Cidadeverde.com
Diversidade

Que delícia: Feira do Livro Infantil e Quadrinhos do Piauí - FLIQPI

A personagem Emília, do Sitio do Pica Pau Amarelo,  ao dialogar com a rã sobre reforma do livro explica seu projeto para sua amiga:  “Pois tenho uma idéia muito boa  – disse Emília, - Fazer um livro comestível. O leitor vai lendo o livro e comendo as folhas; lê uma, rasga-a e come. Quando chega ao fim da leitura, está almoçado ou jantado. Que tal?”.

Vamos todos, então,  saborear as delicias da leitura e literatura na Feira do Livro Infantil e Quadrinho do Piauí (FLIQPI) que acontecerá de 22 a 25/10.  Degustar  na feira  um cardápio recheado e caramelizado com contação de histórias, oficinas de quadrinhos e produção literária, teatro de bonecos, apresentações musical, lançamento de livros, teatro infantil etc.

A proposta da FLIQPI é ofertar um menu de delicias literárias infantis para abrir os apetites de sujeitos-leitores e possibilitar o enriquecimento da experiência de leitura através do contato com o universo mágico, lúdico  e transfigurador do mundo poético e narrativo presentes na produção do discurso literário. A feira será também um espaço de diálogos transversais das linguagens artísticas.

Um dos momentos que vai dar água na boca será o Colóquio Literário com o Profº Drº Diógenes Buenos Aires(PI) que abordará “A literatura para crianças e jovens: entre textos e imagens”.  O palestrante é pesquisador na área de Literatura Infantil e Juvenil e já publicou as seguintes obras sobre o tema: ‘As crianças contam as histórias: os horizontes dos leitores de diferentes classes sociais’ e ‘A adaptação literária crianças e jovens: Robinson Crusoé no Brasil’. É chegar e sentar-se a mesa para saborear a conversa. A atividade ocorrerá dia 23/10 às 14h no Auditório do Centro Artesanal Mestre Dezinho.

A artista plástica, professora de filosofia e escritora Márcia Tiburi ofertará um prato recheado de gostosuras sobre o reino encantado do pensar filosófico a partir do tema: “Filosofia brincante – literatura e filosofia’. Depois de participar de um debate como esse, a vida ganha outro sabor e tempero. Esta delícia de prosa com a palestrante será também dia 23/10 às 8h no Mestre Dezinho.

Outra atividade de se lambuzar com os sabores, cores, aromas e formas das palavras acontecerá com a oficina de QH “Quadrinhos adaptação de Obras Literárias”. É a oportunidade para sentir o quão é vital  a alegria revigorante do reino das palavras. O facilitador, Bernardo Aurélio, é desenhista,  quadrinhista e proprietário de livraria especializada em quadrinhos. A oficina ocorrerá dias 22 e 23/10 de 15h às 16h na Biblioteca Cromwell de Carvalho.  

O Palco Cantabile será um espaço da FLIQPI gostoso demais de ver, ouvir e interagir com outras  delicias culturais do evento: lançamento de livros e apresentações musicais. Entre as atrações estará Chagas Vale, Wânya Sales e Cia, Daniela Aragão e banda Radiofônicos. Os shows serão no Clube dos Diários. È aproxegar-se e deixar o corpo sentir o som.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MAIS DETALHES DO EVENTO CLIQUE AQUI

Por Herbert Medeiros

Movimento #OcupaPraça Parque Piauí: 'qual a paz que eu não quero conservar para tentar ser feliz'

O movimento #OcupaPraça organizado por  cidadãos da comunidade do Parque Piauí + ativistas urbanos teresinenses continuam  promovendo um conjunto de atividades socioambientais, culturais e políticas para resistir ao projeto insano e devastador da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) de derrubada de árvores da Praça das Ações Comunitárias para dar lugar a um terminal de ônibus. O poder público, contrariando aos interesses da população que são os legitimos soberanos das ações  públicas,     deveria zelar, valorizar e revitalizar  espaços urbanos, mas atua exatamente no sentido oposto ao seu dever de promoção do desenvolvimento de políticas públicas urbanas eco-sustentáveis.

