 às 16h no antigo edifício da Câmara Municipal de Teresina.

O trabalho  é um desdobramento da intervenção artística 'Tumate' desenvolvida no mês de março por Elielson Pacheco em parcerias com outros artistas e  o Coletivo Salve Rainha. Durante o período, 'Tumate' oferecia no turno matutino um cardápio degustativo recheado de  Prática de Yoga, experimentações de corpo e percepção de movimento, leitura e discussão do texto "Esse pequeno nada Entre os limites", exibição de vídeo, documentários relacionados à dança.

Além da performance 'Tumate Dance', os participantes se deliciarão com Bate-papo + Lounge com DJ Fab DECRISTO + Happy Hour com Live Perduvoyage.

 

 

Por Herbert Medeiros

 

 

 

 

 

5 Comerciais que deram um tapa na cara da homofobia

Em meio à efervescência do assunto nas redes sociais, por conta do comercial de O Boticário sobre o Dia dos Namorados, o AdNews reuniu uma lista com cinco comerciais de TV que deram um tapa na cara da homofobia.

Na propaganda de O Boticário, casais homossexuais e heterossexuais se presenteiam com produtos da marca. Isso gerou um intenso protesto contrário por parte de uma fração da comunidade evangélica. Por outro lado, a comunidade LGBT e simpatizantes da causa se uniram para dar apoio à marca de cosméticos.

Abaixo, confira os outros cinco comerciais que sustentaram seu apoio aos LGBT e esfregaram a cara da homofobia no chão:

 Whybin/TBWA para o banco ANZ   

Ogilvy Brasil para a revista Billboard Brasil 

Neogama/BBH para o festival Mix Brasil

 

Lew'LaraTBWA para o Portal Mix Brasil 

]

 

TV1 e TLB para Gol

 

Fonte: Catraca Livre

 

 

 

 

Maior babado: curso de maquiagem com Chandelly Kidman

Como poetisa Caetano Veloso: "Gente é pra Brillhar/Gente é muito bom/Gente deve ser o bom". E para  vida pulsar com mais  esplendor, nada mais babado do que fazer dar aquele up no look através do curso de maquiagem para Drags e mulheres com a   artista performática  Chandelly Kidman. A atividade acontecerá dia 03/04 na Casa da Cultura de Teresina de 14 às 17h.

 

Dia Mundial da Juventude: a gente quer viver pleno direito

"Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver

Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer

Até quando você vai ficar usando rédea?

Rindo da própria tragédia?

Até quando você vai ficar usando rédea? (Pobre, rico, ou classe média).

Até quando você vai levar cascudo mudo?

Muda, muda essa postura

Até quando você vai ficando mudo?

Muda que o medo é um modo de fazer censura"

 

 

Grupo de pesquisa em Sexualidade, corpo e Gênero repudia agenda conservadora do Legislativo Municipal

NOTA DE REPÚDIO

Diante das recentes investidas da Câmara Municipal de Teresina contra as discussões de gênero nas escolas municipais, o grupo de pesquisa SEXGEN – Sexualidade, Corpo e Gênero - vem a público externar profundo repúdio ao obscurantismo e atraso representados pela maioria dos vereadores do município de Teresina, ao tentar impedir que crianças em idade escolar possam ter acesso a discussões sobre fatos tão relevantes para a sua formação como cidadãos e cidadãs, e também para o melhor entendimento e solução das questões relativas às diversas formas de violência de gênero na nossa sociedade.

Em junho de 2015, após uma conturbada audiência pública, os vereadores de Teresina – com duas honrosas exceções – votaram contra a inclusão, no plano municipal de educação, das discussões de gênero (que, sintomaticamente, foram nomeadas de “ideologia” de gênero). Um mês antes, em Castelo do Piauí, a apenas 190 quilômetros da capital, quatro adolescentes foram estupradas, amordaçadas, amarradas e jogadas de cima de um morro. Uma delas faleceu dias depois. Mas nossos nobres edis não viram qualquer conexão entre as discussões de gênero e a violência contra a mulher, tristemente ilustrada pelo que ficou conhecido como “Caso de Castelo”.