Em vez de expandir o verde pela cidade, A PMT quer suprimi-lo para dar lugar a um conceito de mobilidade urbana que não leva em consideração nem a participação popular nem os impactos socioambientais do projeto em andamento. Impactos como: aumento da temperatura para uma cidade com limites já insuportáveis de calor; desregulação do equilíbrio ecológico da flora e fauna, alterando interação positiva com o espaço urbano; destruição de patrimônio natural, paisagístico e estético da região; supressão de área importante para o lazer, entretenimento e interações socioculturais e artísticas; implementação de um modelo de mobilidade e crescimento econômico incompatível com a qualidade de vida da coletividade; apagamento da memória e identidade cultural de um espaço que tem valor afetivo para seus moradores. 

Com o movimento #OcupaPraça,  a sociedade civil organizada está possibilitando rediscutir o modelo de cidade levado a cabo pelo poder público  e colocar  para a sociedade a necessidade de ter vez e voz nas deliberações sobre políticas públicas urbanas. O debate promovido com a participação da  Profª Drª Nícia Formiga, pesquisadora na área de planejamento e projetos de urbanismo, foi um dos momentos que propiciou novos olhares sobre a relação cidade e ecodesenvolvimento.

As ações promovidas pelos ativistas  na praça do Parque Piauí também coloca em foco   o quanto o poder público  municipal mas também estadual  são omissos e negligentes  em garantir a revitalização de espaços urbanos. No discurso oficial de muitas  autoridades públicas é comum  se enunciar a palavra revitalizar, mas de concreto nada se efetiva. Se tais gestores não sabem, a semântica do vocábulo revitalizar significa reviver, dar vida, revigorar.

E é exatamente no sentido de dar vida ao espaço público com atividades de apresentação músicais, oficinas artísticas  de dança afro, origami,  debates, bate-papos sobre problemáticas do bairro, ações sociais de compartilhamento de saberes e vivências que o movimento #OcupaPraça realiza intervenções das quais caberia ao governo municipal e estadual fomentar como obrigação legal. A governança municipal tem o dever constitucional de implementar e garantir políticas urbanas pautadas na efetiva responsabilidade com o interesse comum e na garantia da qualidade de vida econômica, ambiental, social e cultural dos seus cidadãos.

Uma administração pública que é conduzida pela lógica da 'força da grana que ergue e destrói coisas belas'  nada contra a corrente dos processos de construção de cidades eco-sustentáveis. O que os ativistas teresinenses do #ocupapraça  estão afirmando é o direito à uma vida digna. E contra ao Estado que vem legitimar o discurso de divinização dos interesses do mercado, o melhor é parafrasear e  cantar: "Aque nesta casa ninguém quer a sua boa educação/Aqui nessa tribo/ninguém quer a sua catequização/Falamos a sua língua/Mas não entendemos o seu sermão/Aqui nesse barco ninguém quer a sua orientação/Nós temos perspectiva/ e o vento nos dá a direção/Não seguimos à toa/Volte para o seu lar/volte pra lá".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por Herbert Medeiros

 

 

 

 

 

 

 

 

Comunidade do Parque Piaui e ativistas promovem #ocupapraça em favor de uma cidade sustentável

A  construção de uma cidade com sustentabilidade ambiental  e pautada na equidade social  só se efetiva a partir da mobilização e luta de seus habitantes. Os versos da Nação Zumbi reiteram  a força do pensamento e ação coletiva ao enunciar “Posso sair daqui para me organizar/Que eu me organizando posso desorganizar/Que eu desorganizando posso me organizar”. É com a convicção dessa força mobilizadora que moradores do Parque Piauí e  ativistas sociais  realizaram hoje (04/10) o ato #Ocupapraça.

A ação socioambiental é resultado da motivação de moradores da região do Parque Piauí  e cidadão urbanos  teresinenses para resistir ao projeto da Prefeitura Municipal de Teresina (PMT) de construir na localidade um terminal de integração na Praça das Ações Comunitárias. Esta medida antidemocrática do poder público municipal levará ao chão 177 árvores do local.

O ato #OCUPAPRAÇA iniciou  pela manhã com trabalho de conscientização e sensibilização da comunidade no Mercado Público da região. Folheto com informações sobre os impactos socioambientais da destruição do patrimônio natural e paisagístico da praça foi distribuído para população.

Ainda durante a atividade falas públicas também apontaram o desrespeito da PMT com o processo de participação ativa e democrática das(os) cidadãs(aos)  da cidade nas deliberações públicas que afetam a qualidade de vida dos seus habitantes.   Por sinal, a cidadania participativa é assegurada como direito constitucional quando afirma como princípio do Estado Democrático de Direito o princípio da soberania, da cidadania e da valorização da Dignidade Humana. A CF/88 também estabelece que tanto União, Estado e Municípios tem como objetivo “construir uma sociedade livre, justa e solidária”.

Os manifestantes também destacaram que a PMT  viola   preceitos da Lei Orgânica do Município de Teresina que sentencia: ‘a soberania popular será exercida com a participação popular nas decisões do Município.’ Para os cidadão presentes no ato, a construção de políticas públicas urbanas deve ser pautada na valorização dos espaços públicos sustentáveis que promovem a qualidade de vida e bem-estar comum.

Após as ações de mobilização no Mercado Público,  os ativistas dirigiram-se à praça  para dar continuidade ao ato e promover a ocupação da Praça das Ações Comunitárias. A partir das 19h de hoje, o movimento realizará evento cultural no local.

 

 

Por Herbert Medeiros

Mostra Transviada de Cinema: a Diversidade em cena

O mergulho visceral no mundo do cinema é uma possibilidade de reeducar o olhar sobre o cotidiano, a vida e suas ondulações, as relações sociais permeadas por toda sorte de luzes e sombras. O cineasta Orson Welles vaticinou acerca da força simbólica do universo fílmico: “Cinema não tem fronteiras nem limites e é um fluxo constante de sonho”. E para imprimir novos sonhos e olhares sobre a vida social, a 2ª Mostra Transviada  de Cinema #Diversidadenatela apresentará filmes  provocativos para refletir acerca de questões de gênero, homofobia, música e cultura popular.

O evento acontecerá dia 17/10 no espaço cultural Galpão do Dirceu a partir de 20h. a Mostra de Cinema exibirá os filmes ‘Quase Samba’, do mineiro Ricardo Targino, ‘Xiri meu – Eu não dou’, do cineasta maranhense Tairo Lisboa. O primeiro  aborda a vida de cidadãos comuns entremeados por esperanças, laços afetivos tensionados pelas relações de iniqüidades  de gênero, violência urbana. O segundo promove uma viagem no universo da artista musical Patativa: sambista maranhense autora de mais de 100 composições.

Como uma dos objetivos da ação cultural  é propiciar um espaço de socialização, de vivências e saberes sobre os temas  levantados pelos filmes, ativistas do movimento social farão bate-papo com o público. Carmen Kemoly, Mona e Ariadne problematizarão  sobre desigualdades sociorraciais e seus impactos nas interações socioculturais. Representantes do movimento LGBT também discutirão sobre as dores e delícias de conviver em uma sociedade fortemente carregada de preconceitos e discriminações homolesbotransfóbicos.

Ainda integram a programação do evento a intervenção do grafiteiro Hudson Melo. O artista performatizará o discurso polifônico entre cinema e artes plásticas. A adrenalina vai ferver com o magnetismo do DJ Maurício Munky, DJ Barão. Projeções e vídeo-instalações vão banhar os participantes em sensorialidades criativas.

 

 

 

 

Por Herbert Medeiros

 

As desventuras de ser gay e deficiente

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O maior desafio de um cadeirante homossexual é fazem com que se enxergue a pessoa, não apenas a cadeira de roda

Por Marcio Caparica

Ok, aqui está a questão: eu estou começando a pensar que é virtualmente impossível ter um primeiro encontro “normal”. (Quando eu digo normal, o que eu quero dizer é aquele tipo de encontro adolescente, ver um filminho e tomar um café depois – apesar dos encontros gays conseguirem hipersexualizar até isso, mas estou divagando).

Eu sei o que está se passando na sua cabeça: Andrew, você tem quase trinta anos, “namorinho adolescente”? Sério mesmo? OK, talvez isso seja o que se passa na minha cabeça conforme o encontro se aproxima. Mas enfim.