Se, em junho de 2015, a decisão da Câmara foi compatível com a Idade Média, com argumentações que não caberiam em um estado constitucionalmente laico, pudemos ao menos comemorar o fato de que houve ampliação do debate, em audiência pública que repercutiu nos meios de comunicação e na sociedade de forma geral.

A oportunidade do debate já não foi dada dessa vez. No último dia 22 de março, o Projeto de Lei n° 20/2016 - proposto pelos vereadores Cida Santiago (PHS), Ananias Carvalho (SD), Anto-nio Aguiar (PROS), Celene Fernandes (SD), Joninha (PSDB), Levino dos Santos (PRB), Ricardo Bandeira (PSDC), Teresa Britto (PV) e Tiago Vasconcelos (PSB) – foi aprovado pela quase totali-dade dos presentes, sem qualquer discussão com a sociedade. Tal PL visa “vetar a distribuição, ex-posição e divulgação de material didático contendo manifestação de Ideologia de Gênero (sic) nos estabelecimentos de ensino da Rede Pública Municipal de Teresina”.

O Index Librorum Prohibitorum da Câmara Municipal pretende retirar de circulação livros enviados pelo MEC que “incluam em seu conteúdo informações sobre a prática da orientação ou opção (sic) sexual, da igualdade e desigualdade de gênero, de direitos sexuais e reprodutivos, da sexualidade polimórfica, da desconstrução (sic) da família e do casamento, ou qualquer manifestação da ideologia (sic) de gênero”.

Nós que fazemos o SEXGEN, ao entender que temos uma função não apenas acadêmica mas também de militância pela igualdade de gênero, apontamos o desserviço de se tentar impedir tais discussões na capital do estado que ocupa a quinta posição do país no ranking de feminicídios registrados, segundo o Atlas da Violência no Brasil, divulgado na última semana pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Aplicados (IPEA). O mesmo levantamento mostra que o número de assassinatos de mulheres aumentou 142% no Piauí, nos últimos dez anos. Não menos significativos são os dados relativos às diversas formas de violência contra os indivíduos LGBT, parcela da população que vive à margem, tendo direitos negados em função de suas orientações sexuais e identidades de gênero.

Ao que parece, existe um desconhecimento entre os ocupantes da Câmara em relação ao tema sobre o qual estão legislando. Queremos frisar que o termo gênero refere-se à forma como nos colocamos no mundo como sujeitos, não apenas em relação à sexualidade, mas aos comportamentos, posturas e possibilidades que nos são disponibilizadas, como sujeitos de uma cultura e momento histórico. Gênero NÃO se refere a uma escolha entre ser homem ou mulher, macho ou fêmea, homossexual ou heterossexual ou bissexual ou assexual; refere-se, sim, às formas como nos construímos ao longo da vida entre as diversas possiblidades que nos são apresentadas, não só em termos de orientação sexual. Discutir gênero na escola NÃO significa ensinar as crianças que elas podem escolher o gênero que terão. Não se escolhe gênero nem sexualidade. Nem na infância nem na vida adulta. Daí a importância de se discutir desde cedo as diferenças e hierarquias de gênero numa sociedade ainda patriarcal, heteronormativa, misógina e LGBTfóbica.

Levar questões de gênero à escola significa simplesmente debater as diversas formas de exis-tência dos sujeitos, e as relações de poder que são naturalizadas na vida cotidiana. Assim, as raízes das diversas formas de violência contra as mulheres, da homofobia, e da transfobia, dentre outras, poderiam, talvez, começar a ser cortadas, ainda na infância.

Ao tentar excluir a discussão de gênero das escolas municipais, a Câmara Municipal de Teresina está contribuindo para a perpetuação das violências de gênero, ao negar a diversidade e invisibilizar parte da população que não se enquadra nos preceitos heteronormativos. E mais: excluir essa discussão configura-se também como exercício de violência simbólica contra famílias, contra crianças, contra cidadãos e cidadãs.