É virtualmente impossível ter um primeiro encontro “normal” quando você tem uma deficiência física. Sinceramente, eu estou começando a me conformar que o primeiro encontro de alguém com um nível de deficiência como o meu (com cadeira de rodas e tudo mais) será sempre um tipo de questionário médico.

Eu acabei de sair com um cara que eu conheci na internet. Ele parecia ser bem legal enquanto a gente teclava, e nós chegamos a conversar pelo Skype para evitar qualquer tipo de confusão. Estava tudo certo entre eu e o cara. Quando nós nos encontramos, juro por Deus, a primeira coisa que ele me disse foi “Então, você tem uma enfermeira que cuida de você?”. Não há ereção que resista. Eu deixei passar, e a conversa evoluiu para a seguinte pergunta, constrangida e constrangedora: “Alguém limpa você, certo?”. Puta. Queo. Pariu. Talvez o carinha fosse apenas um escroto mesmo, mas a gama de perguntas relacionadas à deficiência física que eu já ouvi em encontros é enlouquecedora. Por que nós não podemos conversar sobre música, afinidades e discordâncias? Será que minha deficiência é tão alienígena assim que não sobra espaço para outro tipo de pergunta na mente dos caras que eu encontro? Isso não me magoa de verdade – rende assunto para um post engraçado no blog, como esse, afinal de contas. Principalmente quando eu contar para você que em seguida ele fez questão de me dizer que nunca tinha saído com um cara de cadeira de rodas antes. Eu jamais suspeitaria…

 

Parece que a gente precisa que exista um manual para sair com pessoas com deficiência. Existe o Ultimate Guide to Sex and Disability (Guia Definitivo para Sexo e Deficiência), mas eu sinto falta de um livro que cubra as coisas tragicamente engraçadas que não se devem dizer ou fazer quando se vai para um encontro com um deficiente. Vamos repassar algumas?

 

1 - “Eu nunca saí com um cadeirante.” OK, isso pode até ser verdade, e eu levo em consideração que você está tentando deixar claro que se preocupa com minha situação. Acontece que ficar me dizendo isso cansa. Isso coloca tanta pressão para que eu deixe de ser o Andrew – e passe a ser o aleijado com quem você está saindo. É meio como se alguém dissesse “Eu nunca saí com um negro antes…”. De cara parece racista, não é? Pode-se dizer o mesmo com relação ao deficiente: é discriminatório. Que tal, ao invés disso, me dizer que eu sou o primeiro Andrew Morrison-Gurza com quem você sai?

2 - “Você contratou uma enfermeira para tomar conta de você?” Por que/como é que essa é a primeira coisa que você solta quando me vê? Licença, vou deixar tudo bem claro: alguém que realiza cuidados pessoais  não é alguém que toma conta de mim. Quando a pessoa está na minha casa, ela é, essencialmente, uma extensão de mim. Eu pago meu aluguel. Eu compro minha comida. Eu faço isso tudo. Quando alguém vem limpar minha bunda, eu que comandei esse ato. Então, basicamente, sou eu quem está fazendo isso por meio da minha assistente, deu pra entender? Em segundo lugar, o preconceito médico implícito ao se perguntar se eu tenho uma enfermeira é simplesmente errado e demonstra falta de consideração. Ser deficiente não quer dizer que eu sou frágil ou tenho a saúde fraca – eu posso ficar doente, mas a deficiência não é a culpada disso. Além do mais, por que você perguntaria isso logo de cara?

3 - “Você toma banho?” A suposição aqui é, basicamente, que se eu fico sentado o tempo todo e não consigo andar, certamente em algum lugar a higiene fica em falta. Isso me provoca tantas reações. As pessoas com deficiência não são sujas. Sim, muitos de nós têm que tomar cuidados extras para nos mantermos limpos, mas supor que o cara não tem higiene, ainda mais durante o encontro? Faça-me o favor. Caso algum garotão esteja em dúvida, sim, eu tomo banho regularmente, e se você quiser me dar uma mãozinha no chuveiro meu número é 647…

4 -“Você consegue se masturbar?” Hein?! Como você vem até aqui, senta no meu sofá e fala uma merda dessas? Isso traz à tona questões de independência e autossuficiência sexual que são reais e profundas para as pessoas que têm deficiência. Eu fico muito feliz por conseguir me masturbar sim, mas há muitos de nós que não conseguem. Levando isso em consideração, essa pergunta é ofensiva; dá a entender que, já que você está predisposto a enxergar um cadeirante como alguém assexuado logo de cara, você tem algum tipo de licença superior que lhe dá permissão para fazer esse tipo de pergunta. O cara que estava no encontro comigo era indiano – e se eu perguntasse pra ele se ele manja do tudo do Kama Sutra? Gzus.

Estas são apenas algumas das coisas incríveis que aconteceram nesse encontro. POR FAVOR, simplesmente lembrem-se que, quando estão com uma pessoa com deficiência num contexto romântico/erótico, o deficiente está alimentando tantos temores quanto você. De um lado você está pensando “eu nunca saí com um cadeirante antes”; do outro eu estou pensando “eu nunca saí com alguém que estivesse TOTALMENTE confortável com minha deficiência”. Você: quem toma conta dele? Eu: será que ele me ajudaria se eu precisasse? Como é que eu pergunto isso?

 

Está vendo? Muitas vezes, nós estamos com tanto medo de vocês quanto vocês da gente (sem querer criar um conflito de “nós” contra “vocês”).

 

Fonte: LadoBI

Protagonistas da luta ambiental promovem I Encontro de ONGs Sociambientais do Piauí

O slogan ‘pense globalmente, aja localmente’ reflete o desejo  de mentes e corações de diversos cidadãos globais para construir um mundo com maior justiça social e desenvolvimento sustentável . Neste sentido, A Rede Ambiental do Piauí (REAPI) e Caritas Brasileira/PI reunirão ativistas e representantes da sociedade civil organizada no I Encontro de ONGs Sociambientais do Piauí. O evento acontece  dias 17 e 18 de setembro no espaço Obra Kolping, região do Dirceu II.

O encontro pretende,  através do diálogo e compartilhamento de saberes e experiências, construir   metas do Projeto Socioambiental Sustentável para o Piauí. A ação também é um momento de fortalecimento das redes de solidariedade  entre os  ativistas ambientais para reforçar o protagonismo social em defesa  de um novo paradigma mundial de  relações humanas mais justas  e sustentáveis.

A atividade representa ainda a necessidade de defesa dos patrimônios naturais e pela qualidade dos trabalhadores(as) do campo do Estado, ameaçados pelos empreendimentos predatórios do agronegócio. Neste contexto, dois debates promoverão, dia 17/09,  reflexões fundamentais sobre:  ‘Os impactos dos Agrotóxicos na saúde dos trabalhadores(as) e no Meio Ambiente’, e ‘Impactos dos Grandes Empreendimentos no Piauí’.

Durante o encontro, ativistas e segmentos sociais pensarão estratégias para constituir o Fórum Estadual de Combate aos Agrotóxicos com participação de representantes do Fórum e da Campanha Nacional de Combate aos Agrotóxicos.

A Mata Atlântica do Piauí também estará no centro das discussões, dia 18/09 às 9h,  com a debatedora Márcia Hirota da SOS Mata Atlântica.          Ainda pela manhã, às 10:30, a importância da Agricultura Familiar e Agroecologia será foco de reflexões entre os participantes do evento. Importante ressaltar que 70% dos alimentos da mesa dos brasileiros(as) são produzidos pela trabalho da Agricultura Familiar. 

 

VEJA PROGRAMAÇÃO DO EVENTO:

Por Herbert Medeiros

 

14ª Parada da Diversidade de Teresina será babado: arte + cultura + ferveção

A 14ª Parada da Diversidade neste domingo(30/08) vai ser a maior fechação.  Monas, barbies, trans, sapas, bi, heteros de tod@s matizes, representantes de pessoas com deficiência, movimento negro, ativistas do batuque feminista, juventude, artistas, intelectuais, segmento de trabalhadores/as ecoaram suas vozes em favor de uma sociedade que fortaleça a democracia participativa, promova politicas de justiça social e valorização da pessoa humana em suas multiplas dimensões.