Diante do exposto, nós que compomos o Grupo de Pesquisa SEXGEN pedimos ao prefeito Firmino Filho que VETE o Projeto de Lei n° 20/2016, a fim de construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. #vetafirmino

Teresina, 28 de março de 2016

Ana Carolina Magalhães Fortes

Advogada militante; Mestra em Educação (UFPI); Pesquisadora nas áreas de Gênero, Sexualidades, Afrodescendência e Feminismos.

Ana Kelma Cunha Gallas

Jornalista; Mestra em Antropologia (UFPI); Professora da Faculdade Santo Agostinho; Pesquisadora nas áreas de Gênero, Sexualidades e Comunicação.

Clarissa Sousa de Carvalho

Jornalista; Mestra em Antropologia (UFPI); Doutoranda em Comunicação (PUC/RJ); Professora da UESPI; Pesquisadora nas áreas de Gênero, Maternidade, Corpo e Feminismos.

Daiany Caroline Santos Silva

Cientista Social; Mestra em Antropologia (UFPI); Pesquisadora e militante nas áreas de Gênero, Sexualidades e Educação.

Pâmela Laurentina

Mestra em Antropologia (UFPI); Professora da Faculdade Internacional do Delta (PHB); Pesquisadora e militante nas áreas de Gênero, Sexualidade e Violências.

"Xena" sai do armário: protagonistas serão abertamente lésbicas em refilmagem da série

 

 

 

 

Xena, a Princesa Guerreira, série derivada de Hércules, fez sucesso na TV no final da década de 90 e início dos anos 2000 por conta de sua personagem-título de passado sombrio e fortes traços feministas.

Mas não só por isso.

Havia um subtexto na atração que sugeria uma relação amorosa entre Xena e sua fiel companheira de batalha, Gabrielle.

Ao que tudo indica, essa relação será agora bem mais explícita.

Em agosto passado, o canal norte-americano NBC aprovou a produção do piloto de uma refilmagem da série. Javier Grillo-Marxuach, um dos criadores de The 100 e produtor das séries Lost e Charmed, será o roteirista responsável pela trama.

Em uma recente rodada de perguntas de fãs em seu Tumblr, Grillo-Marxuach falou sobre o projeto e deixou claro que a questão da homossexualidade da personagem será abordada de uma nova forma:

Não há razão para trazer Xena de volta se não for para explorar por completo um relacionamento que só podia ser mostrado no subtexto na primeira série, nos anos 1990. O seriado também vai expressar meu ponto de vista – e não é muito difícil saber como ele é se você pesquisar um pouco.

Em entrevista ao site Cnet, ele também esclareceu que vai respeitar a atmosfera de fantasia e diversão da trama original:

“Vou dizer quais palavras você não vai me ouvir dizer: tenebroso. Linha-dura. Lúgubre. Deprimente. Eu quero fazer algo que tenha frescor e novidade, mas que também seja respeitoso e remeta à sensação de diversão e aventura que era tão perfeita no original.”

De acordo com a revista The Hollywood Reporter, as atrizes Lucy Lawless e Renée O'Connor (Xena e Gabrielle, respectivamente) não devem participar da regravação da série.

A nova versão de Xena, a Princesa Guerreira deve estrear ainda este ano.

 

Fonte: Huffpost Brasil

Delas para Todxs: não se pode parar de lutar

“Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta/Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve, você pode, você deve, pode crer/Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver”. É com mobiliz(ação) que se desorganiza a zona de conforto dos que querem manter a história imutável.

Por isso, neste sábado (12/03), a partir das 14h, o evento “Delas para todxs” vai en(cantar), pintar, embelezar, dialogar  e ferver   a cidade com debates, graffiti, oficina sobre estética afro, Djs, Racha de B-girls e show. A atividade será no espaço Casa do Hip Hop – Praça da Integração/Parque Piauí.

E nas palavras  provocativas   de Negra Li está o convite para pensar outras formas de existência: ‘O que eu consigo ver é só um terço do problema/É o sistema que tem que mudar/Não se pode parar de lutar/Senão não muda/A juventude tem que estar a fim/Tem que se unir”.

 

Por Herbert Medeiros

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

 

 

 

 

 

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