 A atividade começa com a concentração na potycabana às 16h. E para sacudir a galera, Djs Luana Marques e Bryto estarão no trio elétrico divando com ritmos eletrizantes e tod@s cantando: abra suas asas/solte suas feras/caia na gandaia/entre nesta festa.

Para ferver ainda mais o público, o Show da Diversidade na ponte Estaiada contará com a presença magnetizante do Dj Sam Drade e Laisinha Bombom.  Drags perfomatizarão as multiformas do universo cultural trans. O Coletivo Cultural Salve Rainha também estará presente    levando ousadia e criatividade para abalar o evento.

A Diva Vanessa da Mata irradiará sua energia musical para os participantes da festa a partir das 20h. E no ritmo da alegria, a galera  cantar juntos: Vamos sair um pouco pra dançar/Vamos ver a vida/Sobre outras curtas, outros aspectos”

Então, venham tod@s celebrar o amor, a diversidade, o respeito e a capacidade humana de construir um Outro Mundo Possível.

 

Por Herbert Medeiros

Show Divas Trans vai ser bafônico - Espaço Ozório Jr.

O babado desta quinta-feira (27/08) vai ser bafônico no Espaço Ozório Junior: Show Divas Trans. A abertura do evento será com a artista multifacetada Benício Bem. Para ferver a noite e fazer a platéia se jogar,  as Divas Drags  Lilica Networ, Chandelly Kidman e Cibelly Kisses vão abalar com performances babadeiras.

 

A atividade é uma homenagem do Matizes ao segmento Trans (travestis, transexuais e transgêneros) que atua com seu talento, ousadia e criatividade nas diversas manifestações socioculturais da cidade de Teresina.

 

A ação integra a programação artístico-cultural  11ª Semana do Orgulho ser que acontece de 24 a 30 de agosto. Monas, a fechação vai ser tuuuuuuuuudo de bom também é   no próximo domingo (30/08) com   Show de Vanessa da Mata e apresentação de Drags e Djs Sam Drade, Laisinha Bombom, Luana Marques e Dj Bryto.  A Concentração é às 16h na Potycabana. 

 

Por Herbert Medeiros

Saúde da população LGBT será debatido na 11ª Semana do Orgulho de Ser

Para problematizar e refletir sobre as ações e políticas de saúde para LGBTS, a enfermeira sanitarista e especialista em psiquiatria social, Carmem Lucia Luiz, participará dia 28/08, às 9h, de palestra no auditório Caneleiro da UNINOVAFAPI. A Debatedora integra o Comitê Técnico Nacional de Saúde LGBT. A atividade está dentro da Programação da 11ª Semana do Orgulho de Ser, ação realizada pelo Matizes e demais parceiros.

Segundo Maria José Ventura, ativista do Matizes, fomentar discussões sobre o tema dentro do ambiente acadêmico é fundamental para contribuir na formação de profissionais humanizados,  competentes e comprometidos em atender com dignidade, respeito e sensibilidade as demandas especificas levadas por  lgbts ao sistema de saúde.

 “Combater as diversas formas de preconceitos e discriminações vivenciadas pela população LGBT no ambiente familiar, escolar, no trabalho e outras interações cotidianas é de suma importância porque a homofobia social, cultural e institucional é  fator de grande  vulnerabilidade para saúde deste segmento”,  destacou a representante do Matizes.

 O Programa Brasil sem Homofobia, conjunto de ações produzidas entre Governo Federal e Sociedade Civil Organizada em 2004, prevê no campo da saúde “apoiar investimentos na formação, capacitação e sensibilização e promoção de mudanças de atitudes de profissionais de saúde no atendimento à população LGBT’.

Entre os objetivos previstos  na Política Nacional de Saúde  Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais estão:  a qualificação da rede de serviços do SUS para atenção e cuidados integral da população LGBT; oferecimento de atenção e cuidados à saúde de adolescentes e idosos que integram o segmento da diversidade sexual.

A 11ª Semana do Orgulho de Ser acontece de 24 a 30 de agosto com diversas atividades: palestras, debates, lançamentos de livros, colóquio, mostra de filmes, festa pelo dia da Visibilidade Lésbica, seminário sobre sexualidade e educação, Parada e Show da Diversidade com Vanessa da Mata.

 

Por Herbert Medeiros

Posts anteriores